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Financiamentos de veículos no 1º semestre têm melhor marca desde 2011 Foto: Agência Brasil

Os financiamentos de veículos novos e usados, das categorias leve, pesados e motos totalizaram 3,4 milhões de unidades no primeiro semestre deste ano, um aumento de 23,8% em comparação com o mesmo período de 2023. Foram cerca de 650 mil unidades financiadas a mais do que se verificou entre janeiro e junho do ano passado. De acordo com a Agência Brasil, a melhoria da renda e o fato desses bens servirem de garantia aos contratos de financiamento ajudam a explicar esse resultado, melhor desde 2011, quando 3,7 milhões de unidades foram vendidas com o auxílio das linhas de crédito.s informações são da B3 (bolsa de valores) que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG). De acordo com os registros de financiamento feitos pelo sistema bancário, o segmento de veículos comerciais e leves cresceu 21% no primeiro semestre deste ano em comparação ao primeiro semestre de 2023; os financiamentos de veículos pesados (caminhões para transporte de cargas) cresceram 15,8% e a categoria de motos foi a que registrou maior avanço, com evolução de 31,5%. Do total de 3,4 milhões de unidades financiadas, 1,2 milhão de unidades corresponderam a financiamentos de veículos novos. O gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado da B3, Gustavo de Oliveira Ferro, disse que o resultado apurado no primeiro semestre deste ano, com aumento dos financiamentos de veículos novos e usados, é reflexo do aumento da concessão de crédito para este segmento por parte dos bancos, melhoria da renda e maior disponibilidade de recursos para as linhas de financiamentos com garantia real, no caso, os próprios veículos, caminhões e motos.  As taxas de juros oscilaram entre 1,27% e 1,91% ao mês - base de abril de 2024.

Inflação cai para 0,21% em junho deste ano, diz IBGE Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,21% em junho deste ano. A taxa é inferior à observada em maio (0,46%) mas superior à observada em junho do ano passado, quando foi registrada uma deflação (queda de preços) de 0,08%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 2,48% no ano de 2024 e 4,23% no acumulado de 12 meses. A inflação de junho foi influenciada principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, que registrou alta de preços de 0,44% no mês, com aumento do custo de produtos como batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%). O grupo saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,54% no mês e apresentou o segundo principal impacto na inflação oficial em junho. Entre os itens que influenciaram o resultado estão os perfumes, com alta de preços de 1,69% no mês. Por outro lado, os transportes evitaram uma inflação maior, ao registrar uma deflação de 0,19% no mês, resultado puxado pelas quedas de preços de passagens aéreas (-9,88%), óleo diesel (-0,64%) e gás veicular (-0,61%). Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas: despesas pessoais (0,29%), habitação (0,25%), artigos de residência (0,19%), educação (0,06%), vestuário (0,02%) e comunicação (-0,08%).

Batata-inglesa e leite longa vida puxam inflação em junho Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

As altas da batata-inglesa (14,49%) e do leite longa vida (7,43%) foram os fatores que provocaram maior impacto no aumento de preços para o consumidor em junho, de 0,21%, segundo a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a Agência Brasil, os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o pesquisador do IBGE André Almeida, os preços da batata e do leite subiram devido à menor oferta desses produtos no mercado. De uma forma geral, a alimentação registrou inflação de 0,44% em junho. A compra de alimentos para consumo no domicílio passou a custar 0,47% mais caro para os consumidores, enquanto o custo da refeição fora de casa subiu 0,27%. Outros itens que causaram impactos relevantes na inflação de junho foram a gasolina (0,64%), a taxa de água e esgoto (1,13%) e os perfumes (1,69%). Apesar das altas de preços registradas em vários itens, o IPCA registrou, em junho, uma inflação menos intensa, de 0,21%, do que em maio, de 0,46%. O item que mais colaborou para essa desaceleração da inflação oficial foi a passagem aérea, que apresentou uma deflação - queda de preços - de 9,88% em maio. No mês anterior, os preços das passagens de avião haviam subido 5,91%. “A gente teve em maio alguns feriados, principalmente Corpus Christi no fim do mês, então teve essa alta. Agora no mês de junho, os preços caíram na comparação com maio. É reflexo mesmo das dinâmicas de mercado, possivelmente por causa dos preços mais altos no mês de maio”, disse André Almeida. Outros itens que contribuíram para uma inflação menor em junho foram o mamão, com queda de preços de mais de 17%, e a cebola, com deflação de 7%.

