Após denúncias sobre problemas estruturais no Colégio Estadual João Vilas Boas, em Livramento de Nossa Senhora, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) realizou uma visita à instituição na última terça-feira (26) para avaliar as condições da unidade. Obras paralisadas pelo Governo do Estado e infiltrações são alguns dos problemas que comprometem o ambiente de ensino e prejudicam o aprendizado e a qualidade das atividades pedagógicas propostas. O líder municipal, territorial e membro do colegiado estadual da Bahia, Joabe Filho, foi quem trouxe as denúncias à tona. Durante a visita, representantes do Ministério Público conversaram com a direção da escola e com os estudantes para entender a gravidade dos problemas. Após analisar as condições da estrutura física e verificar as obras inacabadas, o órgão se comprometeu a enviar um ofício ao Governo do Estado cobrando providências imediatas para solucionar as questões que afetam a escola.
Após um menino de 13 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ter sido espancado por colegas dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. José Bastos, em Guanambi, a Associação dos Amigos dos Autistas cobra providências sobre o caso. Ao site Achei Sudoeste, Rodrigo Teixeira, advogado e membro da associação, disse que o autista, para efeitos legais, trata-se de um deficiente e é necessário fazer a apuração devida para garantir a responsabilização dos envolvidos. “É importante ter coração bom no sentido de respeitar. É necessário fazer todas as apurações”, frisou. Nos últimos anos, ele salientou que crianças atípicas vêm sofrendo muito com esse tipo de situação e não se pode ficar inerte frente ao problema. Teixeira esclareceu que o autista tem direito a inclusão escolar adequada, sendo envolvido em todas as atividades pedagógicas juntamente com as crianças típicas. “As pessoas com autismo têm direito à educação. A escola deve reconhecer o erro, não colocar que foi um erro pequeno, e tratar com os alunos a importância de viver de forma tranquila, respeitando a todos. Demonstrar que isso é intolerável”, orientou.
Um adolescente de 13 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi espancado por colegas dentro de uma unidade de ensino municipal na cidade de Guanambi. O caso aconteceu na última sexta-feira (22), na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. José Bastos. A mãe do menor, aluno do 7º ano, registrou uma queixa na Delegacia Territorial de Guanambi. Ayala Fabrício disse que o filho foi espancado por 10 alunos depois de retornar de um piquenique no parque. As agressões tiveram início na quadra da escola e terminaram dentro da sala de aula. “Eles apostaram e quem ganhasse beijava uma menina, então o colega perdeu e começou a bater nele”, relatou ao Folha do Vale. A mãe foi informada das agressões no portão da escola por uma aluna, momento em que encontrou o filho machucado. Ayala ainda teria questionado a diretora, mas a mesma não soube dizer o que teria acontecido. Revoltada, a mãe levou o filho para uma unidade de saúde e procurou o Conselho Tutelar. Após o ocorrido, a criança se recusa a voltar para sala de aula. “Não sei mais o que fazer, estão tratando o caso como se nada tivesse acontecido”, apontou. A direção da escola informou, por meio de nota enviada ao site Achei Sudoeste, que os estudantes envolvidos no episódio têm as mesmas condições (TDHA e Autismo) e que agiu de imediato ao saber das agressões, reforçando o seu compromisso com o bem-estar e segurança dos alunos. “Ao tomar conhecimento do ocorrido, a escola agiu de imediato, conforme as normas e procedimentos, convocando os responsáveis pelos alunos, dispondo de atenção para resolução da situação”, esclareceu. A direção também pontuou que analisou as imagens das câmeras de segurança do pátio e já tomou todas as providências cabíveis. O aluno teria retornado às aulas nesta quarta-feira (27), participando ativamente de todas as atividades. A Polícia Civil investiga o caso.
