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Economia
FGTS vai distribuir lucro de R$ 8,12 bilhões aos trabalhadores

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira (17) o repasse de R$ 8,12 bilhões do lucro de rendimentos do fundo no ano passado para os trabalhadores. O valor representa 96% do resultado positivo registrado em 2020. Segundo informou o Ministério da Economia, a distribuição de resultados alcançará cerca de 191,2 milhões de contas vinculadas, que acumulavam saldo de R$ 436,2 bilhões ao final de 2020. O recebimento de parte do lucro do FGTS pelos trabalhadores não muda as regras para saque dos valores. As retiradas só podem ser feitas nas condições fixadas em lei, como demissão, compra da casa própria, doença grave ou aposentadoria. O FGTS foi criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. O valor é pago sobre salários, abonos, adicionais, gorjetas, aviso prévio, comissões e 13º salário. De acordo com o governo, o FGTS terá, com a distribuição de lucros, um rendimento de 4,92% em 2020, contra uma variação de 4,52% da inflação medida pelo IPCA no ano passado. O rendimento do FGTS também ficará acima da poupança, que encerrou 2020 com um retorno negativo de 2,30%. Os trabalhadores recebem desde 2017 parte dos lucros do Fundo de Garantia, que resultam dos juros cobrados de empréstimos a projetos de infraestrutura, saneamento e crédito da casa própria. A distribuição melhora o rendimento dos recursos depositados no fundo. Segundo a Caixa Econômica Federal, a distribuição será feita “mediante crédito nas contas vinculadas de titularidade dos trabalhadores até 31 de agosto de 2021”. O dinheiro é distribuído de forma proporcional ao saldo das contas vinculadas. Quanto maior o saldo, maior o lucro recebido.

Petrobras divulga nono aumento da gasolina no ano Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras anunciou que vai reajustar mais uma vez os preços da gasolina em suas refinarias a partir de quinta-feira (12). As informações são do Jornal o Globo. De acordo com a estatal, o preço médio por litro do combustível vendido às distribuidoras vai subir de R$2,69 para R$ 2,78. É um avanço de R$ 0,09 ou 3,34% por litro, que deve ser repassado ao preço final ao consumidor por distribuidores e revendedores. Só neste ano a gasolina acumula uma alta de 51%. Desde janeiro, a Petrobras já aumentou o preço nove vezes. A Petrobras destacou que até a gasolina chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais (39,1%); custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro (15,7%); além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores (12,2%). A contribuição do preço da Petrobras para o preço na bomba é de 33%, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). “Assim, os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”, ressaltou a estatal em comunicado.

IBGE: Inflação tem a maior alta para julho em 19 anos Foto: Reprodução

Pressionado pela alta nas contas de energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – acelerou a alta para 0,96% em julho, após ter registrado taxa de 0,53% em junho, conforme divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Essa é a maior variação para um mês de julho desde 2002, quando o índice foi de 1,19%", informou o instituto. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 8,99%, a mais alta desde maio de 2016, quando ficou em 9,32%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,76%. Desde março, o indicador acumulado em 12 meses tem ficado cada vez mais acima do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%. O resultado veio ligeiramente acima do esperado. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,94% em julho, acumulando em 12 meses alta de 8,98%.

Governo incentiva acesso à internet na Bahia ao reduzir ICMS para provedores

Os provedores de internet da Bahia serão beneficiados com redução de 50% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A decisão beneficia empresas de pequeno porte sediadas no estado. Com a redução da alíquota para pequenos provedores, a expectativa é de ampliação dos serviços em todo território baiano. “É um passo importante para que a Bahia tenha acesso pleno às tecnologias relacionadas à internet em todo o seu território”, avaliou a secretária estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Adélia Pinheiro. A medida, que foi trabalhada em conjunto pela Secti, Sefaz e Casa Civil, fomentando um setor que gera cerca de 42 mil empregos diretos, estabelece a internet como um bem essencial, ao buscar prover a inclusão digital nos 417 municípios da Bahia. A medida atende a um pleito do setor, explica o secretário da Fazenda, Manoel Vitório. Ele ressalta que, ao estimular empresas que atuam em todo o Estado, a redução do ICMS “certamente vai proporcionar novas oportunidades de negócios e, em consequência, de geração de emprego e renda para os baianos”.