Petrobras anuncia aumento de 7,12% no preço da gasolina e 9,81% no do gás de cozinha Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) que aumentará em R$ 0,20 o preço do litro da gasolina nesta terça-feira (9). Com o reajuste, de 7,12%, o preço de venda da gasolina A para as distribuidoras passará a ser de R$ 3,01 por litro. O impacto no preço da gasolina vendida ao consumidor final, que tem 27% de etanol em sua composição, deverá ser de R$ 0,15 por litro. No entanto, o valor cobrado pelos postos de combustível depende de cada varejista, uma vez que ainda são incluídos no valor as margens de lucro do comerciante e da distribuidora, além dos custos associados ao transporte. Segundo a Petrobras, esse é o primeiro reajuste da gasolina neste ano. A última vez que a estatal havia modificado o preço do produto havia sido em 21 de outubro de 2023, quando houve redução de 4%. O último aumento ocorreu em 16 de agosto daquele ano (16%). A Petrobras também anunciou aumento do preço do gás de cozinha (GLP), que subirá R$ 3,10 por botijão de 13h kg (9,81%) e passará a custar R$  34,70. O último ajuste no preço do gás de botijão havia sido feito em 1º de julho de 2023, quando houve queda (-3,9%). O último aumento (24,9%) havia sido feito em 11 de março de 2022.

Pix por aproximação deve começar em fevereiro de 2025 Foto: Divulgação

A partir de fevereiro de 2025, os correntistas poderão fazer o Pix por aproximação, anunciou nesta quinta-feira (4) o Banco Central (BC). A autoridade monetária e o Conselho Monetário Nacional (CMN) editaram novas regras para ampliar o open finance, compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, e permitir a modalidade. Por meio do Pix por aproximação, o correntista poderá fazer a transferência instantânea sem sair do ambiente de compras on-line e ir para o aplicativo do banco. A funcionalidade, no entanto, exige a inclusão de novos tipos de instituições financeiras no open finance e estabelecer uma governança definitiva para o compartilhamento de dados entre elas. No fim de julho, o Banco Central publicará normas mais detalhadas sobre o tema, que trarão instruções para as instituições financeiras e definirão a responsabilidade delas na nova ferramenta. Os testes começarão em novembro, com o lançamento do serviço para a população em fevereiro do próximo ano.

Lula defende cortar imposto só das carnes 'que o povo consome' Foto: Reprodução/CanalGov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira (2) que o país inclua na cesta básica apenas cortes específicos de carne, levando em consideração o que as populações mais pobres consomem. “Eu sou favorável [às carnes na cesta básica]. Já conversei isso com Haddad, já conversei isso com Galípolo, já conversei com pessoal do Tesour”, disse Lula em entrevista à rádio Sociedade, de Salvador. A lista de produtos que farão parte da cesta básica – e com isso, terão imposto menor ou até zerado – é discutida na regulamentação da reforma tributária, aprovada em 2023 pelo Congresso. A inclusão do frango e da carne bovina na lista será debatida pelo governo e pelos parlamentares. “Eu acho que temos que fazer diferenciação. Você tem vários tipos de carne, tem carne chique, de primeiríssima qualidade, que o cara que consome pode pagar um impostozinho. Agora, você tem outro tipo de carne, que é a carne que o povo consome. Frango, por exemplo, não precisa ter imposto. Frango faz parte do dia a dia do povo brasileiro, ovo faz parte do dia a dia. Uma carne, sabe, um músculo, um acém, coxão mole, tudo isso pode ser evitado”, seguiu Lula. “Eu acho que a gente precisa colocar a carne na cesta básica, sim, sem que haja imposto. Você pode separar a carne, você pode selecionar a carne. Vai comprar coisa importada, chique, tem que pagar imposto”, adicionou.