Uma professora da rede municipal de Camaçari foi apedrejada por alunos após uma aula de cultura afro-brasileira. O incidente ocorreu no dia 29 de outubro, na Escola Rural Boa União, em Abrantes, mas foi registrado pela Polícia Civil na última terça-feira (19). Segundo a educadora Sueli Santana, de 51 anos, uma das pedras a atingiu no pescoço, deixando ela afastada por três dias. De acordo com a docente, as agressões verbais contra ela, que é de religião de matriz-africana, eram constantes. “Sempre fui chamada de bruxa, macumbeira, feiticeira e diabólica, todos os dias, quando chegava na escola. No dia 29 de outubro, eu estava corrigindo atividades no primeiro horário de aula quando três alunos desferiram as pedras”, disse Sueli à TV Bahia. Segundo a Polícia Civil, além da agressão física, os discentes dispararam ofensas discriminando a crença da educadora. Em nota, a Secretaria de Educação de Camaçari (Seduc) informou que, ao saber da ocorrência na quinta-feira (21), prestou acolhimento à professora, estudantes e familiares da escola. “A Seduc reitera seu compromisso com a valorização da diversidade e do respeito às diferenças, sejam elas relacionadas a crenças, gênero ou cor, repudiando qualquer forma de discriminação”, declarou. A pasta afirmou que está apurando os relatos para compreender o que aconteceu.
Na próxima quarta-feira (27), o Ifba em Brumado promoverá uma palestra com o tema “Soluções para Estabilidade de Encostas e Controle de Queda de Rochas: Aplicações do Software Macro e Estudos de Caso”, fruto de parcerias desenvolvidas com o intuito de aproximar as empresas da academia. A palestra será ministrada pelo Engenheiro civil Wagner Alves, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e que, atualmente, cursa MBA em Gestão de Negócios pela PUCRS. Responsável pela área de Manager da Maccaferri no Nordeste, Alves atua nos segmentos de mineração, energia e controle de queda de rochas. O evento terá apoio de entidades e conselho de classe como: AMEAG-BA (Associação de Mulheres na Engenharia, Agronomia e Geociências da Bahia), Creação (Associação dos Profissionais de Engenharia, Agronomia e Geociências na região de Brumado-BA), Abem (Associação Baiana de Engenheiros de Minas) e Crea-BA (Conselho Regional de Engenharia Agronomia e Geociências da Bahia).
A falta de infraestrutura no Colégio Estadual João Vilas Boas, em Livramento de Nossa Senhora, tem causado insatisfação entre os alunos e a comunidade escolar. De acordo com a Rádio 88 FM, o líder municipal, territorial e membro do colegiado estadual da Bahia, Joabe Filho, denunciou diversos transtornos vivenciados na unidade. Segundo Filho, os problemas estruturais no colégio vão desde atrasos nas obras até condições precárias que comprometem o ambiente de ensino. Ele destacou que uma das salas de aula chegou a ficar cheia de poças d'água durante as chuvas recentes, com a água entrando por brechas no teto. Vídeos e fotos registraram a gravidade da situação, expondo a vulnerabilidade da estrutura. Além dos danos físicos, a precariedade do colégio tem impactado diretamente a qualidade do ensino. Com salas inadequadas e risco de infiltração, alunos e professores enfrentam dificuldades para manter o foco e o ritmo de trabalho. Joabe reforçou a urgência de ações por parte do governo estadual para concluir as obras e sanar os problemas que afetam a escola.
O município de Brumado faz parte de uma lista de seis cidades do interior da Bahia que mesmo tendo a oferta de cursos e vagas de medicina em entidades de ensino, não possui atualmente a oferta de internato. Além da capital do minério, Valença, Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Conceição do Coité estão sem vagas. O levantamento divulgado pelo Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, considerou considera apenas as cidades que não possuem hospitais públicos estaduais. Com isso, algumas dessas cidades podem ter outro equipamento de saúde que disponibilize internato para estudantes. Com isso, segundo informou o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), estudantes que precisam passar pelo internato se deslocam a uma localidade mais próxima de sua residência, ou onde sua instituição de ensino possui associação com um equipamento. A etapa final do curso de discentes de medicina tem duração de 2 anos, acontecendo nos últimos semestres. A intenção é com que esses estudantes ganhem vivência e experiências práticas em diferentes unidades de saúde. As aulas práticas acontecem sob a supervisão de um médico que é professor da entidade. A atividade acadêmica, que tem duração de 2 anos, funciona como estágio obrigatório, sendo autorizada e regulamentada pelo Ministério da Educação (MEC). A carga horária destinada ao internato é de 35% do curso. O ato pode acontecer tanto em hospitais, quanto unidades básicas de saúde e clínicas credenciadas às instituições de ensino. Nas ocasiões, o estudante ainda tem acesso à rotina de trabalho dos médicos, ainda pode passar por diferentes especialidades e realidades.