Conta de luz seguirá com bandeira vermelha mais cara em agosto, diz Aneel Foto: Reprodução

A bandeira tarifária nas contas de luz do Brasil continuará sendo vermelha patamar 2 em agosto, com custo adicional de R$ 9,492 para cada 100 kilowatts-hora consumidos, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta-feira (30). Em meio à grave crise hídrica enfrentada pelo país, que afeta a geração hidrelétrica e faz com que um maior acionamento de térmicas —mais custosas— seja necessário, a entidade destacou em nota que as afluências nas principais bacias hidrográficas seguem entre as mais críticas do histórico. “Agosto inicia-se com igual perspectiva hidrológica, com os principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano”, disse a Aneel. “Essa conjuntura sinaliza horizonte com reduzida capacidade de produção hidrelétrica e necessidade de acionamento máximo dos recursos termelétricos, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD)”, acrescentou. Essas são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada a cada mês. Com a manutenção da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel também reforçou orientações para que os consumidores façam uso consciente da água e evitem o desperdício de energia.

Brasil abre 1,5 milhão de vagas com carteira no 1º semestre de 2021 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quinta-feira (29) que a economia brasileira gerou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo, o Brasil registrou no primeiro semestre: 9.588.085 contratações; 8.051.368 demissões; saldo positivo de 1.536.717 empregos criados. No mesmo período do ano passado, o país havia fechado 1,19 milhão de vagas formais de trabalho. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia do Caged no início do ano passado.

74% dos investidores brasileiros estão otimistas com a economia Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os investidores brasileiros se tornaram mais otimistas com a economia do País no segundo trimestre, mostra a pesquisa de Sentimento dos Investidores do banco suíço UBS. A proporção dos que se declaram otimistas cresceu de 64% no primeiro trimestre do ano para 74% no segundo, enquanto a razão dos que se declaram pessimistas caiu de 22% para 17% no período. As principais fontes de otimismo mencionadas pelos investidores foram a vacinação contra a covid-19 (68%), impacto da exportação de commodities (56%) e crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (53%). Na outra ponta, as fontes de preocupação são a inflação alta (61%), taxas de juros maiores (56%) e racionamento de energia devido aos baixos níveis dos reservatórios (47%). Para 79% dos investidores, a expectativa é de que a inflação continue a crescer em ritmo similar ou mais rápido nos próximos 12 meses. Ao todo, 64% acreditam que a inflação deve atingir 5% ou mais ao longo desse período, e 84% dos investidores preveem crescimento das taxas de juros nos próximos dois anos. Para lidar com a inflação mais alta, 44% dos investidores planejam comprar ações; 40% falam em elevar investimentos sustentáveis; e 39%, em comprar bens imóveis. Apesar do aumento do otimismo com a economia do País, oito em cada dez investidores ainda citam o ambiente político como ameaça às suas metas financeiras. Entre as principais preocupações, também são citadas novas ondas da pandemia de covid-19 (77%) e aumento de impostos (73%). Ao todo, 79% dos investidores brasileiros se dizem otimistas com os retornos de seus investimentos nos próximos seis meses e 84% se dizem otimistas com os índices de mercados globais no período. Segundo a pesquisa, 61% dos investidores planejam aumentar a alocação de capital, 30% esperam manter no nível atual, e 9% preveem uma contração.

Congresso aprova fundo eleitoral em 2022 de R$ 5,7 bilhões, o triplo das eleições em 2018 Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as metas, limites de despesas e prioridades básicas do Orçamento de 2022. Na Câmara, foram 278 a favor e 148 contra. Já no Senado o placar foi mais apertado, de 40 a favor e 33 contra. O projeto aumenta o valor previsto para o Fundo Eleitoral. O montante, de no mínimo R$ 5,7 bilhões, será quase o triplo da última eleição. O relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), incluiu no texto a previsão de um piso para o fundo. O valor será de 25% dos recursos destinados à Justiça Eleitoral em 2021 e 2022 mais parte das emendas de bancadas estaduais e valores da renúncia da extinção de propaganda partidária que serão definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo técnicos do Congresso, esse valor daria em torno de R$ 5,7 bilhões. Nas eleições de 2018, o fundo foi de R$ 1,7 bilhão.

