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Economia

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, reduziu nesta quarta-feira a Selic em 0,75 ponto porcentual, para 7,50%. A decisão foi tomada por unanimidade. É o menor valor para taxa básica de juros desde abril de 2013. Na época, a Selic estava em 7,25%, o nível mais baixo desde que o BC começou a divulgar metas para a taxa, em 1999. Com a decisão, o comitê diminui o ritmo de cortes na Selic feito nas últimas quatro reuniões, que foi de 1 p.p. A redução já era esperada pelo mercado, que estima que a autoridade monetária deve encerrar em breve o ciclo de cortes nos juros, iniciado em outubro do último ano, por causa do baixo nível de inflação. De acordo com a Veja, o comitê disse, na nota que divulga a nova taxa de juros, que o ambiente econômico está dentro do previsto anteriormente, quando havia sinalizado que faria uma redução mais gradual da Selic. “O comportamento da inflação permanece favorável, com diversas medidas de inflação subjacente em níveis confortáveis, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária”, diz trecho do texto. Analistas do mercado financeiro consultados pelo Boletim Focus preveem que o BC fará um corte de 0,5 p.p. na reunião marcada para dezembro, levando a taxa a 7%, um novo recorde mínimo. 

Relatório de CPI diz que Previdência Social não tem déficit Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência, senador Hélio José (PROS-DF), apresentou nesta segunda-feira o relatório final dos trabalhos ao colegiado.O texto conclui que a Previdência Social não é deficitária, mas, sim, alvo de má gestão. Segundo o senador, “está havendo manipulação de dados por parte do governo para que seja aprovada a reforma da Previdência”. Ele acrescentou que “quando o assunto é Previdência, há uma série de cálculos forçados e irreais”. Em 253 páginas, o relatório destaca que o “maior e mais grave problema da Previdência Social vem da vulnerabilidade e da fragilidade das fontes de custeio do sistema de seguridade social”. No documento, o relator destaca que, “antes de falar em déficit, é preciso corrigir distorções”. De acordo com a Veja, outro trecho do documento ressalta que “a lei, ao invés de premiar o bom contribuinte, premia a sonegação e até a apropriação indébita, com programas de parcelamento de dívidas (Refis), que qualquer cidadão endividado desse país gostaria de poder acessar. Ao contrário da maioria das CPIs, que, segundo Hélio José, ao final costumam pedir o indiciamento de pessoas, desta vez, o relatório é apenas propositivo. Nesse sentido, sugere dois projetos de lei (PLS) e três propostas de emenda constitucional (PECs). Uma delas proíbe a aplicação da Desvinculação de Receitas da União às receitas da seguridade social. Após um pedido de vista coletiva – mais tempo para analisar o parecer – o relatório precisa ser votado até o dia 6 de novembro, quando termina o prazo de funcionamento da comissão. Antes da votação final os membros da CPI podem sugerir mudanças no documento.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) votará nesta terça-feira (24) a abertura de audiência pública para discutir a revisão dos valores das bandeiras tarifárias. A revisão, segundo informou o diretor da agência Tiago Correia em uma apresentação feita na sexta-feira (20), ocorrerá porque a conta das bandeiras em 2017 está deficitária. Ou seja, o valor arrecadado com o sistema, que aplica uma taxa extra nas contas de luz, não está sendo suficiente para cobrir a alta no custo da geração de energia provocada pelo uso mais intenso das termelétricas. Com os reservatórios das usinas hidrelétricas cada vez mais baixos, por causa da falta de chuvas, o sistema elétrico depende cada vez mais de usinas termelétricas, que geram energia mais cara pois funcionam por meio da queima de combustíveis. Quanto maior o uso de térmicas, maior o custo extra que é preciso ser pago pelos consumidores por meio da taxa das bandeiras tarifárias. Hoje, o sistema de bandeiras tarifárias conta com quatro patamares: verde, amarelo, vermelho 1 e vermelho 2, que aplicam nas contas de luz cobrança extra que varia de R$ 2 a R$ 3,50 a cada 100 kWh de energia consumidos. Neste mês de outubro, devido à seca e ao forte uso das termelétricas, está em vigor a bandeira vermelha 2 e os consumidores do país estão sendo obrigados a R$ 3,50 para cada 100 kWh.

Começa nesta quinta-feira (19) o pagamento dos recursos do PIS/Pasep para os cotistas com idade a partir de 70 anos. De acordo com o G1, o total de beneficiados é de 4,42 milhões neste primeiro lote - 3,6 milhões são cotistas do PIS e 820 mil são do Pasep. O valor total a ser pago para o grupo de idosos nessa faixa etária é de R$ 9,47 bilhões - R$ 6,71 bilhões do PIS e R$ 2,76 bilhões do Pasep.