Mercado eleva previsão da inflação de 3,98% para 4% em 2024 Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pela oitava semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,98% para 4% este ano. De acordo com a Agência Brasil, a estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (1º), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,85% para 3,87%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente. A estimativa para 2024 está acima da meta de inflação, mas ainda dentro de tolerância, que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua, assim, o CMN não precisa mais definir uma meta de inflação a cada ano. Na semana passada, o colegiado fixou o centro da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em maio, pressionada pelos preços de alimentos e bebidas, a inflação do país foi 0,46%, após ter registrado 0,38% em abril. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o IPCA acumula 3,93%.

Aeroporto de Feira de Santana encerra operações comerciais Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

O Aeroporto Governador João Durval Carneiro, em Feira de Santana, realizou seu último voo comercial na tarde deste domingo (30). De acordo com o G1, por volta de 15h, a aeronave da Azul Linhas Aéreas seguiu viagem com destino a Recife, em Pernambuco. A notícia da suspensão já havia sido anunciada em maio pela companhia aérea. Os voos eram operados por uma aeronave ATR 72600, com capacidade para 72 passageiros. Nos últimos meses, a ocupação ficava em torno de 60%, considerada satisfatória pela administração do aeroporto. O gestor do aeroporto, Gilmar Prazeres, disse que eles foram surpreendidos com a decisão. “A gente já tinha malha aprovada até 2025 e quando foi no mês passado, no final de maio, a gente recebeu da Azul Linhas Aéreas a solicitação do cancelamento de três meses a partir do dia 1° de julho de 2024”, comentou em entrevista à TV Subaé, afiliada da TV Bahia na região. Em nota, a Azul disse que a suspensão faz parte de um processo normal de ajuste de capacidade à demanda e que os clientes afetados receberão assistência necessária. Os voos para Recife iniciaram em 2022, resultado de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo, e companhias aéreas. Os voos seguiam direto para a capital pernambucana, inicialmente cinco vezes por semana. Com o fim da operação, o aeroporto deixa de contar com a aviação regular e fica à disposição de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e táxi aéreo particular. Mas esse cenário pode não ser definitivo. Segundo o gestor do aeroporto, a ampliação da pista de pouso e decolagem, entre outras melhorias, podem trazer os voos comerciais de volta. “Já existe uma obra que está acontecendo, que vai aumentar o sítio aeroportuário e, futuramente, quem sabe a ampliação de pista de mais 300 metros”.

Julho terá bandeira amarela na conta de luz, define Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz terá acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos no mês de julho. As informações são da Agência Brasil. A cobrança adicional vai ocorrer por causa do acionamento da bandeira tarifária amarela. Segundo a agência, a previsão de chuva abaixo de média e a expectativa de aumento do consumo de energia justificam a tarifa extra. O alerta foi publicado na sexta-feira (28). “Essa é a primeira alteração na bandeira desde abril de 2022. Ao todo, foram 26 meses com bandeira verde. Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas”, afirmou a Aneel. A previsão de escassez de chuvas e as temperaturas mais altas no país aumentam os custos de operação do sistema de geração de energia das hidrelétricas. Dessa forma, é necessário acionar as usinas termelétricas, que possuem custo maior. Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, o menor.

Guilherme e Vitor Bonfim mobilizam ALBA pela permanência da FCA em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O pré-candidato a prefeito de Brumado, Guilherme Bonfim (P)T, e o deputado estadual Vitor Bonfim estão engajados na luta pela continuidade das atividades da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) na Bahia e no Sergipe. Ao site Achei Sudoeste, Guilherme adiantou que o deputado certamente fará uma provocação junto à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para que os dois estados se juntem para defender a permanência desse importante equipamento em funcionamento. O objetivo maior, conforme destacou, é o desenvolvimento econômico e social das cidades por onde a FCA passa. Nesse ponto, Guilherme criticou a privatização de uma empresa como a FCA, que, nesses casos, visa apenas o lucro e a viabilidade econômica, sem pensar nas pessoas e cidades que dependem do serviço. Uma agenda em Brasília para tratar do assunto junto ao Governo Federal já está sendo articulada.