Uma forte precipitação está caindo no município de Guanambi nesta sexta-feira (22). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, diversas ruas da cidade ficaram alagadas por conta do temporal. De acordo com moradores, as águas invadiram diversas residências e o Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, no bairro São Francisco. Na unidade educacional, uma obra de reforma inacabada possibilitou a entrada de água em vários ambientes devido à obstrução da drenagem. Ilhados, muitos alunos estão dentro da escola sem poder sair. Um vídeo gravado por nossa reportagem no local mostra os estudantes pedindo socorro e exigindo respeito. A situação é crítica, alarmante e exige providências imediatas. A nossa equipe denunciou o caso em janeiro deste ano. Até o momento, o Governo do Estado e a Secretaria Estadual de Educação (SEC) não deram um prazo para finalizar a obra. Dados extraoficiais apontam que, somente hoje, já choveu cerca de 80 mm na cidade.
A Prefeitura de Dom Basílio afastou de suas atividades dois professores acusados de assediar sexualmente uma estudante da rede municipal de ensino. Em nota enviada ao site Achei Sudoeste, a prefeitura assegurou que já estão sendo tomadas todas as medidas cautelares para apurar o caso. Uma sindicância foi aberta para realizar as investigações devidas. O Conselho Tutelar também foi acionado para fazer parte das apurações, que acontecem internamente e em sigilo até o momento. A denúncia foi feita por uma tia da menor. O caso teria ocorrido em outubro, durante uma aula de campo na cidade de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. Segundo ela, os educadores estariam sob efeito de bebidas alcoólicas ao assediarem a aluna.
A direção da Escola Municipal Professora Enedina Costa Macêdo, em Guanambi, publicou nesta terça-feira (19) um comunicado oficial para esclarecer os problemas ocorridos durante a distribuição da merenda escolar. O incidente ganhou repercussão após relatos de que um grupo de alunos não foi devidamente servido na hora do almoço. De acordo com a nota recebida pelo site Achei Sudoeste, a refeição servida no dia, uma feijoada, não fazia parte do cardápio habitual e gerou maior demanda entre os estudantes. Essa situação resultou em dificuldades na organização, pois alguns alunos repetiram a refeição antes da chegada de uma turma que estava assistindo a um filme. Além disso, alunos de projetos complementares, como o reforço escolar e o Atendimento Educacional Especializado (AEE), também foram atendidos, contribuindo para o esgotamento da merenda antes de todos os alunos serem servidos. Para os cerca de 20 estudantes que ficaram sem o prato principal, a escola disponibilizou biscoitos e frutas como alternativa imediata e informou que os alunos poderiam retornar no turno vespertino para merendar. A direção reforçou que o ocorrido foi um problema pontual de organização interna e não está relacionado à Prefeitura ou à Secretaria Municipal de Educação. Por fim, a escola pediu desculpas às famílias e destacou a importância do diálogo entre pais e responsáveis para evitar mal-entendidos e buscar soluções conjuntas.
