Foto: Divulgação/Serasa                            O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que a Serasa seja condenada a pagar uma soma de R$ 30 mil a cada indivíduo impactado por vazamento de seus dados pessoais em 2021. As informações são do jornal o Globo. A ação civil pública, proposta pelo Instituto Sigilo, pede que a empresa, conhecida nacionalmente por seu serviço de proteção ao crédito, pague indenizações a milhões de brasileiros. No processo, o MPF defende que cada pessoa afetada seja indenizada com R$ 30 mil e que a Serasa seja condenada a pagar multa, pelos danos causados a toda a sociedade, em valor equivalente a até 10% do seu faturamento anual no último exercício. O montante, no entanto, não pode ser inferior a R$ 200 milhões. Segundo o MPF, esse tipo de vazamento expõe os cidadãos de forma pública e ilegal, atraindo graves riscos de possíveis fraudes envolvendo suas identidades e vida privada. A Serasa afirma, por meio de nota, já ter demonstrado “a ausência de invasão de seus sistemas ou indícios de que o suposto vazamento tivesse tido origem em suas bases de dados”. O Ministério Público requer, ainda, que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) também seja responsabilizada pela exposição indevida, tendo em vista a ausência de controle prévio, para fins de prevenção do próprio vazamento em si, bem como de controle posterior, no sentido de serem estancados e recompostos os danos decorrentes do vazamento. Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, nesta segunda-feira (22), a Serasa Experian esclareceu que as notícias que fazem menção à suposta condenação de indenização de R$ 30 mil são falsas, contribuindo para confundir o consumidor. “Não existe nenhuma decisão judicial nesse sentido”, disse. Importante pontuar que o pedido liminar requerido pelo MPF foi indeferido. “A empresa informa, ainda, que já demonstrou a ausência de invasão de seus sistemas ou indícios de que o suposto vazamento tivesse tido origem em suas bases de dados. Também é relevante esclarecer que essa ação judicial não possui qualquer relação com a Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal, já inclusive encerrada, referente aos serviços “Lista Online” e “Prospecção de Clientes”, os quais foram descontinuados em 2020”. A Serasa Experian reforça que proteger a segurança dos dados é sua prioridade número um e cumpre rigorosamente a legislação brasileira.
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            Técnicos da Embasa flagraram, no último dia 04 de janeiro deste ano, no distrito de Iguatemi, no município de Livramento de Nossa Senhora, na região sudoeste da Bahia, uma adulteração no hidrômetro de uma ligação visando furtar água para encher carro pipa. A prática criminosa foi descoberta após investigação feita pelos técnicos da Embasa visando entender porque tantas queixas de falta d’água estavam chegando nos canais de atendimento ao cliente, mesmo com o sistema que abastece a localidade funcionando normalmente e ofertando a água necessária para as necessidades dos habitantes. De acordo com o gerente regional, Manuel Mateus, um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de Livramento de Nossa Senhora com a entrega de vídeos e fotos evidenciando o furto de água da rede distribuidora que abastece o distrito. “A gente agora entende, por que, mesmo enviando água suficiente para suprir as necessidades dos clientes, estávamos recebendo queixas de falta d’água. Gente roubando água para vender carro pipa e deixando a população desabastecida”, declarou Manuel, em nota enviada ao site Achei Sudoeste. Os supostos autores do furto foram citados no boletim de ocorrência lavrado nesta sexta-feira (12) pelo delegado Antônio Cláudio Oliveira e, agora, serão objeto de inquérito policial para posterior início de processo criminal, como previsto em lei. O furto de água é crime tipificado no artigo 155 do Código Penal.
