Chamas, terremotos, furacões, tormentas, inundações, erupções vulcânicas e até mesmo tempestades de areia trouxeram destruição e desesperado para milhões de pessoas ao longo de 2018. Os 17 desastres naturais mais graves do ano atingiram 11 países e ceifaram 5.425 vidas. A Indonésia foi palco de três tragédias, e os Estados Unidos, de quatro. De acordo com a Veja, boa parte dos acidentes foi potencializada pelo processo de aquecimento climático do planeta, cujo principal efeito é justamente tornar mais fortes e agressivos os fenômenos naturais. No momento em que líderes, como o americano Donald Trump, desconsideram a ação humana sobre a mudança no clima e prometem rasgar compromissos para impedir o aumento da temperatura da terra, as pesquisas científicas evidenciam incontestavelmente que os acidentes naturais continuarão a cobrar vidas e perdas materiais.
A alfândega do porto de Caen, no norte da França, apreendeu cerca de 1,6 tonelada de cocaína de um navio proveniente do Brasil. Segundo o governo francês, a droga estava escondida entre blocos de madeira. A apreensão ocorreu na quinta-feira (6). Ao G1, a Polícia Federal brasileira confirmou que a droga saiu do porto Vila do Conde, em Barcarena, no Pará. O órgão afirmou que “foi informado e está investigando os fatos”. Segundo a rede de televisão France 3, as autoridades descobriram a droga quando uma das placas de madeira caiu no chão durante as operações de descargas. O negociante, então, entrou em contato com a polícia. As autoridades locais abriram um inquérito para apurar o caso, tratado como importação organizada de narcóticos, transporte e armazenamento de drogas e associação criminosa. Segundo as autoridades de alfândega da França, a investigação corre em sigilo.
Os acidentes de trânsito são responsáveis pela morte de mais de um milhão de pessoas por ano em todo o mundo, alerta relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado na sexta-feira (07). Segundo a entidade, as lesões causadas pelo trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens com idade entre 5 e 29 anos. O documento ainda ressaltou que o número de mortes tem aumentado de modo constante: em 2009, por exemplo, haviam sido registrados 1,2 milhão de óbitos; em 2018, subiu para 1,35 milhão. Mais da metade de todas as mortes no trânsito estão entre os usuários vulneráveis ??de via pública (pedestres, ciclistas e motociclistas). Globalmente, 29% das vítimas são ocupantes de carros, 28% são usuários de veículos motorizados (duas ou três rodas), 26% são pedestres e ciclistas, e os 17% restantes são usuários de estradas não identificados. Para especialistas, estas mortes estão relacionadas à redução dos esforços dos governos nacionais na busca por soluções para reverter o problema. Apesar disso, desde a última edição do relatório da OMS – divulgado em 2015 – três regiões do mundo mostraram queda nas taxas de mortalidade nas estradas: América, Europa e o Pacífico Oeste, região que registrou a redução mais expressiva. Os analistas atribuem os resultados positivos em grande parte a legislações mais severas relacionadas aos principais riscos no trânsito, como velocidade, consumo de álcool, direção perigosa e ausência de cintos de segurança, capacetes de motociclistas ou cadeirinhas para crianças.