Multas de trânsito poderão ser parceladas no cartão de crédito Foto: Expresso AM

O Ministério das Cidades anunciou nesta quarta-feira que os motoristas vão poder pagar as multas de trânsito com cartões de débito e crédito – este último abre também a possibilidade para o parcelamento da dívida. A medida entrou em vigor hoje ao ser publicada no Diário Oficial da União. A norma tem como objetivo reduzir a inadimplência nos pagamentos das multas de trânsito e outros débitos relativos a veículos. Com o parcelamento, as empresas que operam os cartões quitam a dívida com o órgão de trânsito e assumem o risco da operação junto ao titular do cartão. De acordo com a Veja, o Ministério ainda informou em comunicado que a medida busca se adequar “aos métodos de pagamento mais modernos utilizados pela sociedade”. A implementação da medida ficará a cargo de cada órgão de trânsito.

Petrobras anuncia alta de 0,80% no preço da gasolina e queda de 0,20% no diesel Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras anunciou um novo reajuste para os combustíveis, com aumento de 0,80% no preço da gasolina nas refinarias e queda de 0,20% no preço do diesel. Os novos valores valem a partir deste sábado, dia 14. A nova política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho. Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores.  Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.

Desemprego fica em 12,6% em agosto e atinge 13,1 milhões, diz IBGE

O desemprego ficou em 12,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o Brasil tinha 13,1 milhões de desempregados, uma queda de 4,8% em relação ao trimestre terminado em maio. Assim como no período anterior, a melhora na ocupação ainda é puxada pela informalidade e pelas contratações no setor público, de acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. De acordo com o G1, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, porém, houve aumento de 9,1%. Ou seja, segundo o IBGE, em agosto deste ano o Brasil tinha 1,1 milhão de desempregados a mais que no mesmo período do ano passado.

Taxa extra na conta de luz deve ter o valor mais alto em outubro Foto: Google

A estiagem e a necessidade de uso mais intenso das termelétricas vão pressionar as tarifas de energia a partir de outubro. O G1 apurou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anuncia nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária vai passar para vermelha patamar 2, o mais caro previsto, e a taxa extra cobrada nas contas de luz vai subir em outubro para R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos. Seria a primeira vez desde 2015, quando o sistema de bandeiras foi criado, que a taxa extra de R$ 3,50 seria cobrada. De acordo com o G1, no mês de setembro, vigorou a bandeira amarela, que aplica uma taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh de energia consumidos.

Petrobras anuncia redução nos preços da gasolina e do diesel Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os preços da gasolina e do diesel nas refinarias serão reduzidos em 0,3% e 0,4%, respectivamente, a partir desta terça-feira (26). O reajuste foi anunciado hoje (25) pela Petrobras. A atual política de preços da estatal permite reajustes nos preços dos combustíveis a qualquer momento, até diariamente, desde que a variação acumulada por produto esteja dentro da faixa de -7% a +7%. No último dia 23, o diesel e a gasolina haviam subido 0,6% e 0,2% nas refinarias, respectivamente. O impacto do reajuste no preço final ao consumidor depende de outros fatores da cadeia de combustíveis, principalmente distribuidoras e postos revendedores.

Petrobras aumenta gás de cozinha a partir desta terça-feira Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço do gás de cozinha vai subir, em média, 6,9% a partir desta terça-feira, informou a Petrobras. Se for integralmente repassado ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão pode ser reajustado, em 2,6%, ou cerca de 1,55 reais. Isso se forem mantidas as margens de distribuição, revenda e as alíquotas de tributos. De acordo com a Veja, a Petrobras informou que está repassando a variação de preços do mercado internacional apresentada ao longo do último mês. É o segundo aumento em setembro. No dia 1º, os preços foram reajustados em 15%, primeira alta desde 2002. “Considerando que o mercado de GLP ao longo do mês de agosto continuou mostrando-se pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no Hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto, o Grupo Executivo de Mercado e Preços da Petrobras decidiu por um reajuste de 6,9%, em média”, disse a companhia.

O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para abaixo do limite inferior da meta para este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,08% para 2,97%, de acordo com o boletim Focus, pesquisa divulgada na internet, todas as semanas – geralmente às segundas-feiras - pelo Banco Central (BC). De acordo com a Agência Brasil, a meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, tem como centro 4,5%, limite inferior de 3% e superior de 6%. Quando a inflação fica fora desses limites, o BC tem que elaborar uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando os motivos do descumprimento da meta. Na última quinta-feira (21), o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Viana de Carvalho, disse em Brasília que, se a meta de inflação ficar abaixo do limite mínimo de 3%, o BC justificará o descumprimento “com serenidade”. A projeção do BC para a inflação, medida pelo IPCA, é de 3,2% este ano. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação, o risco de o IPCA ficar abaixo do limite inferior da meta é de 36%. Para 2018, a estimativa do boletim Focus para a inflação foi reduzida de 4,12% para 4,08%. Essa foi a quarta redução seguida.