                                Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil                            Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgados nesta quinta-feira (11), indicaram que o Brasil iniciou 2024 com redução dos números de casos e óbitos pela Covid-19. A prévia da primeira semana epidemiológica de 2024 (7 a 13 de janeiro) obteve 19.950 casos e 101 mortes. Segundo o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, os números foram inferiores desde o começo da pandemia, em 2020, que registrou 38.230.814 notificações pela doença e 708.739 óbitos. O Ceará foi o estado com maior número de casos com 4.816 confirmações desde 1º de janeiro. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (2.141), Paraíba (1.813) e Rio Grande do Sul (1.700). Já na quantidade de óbitos, o Pará registrou 23 mortes causadas pela enfermidade, sendo a maior taxa entre os estados. Logo depois apareceu a Bahia com 14 casos, Rio Grande do Sul com 12 e Minas Gerais com 11. Já na semana anterior, o país teve 33.489 casos e 147 mortes por Covid. No mesmo período, a queda no número de casos foi de 40%. Já os óbitos caíram 31%. Em uma comparação do início de 2024 com o começo de 2023, quando o Brasil registrou 953 óbitos, a queda é de 89%. À época, o Brasil teve 157.105 casos confirmados.
                                Foto: Arquivo/Agência Brasil                            O medicamento Paxilovid, utilizado para tratamento da Covid-19, já teve a distribuição de 2,5 milhões comprimidos no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é composto pelo antiviral nirmatrelvir e ritonavir, que são embalados e administrados juntos. Até o momento, o Brasil alcançou a marca de 210.147.125 casos de Covid-19 desde o início da pandemia. De acordo com o Brasil 61, só na semana epidemiológica 53 — entre 27 de dezembro de 2023 e 02 de janeiro de 2024 — foram 40.432 notificações. Segundo o Ministério da Saúde, todos os estados brasileiros estão sendo abastecidos com o medicamento. Mas é preciso lembrar que existem indicações para a utilização do remédio. O medicamento teve seu registro definitivo no Brasil aprovado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o Ministério da Saúde, o antiviral demonstrou em estudos clínicos que, em comparação ao placebo, foi capaz de reduzir em até 89% a possibilidade de hospitalização ou morte em pacientes do grupo elegível. Ele é recomendado para pessoas com Covid-19 que possuem maior risco de progressão para a forma mais severa da doença. Mesmo com aprovação da Anvisa, o infectologista ressalta que o uso não deve ser feito sem controle. “Para você usar o Paxlovid, esse antiviral anti-covid, você precisa ter um teste positivo para a Covid-19. Só assim é recomendado o uso do antiviral”, alerta. De acordo com a pasta, o medicamento é direcionado para os pacientes imunocomprometidos com idade a partir de 18 anos (segundo os critérios utilizados para priorização da vacinação para covid-19) e pessoas maiores de 65 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, as unidades federativas serão responsáveis pela distribuição do remédio aos municípios, bem como a definição de quais serviços ele ficará disponível.
                                Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil                            O Ministério da Saúde informou ter concluído a distribuição de 5,6 milhões de comprimidos de um novo medicamento para o tratamento de pacientes com aids ou HIV. O remédio foi repassado a estados e ao Distrito Federal. O medicamento une em um único comprimido dois antirretrovirais: dolutegravir e lamivudina. “Antes, o tratamento do HIV envolvia exclusivamente combinações de vários medicamentos de diferentes classes para suprimir efetivamente o vírus e retardar a progressão da doença. Com o novo remédio, os usuários ganham a possibilidade de utilizar um tratamento com uma única dose diária”, diz nota publicada pela pasta. De acordo com o ministério, a terapia de dois comprimidos para um será feita de forma gradual e contínua para pacientes com idade igual ou acima de 50 anos, adesão regular, carga viral menor que 50 cópias/ml no último exame e que iniciou a terapia dupla (dois comprimidos) até o dia 30 de novembro de 2023. “Os critérios para ampliar o público contemplado no novo modelo de tratamento poderão ser revistos em seis meses, observando, por exemplo, a tendência de crescimento das prescrições e a disponibilidade do medicamento em estoque na rede”, informa. Entre 2017 e 2021, a doença provocou a morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil.
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            Em um vídeo publicado nas redes sociais, um morador da cidade de Rio de Contas, na Chapada Diamantina, denunciou que o afluente do Rio Brumado está sendo contaminado por esgoto. Nas imagens, é possível ver que o esgoto transborda do sistema de esgotamento sanitário da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e o líquido escuro desce em grande quantidade pelas ruas e cai no leito do rio. Segundo o morador, o problema persiste há mais de oito dias. Em diversos pontos da cidade, o mesmo tipo de vazamento tem sido registrado e as reclamações são constantes. Até o momento, apesar de todas as denúncias, a Embasa não fez um pronunciamento público para falar sobre o assunto.
