Uma das histórias mais traumáticas de Arkansas, nos Estados Unidos, aconteceu com a família de Martha McKay, de 63 anos, que decidiu perdoar o homem que tinha assassinado sua própria mãe e um primo. Ele cumpriu pena, foi contratado por ela e, 23 anos depois de ter matado a matriarca, também tirou a vida da filha dela. Em 1996, quando tinha apenas 16 anos, Travis Lewis matou Sally Snowden McKay, de 75 anos, mãe de Martha, e Lee Baker, de 52 anos, sobrinho da vítima e conhecido guitarrista de blues rock. Condenado a 28,5 anos de prisão, Lewis foi liberado em 2018, após cumprir 23 anos. Apesar do histórico criminoso, Martha decidiu perdoá-lo para "ficar em paz com suas emoções" e chegou a contratar Lewis para trabalhar em sua própria casa, acreditando em uma segunda chance. No entanto, em 2020, a paz da família foi interrompida de forma brutal. Martha foi encontrada morta em sua casa histórica no bairro à beira do lago Horseshoe Lake, a poucos quilômetros de Memphis. O crime ocorreu na Snowden House, residência da família desde 1919 e que já serviu de locação para o filme The Client (1994). Segundo o xerife do Condado de Crittenden, Mike Allen, a equipe policial foi acionada após disparo de alarme na residência. Ao chegar, encontraram a porta dos fundos aberta e Travis Lewis dentro da casa. Ele teria saltado de uma janela do andar superior, corrido até seu carro e dirigido pela propriedade até ficar preso na grama. Em seguida, abandonou o veículo e se lançou no lago, onde acabou morrendo afogado. A polícia encontrou o corpo de Martha, que, segundo vizinhos, havia sido esfaqueada. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para confirmar oficialmente a causa da morte. A motivação do ataque nunca foi esclarecida pelas autoridades. Moradores do bairro, geralmente tranquilo, relataram choque e medo. “Trancamos nossas portas, ficamos dentro de casa e rezamos para que tudo acabasse bem”, disse um vizinho. “É simplesmente assustador o que aconteceu. Estamos rezando pela família”. O caso permanece sob investigação, evidenciando como uma tragédia pode atingir a mesma família mais de duas décadas depois.
Os Estados Unidos cancelaram, nesta sexta-feira (15), os vistos da esposa e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Já o próprio ministro está com o visto vencido desde 2024, portanto, não é passível de cancelamento. Nesta semana, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou os vistos de funcionários do governo brasileiro ligados à implementação do programa Mais Médicos. Foram cancelados os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e atual coordenador-geral para 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30). Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, justifica que os servidores teriam contribuído para um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano” por meio do Mais Médicos. Padilha também era ministro da Saúde quando o Mais Médicos foi criado, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013. O programa atende regiões remotas e com escassez desses profissionais. De 2013 até 2018, médicos cubanos participaram do programa por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Após a sanção aos funcionários brasileiros, Padilha defendeu o programa que, segundo ele, “sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”.