Um sabonete à base de babosa, mel e açafrão foi desenvolvido por estudantes de Santa Maria da Vitória, no oeste da Bahia. O objetivo de Émily Hana e Ana Clara Pereira, orientadas pela professora Eugênia de Queirós, era trazer um produto de baixo custo para auxiliar na saúde e bem-estar de equídeos, como cavalos, jegues e burros. Batizado de CicatrizAção, o produto tem propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes devido aos ingredientes naturais, o que auxilia no processo de cura dos animais. A iniciativa ocorre em um estado com um rebanho de equídeos de mais de 500 mil animais, segundo dados da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab). “Observamos que, embora o mercado de produtos veterinários seja diversificado, existe uma lacuna no que diz respeito ao uso de ingredientes naturais e seguros para a saúde animal. A combinação entre babosa, mel e açafrão foi escolhida por suas propriedades curativas e cicatrizantes comprovadas”, diz Émily Hana, que estuda no Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Rio Corrente. Conforme a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), os testes realizados com um grupo de voluntários, proprietários de equinos, demonstraram índices promissores de cura. A equipe, que tem apoio da Secretaria da Educação e de veterinários, projeta próximos passos. “Queremos ampliar os testes e a produção para garantir a consistência do produto e a sua eficácia. Também estamos trabalhando para obter certificações de segurança e qualidade, além de registrar o produto junto aos órgãos competentes. A expectativa é expandir o uso para diferentes tipos de animais e, eventualmente, buscar parcerias com clínicas veterinárias e pet shops”, afirma Ana.
Já estão abertas as inscrições para a matrícula nas escolas estaduais do RJ 2025. O governo fluminense divulgou o cronograma das fases do cadastro para novos alunos, rematrícula e os resultou. Saiba mais no texto e confira o passo a passo para fazer a matrícula estadual 2025 RJ.
Como funciona a inscrição para matrícula nas escolas estaduais do RJ em 2025?
O processo de matrícula para as escolas estaduais do Rio de Janeiro é realizado anualmente por meio de um sistema online, o Matrícula Fácil. O objetivo é garantir um atendimento rápido e organizado, evitando filas e agilizando a alocação dos estudantes nas escolas. Em 2025, o procedimento também será feito de forma digital, permitindo que os pais e responsáveis realizem a inscrição diretamente pela internet.
Matrícula fácil
O Matrícula Fácil é um sistema online desenvolvido pelo governo do estado do Rio de Janeiro para facilitar o processo de matrícula nas escolas estaduais. Através dele, pais ou responsáveis podem realizar a inscrição de seus filhos de forma rápida e eficiente. Podem se inscrever os estudantes que vão cursar o ensino fundamental, médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Cronograma de pré-matrícula das escolas estaduais do Rio de Janeiro 2025
A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro divulgou o cronograma para as pré-matrículas nas escolas estaduais. Confira as principais etapas e datas abaixo:
Importante: o aluno que perdeu a rematrícula nas escolas estaduais do Rio de Janeiro, pode fazer o cadastro para a pré-matrícula de novos alunos.
Inscrição para matrícula nas escolas estaduais do RJ 2025?
Veja abaixo o passo a passo de como fazer a matrícula em escolas estaduais do Rio de Janeiro para o próximo ano:
É importante ressaltar que após o resultado de aprovação no sistema, os responsáveis deverão comparecer à escola selecionada para confirmar a matrícula. Para mais informações sobre as matrículas estaduais 2025 no Rio Janeiro, acesse o site da Secretaria de Educação do estado ou o portal Matrícula Fácil.
Dois professores são acusados de assediar sexualmente uma estudante da rede municipal de ensino de Dom Basílio. A denúncia foi feita à Rádio Portal Sudoeste, por uma tia da menor, que não quis se identificar. O caso teria ocorrido no dia 25 de outubro, durante uma aula de campo na cidade de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. “Um dos professores mandou ela entrar na piscina e ela respondeu que não sabia nadar. Ele respondeu: pula, se você afogar eu faço respiração boca a boca. Assustada, ela foi trocar a roupa de banho, mas tava tão nervosa que não conseguia soltar o cordão do short. O mesmo professor disse: pode deixar que eu tiro para você. O segundo professor ouviu a conversa e falou: pode deixar que eu arranco até no dente”, relatou. Um dos educadores, ao ver a garota embaixo do chuveiro, teria pego um artefato que usa para nadar em formato de macarrão e começou a fazer gestos obscenos. Além disso, segundo a tia da vítima, ele chegou a correr atrás da sobrinha. “Ela achou o banheiro dos homens aberto e entrou. Um colega percebeu e perguntou se ela estava sendo assediada. A turma ficou assustada e com medo”, completou. A tia acredita ainda que os educadores estavam sob efeito de bebidas alcoólicas. Até o momento, a Secretaria Municipal de Educação não se comentou o assunto.
