Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A Associação Conquistense para Atendimento Especializado à Pessoa Autista (Acaepa) está mobilizando uma campanha regional para construção de sua sede própria em Vitória da Conquista. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Vitória Aparecida, que está à frente da entidade, explicou que a associação é 90% mantida pelas famílias dos pacientes e, por isso, é necessária a mobilização de uma campanha desse porte para construção da sede própria da Acaepa. Prestes a completar 9 anos de funcionamento, Aparecida destacou que esse é o maior desafio da associação. O terreno para a obra foi doado pela prefeitura, restando apenas os recursos necessários para viabilização do projeto. Hoje, segundo a presidente, a Acaepa atende 97 famílias em um espaço pequeno e limitado. “Queremos um espaço maior para atender mais pessoas e para dar um melhor atendimento para os pacientes que já temos. Esperamos contar com a colaboração de todos. Nos ajudem a ajudar essas famílias”, destacou. Com a sede própria, a Acaepa poderá atender até 800 famílias. Quem quiser colaborar, pode doar qualquer valor pela chave pix: 27450353000140 (CNPJ). Através do Instagram @acaepautismo também é possível conhecer mais do trabalho desenvolvido pela associação.
Foto: Reprodução/Instagram Neste dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, a fundadora e presidente da Associação Conquistense para Atendimento Especializado à Pessoa Autista (Acaepa), Vitória Aparecida, explicou que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de vida que afeta algumas áreas, como a comunicação, a interação social e o comportamento. Ao site Achei Sudoeste, Aparecida disse que a ideia de fundar a associação partiu do diagnóstico do seu filho, que hoje tem 13 anos. Na época sem nenhuma noção do que era o TEA, ela passou a pesquisar e estudar para entender melhor o comportamento do seu filho. “Até hoje, ainda é um transtorno que as pessoas não sabem lidar ou o que fazer. Imagina isso há 9 anos atrás. Poucas pessoas sabiam o que me dizer, nem mesmo os órgãos públicos ou instituições privadas. Fiquei numa ânsia porque sabia do potencial do meu filho”, relatou. Diante dessa realidade e da falta de assistência dos poderes públicos, Vitória se juntou com outras mães de crianças autistas e fundou a Acaepa. Ao longo desses 9 anos, a fundadora enxerga avanços na assistência a pessoas autistas, embora ainda haja um imenso caminho a percorrer. “Temos excelentes profissionais. As famílias estão saindo do preconceito e do luto e se mostrando mais. As crianças estão nas escolas. Em vista do que era há anos atrás, houve um avanço significativo”, avaliou. Hoje, Aparecida destacou que a luta maior se refere a fazer valer as leis que já existem, garantindo assim os direitos dos autistas. “Vamos comemorar o Dia do Orgulho Autista realmente com orgulho. Não desistam dos seus filhos”, ressaltou.