A rodada de reuniões que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faz a partir de ontem em Washington D.C. com representantes do governo dos Estados Unidos servirá para que ele apresente aos auxiliares de Donald Trump um amplo dossiê sobre a repercussão política da aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As informações são do jornal o Globo. A intenção do filho 03 de Jair Bolsonaro é demonstrar que, embora a retaliação não tenha impedido Moraes de decretar a prisão domiciliar de seu pai, a medida teve efeitos na Corte e no Congresso Nacional — e que o “sistema” estaria, na expressão usada por eles, “digerindo” a ofensiva de Trump. Ao lado do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo, com quem tem articulado sanções contra o Supremo e empresas brasileiras junto à administração Trump, Eduardo vai defender que a retaliação americana foi bem sucedida ao tensionar os bastidores da Corte e dar fôlego à oposição, que liderou na semana passada uma rebelião na Câmara dos Deputados e no Senado Federal pressionando pela inclusão da anistia bolsonarista na pauta do Legislativo, e por esse motivo precisa ser mantida pelos EUA. Ele e Figueiredo também destacarão no relatório que Moraes não consultou nem o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e nem os colegas mais próximos no STF, como Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, ao determinar a prisão domiciliar de Bolsonaro, ao contrário do que fez em outras decisões. Na avaliação deles, que será exposta nas reuniões, Moraes não o fez porque sabia que não teria a aprovação dos principais aliados. Ainda no âmbito do Supremo, o dossiê exibirá reportagens que apontam para um desconforto nos bastidores da Corte com a postura do relator do processo da trama golpista. Como mostramos no blog na última terça, Barroso e Gilmar aconselharam o colega a “maneirar” suas decisões, embora publicamente mantenham uma defesa incondicional das ações do magistrado. A meta é reforçar ao governo dos EUA que a melhor estratégia é isolar Moraes dentro do Supremo antes de acionar a Lei Magnitsky contra outros ministros que já tiveram seus vistos cancelados por Washington. Ou, posto de outra forma, esperar que o “sistema” absorva e aceite que Trump não pretende recuar. Na leitura de Eduardo e Figueiredo, a tendência é que Moraes vá ficando isolado no STF diante das sinalizações do governo Trump.
Um menino de Massachusetts, nos Estados Unidos, chegou a pesar 45 kg aos 3 anos devido a uma condição genética rara que provoca fome constante, informou a revista People. Benjamin Freitag, hoje com 6 anos, nasceu com deficiência de leptina, distúrbio que impede o corpo de reconhecer quando está saciado. Segundo a mãe, Karen Freitag, de 41 anos, o filho chorava constantemente pedindo comida. A família chegou a esconder alimentos em festas e evitava frequentar parques para não encontrar caminhões de sorvete. Aos 2 anos, Benjamin pesava 29 kg e, no ano seguinte, chegou a 45 kg, mesmo com restrições alimentares. O excesso de peso dificultou seu desenvolvimento motor: ele só começou a andar aos 2 anos. O diagnóstico, confirmado em 2020, apontou que a condição, chamada LEPR, afeta cerca de 2 mil pessoas nos EUA e compromete o funcionamento da leptina, hormônio responsável pela sensação de saciedade. Com a identificação do problema, Benjamin foi incluído em um estudo com um medicamento aprovado para crianças a partir de 6 anos, mas que estava sendo testado em pacientes mais jovens. A família viajou mais de quatro horas para iniciar o tratamento. De acordo com Karen, a melhora foi perceptível em uma semana. “De repente, todo aquele barulho da comida sumiu e ele brincava sem pedir lanches. Foi uma virada total”, afirmou. Atualmente, Benjamin leva uma rotina semelhante à de outras crianças: pratica karatê, joga basquete, participa de festas e acampamentos e nada com frequência. Apesar de manter o peso de 45 kg, ele cresceu e está saudável. As informações são do Correio 24h.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. A medida oficializa o percentual mencionado pelo republicano em carta enviada ao presidente Lula neste mês. Segundo a Casa Branca, a medida foi adotada em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”. O comunicado afirma que a ordem executiva foi motivada por ações que “prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”, além de afetar a política externa e a economia do país. A Casa Branca cita “perseguição política, intimidação, assédio, censura e processos judiciais” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, classificando essas ações como “graves abusos de direitos humanos” e um enfraquecimento do Estado de Direito no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é citado no texto como responsável por “ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus opositores políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências, frequentemente em coordenação com outros membros do STF”. “Quando empresas americanas se recusaram a cumprir essas ordens, ele impôs multas substanciais, ordenou a exclusão dessas empresas do mercado de redes sociais no Brasil, ameaçou seus executivos com processos criminais e, em um caso, congelou os ativos de uma empresa americana no Brasil para forçar o cumprimento”, diz o comunicado. As informações são do G1.
O governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, sancionou nesta quarta-feira (30) o ministro do STF Alexandre de Moraes com a lei Magnitsky, utilizada para punir estrangeiros. A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano. Segundo o governo americano, todos os eventuais bens de Alexandre de Moraes nos EUA estão bloqueados, assim como qualquer empresa que esteja ligada a ele. O ministro também não pode realizar transações com cidadãos e empresas dos EUA — usando cartões de crédito de bandeira americana, por exemplo. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, mencionou diretamente uma suposta “caça às bruxas” tendo o ex-presidente Jair Bolsonaro como alvo por parte do ministro. “Alexandre de Moraes assumiu para si o papel de juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas dos Estados Unidos e do Brasil”, disse Bessent. “Moraes é responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos judicializados com motivação política — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de hoje deixa claro que o Tesouro continuará responsabilizando aqueles que ameaçam os interesses dos EUA e as liberdades de nossos cidadãos”, afirma o secretário, em comunicado. No último dia 18, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, havia anunciado a revogação de vistos americanos de ministros do STF e seus parentes, citando Moraes nominalmente.
O Secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Marco Rubio, anunciou em seu perfil no X que os vistos do ministro Alexandre de Moraes e seus aliados foram revogados. Na publicação, Rubio cita Donald Trump dizendo que o presidente americano deixou claro que a administração “vai responsabilizar estrangeiros responsáveis pela censura à expressão protegida nos Estados Unidos”. E acrescentou: “A perseguição política do ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão amplo que não só viola direitos básicos dos brasileiros, como também ultrapassa as fronteiras do Brasil para atingir americanos”. O principal diplomata dos Estados Unidos finaliza o texto dizendo que ordenou “a revogação dos vistos de [Alexandre de] Moraes e seus aliados no tribunal, assim como dos familiares imediatos deles, com efeito imediato”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mandou nesta quarta-feira (9) uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A nova taxa deverá entrar em vigor em 1º de agosto. Ao justificar a elevação da tarifa sobre o Brasil, Trump cita Jair Bolsonaro e diz ser “uma vergonha internacional” o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, o republicano afirmou, sem provas, que a decisão de aumentar a taxa foi tomada “em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos”. “[Isso ocorreu] como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro”, escreveu Trump. Segundo a carte, a tarifa de 50% será aplicada sobre “todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os EUA, separada de todas as tarifas setoriais existentes”.
Uma professora do ensino fundamental foi indiciada por abusar de um aluno de 13 anos em Nova Jersey, nos Estados Unidos. As informações são do Correio 24h. A acusada foi identificada como Laura Caron, de 34 anos, e teria engravidado do estudante. Na época, o garoto estava na quinta série, segundo o New York Post. Os abusos teriam começado em 2016, quando o garoto tinha 11 anos, e continuaram até o rapaz completar 15 anos. As investigações começaram no ano passado após o pai do adolescente publicar nas redes sociais que o filho da professora era parecido com o seu. A vítima disse à polícia que mantinha relações sexuais com a professora e que sabia que era o pai do bebê. Laura Caron foi presa em janeiro deste ano. Nos Estados Unidos, o crime acarreta uma pena de 10 a 20 anos de prisão.
Em um incidente incomum que chama atenção para os riscos do manuseio inadequado de armas, um homem nos EUA foi acidentalmente baleado por seu próprio cachorro. Jerald Kirkwood, de Memphis (Tennessee), relatou à polícia que estava deitado na cama com uma mulher quando seu pit bull de um ano, Oreo, pulou e acionou acidentalmente a arma que estava próxima. O disparo atingiu a coxa esquerda de Kirkwood, deixando-o ferido, mas em estado não crítico. Segundo a emissora local WREG, o cachorro prendeu a pata no gatilho da arma, causando o disparo. A mulher que estava com Kirkwood saiu de casa levando a arma, enquanto a vítima foi levada ao hospital. Em entrevista à Fox 13, ela descreveu Oreo como um cão brincalhão, que gosta de pular, e admitiu que o caso foi um acidente; "Simplesmente disparou". “Foi o disparo. Uma combinação das duas coisas”, disse ela, ao ser questionada se acordou com o cachorro pulando ou com o tiro. Após o ocorrido, o casal afirmou que passará a usar travas de segurança nas armas em casa. “Mantenha a trava engatada ou use um bloqueador de gatilho”, recomendou a mulher. A polícia classificou o caso como um ferimento acidental, sem medidas punitivas contra o dono ou o cachorro.
Cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Austrália voltarão a ter a exigência de visto para entrar no Brasil a partir de 10 de abril. Marcelo Freixo, presidente da Embratur, minimiza o risco de a medida afastar turistas, mas reconhece que o ideal para o turismo seria continuar com a isenção aos norte-americanos, canadenses e australianos. “Particularmente, acho que se pudéssemos ter a isenção do visto seria bom porque, quanto menos dificuldade você criar para o turista, melhor. Mas eu respeito o princípio da reciprocidade”, disse em entrevista ao CNN Money. Freixo cita que estudos da Embratur indicam que a volta da exigência de visto não deve prejudicar o turismo estrangeiro, desde que o processo seja fácil, rápido e barato. “Tenho conversado com o ministro Mauro Vieira (de Relações Exteriores) para que esse visto não seja burocrático, não seja demorado e não seja caro. Se for assim, se não houver nenhuma dificuldade para o turista, não vejo problema de se retornar à reciprocidade”, disse o presidente da Embratur. O visto para turistas dos três países será do tipo eletrônico. Não haverá necessidade de visita ao consulado brasileiro, entrevista ou entrega do passaporte para fixação de visto nas páginas do documento. O processo será totalmente eletrônico e, caso aprovado, o visto será enviado por e-mail ao turista. Será preciso pagar uma taxa de US$ 80,90 para emissão de cada visto eletrônico. Aos brasileiros, o preço é maior. O custo para emissão de um visto de turismo dos EUA, por exemplo, é mais que o dobro: US$ 185. A isenção de vistos para passaportes dos EUA, Canadá, Austrália e Japão foi adotada em 2019 no governo Jair Bolsonaro. Nos dois primeiros anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão foi mantida, e o Itamaraty negociou o tema com os quatro países. As conversas só avançaram com o Japão, que anunciou a isenção de vistos para brasileiros. E, por isso, japoneses seguirão com o benefício em viagens ao Brasil. “Não se cobrará visto do Japão porque avançamos na relação diplomática e os dois países não cobram mais o visto, o que permitiu aumentar muito o número de japoneses em turismo no Brasil”, disse Freixo. Com os EUA, Canadá e Austrália, no entanto, as tratativas para isenção de visto ao passaporte brasileiro não avançaram. E, por isso, o Ministério de Relações Exteriores voltará a adotar o princípio da reciprocidade, que equipara aos estrangeiros o tratamento dado aos brasileiros.
O médico Richard Batista, morador de Long Island, nos Estados Unidos, protagonizou um caso inusitado ao exigir de volta um rim que doou à esposa, Dominic Barbara, após o fim do casamento. A doação aconteceu em 2001, quando a mulher enfrentava graves problemas renais, mas, anos depois, ela pediu o divórcio. Batista afirmou que as dificuldades conjugais começaram com a doença da esposa. “Minha prioridade era salvar sua vida. A segunda era melhorar nosso casamento”, declarou ele na época. Após a recuperação, Dominic decidiu se separar e iniciou um relacionamento com seu fisioterapeuta, o que levou Batista a entrar com uma ação judicial em 2005. Ele exigia a devolução do órgão ou uma compensação de US$ 1,5 milhão. A ex-esposa, no entanto, negou qualquer traição e o fisioterapeuta chegou a prestar depoimento, afirmando: “Somos apenas amigos, nunca tivemos um relacionamento. O marido dela é um verdadeiro monstro”. A Suprema Corte do Condado de Nassau rejeitou o pedido do médico, determinando que um órgão doado não pode ser considerado um bem divisível no processo de divórcio. Em sua defesa, Batista alegou que a separação o devastou emocionalmente. “A infidelidade da minha esposa deixou um buraco no meu coração que ainda dói. Sou um homem orgulhoso”. Robert Veatch, especialista em ética médica da Universidade de Georgetown, explicou que a lei proíbe qualquer troca de órgãos por valor monetário. “Agora o rim pertence a ela… Removê-lo significaria que ela precisaria de diálise ou poderia morrer”.
A embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, deve representar o governo brasileiro na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, na próxima segunda-feira (20). Segundo diplomatas ouvidos pelo G1, o convite foi enviado à chancelaria brasileira e a presença da diplomata na posse confirmada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi convidado e até o momento não conversou por telefone com Trump para discutir a relação entre Brasil e EUA. Conforme auxiliares de Lula, não há movimentação para uma ligação nos próximos dias. A ausência de convite a Lula segue a praxe dos americanos. Diferentemente do Brasil, a tradição nas cerimônias de posse dos presidentes dos EUA é convidar os embaixadores dos países que atuam em Washington. Quando, por algum motivo, o embaixador não pode comparecer à posse — e há a decisão de um governo de se fazer representado na cerimônia —, a tendência é que o país envie, então, o encarregado de negócios da embaixada, espécie de número dois da representação diplomática. Nada impede, porém, que o presidente eleito decida convidar chefes de Estado por alguma razão. De acordo com o jornal “La Nacion”, o presidente da Argentina, Javier Milei, irá à posse deste segundo mandato de Trump.
O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter morreu, neste domingo (29), aos 100 anos. A informação foi confirmada pelo Carter Center, dizendo que ele morreu em Plains, na Geórgia, ao lado de sua família. Carter era o ex-presidente dos EUA mais velho depois de George H. W. Bush, que faleceu no final de 2018, aos 94 anos. Nos últimos anos, Carter manteve um perfil público discreto devido à pandemia de coronavírus, mas continuou a falar sobre os riscos para democracia em todo o mundo, uma causa de longa data dele. Ele era um fazendeiro de amendoim e tenente da Marinha dos EUA antes de entrar na política, eventualmente servindo um mandato como governador da Geórgia e presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981. O ex-presidente democrata é amplamente reverenciado por sua defesa dos direitos humanos. Sua intermediação dos Acordos de Camp David com o presidente egípcio Anwar Sadat e o primeiro-ministro israelense Menachem Begin em 1978 continua sendo central para seu legado. Após sua presidência, Carter se aprofundou ainda mais nos direitos humanos e fundou o Carter Center junto com sua esposa, Rosalynn, na esperança de promover a paz e a saúde mundiais. O Carter Center tem trabalhado para promover a democracia monitorando eleições estrangeiras e reduzindo doenças nos países em desenvolvimento ao longo dos anos. O próprio Carter tem sido um voluntário de longa data da Habitat for Humanity.
A Justiça dos Estados Unidos determinou na última quinta-feira (21) que uma esmeralda de 380 quilos extraída na Bahia seja devolvida ao Brasil. As informações são da CNN. De acordo com informações da Advocacia-Geral da União (AGU), o juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, reconheceu, após anos de disputa, que a pedra preciosa foi extraída de maneira ilegal e exportada com uso de documentos falsos para o país norte-americano. A pedra foi encontrada, em 2001 na cidade de Pindobaçu, no norte da Bahia. Seu valor exato é incerto, mas a pedra pode valer até US$ 1 bilhão –o equivalente a quase R$ 6 bilhões. Além do valor econômico da esmeralda, o caso chama atenção pelo valor histórico, já que a pedra é considerada um patrimônio cultural brasileiro. Segundo a decisão do juiz, agora o Departamento de Justiça dos EUA deve protocolar a decisão final de repatriação até o próximo dia 6 de dezembro. A decisão deixa claro que a ordem tem efeitos apenas contra aqueles que litigavam na Corte combatendo a posição do governo brasileiro, resolvendo a disputa em favor do Brasil. Outros indivíduos que possam buscar reparações futuramente a danos causados por envolvidos na disputa não serão prejudicados pela decisão. A decisão ainda está sujeita a recurso de apelação, o que pode suspender as providências de repatriação até nova decisão da Justiça americana. Por enquanto a Esmeralda Bahia seguirá sob custódia da polícia de Los Angeles, na Califórnia. Em caso de apelação, as providências para repatriação podem ser suspensas até nova decisão da Justiça dos EUA. O advogado-geral da União, Jorge Messias, celebrou e disse que está “é uma vitória importantíssima para o Estado brasileiro, fruto de trabalho conjunto de cooperação da AGU com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério da Justiça”. Ele acrescentou também que esse tesouro nacional será incorporado ao Museu Geológico do Brasil.