Um episódio envolvendo um estudante da Escola Municipal Josefina Teixeira, localizada no bairro Brasília, em Guanambi, ganhou destaque nesta quarta-feira (13). Segundo informações do radialista Léo Dourado, do programa Fiquei Sabendo, da rádio 104 FM, o aluno teria agredido um capitão aposentado da Polícia Militar, aplicando-lhe um golpe de luta corporal específico, que resultou na queda do oficial. O incidente ocorreu dentro do ambiente escolar, que adota o modelo cívico-militar, voltado para a disciplina e normas de conduta rígidas. Logo após a ocorrência, os pais do aluno foram imediatamente notificados, e a Polícia Militar foi chamada ao local para lidar com a situação. Até o momento, a direção da escola ainda não emitiu um comunicado oficial, e as circunstâncias que levaram à agressão permanecem sob apuração. O estado de saúde do capitão aposentado não foi divulgado.
Um em cada três professores de escolas públicas não tem a formação adequada para a disciplina que leciona. Considerando tanto as escolas públicas quanto as privadas, 12,8% dos docentes não possuem sequer graduação. Os dados são do Anuário Brasileiro da Educação Básica, lançado nesta quarta-feira (13) pela organização Todos Pela Educação, a Fundação Santillana e Editora Moderna. A publicação reúne dados públicos sobre educação brasileira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Educação, além de análises das informações. O anuário aponta que, ao todo, 68% dos professores da rede pública têm formação adequada na disciplina da qual dão aula na educação infantil e no ensino médio. Nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5ºº ano, essa porcentagem sobe para 79%. Mas, nos anos finais, do 6º ao 9º ano, cai para 59% dos docentes formados nas áreas em que lecionam. “Para a gente considerar um professor como tendo a formação adequada para a disciplina que leciona, ele precisa ser licenciado naquela área. Então, vamos pensar um professor de química, por exemplo, no ensino médio, só é considerado adequado o professor que é licenciado em química. Se ele é, por exemplo, licenciado em física e está dando aula de química, não é considerado adequado”, explica o gerente de Políticas Educacionais do Todos Pela Educação, Ivan Gontijo. O levantamento mostra ainda que, no cenário nacional, considerando tanto as escolas públicas quanto as privadas, 12,8% dos docentes não possuem graduação. O percentual é ainda maior na educação infantil, chegando a 20,5% dos professores sem graduação. Na outra ponta, o ensino médio é a etapa com maior proporção de profissionais com algum nível de graduação, chegando a 96%. Também considerando tanto as redes públicas quanto as privadas, a porcentagem de professores com licenciatura é 84,5%. Diante desse cenário, Gontijo cita algumas possíveis soluções, entre elas garantir que professores tenham a jornada adequada em uma escola só e estimular que cursem licenciaturas nas áreas em que atuam. “Tem algumas soluções possíveis. Uma delas é, principalmente, garantir uma alocação de professores que consiga fazer com que deem aula em uma escola só e tenham cargas horárias completas. Isso é muito importante para garantir adequação. E também ofertar segundas licenciaturas para professores que já estão nas redes”, defende. As informações são da Agência Brasil.
