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24/Set/2015 - 18h00

Por falta de repasses, Prefeitura de Brumado faz cortes e saúde é o setor mais afetado

Por falta de repasses, Prefeitura de Brumado faz cortes e saúde é o setor mais afetado Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Embora o prefeito de Brumado, Aguiberto Lima Dias (SD), não tenha feito o anúncio oficial, o site Brumado Notícias obteve informações de que a administração fará cortes de serviços em todas as pastas para contenção de gastos. O objetivo é não ultrapassar o limite percentual de gastos estabelecidos pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O gestor teria se reunido com o secretariado municipal e exigido que cada um avaliasse e fizesse os cortes necessários em cada pasta. O setor mais afetado é o da saúde, que já teria começado a fazer cortes significativos. Em uma lista anexada na porta de entrada da central de marcação, foi anunciado o corte de 33 atendimentos e procedimentos médicos que não estão sendo disponibilizados pelo município. Por telefone, o secretário municipal de saúde, Cláudio Feres, adiantou que outros atendimentos, como cirurgias pré-agendadas, também serão cortados a partir do mês de outubro, bem como o atendimento na Policlínica Manoel Fernandes. 

Por falta de repasses, Prefeitura de Brumado faz cortes e saúde é o setor mais afetado Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

O secretário relatou que os cortes são necessários diante da falta de repasse da União e do Estado, o que tem onerado ainda mais os custos de manutenção da saúde para os cofres do município. “O prefeito está sendo obrigado a fazer isso agora para evitar um colapso geral nos serviços públicos do município. A princípio vamos remanejar esses funcionários da policlínica. Se isso não fosse feito, iria parar tudo diante dessa falta de verba que tem sufocado as contas da prefeitura”, explicou Feres, exemplificando em seguida que, em um período de 12 meses, de setembro do ano passado até agora, o município só recebeu quatro parcelas da verba para manutenção do Samu 192. Outro débito está na Farmácia Básica, onde vários medicamentos foram cortados e o prejuízo já ultrapassa R$ 200 mil. Mesmo diante da crise, o secretário garantiu que os procedimentos serão mantidos no hospital regional e que, muito embora uma parcela da oferta local seja afetada, a expectativa é de que a partir de janeiro de 2016 os atendimentos suspensos sejam normalizados.

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