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05/Jun/2018 - 11h00

Sem apoio do poder público, atleta brumadense pode perder liderança do Campeonato Baiano de Ciclismo

Sem apoio do poder público, atleta brumadense pode perder liderança do Campeonato Baiano de Ciclismo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A categoria Speed Sub-30 do Campeonato Baiano de Ciclismo é liderada pelo atleta brumadense Igor Neto, que mantém uma margem de 50 pontos do seu principal oponente na categoria, o feirense Vitor José Sodré. No entanto, a liderança do ciclista brumadense está ameaçada devido à falta de apoio do poder público, que não tem disponibilizado recursos para que o mesmo se mantenha na competição. O site Achei Sudoeste acompanhou parte de um dia de treino do atleta, que falou que teme ficar de fora de alguma etapa do campeonato pela falta de uma passagem não cedida pela prefeitura local. O ciclista pode perder pontos e ver os adversários na frente na tabela de classificação, além de o município ficar sem o título da atual edição do ciclismo no estado.

Sem apoio do poder público, atleta brumadense pode perder liderança do Campeonato Baiano de Ciclismo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Para se manter vivo no campeonato, Igor tem contado com a ajuda de alguns patrocinadores e do comércio local, que, mesmo com quantidades pequenas, têm colaborado com parte da logística do atleta. Na maioria das vezes, Neto tira do próprio bolso para representar a cidade onde mora. “Hoje, temos as figuras do Júnior Brumado, Nalberto e outros mais que, através de suas modalidades esportivas, têm elevado o nome da nossa cidade em todo o país. Quero ter essa sensação de colocar Brumado no lugar mais alto do pódio com a consagração do ciclismo, mas está difícil manter a minha participação no campeonato, pois, com as portas da prefeitura trancadas para o esporte local, me vejo numa corda bamba quanto a minha continuidade no campeonato. Ou seja, posso abandonar a competição ainda na liderança, o que seria lamentável para o nosso município”, disse o ciclista. Igor Neto treina na companhia do atleta Edilson Gomes, o Caçula, que, na quinta colocação geral do baiano de ciclismo, se viu obrigado a abandonar a competição pela falta de apoio do poder público e pouca colaboração da iniciativa privada.

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