Levantamento prevê que a Bahia deve bater novo recorde de safra de grãos em 2021 Foto: Divulgação/Seagri

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê aumento de 4,1% na safra de cereais, oleaginosas e leguminosas este ano em comparação com 2020. Com isso, o estado deve bater o recorde atual de safra. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8), e correspondem ao mês de junho. Se a estimativa se concretizar, a Bahia terá, em 2021, a sétima maior produção de grãos do país, respondendo por 4,1% do total nacional. Ainda segundo a pesquisa, o estado deve chegar a mais de 10, 4 milhões de toneladas em 2021. Se confirmado, o total representa o segundo recorde seguido, já que em 2020 a Bahia atingiu a maior safra registrada de toda a série histórica, que foi de 10 milhões de toneladas. O destaque é para a produção de soja, que deve ter aumento de 12,6% em comparação com o ano passado. Na safra de milho, o crescimento deve ser de 5,5 %. A previsão também é otimista para outros itens, como cana-de-açúcar, castanha de caju, banana e batata.

Aumento da margem de consignação: a porcentagem alcança 40% sobre a renda da pessoa Foto: Divulgação

Atualmente servidores públicos, funcionários de empresas privadas, aposentados e pensionistas do INSS podem contratar empréstimos consignados ou fazer compras com o cartão consignado comprometendo até 40% da sua renda para pagar as prestações, pelo menos até o final deste ano. Isto quer dizer que uma pessoa que recebe um salário de R$ 1.050 pode fazer parcelas de até R$ 420, considerando o empréstimo e o cartão nesta modalidade, e, portanto, recebendo apenas R$ 630 para pagar seus gastos e satisfazer suas outras necessidades durante o mês. Por este motivo, é muito importante analisar muito bem o orçamento e as condições de contratação do crédito consignado antes de fazer tal comprometimento da renda. Apesar de outras modificações realizadas pelos bancos, como o prazo de carência e aumento no prazo de financiamento do crédito, que podem ser benéficas para os clientes, alguns analistas alertam que este aumento pode elevar o endividamento e a inadimplência das famílias e levar a problemas maiores.

 

Sobre a margem consignada

A margem de consignação se refere ao valor máximo que uma pessoa pode comprometer mensalmente da sua renda para fazer o pagamento das parcelas de um empréstimo deste tipo. Calcular a margem consignada para um empréstimo não é nada difícil, em geral basta multiplicar sua renda por 0,35 para saber qual é o valor máximo da parcela do empréstimo que pode pegar. Por exemplo, se uma pessoa ganha R$ 1.500, ao multiplicar por 0,35 temos R$ 525. Isso significa que o cliente pode fazer uma operação que tenha parcelas de R$ 525 ou menores. Isto é, o cliente com essa margem pode fazer um empréstimo de R$ 10.500 com 1,5% de CET (Custo Efetivo Total) e parcelar em 24 meses, neste caso o comprometimento da renda é quase total, visto que as parcelas serão de R$ 524,20 (Total da operação R$ 12.580,80). Mas, se o tomador decide aumentar o prazo dois anos mais teria que pagar 48 parcelas de R$ 308,44 (total do crédito R$ 14.805,12). O prazo máximo de financiamento está determinado nos contratos de consignação, em geral beneficiários do INSS podem parcelar em até 84 meses e servidores de órgão públicos em até 96 meses. Mas, vale lembrar que quanto maior é o parcelamento, maior é a incidência dos juros e consequentemente o cliente paga um valor maior, como é possível ver no exemplo anterior. A escolha do prazo de pagamento, além de levar em conta as condições impostas pela instituição financeira, também depende do prazo que o cliente escolher. No segundo caso, o tomador fica com uma margem de crédito a seu favor, consequentemente pode fazer outro crédito consignado no futuro e recebe mensalmente mais de 65% do seu salário. No entanto, o crédito consignado pode variar e o cliente se encontrar com uma margem menor. Isto ocorre porque para oferecer um crédito consignado cada uma das instituições financeiras faz um contrato com o empregador do cliente, seja uma empresa privada, o Instituto Nacional do Seguro Social ou qualquer outro órgão público. Neste contrato, além da margem de consignação também ficam estabelecidas outras condições para a liberação do capital e o comprometimento do empregado de fazer o desconto na folha de pagamento do funcionário para fazer o pagamento das parcelas.