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, usou o termo “fuck you”, que traduzido para o português significa “vai se foder”, para se referir ao bilionário Elon Musk. As informações são do Metrópoles. A declaração aconteceu neste sábado (16), durante participação em um evento paralelo ao G20, que abordava o tema da desinformação.Na ocasião, a fala da primeira-dama foi interrompida por uma falha no som e ela brincou: “Acho que é o Elon Musk”. Em seguida, ela emendou: “Eu não tenho medo do você, inclusive. Fuck you, Elon Musk”. Elon Musk reagiu à fala da primeira-dama em publicações no X. Em resposta a um post, o empresário usou emojis de risada e comentou: “Eles vão perder a próxima eleição”. Depois, ele compartilhou o vídeo de Janja e escreveu na legenda: “LOL”, expressão em inglês que significa “rindo muito”.
O candidato republicano Donald Trump, de 78 anos, venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos ao garantir votos suficientes para um novo mandato. A projeção foi feita pela Associated Press (AP) nesta quarta-feira (6). A vitória do candidato foi anunciada por volta das 7h30 desta quarta após ele vencer o estado de Wisconsin e ultrapassar a marca de 270 delegados. A margem é inalcançável para sua adversária, a democrata Kamala Harris, mesmo que a contagem de cédulas ainda não tenha sido totalizada. Trump já fez o discurso da vitória na Flórida e falou sobre imigração ilegal, e garantiu que seu slogan será “promessas feitas serão cumpridas”.
A Justiça dos EUA determinou uma indenização de US$ 2,78 milhões (aproximadamente R$ 15,3 milhões) a uma babá de Nova York que foi gravada pela câmera escondida instalada pelo patrão, em 2021. O homem, Micahel Esposito, de 35 anos, é um milionário do ramo de restaurantes. Segundo o New York Post, com a câmera o patrão gravou centenas de vídeos da babá, que trabalhava no esquema au pair, nua. Na época que a jovem Kelly Andrade encontrou a câmera escondida no quarto, ele tentou arrombar a porta do cômodo. Acusado de vigilância ilegal, ele foi preso em março de 2021, mas acabou liberado condicionalmente. “Não é o suficiente para toda a situação pela qual passei nesses três anos. Não é o suficiente”, disse Kelly ao Post, criticando a decisão. Ela afirmou que o dano causado a ela foi “irreversível” e que Michael deveria ficar preso. A babá afirmou que estava seguindo adiante com a denúncia "para encorajar muitas au pairs e também imigrantes que foram vítimas de abuso". “Não fiquem quietas. Não tenham medo de denunciar seu agressor”, disse.
Donald Trump sofreu um atentado durante um comício, na cidade de Butler, estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, neste sábado (13). O ex-presidente ficou ferido e foi levado para o hospital. Um homem que assistia o comício morreu e outros dois foram socorridos em estado grave. O atirador foi morto. O candidato presidencial republicano discursava para seus eleitores quando os disparos foram feitos. Trump foi atingido de raspão na orelha direita. Na sequência, ele foi escoltado por seguranças e retirado do palco. O ex-presidente já recebeu alta e deixou o centro médico que o atendeu. O Serviço Secreto dos Estados Unidos confirmou que autor dos disparos foi morto. De acordo com uma reportagem da CNN, fontes do FBI afirmaram que o atirador é um homem de 20 anos. O nome dele ainda não foi revelado. Em uma entrevista coletiva, o FBI disse que investiga uma tentativa de assassinato contra Trump. As autoridades também disseram não haver novas ameaças após o atentado. A polícia também recuperou um fuzil AR-15 semiautomático no local, segundo a Associated Press. A investigação será conduzida pelo FBI. As autoridades acreditam que o atirador agiu sozinho. O Serviço Secreto dos EUA informou que Trump está seguro e que medidas de proteção foram implementadas ao seu redor. Após receber alta do hospital, o ex-presidente deixou a cidade onde o atentado aconteceu. O avião dele pousou no aeroporto de Newark, em Nova Jersey, na madrugada de domingo (14).