Bahia bate recorde em produção de algodão Foto: Reprodução/TV Bahia

Os cotonicultores da região oeste da Bahia colheram 393,7 mil toneladas de algodão em pluma e 937,5 mil toneladas de algodão em caroço durante a safra 2016/2017, segundo balanço da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa). A área plantada foi reduzida em 33,3 mil hectares, em relação ao plantio passado, mas a tecnologia empregada somada ao clima favorável permitiram uma produção recorde de 310 arrobas por hectare, superior às 165 arrobas por hectare da safra 2015/2016. A produção de algodão gera no estado 33 mil empregos diretos e indiretos. A região oeste continua como um dos principais polos agrícolas do país e representa 93% do de todo o algodão produzido na Bahia. O estado manteve o posto de segundo maior produtor do país. De acordo com o G1, o fim da colheita de algodão ocorreu na última quarta-feira (20). Para a safra 2017/2018, a Abapa prevê que um aumento de 35% da área plantada de algodão, chegando a 273 mil hectares - na safra 2016/2016, a área plantada foi de 201,6 mil hectares. O algodão produzido no estado é enviado a indústrias de tecidos do nordeste e também para países como a China.

Bahia é o 7º estado em geração de empregos formais no mês de agosto Foto: Reprodução

O número de postos de emprego formal cresceu na Bahia no mês de agosto. 2.490 vagas de trabalho com carteira assinada foram geradas no Estado, que ocupa a quinta colocação no ranking de geração de emprego no Nordeste e a sétima em esfera nacional. No Brasil o número de vagas cresceu pela quinta vez consecutiva. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (21), e apontam ainda que a Bahia registrou 48.068 admissões e 45.578 demissões. Setorialmente, em agosto, cinco segmentos que contabilizaram saldos positivos foram: Construção Civil (+2.396 vagas), Indústria de Transformação (+335 vagas), Serviços (+238 vagas), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+34 vagas) e Extrativa Mineral (+17 vagas). Os setores que desligaram trabalhadores celetistas foram: Comércio (-461 postos), Agropecuária (-35 postos) e Administração Pública (-34 postos).

O governo federal aumentou suas expectativas para o crescimento da economia neste ano e reduziu as estimativas para a inflação em 2017 e 2018. A equipe econômica prevê que o PIB vai fechar o ano com alta de 0,7% – a previsão anterior era de 0,5%. Já as estimativas para o IPCA caíram de 3,3% para 3,2% (2017) e de 4,4% para 4,3% (2018). Os dados constam do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira (21). A equipe econômica diz que a revisão do PIB aconteceu após o resultado do segundo trimestre – uma alta de 0,2% sobre o período anterior – ficar acima das previsões do mercado. O BC aponta que outros indicadores econômicos também têm mostrado bons resultados. “Nesse sentido, ressalte-se que resultados setoriais de indicadores de maior frequência, recentemente divulgados, têm mostrado surpresas positivas, ensejando perspectivas favoráveis para o crescimento da atividade”, diz trecho do documento. A previsão para 2018 é de crescimento de 2,2%. De acordo com a Veja, em relação aos preços, o Banco Central considera que a queda no preços dos alimentos tem surpreendido. O comportamento faz com que a inflação fique em patamares mais baixos que os previstos anteriormente, apesar de altas não esperadas nos preços de combustíveis e energia elétrica residencial. O centro da meta para o IPCA deste ano é de 4,5% – com a margem de tolerância, pode ir de 3% a 6%. A inflação acumulada nos oito primeiros meses do ano foi de 1,62%, segundo o IBGE. Foi a menor taxa para o período desde a implantação do Plano Real, em 1994. A inflação em queda é um dos motivos pelo qual o BC tem reduzido a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 8,25%.

