Recentemente, alguns casos retomaram as discussões a respeito da UTI em Brumado. Embora tenha regionalizado o atendimento hospitalar, o município ainda carece de UTI Neotal e para adultos. O médico geriatra Alessandro Lôbo (PSL), presidente da Câmara de Vereadores local, usou a tribuna livre do legislativo no intuito de cobrar do governo do estado parcerias ou convênio com a prefeitura para que as unidades já construídas no anexo do Hospital Professor Magalhães Neto sejam equipadas e possam receber atenção das duas esferas de poder. O presidente considerou que é de extrema urgência o funcionamento das unidades intensivas no município, que agregará ainda pacientes de vinte municípios da microrregião - cerca de 400 mil pessoas, o que desafogaria outras unidades, como as regionais de Guanambi, Vitória da Conquista e Itabuna. “Atualmente, o estado fornece a estrutura, mas é a prefeitura que tem que fazer a manutenção, a qual tem um custo altíssimo, que para Brumado deve ficar em torno de R$ 1,5 milhão por mês. Quase o dobro para se manter atualmente todo o nosso hospital. Diante disso, a lógica seria a inversão, ou seja, que o Estado fique responsável pela manutenção, pois só assim poderemos ter uma UTI em nossa cidade, a qual, inclusive, servirá aos municípios da microrregião, desafogando o setor que está cada vez mais asfixiado”, pontuou o parlamentar, lamentando a demora no que tange a conclusão e inauguração das unidades na localidade.