Há muitos pré-requisitos para que um planeta seja considerado apto a abrigar qualquer forma de vida. Por exemplo, a necessidade de existir atividade geológica e uma atmosfera em função da gravidade superficial e, além disso, sua órbita precisa estar na zona habitável do sistema planetário (ou seja, na região que permite a existência de água líquida na superfície do corpo celeste). Apesar dessas limitações, tudo indica que podem existir muitos planetas candidatos a servir de residência para animais e plantas no universo. Nem precisa ir muito longe. Já há diversas possibilidades em nossa vizinhança, a Via Láctea. É o que constatou um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que, ao lado de colaboradores internacionais, investigou o assunto em artigo publicado no periódico inglês Monthly Notices of Royal Astronomical Society (MNRAS). Ao longo da pesquisa, os estudiosos analisaram um total de 53 gêmeas solares (estrelas com temperatura, gravidade e composição química superficiais próximos aos do Sol) por meio do uso de um espectrógrafo instalado em um telescópio de 3,6 metros do European Southern Observatory, no Chile. O espectrógrafo serve para registrar e analisar o espectro eletromagnético de cores dos corpos celestes, que vão desde os comprimentos de onda mais curtos (ultravioleta ou violeta) aos mais longos (a exemplo do infravermelho). Os profissionais concluíram que planetas rochosos ao redor dessas gêmeas solares apresentam grandes probabilidades de possuírem tectonismo (isto é, um tipo de atividade geológica), o que aumenta significativamente a sua habitabilidade. A pesquisa revelou também que esses corpos apresentam condições geológicas favoráveis não só para a manutenção, mas para o surgimento da vida. Ademais, o estudo apontou que a vida pode estar espalhada pela galáxia e ter surgido, originalmente, em qualquer lugar.
O uso recreativo da maconha passou a ser legal no Canadá nesta quarta-feira. O país é o primeiro do G7 e o segundo do mundo a permitir o livre consumo da droga. A partir de hoje, o porte de até 30 gramas de maconha é permitido. Os canadenses também podem cultivar até quatro plantas de cannabis em suas casas. A medida foi uma promessa de campanha do primeiro-ministro Justin Trudeau. As leis aprovadas em junho regulam a produção, a comercialização e o consumo da droga. A posse de maconha se tornou crime no Canadá em 1923, mas o uso medicinal é legal desde 2001. O objetivo da legalização, segundo seus defensores, é acabar com o mercado negro e diminuir o consumo de maconha entre os jovens. Médicos e agentes de saúde pública do governo que se opuseram às novas leis, contudo, dizem que o consumo da droga pode ser tão prejudicial à saúde quanto o tabaco. Pelas normas, os canadenses precisam ter 18 anos para comprar maconha. Porém, há províncias que elevaram a exigência da idade para 21 anos, como Quebec. Não é autorizado fumar em lugares públicos. A maconha não será vendida nos mesmos locais onde hoje se pode comprar álcool ou tabaco. Espera-se que os consumidores comprem a droga de varejistas regulados pelas autoridades provinciais ou regionais, assim como de produtores licenciados pelo governo federal. Assim que as primeiras lojas autorizadas a comercializar a droga abriram suas portas nesta quarta, longas filas se formaram em várias cidades do Canadá. Algumas pessoas aplaudiram e usaram as buzinas dos carros para comemorar. O Canadá se tornou o segundo país do mundo a legalizar o uso da maconha para fins recreativos, depois do Uruguai, que adotou a medida em 2013.
Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quarta-feira a descoberta da maior estrutura já encontrada no espaço, um superaglomerado ancestral de galáxias com massa de mais de um milhão de bilhões de vezes a do Sol. Hyperion, como foi batizada, é a maior estrutura já vista nos primeiros 5 bilhões de anos do Universo. Para compreender isto, precisamos lembrar que há um consenso no meio astronômico de que o Big Bang, ou seja, a explosão fundamental que deu origem ao Universo, ocorreu entre 13,3 bilhões e 13,9 bilhões de anos atrás. Quando os cientistas miram telescópios para os confins do espaço, eles estão sempre observando o passado - afinal, a luz viaja a uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo e, ao olhar para o céu, o que se vê é a luz emitida pelos astros, sempre com algum grau de “delay”. Por exemplo: a luz do nosso Sol, que está "perto" - em termos astronômicos -, chega a nós com um atraso de 8 minutos, que é o tempo que a luz demora para percorrer a distância. No caso de Hyperion, ela está tão distante que a imagem obtida pelos cientistas é um retrato de mais de 11 bilhões de anos atrás - calcula-se que o superaglomerado ancestral de galáxias seja de quando o Universo era um jovem de 2,3 bilhões de anos. Hyperion recebeu este nome por causa de suas dimensões colossoais em referência a um dos titãs da mitologia grega. Em português, é também chamado de Hiperião, Hipérion ou Hiperíon.