A arrecadação do governo federal subiu 10,78% em agosto sobre igual mês de 2016, a 104,206 bilhões de reais. O desempenho foi beneficiado pelo montante levantado no programa de parcelamento tributário, o Refis, e pela melhora na arrecadação de tributos sobre o lucro.  O resultado foi o melhor para o mês desde 2015. Em seu relatório mensal, a Receita atribuiu o avanço ao pagamento à vista de valores no âmbito do Refis, bem como a pagamentos de estimativa mensal, tanto por parte de empresas financeiras quanto não financeiras. Só com o Refis, cujo prazo de duração foi estendido pelo governo para o fim deste mês, foram arrecadados 1,804 bilhão de reais em agosto. Segundo a Receita, também foram arrecadados 1,213 bilhões de reais com o parcelamento de dívida ativa, ação que também é admitida no âmbito do Refis. De acordo com a Veja, no total, já foram 5,455 bilhões de reais com o programa neste ano. O governo ainda tenta pactuar com o Congresso um novo texto para o Refis, após parlamentares apontarem dureza excessiva nas regras atuais, que já haviam sido substancialmente afrouxadas em relação à primeira versão do programa concebida pela equipe econômica, que não permitia desconto sobre multas e juros.

Brasileiro pagou mais de R$ 1,5 tri em impostos Foto: Divulgação

O país deve atingir nesta quinta-feira a marca de R$ 1,5 trilhão em pagamento de impostos, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O recorde foi atingido quase um mês antes que em 2016, quando foi registrado em 6 de outubro. O valor equivale a todo o dinheiro que os brasileiros pagaram aos cofres da União, dos Estados e dos municípios em tributos (impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária) desde o primeiro dia do ano. A iniciativa da associação, que usa dados compilados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), é aumentar a transparência e o conhecimento sobre o total de recursos de brasileiros voltado para o pagamento de tributos no país. Os valores são nominais (sem descontar a inflação). As informações são do Jornal O Globo.

Com a economia ainda em recuperação e a inflação atingindo níveis cada vez mais baixos, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (6) para definir a taxa básica de juros da economia. A expectativa dos analistas é que a Selic será reduzida dos atuais 9,25% para 8,25% ao ano. A decisão do BC será anunciada por volta das 18h desta quarta, após o fechamento do mercado financeiro. A expectativa da maior parte dos analistas dos bancos consta de pesquisa realizada na semana passada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras. De acordo com o G1, se confirmada essa previsão, será o oitavo corte consecutivo na Selic, o que levará a taxa ao menor patamar desde julho de 2013. A estimativa dos analistas é que o juro continue a recuar nos próximos meses, chegando a 7,25% ao final deste ano, mas avançando para 7,5% em 2018.

A produção da indústria brasileira cresceu 2,5% em julho ante mesmo mês do ano passado e 0,8% em relação a junho, informou nesta terça-feira (5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o quarto resultado positivo seguido do setor. É o melhor mês de julho desde 2014, quando a taxa foi de 1,3%. Nos primeiros sete meses do ano, o crescimento foi de 0,8%. Já no acumulado de 12 meses, houve queda de 1,1%. De acordo com o G1, na comparação anual (sem ajuste sazonal), foi o maior avanço para julho em 4 anos - desde 2013, quando o setor cresceu 3,4% frente a julho de 2012. Já frente a junho (com ajuste sazonal), o resultado foi o melhor para o mês em 8 anos - desde 2009, quando o setor avançou 1,4%.

A economia brasileira cresceu 0,2% no segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º). Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,639 trilhão. De acordo com o G1, o PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. No primeiro trimestre, a economia avançou 1,0%, interrompendo uma sequência de dois anos de PIB negativo. Frente ao segundo trimestre de 2016, o PIB cresceu 0,3%. Foi a primeira alta após 12 trimestres seguidos de queda. A última vez que a taxa ficou positiva nesta base de comparação foi no primeiro trimestre de 2014, quando cresceu 3,5%.

Com déficit de R$ 20 bilhões, contas do governo têm pior julho em 21 anos

O governo central registrou um déficit primário de R$ 20,152 bilhões em julho, o pior desempenho para o mês da série histórica, que tem início em 1997. O resultado, que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, sucede o déficit de R$ 19,227 bilhões de junho. O resultado de julho ficou acima das expectativas do mercado financeiro, cuja mediana apontava um déficit de R$ 18,2 bilhões, de acordo com levantamento do Projeções Broadcast junto a 24 instituições financeiras. O dado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas, que foram de déficit de R$ 25 bilhões a R$ 11,15 bilhões. Entre janeiro e julho deste ano, o resultado primário foi de déficit de R$ 76,277 bilhões, também o pior resultado para o período da série histórica. Nos primeiros sete meses do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 55,693 bilhões. Em 12 meses, o governo central apresenta um déficit de R$ 183,7 bilhões – equivalente a 2,84% do PIB. Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de R$ 139 bilhões nas contas do governo central, mas o governo já enviou um pedido ao Congresso Nacional para estender o rombo de 2017 para até R$ 159 bilhões.