Febraban aponta que 7 em cada 10 transações bancárias são via celular Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Sete em cada dez transações bancárias realizadas no ano passado foram feitas por meio do celular. Esse percentual sobe para oito em cada dez transações se forem consideradas também operações feitas pela internet ou por meio de mensagens instantâneas (como sms, apps ou chatbox). Isso é o que aponta o segundo volume da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, feita pela Deloitte, divulgada na tarde desta quarta-feira (26), durante o evento Febraban Tech, no Transamerica Expo Center, na capital paulista. Entre 2019 e 2023, as transações que utilizaram um smartphone cresceram 251% no Brasil. Só no ano passado foram feitas 130,7 bilhões de operações bancárias por meio de smartphones, o que significou um aumento de 22% em relação ao ano de 2022. “O celular se consolidou como o canal preferido dos brasileiros para suas operações bancárias. A pesquisa mostra mais uma vez a grande aceitação do público com o mobile banking, devido à eficiência e praticidade nas operações do dia a dia”, disse Rodrigo Mulinari, diretor responsável pela pesquisa. De acordo com esse levantamento, os brasileiros estão utilizando cada vez mais os serviços bancários. No ano passado, houve um crescimento de 19%, com um total recorde de 186 bilhões de transações bancárias tendo sido realizadas por meio dos diversos canais de atendimento oferecidos pelos bancos, seja por meio de agências físicas, canais digitais ou terminais de autoatendimento, entre outros. Segundo Mulinari, a utilização dos canais físicos para as transações bancárias vem decrescendo nos últimos anos, mas continuam sendo importantes no país. Desse total de transações, 79% foram feitas por meio dos canais digitais, como o celular, o internet banking e também os aplicativos de mensagens. A pesquisa mostrou ainda que as transações que são feitas por meio de aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, apresentaram um crescimento de 76% no período, passando de 70,9 milhões para 125,2 milhões. A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária foi realizada entre janeiro e abril deste ano com 21 bancos, o que representa 80% dos ativos da indústria bancária do país.

Indústria de alimentos é a que mais emprega no Brasil, diz IBGE Foto: Reprodução/Abre

O setor com o maior número de pessoas ocupadas na indústria brasileira é o de fabricação de alimentos. Ele é responsável por 22,8% do total de 8,3 milhões de pessoas empregadas na indústria nacional em 2022. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa. A indústria de confecção de artigos do vestuário e acessórios, com 7%, e a de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com 5,9%, foram os outros segmentos com maior representatividade na quantidade de pessoas ocupadas. Em 2022, o universo de empresas industriais com uma ou mais pessoas ocupadas totalizou 346,1 mil, abrangendo um total de 8,3 milhões de pessoas. Essas empresas geraram uma receita líquida de vendas de R$ 6,7 trilhões e um valor de transformação industrial de R$ 2,5 trilhões, dos quais 89,3% foram provenientes das Indústrias de transformação. A PIA-Empresa registrou 8,3 milhões de pessoas empregadas em 2022, sendo a maior parte empregada nas Indústrias de transformação, 97,3% do total. Esse percentual permaneceu estável em relação a 2013, quando 97,5% da mão de obra estava alocada nas Indústrias de transformação e 2,5%, nas Indústrias extrativas.

Banco Central eleva estimativa do PIB para 2,03% neste ano Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O Banco Central (BC) elevou a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 1,9% para 2,3%, segundo o relatório de inflação do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira (27). As informações são da Agência Brasil. No primeiro trimestre do ano, o PIB cresceu 0.8%, ritmo considerado “robusto e superior ao esperado” pelo BC. O banco avaliou ainda que as enchentes no Rio Grande do Sul terão um impacto menor na atividade econômica do que o esperado. Segundo o relatório, no cenário doméstico, a atividade econômica e o mercado de trabalho se mostraram aquecidos, o que contribuiu para a queda no desemprego e aumento nos salários. “Esses fatores justificaram revisão para cima da projeção de crescimento do PIB em 2024, de 1,9% para 2,3%. As enchentes no Rio Grande do Sul causaram expressiva queda na atividade econômica gaúcha, mas já há sinais de recuperação”, disse o BC.

Criação de empregos formais recua em maio e soma 131,8 mil, com queda de 15% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A economia brasileira gerou 131,81 mil empregos formais em maio deste ano, informou nesta quinta-feira (27) o Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em maio: 2,11 milhões de contratações; 1,98 milhões de demissões. O resultado representa queda de 15,3% em relação a maio do ano passado, quando foram criados cerca de 155,7 mil empregos com carteira assinada. Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a pior, para meses de abril, desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020. Veja os resultados para os meses de maio: 2020: 398 mil vagas fechadas; 2021: 266 mil empregos criados; 2022: 277 mil vagas abertas. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.