Quatro estudantes da cidade de Matina se destacaram na Olimpíada Nacional Feminina de Química - QuiMeninas 2024. No Colégio Estadual Grandes Mestres Brasileiros, o talento feminino foi reconhecido com quatro menções honrosas para as estudantes Giovanna Neves Benevides, Rafaela Silva Santos, Iris Maiquele Souza Carneiro e Thamiles Ribeiro Vieira. O projeto busca incentivar e aumentar o interesse do público feminino pelas ciências, estimulando o aprofundamento do conhecimento no Ensino Básico e o ingresso em universidades nas áreas Científica, Tecnológica, da Engenharia, entre outras profissões. Com inscrições gratuitas, a prova com 25 questões objetivas foi realizada em setembro, de forma on-line. Foram distribuídas 798 medalhas. A professora de Química, Eliana Rosa de Jesus, do Colégio Estadual Grandes Mestres Brasileiros, no município de Matina, destacou que a olimpíada veio somar, contribuir e inspirar as meninas. “Iniciativas como esta abrem portas e fortalecem a confiança entre professor e aluno, além de mostrar que não há limites para serem alcançados. Pretendemos continuar participando das próximas edições”, ressaltou. Sua aluna, Rafaela Silva Santos, afirmou que a experiência proporcionou o encontro com outras meninas que consideram a área fascinante. “Ao lado de minhas colegas, percebi a importância do incentivo ao aprendizado. Juntas, com empenho e dedicação, conseguimos tirar a maior nota e fomos reconhecidas com menções honrosas, o que nos motiva a seguir aprendendo e explorando esse campo. Espero que nossa experiência inspire outras estudantes”.
A professora da rede pública municipal de Brumado, Ana Cristina, é uma das selecionadas em um edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), para um intercâmbio na Colômbia. Ao todo, foram selecionados 50 profissionais da educação básica, preferencialmente pessoas pretas que se envolvem com a temática das relações raciais. Na Bahia, 11 profissionais foram selecionados. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Cristina disse que as relações étnico-raciais é, justamente, o tema do seu doutorado. A professora lembrou que a capacitação profissional para os educadores é muito complexa. “A gente precisa de uma licença pra estudar porque é muito difícil conciliar com o trabalho. É quase impossível. As demandas são muitas”, afirmou. Para conseguir fazer o doutorado na Uesb, Cristina teve de impetrar um mandado de segurança para que a Secretaria Municipal de Educação (Semec) permitisse a sua especialização. Ela contou com o apoio da ALPB Sindicato, que disponibilizou seus advogados para a causa. “Você pode, você também é capaz. É muito necessário estudarmos e estarmos nos especializando”, defendeu. Cristina também foi aprovada em outro edital do Capes e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC), para um intercâmbio, de longa duração, em Angola, na África.
Aconteceu na sexta-feira (08), no Ifba/Brumado, o evento denominado Café Literário. Ao site Achei Sudoeste, Rívia de Jesus Santos, professora de sociologia, explicou que a iniciativa abre os preparativos para o III Festival de Arte e Cultura do Ifba, que acontece nos dias 29 e 30 deste mês. No festival, também serão celebrados os saberes negros em virtude da passagem do Dia da Consciência Negra. Segundo a professora, durante o Café Literário, os alunos dissertam sobre o livro “Quarto de despejo”, da autora Carolina Maria de Jesus. O livro fala sobre o cotidiano de uma mulher negra e favelada. “Esse livro trata acerca de várias problemáticas sociais, como a desigualdade, a pobreza, o racismo, a fome... então, o objetivo é abrirmos o nosso festival trazendo essa reflexão para nossa comunidade”, destacou. Segundo Rívia, a temática racial é uma discussão frequente no campus e o intuito é que os alunos reverberem os aprendizados obtidos no Café Literário para outros espaços.