                                Foto: Divulgação                            O Ministério da Saúde tem empenhado esforços na formulação de estratégias que aumentem a oferta de órgãos e tecidos para transplantes e, consequentemente, reduzam o tempo de espera dos pacientes em lista. Em 2023, o resultado foi o melhor dos últimos dez anos: entre janeiro e setembro, 6.766 transplantes foram realizados em todo o país, enquanto no ano anterior foram registradas 6.055 no mesmo período. Dados registrados pela pasta mostram que, além da quantidade de transplantes, o número de doadores também aumentou. De janeiro a setembro do ano passado, 3.060 doações se efetivaram, totalizando 17% a mais em comparação com 2022, que totalizou 2.604. Vale lembrar que as informações referentes à 2023 são preliminares e estão sujeitas a alterações. A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), Daniela Salomão, destaca a contribuição de várias partes na marca alcançada. “É importante lembrar de todo o esforço dos profissionais de saúde envolvidos no processo de doação e transplante para alcançarmos este resultado. E destacar o papel das famílias doadoras por acreditarem e apoiarem o SNT na missão de ajudar a salvar vidas”, afirma. “Ressaltamos, ainda, a importância da doação consciente e altruísta”, acrescenta. Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado com 66,72% dos procedimentos. Em segundo e terceiro lugar, aparece o fígado (1.777) e o coração (323), respectivamente. No momento, 41.559 pessoas aguardam em lista por um transplante de órgãos. Deste total, 24.393 são homens e 17.165 são mulheres.
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            A cidade de Brumado contará com mais um sistema de abastecimento de água para benefício das comunidades rurais. Ao site Achei Sudoeste, o pré-candidato a prefeito de Brumado, Guilherme Bonfim (PSB), anunciou que, após pedido feito à Embasa, o sistema será ampliado para atendimento à comunidade de Queimada Grande e Covas da Mandioca. Ao todo, mais de 60 famílias serão beneficiadas na região. Bonfim destacou que o sistema de água será viabilizado em um momento crucial de enfrentamento à seca, em que ter água potável de qualidade nas torneiras é fundamental. “A gente vem brigando e batalhando muito para que esses sistemas sejam ampliados na zona rural e, graças a Deus, temos tido esse apoio do Governo do Estado e da Embasa nessa missão, principalmente diante da seca que assola a cidade”, afirmou. O material para expansão do sistema já se encontra na região de Queimada Grande para início das obras. Guilherme adiantou que em breve novos sistemas de abastecimento de água serão anunciados para benefício de mais famílias e comunidades rurais.
                                Foto: Divulgação/PC                            Um homem foi preso suspeito de atirar no enteado, uma criança de 2 anos, no bairro de Vila Massu, na cidade de Casa Nova, no nordeste da Bahia. Segundo a Polícia Civil, ele tinha ciúmes da vítima com a companheira dele. O caso aconteceu na segunda-feira (8). A prisão foi feita por equipes da Delegacia Territorial de Casa Nova, que cumpriram o mandado de prisão preventiva por tentativa de homicídio. Segundo o delegado de Casa Nova, Arnóbio Dionísio, o suspeito atirou contra um homem, motivado por uma desavença. “Durante a ação, a criança que passava pelo local, na companhia da mãe, foi atingida por estilhaços. Ciúme da companheira com o alvo do disparo, foi o principal motivo da ação criminosa”, detalhou. O garoto foi levado para uma unidade saúde da região, onde recebeu atendimentos médicos. Não há informações sobre o estado de saúde dele. A polícia informou que o suspeito passou por exame de lesão corporal e seguirá preso, à disposição da Justiça. O caso segue em investigação.
                                Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil                            A droga contra Covid-19 fabricada pelo laboratório Pfizer, Paxlovid, recebeu registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 29 de dezembro. Até então seu uso havia sido aprovado apenas em caráter emergencial, o que ocorreu em março de 2022, durante a fase mais crítica da pandemia do vírus. No mesmo ano, o medicamento já havia sido incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS (Conitec), ligada ao Ministério da Saúde. A venda do produto em farmácias também foi autorizada naquele ano. Segundo a Anvisa, o registro emergencial é concedido para medicamentos e vacinas com uso restrito na população, em geral para grupos de risco bem definidos. Há também a possibilidade de incorporar novas recomendações ao uso emergencial a partir de estudos científicos ainda em andamento. Já com o registro definitivo, o medicamento pode ser utilizado por toda a população sem critérios em bula alterados.