Criticado por especialistas e consolidado como uma importante ferramente de propagação de fake news, com grande impacto nas eleições presidenciais do Brasil, o WhatsApp colocou no ar em algumas rádios do país uma propaganda para discutir as fake news. O anúncio pede para os usuários checarem as informações recebidas antes de, de forma automática, as repassarem para frente. O anúncio tem caráter pedagógico. O objetivo é ensinar às pessoas a identificar uma notícia falsa – e interromper uma corrente em que se espalha áudios, memes e links de conteúdos inverídicos. O anúncio informa que mensagens encaminhas por fontes desconhecidas, com falta de evidências e que incitem a violência não devem ser repassadas. Ao contrário, o usuário precisa avisar aos amigos que o mesmos estão compartilhando conteúdo de origem duvidosa ou falso. Também pede cuidado para averiguar as notícias antes de passar para grupos ou contatos. A propaganda avisa que fotos, vídeos e áudios podem ser manipulados e editados para denegrir ou enaltecer determinada pessoa. O WhatsApp tem 120 milhões de usuários ativos no Brasil e 1,5 bilhão em todo o mundo.
O Facebook informou em comunicado, nesta sexta-feira, 12, que 30 milhões de usuários tiveram de fato dados roubados da rede social. Em 28 de setembro, a empresa informou ter descoberto uma falha que havia tornado quase 50 milhões de contas vulneráveis a ataques de hackers. Hoje, ela detalha as investigações posteriores, mostrando que a falha de segurança afetou menos usuários do que antes estimado. A empresa diz que continua a investigar o problema e não descarta a possibilidade de outros ataques em escala menor. Os autores do ataque cibernético hoje detalhado exploraram uma vulnerabilidade no código do Facebook que existiu entre julho de 2017 e setembro de 2018, diz a empresa. Segundo o comunicado, hackers conseguiam roubar os códigos de segurança de outros usuários, tomando suas contas. A companhia afirma que o problema já foi solucionado anteriormente e que nos próximos dias enviará mensagens individuais para os 30 milhões de afetados para explicá-los que informações os autores do ataque podem ter acessado, bem como as medidas para se proteger. Em parte dos casos, foram roubadas informações como o nome e detalhes do contato das pessoas, enquanto em outras também houve acesso a mais detalhes, diz o Facebook. Em 1 milhão de pessoas, não houve acesso a informações pessoais.
Com base em dados relacionados a redes sociais e ao transporte público, pesquisadores liderados pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, conseguiram prever se um novo negócio iria falir em até seis meses. Com uma precisão de 80%, o modelo elaborado pelos cientistas leva em conta principalmente a localização do estabelecimento e a quantidade de pessoas que o visitam para determinar o seu sucesso. A pesquisa considerou mais de 74 milhões de check-ins feitos na mídia social Foursquare em dez cidades, entre elas Londres, Singapura, Nova York e Paris, e cruzou as informações obtidas com dados de 181 milhões de corridas de táxi em Nova York e Singapura. Os critérios utilizados foram três: os padrões de visitas que cada região recebia em cada hora do dia, o número de pessoas de outras áreas que visitavam cada região e o bairro em que se localizavam. O resultado final foi de que, mesmo sem possuir informações relativas, por exemplo, ao nível de satisfação do cliente de cada loja ou sobre a qualidade dos produtos vendidos, a pesquisa foi bem-sucedida em apontar o futuro próximo dos negócios estudados. O acerto sobre se haveria ou não falência se deu em 4 a cada 5 vezes. Uma importante tendência observada pelo estudo foi a de que estabelecimentos presentes em diversos bairros diferentes tendem a sobreviver por mais tempo. Outro interessante fato registrado é o de que negócios que são populares durante todo o dia, em vez de só em certos momentos, têm menores probabilidades de falir.