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Governo federal prorroga auxílio emergencial por três meses Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (5) a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses. O benefício acabaria em julho e, com a prorrogação, também será pago em agosto, setembro e outubro. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, o decreto de prorrogação já foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e será publicado nesta terça (6). O Ministério da Cidadania informou que serão mantidos os valores pagos atualmente: pessoas que moram sozinhas: R$ 150 por mês; mulheres chefes de família: R$ 375 por mês; demais beneficiários: R$ 250 por mês. O calendário completo de pagamento ainda precisa ser divulgado pela Caixa Econômica Federal, responsável por fazer os depósitos. Os pagamentos são feitos por meio de conta poupança digital da Caixa, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa TEM. Os beneficiários do Bolsa Família recebem pelo cartão do programa.

Combustível vai subir nesta terça, diz Petrobras Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras informou nesta segunda-feira (5) que vai reajustar o preço dos combustíveis a partir desta terça-feira (6). É o primeiro aumento realizado na gestão do general Joaquim Silva e Luna. Os preços médios de venda de gasolina e diesel da Petrobras para as distribuidoras passarão a ser de R$ 2,69 e R$ 2,81 por litro, o que significa reajustes médios de R$ 0,16 e R$ 0,10 por litro, respectivamente. Já o preço médio de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,60 por kg, refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg. “Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, informou a estatal em nota. “Os preços praticados pela Petrobras seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”.

Jair Bolsonaro sanciona lei que protege consumidores do superendividamento Foto: Carolina Antunes/PR

Novas regras para prevenir o superendividamento dos consumidores foram sancionadas nesta sexta-feira (2), pelo presidente Jair Bolsonaro. O texto, resultado de um projeto de lei aprovado por deputados e senadores, recebeu alguns vetos e foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União. A norma altera o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto do Idoso. O texto dá mais transparência aos contratos de empréstimos e tenta impedir condutas consideradas abusivas. A lei estabelece que qualquer compromisso financeiro assumido dentro das relações de consumo pode levar uma pessoa ao superendividamento. Nesse rol estão, por exemplo, operações de crédito, compras a prazo e serviços de prestação continuada. A lista inclui ainda dívidas contraídas por fraude, má-fé, celebradas propositalmente com a intenção de não pagamento ou relativas a bens e serviços de luxo não são contempladas na proposta. Pelo texto, os contratos de crédito e de venda a prazo devem informar dados envolvidos na negociação como taxa efetiva de juros, total de encargos e montante das prestações. O projeto também proíbe que ofertas de crédito ao consumidor usem os termos como “sem juros”, “gratuito”, “sem acréscimo” e “com taxa zero”, mesmo que de forma implícita. Apesar disso, esse ponto não se aplica à oferta para pagamentos feitos com cartão de crédito. Com o novo regramento, empresas ou instituições que oferecerem crédito também ficam proibidas de assediar ou pressionar o consumidor para contratá-la, inclusive por telefone, e principalmente se o consumidor for idoso, analfabeto ou vulnerável ou se a contratação envolver prêmio. Elas também não podem ocultar ou dificultar a compreensão sobre os riscos contratação do crédito ou da venda a prazo. Outra proibição diz respeito à indicação de que a operação de crédito pode ser concluída sem consulta a serviços de proteção ao crédito ou sem avaliação da situação financeira do consumidor.

Aneel reajusta cobrança extra na conta de luz em mais de 50% Foto: iStockphoto/Getty Images

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (29) o reajuste na bandeira tarifária vermelha patamar 2 - cobrança adicional aplicada às contas de luz realizada quando aumenta o custo de produção de energia. A cobrança extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos – alta de 52%. Nesta segunda-feira (28) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um pronunciamento na televisão em que afirmou que o país passa por um momento de crise hídrica e pediu uso “consciente e responsável” de água e energia por parte da população. O Brasil vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos. O reajuste contrariou a área técnica da agência, que havia recomendado uma alta maior na bandeira vermelha 2, de R$ 11,50 a cada 100 kWh consumidos, de forma a equilibrar a alta de custo da geração de energia. O novo valor para a bandeira tarifária vermelha patamar 2 começa a valer em julho. A previsão é a de que a bandeira permaneça acionada até novembro, segundo a Aneel.