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            Nesta quarta-feira (03), o prefeito da cidade de Guanambi, Arnaldo Pereira de Azevedo (Avante), se reuniu com artesãos do Mercado das Artes a fim de ouvir as demandas dos trabalhadores e conhecer de pertos os problemas estruturais do local. O mercado completará 40 anos em breve e é um ponto de referência para visitação na cidade. Muitos turistas vão ao espaço para comprar uma lembrança do artesanato local. Na reunião, o prefeito autorizou a elaboração de um projeto de reforma do Mercado das Artes para atender melhor aos profissionais e aos visitantes. O gestor destacou que a unidade está localizada em pleno centro comercial, chamando a atenção de quem passa pelo local. “Temos um artesanato destacado e elogiado por todo o Brasil, por isso, determinamos a elaboração de um projeto de reforma, ouvindo quem aqui trabalha, pois são eles que conhecem de perto. Queremos oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais e aos que frequentam e consomem neste espaço”, disse.
                                Foto: Reprodução                            Balanço do Ministério da Saúde indica que o programa Mais Médicos registrou aumento de 105% no número de profissionais atuando em 2023. Com 28,2 mil vagas preenchidas em 82% do território nacional, 86 milhões de pessoas, segundo a pasta, foram beneficiadas pelo programa. Ao longo desse período, 744 novos municípios passaram a ser atendidos. Os números mostram ainda que todos os 34 distritos sanitários indígenas foram integrados ao Mais Médicos. “Um avanço importante diante da desassistência enfrentada por essa população nos últimos anos”, avaliou o ministério. No território Yanomami, o número de profissionais passou de nove para 28. Ao todo, 977 novos profissionais atuam na saúde indígena. Ainda segundo a pasta, 41% dos participantes desistiram do programa em edições anteriores, “por falta de perspectiva profissional”. “A partir da retomada, em 2023, o Mais Médicos trouxe aos profissionais oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento, além de incentivos e benefícios”. O Mais Médicos é classificado pelo governo federal como uma grande estratégia nacional para a formação de especialistas. A expectativa é que, nos próximos anos, cada equipe de saúde da família passe a contar com um especialista. Atualmente, o país registra mais de 50 mil equipes de saúde da família e mais de 10 mil médicos de família e comunidade.
                                                            Um palhaço foi baleado nas costas durante uma tentativa de assalto em Cruz das Almas, no recôncavo baiano, na segunda-feira (1º). Não há informações sobre o estado de saúde dele nesta terça-feira (2). Lázaro Roberto Silveira, conhecido como palhaço Treco-Treco, deixava o circo quando foi abordado pelo suspeito. Ele reagiu ao assalto e foi baleado. Após o ocorrido, a vítima foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas devido ao estado de saúde ter se agravado, ele precisava ser transferido para um hospital. Conforme apuração da reportagem a TV Bahia, a UPA não tinha ambulância para fazer a transferência da vítima. Houve uma mobilização na internet, com a ajuda da cantora Simony, que é amiga de Lázaro Roberto, e ele foi transferido para o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus. Lázaro Roberto passou por uma cirurgia e segue internado no local.