Criado há 30 anos, Plano Real viu poder de compra encolher após crises Foto: Reprodução/Jornal O Globo

Há 30 anos, o dragão da inflação assombrava os brasileiros. A figura mitológica foi a alegoria escolhida para representar o aumento excessivo dos preços — e a preocupação não era para menos. As informações são do Infomoney. A situação era tão grave que, em apenas 8 anos (de 1986 a 1994), seis planos econômicos fracassaram diante da inflação, que chegou a registrar, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aumento anual de preços de quase 2.500%, em 1993. É neste contexto que, em 1º de julho de 1994, entrou em vigor o Plano Real, que tinha como objetivo arrefecer a inflação e garantir a tão sonhada estabilidade econômica. Depois de diversos planos econômicos fracassados, a meta traçada pelo Real foi alcançada com sucesso. A entrada em vigor do Real foi, de fato, um divisor de águas no consumo dos brasileiros. À época, com uma nota de R$ 1, que hoje até já saiu de circulação, era possível comprar, por exemplo, 10 pãezinhos (que custava cerca de R$ 0,10 cada) ou encher o tanque do carro desembolsando apenas R$ 0,55 pelo litro da gasolina (veja abaixo a lista com o que era possível comprar com R$ 1). De lá para cá, muita coisa mudou. Após o período de estabilidade no início do plano, o país foi afetado por diversas crises econômicas globais e internas. Para se ter uma ideia, o salário-mínimo em 1994 era de R$ 70 e hoje está em R$ 1.412. Significa dizer que o ganho mínimo do trabalhador brasileiro saltou 20 vezes no período, enquanto que o preço da unidade do pãozinho de 50 gramas e do litro da gasolina subiram 10 vezes, saindo de R$ 0,10 para cerca de R$ 1, e de R$ 0,55 para R$ 5,80, respectivamente.

Possível desativação do trecho da FCA ameaça saúde financeira da Magnesita em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com sede em Brumado, a RHI Magnesita enfrenta um problema iminente devido à possível desativação do trecho ferroviário Minas-Bahia, pertencente à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).  As informações são do Bahia Econômica. A rota, fundamental para o transporte da matéria-prima da Magnesita originária de Brumado, pode ser desativada pela VLI Multimodal SA, atual detentora da concessão da FCA, caso seja considerada “economicamente desfavorável”. A mineradora, que transporta cerca de 250 mil toneladas de material por ano nas rotas Brumado-Aratu e Brumado-Contagem, teme que a desativação da ferrovia a obrigue a recorrer ao transporte rodoviário, o que acarretaria diversos problemas. Entre os principais, estão o aumento dos custos operacionais, redução da agilidade e disponibilidade da matéria-prima, riscos à segurança e impactos ambientais. Além disso, a desativação da ferrovia também representaria um duro golpe para a economia de Brumado e da região, visto que a Magnesita é uma das principais empregadoras da cidade e a mudança poderia levar à perda de centenas de empregos diretos e indiretos. Diante dos riscos iminentes, a Magnesita, o Governo de Minas Gerais e outras entidades se mobilizaram para tentar salvar o trecho ferroviário Minas-Bahia. A empresa já se reuniu com representantes do Ministério dos Transportes e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais para discutir alternativas.

Agersa autoriza reajuste de 5,8% na tarifa de água e esgoto da Embasa Foto: Alberto Freitas/GOVBA

A Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) divulgou, na edição deste sábado (22) do Diário Oficial do Estado, o reajuste da tarifa de água/esgoto da Embasa. A Agersa autorizou a aplicação de 5,8% de reajuste tarifário, menor do que o percentual de 9,09% solicitado pela empresa. O percentual será aplicado de forma linear nas faixas de todas as categorias tarifárias, com exceção da Tarifa Social, destinada aos usuários inscritos no Bolsa Família, que permanecerão isentos pelo segundo ano consecutivo. Atualmente, mais de 540 mil pessoas na Bahia usufruem desse benefício, que reduz o valor da água a menos da metade da tarifa normal. A nova tarifa valerá a partir de 1º de agosto, mas vai produzir reflexos no valor das contas com vencimento em setembro. Para os imóveis residenciais na faixa de até seis mil litros de consumo, o valor da água passa dos atuais R$ 38,92 para R$ 41,18 por mês, uma diferença de R$ 2,26. É a 11ª tarifa residencial mais barata do país. Já a tarifa residencial social, para o mesmo consumo mínimo, continuará custando apenas R$14,97 por mês, o equivalente a 50 centavos por dia. Para se inscrever na tarifa social da Embasa, é necessário ser beneficiário do programa Bolsa Família. O reajuste autorizado pela Agersa visa compensar a inflação e aumento dos custos dos insumos utilizados nos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, como energia elétrica, produtos químicos, entre outros, além de garantir investimentos.