O serviço de troca de mensagens WhatsApp, que pertence ao Facebook, afirmou na quarta-feira, 10, que resolveu o mais recente problema em sua plataforma, que permitiu que hackers comandassem aplicativos de usuários quando eles atendiam chamadas de vídeo. O anúncio ocorreu depois de notícias dos sites de tecnologia ZDnet e The Register de que a vulnerabilidade, que afetou os aplicativos do WhatsApp em smartphones Apple e Android, foi descoberta no fim de agosto e corrigida pelo Facebook no início de outubro. O WhatsApp é utilizado por mais de 1,2 bilhão de pessoas no mundo e é uma ferramenta fundamental para as comunicações e comércio de muitos países. O aplicativo foi comprado pelo Facebook em 2014 por 19 bilhões de dólares.
Governantes ao redor do mundo devem fazer “mudanças rápidas, abrangentes e inéditas em todos os aspectos da sociedade” para evitar um crescimento desastroso nos níveis de aquecimento global nos próximos anos, alertou um relatório da ONU publicado nesta segunda-feira (9). O estudo divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC) aponta que, no ritmo de aquecimento atual, as temperaturas globais provavelmente subirão ao menos 1,5 graus Celsius entre 2030 e 2052. O aumento eleva os riscos de secas extremas, incêndios florestais, tempestades causadoras de inundações, falta de alimentos para centenas de milhões de pessoas, além da perda de espécies. Manter a elevação da temperatura da Terra em somente 1,5 grau Celsius, ao invés dos 2 graus combinados nas negociações do Acordo de Paris de 2015, teria “benefícios claros para as pessoas e os ecossistemas naturais”, disse o IPCC. Isso pode diminuir as enchentes e dar tempo para os habitantes dos litorais, ilhas e deltas de rios do planeta se adaptarem à mudança climática. A meta menor também reduziria a perda e extinção de espécies e o impacto sobre ecossistemas terrestres, litorâneos e de água doce, disse o relatório.
O Facebook e o Instagram vão começar a banir ativamente perfis de crianças que fingem ser maiores de idade para usar as redes sociais. Com a mudança, moderadores que trabalham nas plataformas poderão bloquear qualquer conta suspeita, confirmou um porta-voz da rede social ao site TechCrunch — o protocolo anterior era banir esse tipo de perfil somente mediante denúncias de outros usuários. Uma vez bloqueado, o dono da conta poderá recuperá-la se apresentar um documento de identidade com foto que prove que ele tem mais de 13 anos — é possível usar o celular para tirar a foto e encaminhar a imagem para a rede social. A atualização vai ao encontro dos termos de uso de ambas as plataformas: o texto alerta que menores de 13 anos não podem se cadastrar nas redes sociais.
O Facebook anunciou que vai remover informações enganosas que possam incitar violência física contra indivíduos. A nova política aprofunda as regras da rede social sobre quais tipos de informações estão sujeitas a serem deletadas da plataforma. Até o momento, a estratégia era diminuir a distribuição dessas postagens sem tirá-las do ar. A principal motivação, como aponta o New York Times, são episódios que aconteceram em Sri Lanka, Mianmar e Índia, países onde rumores de Facebook suscitaram ataques contra minorias étnicas. No caso do Mianmar, investigadores da ONU e grupos de defesa dos direitos humanos acusaram a plataforma de facilitar a circulação de discursos de ódio e notícias falsas contra a minoria muçulmana dos Rohingya. No Sri Lanka, fake news amplificaram tensões entre budistas e muçulmanos e causaram uma escalada de violência no país. A implantação da nova política vai começar por estes dois países e também se estende ao Instagram, que é controlado pelo grupo de Mark Zuckerberg. De acordo com o The Wall Street Journal, a rede social irá trabalhar em parceria com veículos de notícia locais para analisar quais conteúdos contém informações falsas e podem levar a situações de violência física no mundo real. Publicações que tiverem essas duas caraterísticas serão removidas.