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            Mães que tiveram filhos no Hospital Senhora Santana em Caetité, na região sudoeste da Bahia, denunciaram terem sofrido violência obstétrica durante o parto. De acordo com o Hora da Fofoca, Emília Santos Prates disse que perdeu o seu filho após descaso da unidade hospitalar. A mãe deu entrada na unidade de saúde no dia 24 de dezembro, mas foi atendida apenas por enfermeiras, pois não tinha médico de plantão. Como não havia passagem para o bebê, Emília contou que foi realizado um parto forçado. Ela foi transferida do local depois do parto para realizar uma cirurgia de quarto grau no Hospital Geral de Guanambi (HGG). Mãe do pequeno Raí, diagnosticado com paralisia cerebral, Juliana afirmou que teve uma gestação normal. Três dias antes do parto, realizou um ultrassom morfológica, onde ouviu que estava tudo bem. “Na época dei entrada no Senhora Santana por volta de 23h e fiquei até 09h do dia seguinte perdendo muito líquido. Dizia para eles que não estava sentido dor e eles diziam que eu precisava sentir dor”, comentou. Na troca de plantão, a enfermeira percebeu que os batimentos de Raí estavam caindo muito. “Momento em que eu fiquei desesperada. Minha mãe pediu para chamar um médico para fazer uma cesariana, porém ela disse que não havia médico na unidade”, disse. Diante da situação, ela foi encaminhada para o HGG, onde teve o bebê por meio de parto induzido. Em nota, a Fundação Senhora Santana confirmou o óbito fetal ocorrido em suas dependências devido à distocia de ombro em trabalho de parto. A unidade destacou que, durante o parto, houve a saída da cabeça do feto, porém foi identificada parada da progressão com impactação dos ombros na pelve, complicação conhecida como distocia no ombro. A unidade informou que a paciente estava sendo acompanhada por uma enfermeira especialista, momento em que foi acionado um médico, o qual realizou as manobras previstas.
                                Foto: Reprodução/Fiocruz                            O Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente. A organização chamou atenção, na sexta-feira (22), para a doença que tem se espalhado para países onde historicamente a doença não circulava. Entre as razões para o aumento está a crise climática, que têm elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti sobreviva em ambiente onde antes isso não ocorria. O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos do aquecimento global das temperaturas e das alterações climáticas. Em todo o mundo a OMS relatou mais de 5 milhões de infecções por dengue e 5 mil mortes pela doença. A maior parte, 80% desses casos, o equivalente a 4,1 milhões, foram notificados nas Américas, seguidas pelo Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Nas Américas, o Brasil concentra o maior número de casos, seguido por Peru e México. Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro e 11 de dezembro.
                                Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil                            A nota média das 896 operadoras de planos de saúde avaliadas pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar 2023 (IDSS), ano-base 2022, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foi 0,7898, sendo que a nota máxima é 1 e a mínima, zero. O resultado foi divulgado na sexta-feira (22). O IDSS considera a média do desempenho das operadoras, ponderada pelo número de beneficiários que alcançou, em 2022, total de 78.616.588. Houve ligeira queda no IDSS em comparação a 2021, quando a nota atingiu 0,8128. Segundo a ANS, o número ainda está dentro da variação próxima à pontuação de 0,8, apresentada na série histórica nos últimos 5 anos. O estudo revela também que 68,3% das operadoras avaliadas se enquadram nas duas melhores faixas do IDSS com notas igual ou acima de 0,6, o que significa que 90,9% dos beneficiários de planos de saúde estão nas operadoras melhor avaliadas no setor. No total, são cinco faixas avaliativas do IDSS. O IDSS 2023 traz uma novidade, que é o Painel Dinâmico, com dados do setor por indicador, operadora e faixa de avaliação. O diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Maurício Nunes, explicou que, a cada ano, a agência aperfeiçoa as ações de transparência em relação à qualificação das operadoras. “Acreditamos que essa divulgação do desempenho do setor é um importante parâmetro para uma escolha consciente do beneficiário no ato da contratação e para a manutenção de um plano de saúde", avalia.
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            O prefeito de Guanambi, Arnaldo Pereira de Azevedo (Avante), o Nal, conquistou mais de R$ 30 milhões em investimentos após audiências em ministérios do governo federal, em Brasília. Durante os encontros com ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o gestor conseguiu importantes benefícios para a cidade beija-flor, com investimentos em Infraestrutura e Saúde. Ao lado de Jader Barbalho Filho, ministro das Cidades, Azevedo anunciou a liberação de 150 novas residências do programa Minha Casa, Minha Vida. O projeto está orçado em R$ 23 milhões. No Ministério da Saúde, que é comandada por Nísia Verônica Trindade Lima, Pereira conquistou o aumento da Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospital (MAC) para R$ 7,4 milhões anuais para a saúde pública. A portaria já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Arnaldo garantiu que seu governo não medirá esforços em buscar recursos para melhorar a qualidade de vida da população guanambiense.
