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20/Jun/2017 - 08h26

Casas abandonadas causam transtornos e insegurança em Brumado

Casas abandonadas causam transtornos e insegurança em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

São muitas as casas abandonadas no município de Brumado, as quais vêm causando transtornos e insegurança à comunidade. Até mesmo a polícia aponta o quanto que os locais acabam favorecendo o crescimento da criminalidade, pois, segundo foi constatado por policiais civis e militares, muitas dessas residências abandonadas são ocupadas por marginais que a transformam em uma espécie de QG do crime nos bairros periféricos. Nos locais, criminosos escondem drogas, armas, motocicletas e outros produtos de roubo. As casas abandonadas também geram problemas para a saúde pública, uma vez que, sem manutenção dos proprietários, acabam acumulando muito lixo, o que atrai animais e insetos peçonhentos, além de acumular água nos reservatórios que servem de berçário para o mosquito aedes-aegypti. Outra reclamação dos populares é com relação a ameaças de desabamento de tais construções que podem afetar os imóveis ao redor. 

Casas abandonadas causam transtornos e insegurança em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

No Bairro São Felix, a reclamação maior está na Rua Padre José Dias, próximo à Igreja de Santa Luzia, onde uma casa em ruínas ameaça desabar a qualquer momento. Mesmo já tendo sido notificada pela defesa civil municipal, nenhuma providência foi tomada para resguardar a segurança pública no local, que fica ao lado de um supermercado de grande movimentação na localidade. Moradores e comerciantes da Rua Coronel Paulino Chaves, no encontro com a Travessa Muniz Sodré, ao fundo da Igreja Matriz, no centro da cidade, também cobram providências quando a uma residência em ruínas. Segundo denúncia da vizinhança, a noite, a casa é utilizada por usuários de entorpecentes que também praticam orgias no local. “Já fizemos várias reclamações na prefeitura, mas nenhuma providência é tomada e ficamos à mercê do medo, pois quando dá oito horas da noite somos obrigados a nos trancar em casa para não vermos a movimentação desses elementos na casa. Seremos ameaçados caso fiquem sabendo que algum de nós prestou queixa à polícia”, disse um morador da região ao site Achei Sudoeste. Nossa reportagem tentou buscar informações junto à defesa civil municipal, mas fomos informados de que no momento a pasta está sem um coordenador.

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