Conta de energia poderá ter aumento de até 20% em julho

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá aprovar um reajuste de bandeiras tarifárias na próxima semana. Um valor adicional que deixa as contas mais caras sempre que o custo de geração sofre alta. Segundo técnicos, a tendência é que o conselho diretor da agência aprove aumento que varia entre 40% e 60% das bandeiras, o que representa aumento entre 15% e 20% na conta de luz. Os números devem vigorar a partir de julho e a tendência é que permaneçam até o final do ano. O sistema de bandeiras é reflexo do sistema elétrico que é dependente das hidrelétricas, que hoje enfrentam a pior seca dos últimos 91 anos. Diante da crise, a Aneel implementou a bandeira vermelha 2 no mês de junho.

Com inflação, Banco Central eleva juros ao nível de antes da pandemia Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em meio à pressão inflacionária mais recente no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (16), elevar a Selic (a taxa básica da economia) em 0,75 ponto porcentual, de 3,50% para 4,25% ao ano. Este foi o terceiro aumento consecutivo dos juros, na esteira da alta recente da inflação. Com a decisão de hoje, a Selic retorna ao patamar verificado em fevereiro de 2020 – antes da pandemia de covid-19. Com a pandemia, o BC fez um primeiro movimento no sentido de acelerar os cortes da taxa, que se manteve no mínimo histórico de 2% ao ano de agosto do ano passado a março deste ano. Em um segundo movimento, iniciado em março, o BC recomeçou a elevar a Selic, numa tentativa de controlar a inflação. O aumento do juro básico da economia reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis meses e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos. A decisão era largamente aguardada pelo mercado financeiro. De um total de 54 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, 53 esperavam pelo aumento da Selic em 0,75 ponto, para 4,25% ao ano. Apenas uma casa – a Sicredi Asset – aguardava pela elevação de 1,00 ponto porcentual, com a Selic chegando a 4,50%. Para o fim de 2021, as instituições projetam desde uma Selic em 5% até um aumento dos juros a 7% ao ano. O Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação. Neste ano, a meta central é de 3,75%, mas o IPCA pode ficar entre 2,25% a 5,25% sem que a meta seja formalmente descumprida. Para 2022, a meta central é de 3,5% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – ficou em 0,83% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior resultado para um mês de maio desde 1996 (1,22%).

Jair Bolsonaro anuncia que pagará R$ 300 no novo Bolsa Família Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 15, que o novo Bolsa Família pagará R$ 300 em média para os beneficiários do programa. Em entrevista à SIC TV, afiliada da TV Record em Rondônia, ele citou que a inflação de produtos que compõem a cesta básica ficou “em torno de 14%”, e alguns itens chegaram a subir 50%. “O Bolsa Família, a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro, para sair de média de R$ 190, um pouco mais de 50% seria (o aumento), para R$ 300. É isso que está praticamente acertado aqui”, disse o presidente.

Pedidos de recuperação judicial crescem 48,4% em maio, diz Serasa Foto: Reginaldo Ipê/Tribuna da Bahia

A quantidade de pedidos de recuperação judicial por parte de empresas chegou a 92 solicitações em maio deste ano, o que representa um aumento de 48,4% na comparação com abril, de acordo com levantamento feito pela Serasa Experian. A maioria é de micro e pequenas empresas. Com relação a maio do ano passado (94), houve queda de 2,1% no total de solicitações. Quando analisados os segmentos, serviços se destacou com 62 pedidos em maio de 2021, seguindo por comércio (15) e indústria (12). No caso das falências requeridas, os dados indicam que no comparativo com maio de 2020, houve queda de 2,1% no total de solicitações, mas as companhias de menor porte apresentaram crescimento no período, de 54 em maio do ano passado, para  60 em maio de 2021.