Depois de uma alta de 1% no primeiro trimestre, o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do 2º trimestre apontará para uma estabilidade da economia, segundo as projeções de analistas de mercado. A divulgação oficial pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será na sexta-feira (1). Levantamento do G1 com 12 bancos, consultorias e grupo de economistas mostra que 5 estimam retração entre 0,1% e 0,5%, 4 esperam crescimento zero, e 3 preveem alta, entre 0,1% e 0,2%. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também estimou nesta segunda-feira que o PIB do 2º trimestre deverá vir “próximo do equilíbrio”, ou seja, próximo de zero. No 1º trimestre, a economia brasileira cresceu 1%, após 8 trimestres seguidos de queda, numa alta impulsionada principalmente pelo agronegócio. O setor deu um salto de 13,4% após uma supersafra de grãos.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que a bandeira tarifária para setembro será amarela. Isso representa um acréscimo de R$ 2 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora (kwh) consumidos, valor inferior ao vigente no mês de agosto, que adiciona R$ 3 a cada kwh consumidos. Segundo a Aneel, o que determinou a mudança da bandeira de vermelha para amarela foi a melhora das condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste. A agência afirmou que a metodologia das bandeiras deve ser revisada no ano que vem. O objetivo é evitar mudanças bruscas na conta de luz de um mês para o outro. Ainda assim, a Aneel defende que o sistema atual sinaliza o custo efetivo da energia gerada, estimulando o uso consciente da energia elétrica por parte da energia elétrica.

Uma pesquisa inédita do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra o perfil do brasileiro inadimplente. Mesmo com sinais de melhora da economia, incluindo a geração de vagas formais de trabalho, o desemprego e a queda na renda ainda são apontados como os principais fatores da inadimplência no país, segundo a pesquisa. O levantamento mostrou que entre as pessoas com contas em atraso em até 90 dias, 26% ainda culpa a perda do emprego pelo calote e outros 14% apontaram a queda na renda como causa. A pesquisa foi feita em todos os estados do país e entrevistou 600 pessoas. Atualmente, segundo o SPC Brasil, existe uma legião de 59,4 milhões de brasileiros com o CPF negativado na praça - o que significa que o nome já foi parar nas listas de inadimplentes, após 90 dias de atraso. Em janeiro deste ano, o total de negativados chegava a 58,3 milhões de pessoas. Há uma elevação de 1 milhão de negativados, mas o número continua dentro da margem de erro da pesquisa, segundo explicou o SPC. A dívida média em atraso do brasileiro é de R$ 2.980,00 um valor considerado alto. A pesquisa mostrou ainda que outros motivos que levaram os brasileiros à situação de inadimplência foram a falta de controle financeiro (11%) e o empréstimo de nome a terceiros (5%).

O mercado de trabalho brasileiro encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desocupados e subocupados – cerca de 200 mil a menos que no trimestre anterior. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou em 23,8% no segundo trimestre, o que representa uma queda de 0,3% em relação ao trimestre anterior. “Isso indica estabilidade da taxa”, apontou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. A taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os trabalhadores desempregados, aqueles que estão subocupados (por poucas horas trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego). De acordo com o G1, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Trimestral para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, referentes ao trimestre encerrado em junho. Os principais resultados da Pnad Contínua já foram divulgados no dia 28 de julho e mostraram uma taxa de desemprego de 13,0%, resultado 0,7 ponto percentual menor que no trimestre encerrado em março.

O governo baixou em R$ 10, de R$ 979 para R$ 969, a previsão para o salário mínimo em 2018. A redução, se confirmada, deve gerar uma economia de R$ 3 bilhões ao governo no ano que vem. A mudança foi divulgada pelo Ministério do Planejamento. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 937. Na terça, o governo propôs elevar o teto para o rombo das contas públicas em 2017 e 2018 para até R$ 159 bilhões e anunciou uma série de medidas para aumentar a arrecadação e reduzir custos, entre elas o adiamento de reajustes a servidores e a criação de um teto salarial para o serviço público. De acordo com o governo, as medidas são necessárias porque a arrecadação com impostos e tributos está mais baixa que a prevista, reflexo da recuperação da economia que é mais lenta que a esperada. Atualmente, cerca de 45 milhões de pessoas no Brasil recebem salário mínimo, entre elas aposentados e pensionistas, cujos benefícios são, ao menos em parte, pagos pelo governo federal, já que a Previdência é deficitária (arrecada menos do que gasta). Segundo o G1, com o salário mínimo menor, portanto, o governo economiza nas despesas com o pagamento desses benefícios.

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