A Bahia foi o Estado que registrou o maior número de municípios inscritos na edição 2021-2024 do Selo Unicef, iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). 69 municípios foram contemplados com a comenda, entre os quais Guanambi, no sudoeste baiano. Ao site Achei Sudoeste, a coordenadora do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) e articuladora do Selo Unicef na cidade, Jeane Reis, destacou que o selo, reconhecido internacionalmente, atesta a importância dada pela gestão às políticas públicas em defesa dos direitos das crianças e adolescentes. “Temos uma gestão comprometida com o bem-estar e a qualidade de vida de uma infância e adolescência protegida de várias violências. Estamos no caminho certo”, afirmou. Com o certificado, segundo Reis, além da proteção integral à criança e ao adolescente, o Município recebe incentivos, inclusive financeiros, para o desenvolvimento de programas e ações em prol desse público. Apesar de muitos desafios, a articuladora enfatizou que, nos últimos 4 anos, Guanambi avançou nas políticas públicas de proteção às crianças e adolescentes, com a implementação de ações que ajudaram o município a cumprir a convenção sobre os Direitos da Criança e do Adolescente. “A criança e o adolescente é o jovem, o adulto e o idoso de amanhã. Precisamos investir nessa política”, defendeu.
Quase 10 mil pessoas com mais de 60 anos voltam aos locais de prova, no próximo domingo (10), para participar do segundo dia de provas do Enem. As informações são do Correio 24. Entre elas, está a aposentada Maria Elisabete de Arruda, de 79 anos. Apesar da idade avançada, ela considera que estudar não tem idade. “Adquirir conhecimento não tem idade, porque a pessoa aprende até o último dia de vida dela”, diz, com a sabedoria de quase oito décadas de vida. Fazer o Enem, para dona Maria Elisabete, é só mais um degrau que ela pretende subir para conquistar um sonho. Ela planeja usar a nota obtida na avaliação para garantir uma vaga no curso de Letras e, a partir daí, realizar um sonho: escrever um livro. “As pessoas acham que aposentados ficam sentados em casa olhando para as paredes, mas eu gosto muito de ler, estudar e aprender. Eu quero renovar o meu mundo de conhecimento e, por isso, estou participando do Enem este ano”, diz. O corpo pode estar cansado, o raciocínio pode não ser mais rápido como no passado, mas dona Maria Elisabete permanece com muita sede de conhecimento. E, para ela, sempre há tempo de correr atrás do prejuízo e resgatar as oportunidades que foram deixadas para trás. “Eu quero estudar português, eu quero renovar o meu mundo de conhecimentos. Nada é mais importante para uma pessoa do que estar refazendo tudo que deixou pra trás, pois o recomeço é difícil, mas deixa uma sensação de paz”. Dos 4,3 milhões de candidatos confirmados, 2,9 milhões (67%) têm até 18 anos; 420 mil (9,7%) têm entre 19 e 20 anos; 639 mil (14,8%) têm entre 21 e 30 anos; 350 mil (8,1%) têm entre 31 e 59 anos; e quase 10 mil (0,23%) têm mais de 60 anos. Apesar de representar menos de 1% dos participantes, o número de pessoas com mais de 60 anos que realizam o Enem é o maior da série histórica desde 2020: são 9.950 idosos. Destes, 558 estão cursando o ensino médio na modalidade de educação para jovens e adultos (EJA). O aumento de pessoas idosas que resolvem realizar o Enem e ingressar na educação superior acompanha uma elevação da expectativa e qualidade de vida dos brasileiros. De acordo com o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de habitantes com 60 anos ou mais é de 32,1 milhões, enquanto em 2010 era de 20,5 milhões.