Brasil é ameaçado por grave seca e pode ter crise elétrica Foto: Alexandre Marchetti

A seca que atinge o Brasil há vários meses ameaça o abastecimento de eletricidade do país, muito dependente de suas hidrelétricas, aumenta o custo da energia e põe em risco a produção agrícola e a recuperação da economia. A falta de chuvas nas regiões sudeste e centro-oeste do país é a pior em quase um século, segundo o governo brasileiro, e a situação não deve melhorar: o inverno é caracterizado por chuvas fracas nessas regiões. No sul do Brasil, o principal culpado é o fenômeno climático La Niña, explica à AFP Pedro Luiz Cortês, professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP). Ativo de setembro até o início de maio, o fenômeno pode retomar no final de setembro, quando normalmente começa o período de chuvas. “Na prática, nós vamos ter de um ano e meio a dois anos de período seco atingindo a região sul”, prevê o pesquisador. Em relação ao centro-oeste, Cortês aponta para um déficit pluviométrico de quase uma década devido ao “desmatamento da Amazônia, que abaixa a umidade na atmosfera e reduz as chuvas na região central”, problema que pode se tornar “crônico”.

Mercado de trabalho na Bahia reage após dificuldades da pandemia, aponta dados do Caged Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O mercado de trabalho baiano foi duramente atingido desde março do ano passado por causa da pandemia do novo coronavírus. O estado que tem o maior percentual de desempregados e de desalentados do país começa a dar sinais de reação. Segundo dados do Ministério da Economia, divulgados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), disponibilizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais do Estado, a Bahia gerou 32.029 novos postos de trabalho desde o início da pandemia até abril deste ano. Até março, dos 417 municípios baianos, 252 tiveram saldos positivos de emprego, o que representa quase 60%. Ao mesmo tempo, o desemprego aumentou na Bahia. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego, que era de 19,8% no ano passado, passou para 21,3% nos três primeiros meses deste ano. Atualmente, 1.386.000 baianos estão fora do mercado de trabalho.

PIB da Bahia cresce 1% no primeiro trimestre de 2021 em comparação com último trimestre do ano passado Foto: Divulgação/AIBA

Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, relativos ao primeiro trimestre de 2021, mostram que a atividade econômica baiana teve crescimento de 1% na comparação com o quarto trimestre de 2020. Os resultados foram calculados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), divulgados nesta sexta-feira (4). De acordo com a SEI, no 1º trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 86,4 bilhões, sendo R$ 75,8 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 10,6 bilhões de impostos arrecadados sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 7,5 bilhões, a Indústria R$ 18,0 bilhões e os Serviços R$ 50,3 bilhões. A expansão aponta que a atividade econômica baiana está em recuperação, visto que nos dois trimestres anteriores também se observou crescimento neste tipo de comparação. Ainda segundo o levantamento, na comparação com o primeiro trimestre de 2020, o PIB da Bahia registrou diminuição de 0,5% no primeiro trimestre de 2021. O Valor Adicionado apresentou variação negativa (-0,5%) e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios caíram -0,3%. O destaque positivo do resultado do PIB ficou com a agropecuária avançando 6,8%, nos três primeiros meses deste ano. Os setores com as maiores participações na economia baiana foram os responsáveis pelo resultado negativo do PIB: os serviços registraram retração de -0,2% e a Indústria queda de -3,3%.

Mais de 1,2 milhão de declarações do IRPF foram entregues na Bahia Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Termina nesta segunda-feira (31) o prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2021. A Receita Federal informou que até as 11h desta segunda, 1.207.175 tinham sido entregues na Bahia. A previsão é de que sejam concluídas, até o final do prazo, cerca de 1.277.000 declarações em todo o estado. Segundo a Receita Federal, quem não entregar a declaração dentro do prazo está sujeito ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido. No Brasil, o número de declarações entregues passa de 31 milhões, sendo que a expectativa nacional é de 32 milhões de declarações. Ainda segundo a Receita Federal, quem tiver imposto a pagar deve atentar, também, para o horário bancário. O não pagamento dentro do prazo implica em acréscimos já no dia subsequente. Para esclarecimento de dúvidas sobre o Imposto de Renda, o contribuinte pode acessar o assistente virtual. O chatbot está disponível nas versões do aplicativo ‘Meu Imposto de Renda’ para celulares e tablets. Se já tiver o aplicativo instalado, basta atualizá-lo nas lojas virtuais do aplicativo.