                                Foto: Divulgação                            O Ministério da Saúde retomou, neste mês de dezembro, o fornecimento do único medicamento pediátrico para o tratamento da doença de Chagas no Brasil. Após oito anos, o fármaco antiparasitário benznidazol 12,5 mg volta a ser ofertado para crianças infectadas pela doença. Anteriormente, o remédio só estava disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) na dosagem de 100 mg para tratamento da fase inicial em adultos. Com a retomada, foram adquiridas 12 mil unidades com a dosagem infantil para atender a demanda dos estados. Estima-se que haja no Brasil, atualmente, pelo menos 1 milhão de pessoas infectadas pelo protozoário Trypanosoma cruzi. De acordo com o último boletim epidemiológico da doença, a notificação de novos casos de Chagas é mais frequente na Região Norte e no estado da Bahia. A doença de Chagas é transmitida pelo inseto barbeiro e tem como agente causador o Trypanosoma cruzi. Os barbeiros normalmente abrigam-se em locais muito próximos à fonte de alimento e podem ser encontrados na mata, escondidos em ninhos de pássaros, toca de animais, casca de tronco de árvore, montes de lenha e debaixo de pedras.? O vetor também pode se alojar nas casas, em buracos das paredes, nas camas, colchões e baús, além de serem encontrados em galinheiro, chiqueiro, paiol, curral e depósitos. A transmissão da doença se dá pelas fezes que o inseto deposita sobre a pele da pessoa, enquanto suga o sangue. Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a penetração do tripanossomo pelo local da picada. Pode ocorrer também por meio da ingestão de alimentos contaminados e na forma vertical, quando a transmissão ocorre da gestante para o bebê durante a gravidez ou o parto.
                                Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil                            A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer foram instituídos pelo governo nesta terça-feira (19). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 14.758, de 19 de dezembro de 2023, em decreto publicado no Diário Oficial da União. O decreto também altera a Lei Orgânica da Saúde, nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. A diminuição da incidência dos diversos tipos de câncer e a garantia do acesso das pessoas com a doença ao cuidado integral estão entre os objetivos da nova lei, que busca ainda reduzir a mortalidade e incapacidade das pessoas afetadas. De acordo com o Ministério da Saúde, são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil.
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            O Ministério da Saúde publicou nesta terça-feira (19) a Portaria GM/MS nº 2.430, de 18 de dezembro de 2023, que estabelece a ampliação dos recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde no grupo de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospital (MAC) do Município de Guanambi, na região sudoeste da Bahia. O anúncio foi feito pelo prefeito Arnaldo Pereira de Azevedo (Avante), o Nal. Em novembro, o prefeito esteve reunido no Ministério da Saúde com o diretor do Departamento de Controle e Avaliação do Ministério, Josafá Santos, para viabilizar a conquista histórica para o município. Guanambi passa a receber o acréscimo de R$ 7.427.484,85 por ano para atendimento à saúde pública.
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Os riscos apresentados pelas mudanças climáticas no Brasil podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. O alerta é de levantamento na área da saúde feito pela plataforma AdaptaBrasil, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral. O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência do vetor, que são os mosquitos transmissores das diferentes doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores. “Uma temperatura maior, com uma precipitação maior, pode levar a uma maior proliferação de diferentes mosquitos, insetos que são transmissores dessas doenças, conhecidas como arboviroses”, explicou à Agência Brasil o coordenador científico da plataforma, Jean Ometto. “Normalmente, a gente tem ocorrência maior de dengue e chikungunya no verão”, observou. Outro elemento analisado na plataforma é o quanto a população está exposta e o quão vulnerável ela é à ocorrência dessas doenças. “A gente percebe que, em determinadas regiões, pode haver um aumento da ocorrência dessas enfermidades e populações mais vulneráveis e expostas ficam mais suscetíveis a adoecerem por essas diferentes doenças”, disse Ometto, acrescentando que a identificação de que regiões poderão ser mais atingidas depende do tipo da doença.
