Pelo porte e potencial é legítimo que o município de Brumado tenha uma representação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e quiçá na Câmara dos Deputados, em Brasília. Em sua história, exceto nas eleições de Edmundo Pereira, Marizete Pereira e João Bonfim, a capital do minério manteve representantes com identidade no parlamento baiano. A população e os políticos da terra precisam ficar atentos para que a cidade, mais uma vez, não sirva de “escada” para que outros municípios faturem com votos contabilizados aqui. Vejamos: nas Eleições 2014, vários nomes, filhos da terra, disputavam uma vaga na AL-BA. Não obtendo o êxito no pleito, tendo em vista que um candidato, para chegar ao cargo estadual, precisa ter no mínimo um projeto regional, os votos computados na cidade acabaram favorecendo políticos de outros municípios - por conta das legendas e coligações partidárias - que representam outras regiões bem distantes de Brumado, não tendo nenhum compromisso assumido com esta terra. Com isso, ficamos na ilusão de uma representação forte e combatível e, nesse critério, precisa o candidato ser eleito com uma votação expressiva. Conclamamos por representatividade em todas as esferas políticas, mas, acima de tudo, com uma responsabilidade que beneficie Brumado e seu pólo regional.