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Squaresom e Polly Móveis com promoção de São João em Brumado

Chegou o São João, época boa de festejar e comprar muito barato na Squaresom e na Pollymóveis, em Brumado. Espia só essas ofertas. Tem caixa de som por apenas R$ 279,00, sanduicheira grill por R$ 78,00, cama box solteiro por R$ 299,00, painel para TV por R$ 189,90 e conjunto de sofá por apenas R$ 693,00. Além dessas, as lojas têm muito mais ofertas com as melhores condições de pagamento. Porém, atenção, os preços baixos especiais valem somente nessa semana, A Squaresom e a Polly Móveis derrubaram os preços de todo estoque de mesas, guarda-roupa, sofás, colchões e cama. Um super descontão de 30% à vista e de 15% em 5 vezes. Nesse São João, não perca tempo, faça suas compras nas lojas, preencha o cupom e concorra a 1 moto 0 km e 10 vale compras de R$ 500 pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Venha para o arraiá da número 1 da cidade. A Squaresom fica localizada na Rua Exupério Pinheiro Canguçu, 151. O telefone é (77) 3441-3422. Já a Polly Móveis fica situada na Avenida Dr. Antônio Mourão Guimarães, 590. O telefone é (77) 3441-2093.

CDL comemora aquecimento da economia com os festejos juninos em Brumado e região Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o comércio de Brumado registrou uma ascensão nos meses de abril e maio, com 10 a 20% a mais de vendas se comparado ao mesmo período do ano passado. Ao site Achei Sudoeste, Orlando Gomes, presidente da entidade, destacou que no Dia das Mães houve uma elevação bastante significativa nas vendas. Além disso, o mês de junho tem sido muito bom para o comércio, tendo em vista o aquecimento das negociações. “Acredito que isso se deve aos eventos culturais e a movimentação festiva em nossa região. Isso tem feito com que o comércio realize bons negócios e as nossas metas estão batidas com relação ao ano passado”, afirmou. Para os próximos meses, a CDL espera que as negociações realizadas agreguem aos bons resultados obtidos até o momento. Gomes ressaltou a importância de eventos culturais e festivos para impulsionamento do comércio e de toda cadeia produtiva.

Salário médio dos baianos era sexto menor do Brasil em 2022, aponta IBGE Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Bahia tinha o sétimo maior contingente de unidades locais de empresas formais e de funcionários assalariados do Brasil em 2022. Por outro lado, a média salarial dos trabalhadores era de R$ 2.839,60, a sexta menor do país. O pagamento ficou abaixo da média nacional, de R$ 3.542,19 à época. As informações são do Cadastro Central de Empresas (Cempre), atualizado anualmente e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (20). Confira os números: 469.986 unidades locais de empresas formais ativas na Bahia; 2.978.368 pessoas ocupadas, sendo 549.064 como proprietárias ou sócias e 2.429.304 como empregadas assalariadas. O estudo mostra que, no quesito salário, os nove estados do Nordeste ocupavam as piores posições. O pior cenário é o da Paraíba, com média de R$ 2.636,51. As remunerações eram maiores no Distrito Federal (R$ 5.902,12), no Centro-oeste brasileiro, no Amapá (R$ 4.190,94), na região Norte, e em São Paulo (R$ 4.147,84), no Sudeste. Na divisão por área de trabalho, é possível observar que atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados registraram a maior remuneração média mensal na Bahia. O setor, que empregava 24.427 pessoas, tinha salário médio de R$ 7.171,73. Na outra ponta, estava o setor de atividades administrativas e serviços complementares, com o menor salário médio, de R$ 1.659,99.

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