                                Foto: Reprodução                            Uma pesquisa realizada em 2023 pela Vigitel Brasil (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que o diabetes já atinge 10,2% da população do país. O resultado apresenta um aumento - em relação a 2021 - quando 9,1% dos brasileiros sofriam com a doença. O levantamento ainda revela que o diagnóstico é mais frequente entre as mulheres, afetando 11,1% delas, contra 9,1% dos homens. O diabetes é uma doença crônica, caracterizada pela produção ineficiente ou resistência à ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas, que controla a quantidade de glicose no sangue para fornecer energia ao corpo humano. Em todo o mundo, afeta cerca de 537 milhões de pessoas. O Brasil é o quinto país em incidência no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Por aqui, cerca de 90% dos diabéticos brasileiros são do tipo 2. O cuidado com o diabetes requer o controle estrito dos níveis de glicose pela alimentação saudável, medicação, quando prescrita e com a prática de alguma atividade física. O controle inadequado da glicemia pode resultar em várias complicações, que podem piorar gradualmente a qualidade de vida. A boa notícia é que não existe apenas um tipo de exercício que apresenta benefícios para o controle da insulina no organismo. As atividades que ajudam a combater o diabetes podem ser aeróbicas, circuitos de alta e baixa intensidade e treinos de força.
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Devido a falhas no fornecimento de energia elétrica na Barragem de Cristalândia, o abastecimento está afetado nos municípios de Brumado e Malhada de Pedras. A Coelba ainda não informou o prazo para a normalização do fornecimento de energia, o qual, segundo a Embasa, é necessário para a retomada do abastecimento. A empresa recomenda o uso criterioso da água armazenada nos reservatórios domiciliares, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício.
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Populares informaram ao site Achei Sudoeste que o nível da Barragem de Cristalândia, em Brumado, desceu cerca de 3.5 metros. O cenário já é de terra ressecada às margens do manancial. Um vídeo que circula nas redes sociais causou preocupação entre as populações das cidades de Brumado, Malhada de Pedras e Tanhaçu, que são abastecidas pelo reservatório. O tempo seco e as temperaturas elevadas têm contribuído para o aumento do consumo humano e a evaporação no manancial e ao longo do Rio das Contas. Nossa reportagem entrou em contato com o escritório regional da Embasa, sediado em Caetité, porém, após várias tentativas, a empresa não atendeu às chamadas. A capacidade da barragem é de 16 milhões de m³.
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Saúde é o tema que mais preocupa os brasileiros entre as áreas que são consideradas sob responsabilidade do governo federal, segundo nova pesquisa do Datafolha. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 135 cidades, com uma margem de erro de dois pontos para mais ou menos. Em setembro deste ano, 17% dos entrevistados diziam estar preocupados com o serviço de saúde pública, agora, o percentual é de 23%. Com esse valor, a saúde assumiu a liderança isolada do ranking, enquanto três temas similares “Segurança Pública”, “Violência” e “Polícia” aparecem em segundo lugar, com 17%. A educação é o terceiro mais citado, com taxa de 11%. Outros temas que preocupam são: corrupção (8%); fome/miséria (7%).
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Os casos de dengue no Brasil aumentaram 15,8% em 2023 em relação ao ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. As ocorrências passaram de 1,3 milhão em 2022 para 1,6 milhão este ano. Já a taxa de letalidade ficou em 0,07% nos dois anos, somando 1.053 mortes confirmadas em 2023 e 999 no ano passado. “Fatores como a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, avaliou o ministério em nota. Os estados com maior incidência de dengue são Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás. Em relação à chikungunya, até dezembro de 2023, foram notificados 145,3 mil casos da doença no país, com taxa de incidência de 71,6 casos por 100 mil habitantes. Em comparação com o mesmo período de 2022, quando foram notificados 264,3 mil casos (123,9 casos por 100 mil habitantes), a redução foi de 45%. Este ano, foram confirmados ainda 100 óbitos provocados pela doença. As maiores incidências estão em Minas Gerais, no Tocantins e Espírito Santo. Já os dados de zika foram coletados pela pasta até o fim de abril de 2023. Ao todo, foram notificados 7.275 mil casos da doença, com taxa de incidência de 3,6 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento de 1% em relação ao mesmo período de 2022, quando 7.218 mil ocorrências da doença foram notificadas. Até o momento, não há registro de óbitos por zika.