O chulé de um passageiro fez um motorista capotar o ônibus que conduzia em uma estrada na região do Quênia. O acidente deixou 42 pessoas feridas e 1 morta. Thomas Ajua, um dos passageiros, disse que o condutor perdeu a concentração ao discutir com o mecânico do veículo, que estava com muito chulé. Testemunhas disseram que o ônibus chegou a sair da estrada antes de capotar. Até o momento, o motorista e o mecânico estão desaparecidos. A polícia realiza buscas na tentativa de localizá-los. As informações são do Jornal The Star.
O WhatsApp anunciou nesta terça-feira (10) que, a partir de agora, vai indicar quais mensagens recebidas foram encaminhadas de outras conversas. O recurso foi anunciado no início do ano, mas a liberação no Brasil ocorre nesta semana com a atualização do sistema para a versão mais recente do aplicativo. De acordo com a empresa, o objetivo do aviso é dar transparência às conversas individuais e em grupo e apontar ao destinatário se a mensagem veio originalmente do amigo ou se foi repassada de um terceiro – evitando, assim, a disseminação de boatos. “Encorajamos você a pensar com cuidado antes de compartilhar mensagens encaminhadas”, afirma a empresa em seu blog.
Após três dias de resgate, 12 meninos e o seu técnico de futebol foram retirados da caverna Tham Luang, no norte da Tailândia, e passam bem. A operação desta terça-feira (10) foi a mais desafiadora, porque chovia e o número de resgatados foi superior ao das missões anteriores. Como estava previsto, o técnico Ekkapol Chantawong, de 25 anos, foi o último a voltar à superfície. Oito crianças - em dois grupos de quatro pessoas - do time de futebol chamado “Javalis Selvagens” já tinham sido retirados da cavidade subterrânea desde o começo das operações, no domingo (8). De acordo com o jornal “The Guardian”, prosseguem os trabalhos para a retirada de um médico e três fuzileiros navais que entraram na caverna para dar assistência ao grupo. Ao sair da caverna, os resgatados passam por um hospital improvisado montado na saída da caverna. Em seguida, são transferidos de ambulância para um helicóptero para serem levados ao hospital da província de Chiang Rai, que fica a cerca de 70 km. No dia 23 de junho, o time de futebol entrou na caverna após um treino e foi surpreendido pelas fortes chuvas, que provocaram a inundação das galerias subterrâneas. O grupo passou nove dias desaparecido até que dois mergulhadores britânicos os localizassem na segunda-feira (2). Abatidos, eles estavam sobre uma rocha a mais de 4 km da entrada da gruta.
O Senado do Canadá aprovou nesta terça-feira (19) a legalização do uso recreativo de maconha em todo o território do país. Foram 52 votos favoráveis e 29 contrários. Com isso, segundo a Agência Brasil, o Canadá se tornou o primeiro país do mundo a legalizar a maconha nacionalmente. A legalização da maconha no país já havia sido aprovada no começo do mês, mas com a tramitação na Câmara e no Senado, foram feitas emendas e modificações, por ambas as casas. O projeto agora seguirá para sanção da governadora-geral do país, Julie Payette, representante da Coroa Britânica no Canadá. Segundo a imprensa local, o processo de legalização deve durar cerca de quatro meses.
Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos mostra que 24% dos entrevistados pretendem faltar ao trabalho ou escola para assistir aos jogos da Copa do Mundo. Os porcentuais são mais altos na Índia (51%), Turquia (46%), Estados Unidos (46%) e Arábia Saudita (44%). O Brasil aparece na sexta colocação desse ranking, com 33% de intenção de falta nos dias de jogos. De acordo com a Veja, os países em que há menos intenção de perder dias de trabalho ou escola para assistir aos jogos são Chile (13%), Bélgica (11%), Espanha (10%) e Sérvia (6%). A pesquisa ouviu 12.207 pessoas entre 16 e 64 anos de 27 países. Uma parcela muito pequena das empresas deve dar folga para os funcionários nos dias de jogo da seleção na Copa do Mundo: só 6%. Segundo pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento de executivos, 19% dos entrevistados dizem que o número de faltas dos funcionários costuma aumentar em períodos de grandes competições esportivas. Para 46% dos entrevistados, o rendimento dos colaboradores cai nos dias de jogos da seleção. A maioria (51%) afirma que o rendimento é o mesmo, enquanto 3% afirma que ele até melhora. Quando perguntados se a Copa interfere nas decisões de contratação, 26% responderam que negativamente. Os dois estudos mostram que a Copa é um evento que as pessoas aproveitam em grupo, principalmente entre amigos e parentes. De acordo com a pesquisa da Ipsos, 84% assistirão aos jogos com familiares e amigos. Outros 49% afirmaram que assistirão com colegas de trabalho. E 48% dizem que irão para bares e restaurantes na hora dos jogos.
Os usuários do WhatsApp poderão realizar videoconferências em grupo e usar stickers nos bate-papos. O anúncio foi feito durante a F8, conferência para desenvolvedores promovida pelo Facebook. A previsão é de que as atualizações cheguem nos próximos meses ao aplicativo, que realiza diariamente mais de 2 bilhões de minutos de ligações de vídeo e áudio. De acordo com o Tech Tudo, o evento também marca a saída do cofundador do mensageiro, Jan Koun, e a confirmação de que a versão Business do app permanecerá gratuita, contrariando as expectativas da época de seu lançamento. A diretora do WhatsApp informou ainda que a versão do programa voltada para os negócios permanecerá gratuita. O programa já conta com a participação de mais de 3 milhões de empresas, e é possível que as grandes marcas sejam cobradas por vantagens adicionais, que as ajudaria a alcançar mais consumidores – e, consequentemente, a ganhar mais dinheiro.
O jornal argentino La Nación publicou um editorial com tom favorável à condenação do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e teceu elogios ao juiz Sergio Moro. De acordo com a Veja, o texto começa contextualizando a situação em que Lula se encontra e salienta que, apesar da condenação por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-metalúrgico ainda é uma figura bastante popular no país e que lidera as intenções de voto. A publicação também chama atenção para a ausência de candidatos por parte da esquerda, caso Lula não possa concorrer às eleições. O periódico finaliza elogiando a atuação de Sergio Moro. “Com o que aconteceu, parece ter sido demonstrado que o respeitado juiz Moro, responsável pela sentença ordenada em primeira instância contra o ex-presidente, não está sozinho. O que para alguns foi nada mais que um esforço individual de um magistrado que recebeu cursos de treinamento nos Estados Unidos, terminou em um esforço judicial de proporções muito maiores para banir a corrupção pública no Brasil. E esse fato deve servir de exemplo não só para o Brasil, mas para toda a região”.
Um vídeo chocante divulgado nas redes sociais mostra um menino se pendurando no exterior do porta-malas de um carro enquanto a mãe se recusa a deixá-lo entrar no veículo. As imagens foram feitas em in Zhudong Township, Taiwan, e estão sendo alvo de investigação da polícia local para averiguar se houve maus tratos por parte da mãe. O menino pode ser ouvido gritando: “Mãe, eu não vou fazer de novo. Não vou mesmo”. Enquanto isso a mãe acelera lentamente com o menino se segurando no exterior do carro. De acordo com a Revista Crescer, a polícia informou que já interrogou a mulher que aparece nas imagens. Ela afirma ter levado o menino e os dois irmãos ao parque, mas na hora de voltar para casa, um deles se recusou a segui-la. Ela então disse que ele deveria ficar no parque sozinho.