Responsável por 24,4% do PIB baiano, agronegócio equilibra economia do estado Foto: Divulgação

Maior polo agrícola e principal produtor de grãos do Nordeste brasileiro, o oeste baiano é destaque no agronegócio, setor responsável por 24,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. O PIB do setor – que registrou uma expansão de 11,7% entre 2020/2021, em relação a 2019 – contribui para alavancar o desempenho econômico da região, que é composta por 24 municípios, entre os quais Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, São Desidério e Correntina. São cidades que representam, hoje, uma Bahia economicamente próspera mesmo em meio à crise sanitária, decorrente da pandemia do coronavírus, que, no país, já ceifou a vida de quase 435 mil brasileiros até o momento.

Com maior nº de desempregados em 9 anos, taxa de desocupação na Bahia é de 21,3% Foto: Reprodução/TV Bahia

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), apontou que a taxa de desocupação na Bahia foi de 21,3%, no 1º trimestre de 2021. O índice quebrou o recorde de 2020 e ficou no maior patamar em nove anos - desde o início da série histórica, em 2012. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) trimestral, a taxa de desocupação na Bahia foi a maior do país, empatada Pernambuco (21,3%). O índice está bem acima do indicador nacional, que ficou em 14,7%, também um recorde histórico. De acordo com o G1, a taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho), em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas). Ainda segundo o IBGE, o novo recorde na taxa de desocupação na Bahia foi resultado principalmente do aumento da população desocupada, ou seja do maior número de pessoas que não estavam trabalhando e passaram a procurar trabalho no estado. Em números absolutos, esse contingente chegou a 1,386 milhão de pessoas no 1º trimestre deste ano, o maior em nove anos. O aumentou foi de 6,9% em relação ao último trimestre do ano passado (+90 mil desocupados) e 5,7% em relação ao 1º trimestre de 2020 (+75 mil desocupados). Além alto índice de desocupação, o número de pessoas trabalhando, seja em ocupações formais ou informais (população ocupada), voltou a cair no 1º trimestre de 2021, após ter registrado uma leve alta no fim do ano passado. Entre janeiro e março, os ocupados somaram 5,135 milhões no estado. Isso representou menos 53 mil trabalhadores do que no 4º trimestre de 2020 (-1,0%) e uma retração de 9,9% frente ao 1º trimestre do ano passado. Ou seja, em um ano de pandemia, 565 mil pessoas deixaram de trabalhar na Bahia. A pesquisa do IBGE destacou ainda que, além da perda de trabalho, que frequentemente leva à busca por um novo, o aumento da desocupação no 1º trimestre de 2021 também se deveu a um discreto movimento de retorno de parte das pessoas que estavam fora da força de trabalho. A população fora da força de trabalho no estado ficou em 5,847 milhões no 1º trimestre de 2021, 0,9% menor que no fim de 2020 (-53 mil pessoas), mas ainda significativamente maior do que a verificada antes da pandemia (+16,2%), com mais 816 mil pessoas nessa condição, frente ao 1º trimestre de 2020.

 Bahia gera mais de 9 mil postos de trabalho com carteira assinada em abril, diz SEI Foto: Mateus Pereira/GOVBA

A Bahia gerou 9.207 postos de trabalho com carteira assinada, em abril deste ano, resultado que decorre da diferença entre 52.539 admissões e 43.332 desligamentos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Dessa forma, o estado liderou a geração de emprego formal no Nordeste no mês. Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), os dados são do Ministério da Economia, divulgados nesta quarta-feira (26) junto com as estatísticas mensais do emprego formal, através do Novo Caged. Apesar do contexto sanitário mundial atípico, a Bahia ocupou a primeira posição em relação à geração de posições celetistas dentre os estados nordestinos e a sexta dentre os estados brasileiros em abril de 2021. No Nordeste, seis estados criaram vagas de trabalho. A Bahia (+9.207 postos) foi acompanhada por Pernambuco (+4.798 postos), Ceará (+3.297 postos), Maranhão (+3.056 postos), Piauí (+2.060 postos) e Paraíba (+690 postos). Em contrapartida, Alagoas (-3.208 postos), Sergipe (-92 postos) e Rio Grande do Norte (-61 postos) encerraram posições celetistas. Classificando os setores de atividade econômica em cinco grandes grupos, todos apresentaram saldos positivos em abril de 2021: Serviços (+4.761 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.568 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.203 postos), Indústria geral (+879 postos) e Construção (+796 postos). No grupamento que mais gerou, o de Serviços, destacou-se a área de Saúde Humana e Serviços Sociais com a criação de 2.483 postos.

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