A professora da rede pública municipal de Brumado, Ana Cristina, é uma das selecionadas em um edital do Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), para um intercâmbio de curta duração na Colômbia. Os professores foram selecionados entre mais de trezentos inscritos em todo o Brasil. Eles foram avaliados a partir da análise das suas trajetórias acadêmicas e das suas ações pedagógicas com foco em questões étnico-raciais na educação básica. Entre as atividades do intercâmbio, os professores irão visitar museus, quilombos e participarão de atividades acadêmicas na Universidade de Bogotá. A professora foi aprovada também para outro intercâmbio, agora de longa duração, em Angola, na África. Ela foi selecionada no edital do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimentos, que é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC). O programa tem por finalidade estimular e promover a socialização de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam com o combate e a superação do racismo no Brasil.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil (Unicef) revelou, nesta quarta-feira (6), as 923 cidades das regiões Norte e Nordeste, além do norte de Minas Gerais e Mato Grosso, que mais melhoraram as políticas públicas municipais voltadas a crianças e adolescentes, entre 2021 e 2024. Essas cidades, onde vivem mais de 8 milhões de crianças e adolescentes até 19 anos, avançaram mais do que a média nacional em diversas áreas, gerando impactos positivos para a infância e adolescência. Por essa razão, conquistaram o Selo Unicef. A certificação da Unicef estimula e reconhece avanços reais e positivos na promoção, realização e garantia dos direitos de crianças e adolescentes em municípios do Semiárido e da Amazônia Legal brasileira. Para chegar a bons resultados, as cidades premiadas se empenharam em cuidar bem da primeira infância e da adolescência; melhorar a educação – da creche até a transição de jovens para o mundo do trabalho –; investir na saúde física e mental de meninas e meninos; promover hábitos de higiene e acesso à água limpa; proteger crianças e adolescentes de violências; e garantir a proteção social às famílias vulneráveis, em especial aquelas oriundas de povos e comunidades tradicionais. Após quatro anos, essas 923 cidades conseguiram melhorar mais do que a média nacional em diferentes áreas, com destaque para: imunização, educação e proteção contra violências. As informações são da Agência Brasil.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), a Operação Sanit, com o objetivo de desarticular esquema de desvio de recursos públicos e fraude em licitações destinadas à prestação de serviços de controle de pragas e sanitização de ruas do município de Canarana, no oeste da Bahia. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão nas cidades de Canarana e também em Cedro, no estado de Pernambuco, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Nomes e endereços dos alvos não foram divulgados. De acordo com a apuração, os envolvidos utilizaram documentos supostamente falsos nas licitações investigadas pela PF como parte do esquema para favorecer a empresa contratada, sendo ainda omissos ente público e empresa na demonstração de provas que apontem de fato a execução do serviço. O esquema de fraude utilizava recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Ministério da Saúde. As investigações apontam ainda que não houve a utilização veículos e mão de obra que deveriam ter sido contratados e que o serviço de sanitização de ruas da cidade - daí o nome da operação, Sanit - estaria respaldado com a contratação de um único profissional, apesar dos valores dos contratos serem significativos. Os investigados podem responder pelos crimes de fraude à licitação, direcionamento, superfaturamento e desvio de recursos públicos.
Após criar filhos e netos, uma idosa de 82 anos decidiu retornar à sala de aula no ano passado e, em pouco tempo, já colhe os frutos da dedicação aos estudos. As informações são do G1. Moradora de Feira de Santana, Romilda Silva da Conceição conquistou uma medalha de menção honrosa na primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Ela também passou para a segunda fase do concurso, cuja prova foi realizada no último dia 19. “Eu estava na sala, a professora foi e me chamou: 'sabe que a senhora passou?'. (...) Pra mim, foi uma surpresa eu ter passado, eu tenho até a medalha”, contou dona Romilda, exibindo a medalha e um sorriso à equipe de reportagem da TV Subaé. Ao longo da entrevista, ela contou que sua história com a educação foi marcada por diversas interrupções. Primeiro no município de Santo Estevão, onde cresceu, e depois de adulta em Feira de Santana. “Quando chegava a hora da gente estudar, meu pai levava a gente pra roça. À noite, chegava cansada da roça. Depois, eu casei”. A coragem para retomar os estudos veio justamente na terceira idade, com mais tempo para cuidar de si, já que os filhos estão crescidos. Atualmente, dona Romilda integra o programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA) no Colégio Clóvis Ramos Lima. Para a família, ela é “motivo de orgulho”. “Quando você vê muitos adolescentes deixando de estudar, se envolvendo no mundo da criminalidade, e ela está ali perseverante, sempre buscando conhecimento. Essa sede de conhecimento levou ela a estudar, conhecer mais as coisas”, destacou a recepcionista Raíne Conceição, filha de Dona Romilda. A estudante medalhista é exemplo para os parentes. De acordo com a filha, os estudos até deixaram a idosa com “espírito mais jovem”.