Após as últimas declarações do prefeito Aguiberto Lima Dias (PDT), que considera a greve dos professores e servidores públicas municipais abusiva e ilegal, o Comando de Greve esclarece que a reivindicação salarial dos professores nada mais é que o repasse do índice de 13,01% do Fundeb neste ano de 2015, afim de cumprir o pagamento do Piso Nacional do Magistério, previsto em lei. Além disso, o comando também esclarece que o reajuste de 8% aos demais servidores foi flexibilizado para 6%, o qual é menor que o INPC de 2014, que foi de 6,23%. O Comando de Greve ainda argumenta que o auxílio alimentação de R$ 80 é viável, porque não aumentará o gasto da receita com pessoal. Sobre os 30% mencionados pelo prefeito, o comando diz que essa porcentagem se refere à reivindicação de periculosidade aos agentes de trânsito. Já quanto a alegação de que a jornada de seis horas diárias é um privilégio e não considera a coletividade, o comando reitera que os servidores municipais já vivenciam essa realidade toda sexta-feira com o aval do próprio gestor.  “Ao contrário da alegação do prefeito de que não pode ultrapassar o limite de 54% imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a Administração Municipal, conforme ofício 235/2015 do Gabinete do Prefeito, incorreu em gasto de 58% da receita com pessoal no mês de janeiro deste ano e em 58,67% no mês de agosto, provando assim, falta de medidas de austeridade e responsabilidade para obedecer a Lei”, destacaram os representantes da categoria, em nota.  A assembleia da categoria poderá suspender a greve e se utilizar de ações judiciais para conseguir o atendimento das reivindicações.