Uma professora de Inglês, de 27 anos, foi presa na manhã de quinta-feira (22/3) em Goodyear (Arizona, EUA) após fazer sexo com um aluno de 13 dentro da escola Las Brisas Academy, onde ela leciona. A polícia acredita que Brittany Zamora, que é casada há três anos, e o adolescente fizeram sexo também fora da escola. O relacionamento foi descoberto pelos pais do aluno, que denunciaram a professora à direção do colégio. A polícia foi notificada imediatamente. Agentes também investigam se Brittany teve envolvimento impróprio com outros alunos, noticiou o site “AZCentral”. “Fiquei chocada. Isso é muito louco. Não posso entender”, disse à ABC Jessica Arroyo, mãe de aluno na Las Brisas Academy, que recebeu uma mensagem informando sobre a prisão da professora. Brittany é especialista em ensinar Inglês para não nativos.
O ano passado foi o segundo mais quente em todo mundo, atrás apenas de um escaldante 2016, com sinais de mudanças climáticas que vão de incêndios florestais ao derretimento de gelo ártico, informou um centro de monitoramento do clima da União Europeia, segundo a agência Reuters. O Serviço de Mudança Climática Copernicus, a primeira grande agência meteorológica internacional a relatar as temperaturas globais de 2017, disse que elas foram em média 14,7ºC maiores do as do período pré-industrial. O ano passado foi ligeiramente “mais fresco do que o ano mais quente registrado, e mais quente do que o segundo ano mais quente, 2015”, disse o relatório. As temperaturas têm sido registradas desde o final do século 19. Os dados corroboram uma projeção da Organização Meteorológica Mundial, da ONU, feita em novembro, de que 2017 seria o segundo ou terceiro ano mais quente depois de 2016, como parte de uma tendência de longa data impulsionada por gases estufa produzidos pelo homem.
Manifestantes tentaram agredir deputados e entraram em violentos confrontos com a polícia na quinta-feira (14) em Buenos Aires, perto do Congresso onde aconteceria a votação de uma reforma da previdência. A sessão foi adiada a pedido da deputada Lilita Carrió, segundo o jornal “Clarín”. Manifestantes atiraram pedras e ovos em policiais e deputados, mas alguns deputados ficaram ao lado daqueles que participavam do protesto e também brigaram com a polícia, reclamando do tratamento violento dispensado à multidão. Alguns políticos tiveram que receber atendimento por inalar gás lacrimogêneo. De acordo com o G1, diversas pessoas foram atingidas por balas de borracha, e jatos de água e bombas de fumaça também foram usadas para dispersar o público. O trânsito foi interrompido em várias ruas próximas. A sessão chegou a atingir o quórum necessário, mas deputados da oposição pediram sua suspensão em virtude dos distúrbios. A agência de notícias Telam diz que a mobilização teve início às 8 horas, e que milhares de pessoas se reuniram em diversos pontos da capital argentina, encontrando-se em frente ao Congresso por volta das 15 horas, quando os deputados começavam a chegar para a votação. De acordo com o Clarín, 900 policiais estavam no local, e a Polícia Federal foi convocada para reforçar a segurança.
Uma vereadora japonesa foi expulsa da câmara municipal enquanto denunciava as dificuldades que as mulheres enfrentam no trabalho, porque estava com seu filho de 7 meses, segundo a imprensa local. Outros integrantes da assembleia exigiram que Yuka Ogata e seu bebê deixassem uma sessão do conselho municipal de Kumamoto, sul do Japão, nesta quarta-feira. O caso provocou uma grande controvérsia no país. “De acordo com as regras, apenas os políticos, os funcionários e as autoridades municipais podem entrar na assembleia”, disse à AFP uma fonte do conselho. O início da sessão foi atrasado em 40 minutos. Ogata retornou à reunião depois que deixou o bebê com um amigo, segundo o canal público NHK. “Aparentemente, ela disse ao presidente que queria criar um ambiente de trabalho favorável às mulheres”, afirmou a mesma fonte. A iniciativa gerou um debate nas redes sociais, em que os defensores elogiaram Ogata, enquanto os críticos questionaram se é uma boa ideia levar um bebê para o local de trabalho.