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04/Dez/2015 - 15h30

Ministério da Saúde muda critério para diagnóstico de microcefalia

Ministério da Saúde muda critério para diagnóstico de microcefalia Foto: Agência Brasil

O governo federal vai mudar os critérios para a definição de casos de microcefalia em todo o território nacional a partir dos próximos dias. A decisão, que começou a valer nessa quinta-feira (3) em Pernambuco, reduz de 33 para 32 centímetros o perímetro cefálico do bebê considerado portador da má-formação. Na prática, menos pacientes serão considerados como casos "suspeitos". "Estávamos até agora pecando pelo excesso. Adotávamos uma marca mais rígida do que a Organização Mundial da Saúde (OMS), que há anos considera microcefalia apenas bebês com perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros", afirmou a secretária executiva de Vigilância em Saúde de Pernambuco, Luciana Albuquerque. O estado lidera as estatísticas de notificação de casos da microcefalia, cuja relação com o zika vírus já foi confirmada. Até a última semana, eram 646 casos e 1.248 no país. "Verificamos que somente uma pequena parte dos pacientes que estão entre 32 e 33 centímetros apresentava calcificações, uma espécie de cicatriz que se forma no cérebro depois dos processos infecciosos", disse Angela Rocha, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "Não estamos relaxando os critérios. Agora, poderemos saber melhor o perfil dos bebês que de fato têm a má-formação relacionada com o zika", afirmou. A mudança dos parâmetros começou a ser discutida há uma semana, em uma reunião de especialistas organizada pelo Ministério da Saúde, em Brasília. Além da alteração do critério, Pernambuco anunciou nesta quinta que vai acompanhar as gestantes com suspeita de zika. A medida também deverá ser estendida para outros estados para tornar mais ágil a identificação e o acompanhamento dos bebês com microcefalia. As informações são do Estadão.

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