O Brasil ultrapassou os Estados Unidos e se tornou o maior exportador mundial de algodão com a safra 2023/2024. De acordo com o G1, o anúncio foi feito durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizada durante o 21° Anea Cotton Dinner, conferência promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), em Comandatuba, na Bahia. No evento, as entidades do setor destacaram que o posto pode não se manter na próxima safra, mas que os dois países devem seguir se alternando no topo do ranking futuramente. Miguel Faus, presidente da Anea, alertou que a posição brasileira depende da safra americana, que tende a ser maior do que a do ano passado. Ultrapassar os Estados Unidos em volume de exportação era uma meta do setor com previsão para ser batida apenas em 2030, mas acabou sendo alcançada antes do encerramento do ano comercial de 2023/2024, disse a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Segundo a entidade, o Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada. Os maiores produtores de algodão são a China e a Índia, seguidos pelos Estados Unidos, deixando o Brasil em quarto lugar no raking mundial, aponta a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Fao.
Cinco cidadãos chineses foram presos por aplicar um golpe de US$ 12,3 milhões (cerca de R$ 64 milhões) contra a Apple nos EUA. As informações são do G1. Os suspeitos são acusados de trocar iPhones e iPads falsos por originais em lojas oficiais da empresa no estado da California. Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, os aparelhos falsificados tinham números de identificação semelhantes aos registrados nos modelos genuínos da Apple. Eles ainda pertenciam a pessoas reais e contavam com garantia do fabricante e AppleCare+, uma espécie de proteção estendida que a big tech fornece. As investigações apontaram que, entre dezembro de 2015 e março 2024, os homens entregaram 16 mil dispositivos falsos nas lojas oficiais da Apple. Como justificativa para a troca, eles alegavam que os celulares supostamente não ligavam ou estavam danificados fisicamente. “Os réus declararam de forma consciente e fraudulenta que os dispositivos Apple falsificados que devolveram eram genuínos, mas estavam quebrados ou não funcionavam e estavam cobertos pelos programas de garantia da empresa”, detalhou o comunicado do Departamento de Justiça. “Em muitos casos, eles se dirigiam por todo o sul da Califórnia em um único dia e visitavam até 10 lojas diferentes da Apple, onde devolviam esses dispositivos”, completou. Os aparelhos originais obtidos pelos suspeitos depois eram revendidos ilegalmente nos Estados Unidos e também na China. Se condenados, os cinco homens podem pegar até 20 anos de prisão.
Um casal encontrou um cofre com US$ 100 mil (equivalente a R$ 523.670,00) na última sexta-feira (31) enquanto praticavam pesca magnética na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. As informações são do G1. Em entrevista ao canal americano de notícias NY1, James Kane e Barbie Agostini contaram que pescavam em um parque do bairro Queens quando encontraram as notas de dinheiro. No entanto, de acordo com o relato, a maior parte das notas estava danificadas pela água. “Não pude acreditar”, disse Agostini. “Eu perdi isso tudo”. Foi a primeira vez que o casal encontrou algo assim. Entre suas descobertas, estão: armas antigas, granadas da Segunda Guerra Mundial, uma motocicleta grande, moedas estrangeiras e joias. Kane explicou que começou a atividade durante a pandemia de Covid-19 como uma forma de caçar tesouro sem ter que gastar muito dinheiro em equipamentos.
Donald Trump se tornou nesta quinta-feira (30) o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado por um crime. As informações são do G1. Candidato novamente à Casa Branca neste ano, Trump foi condenado por fraude contábil ao ocultar um pagamento de US$ 130 mil para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels na eleição de 2016, quando derrotou Hillary Clinton, do Partido Democrata. Segundo a acusação, o suborno foi usado para ocultar a relação com Daniels e, assim, interferir no processo eleitoral. A decisão do júri, anunciada num tribunal de Nova York, foi unânime. Trump foi declarado culpado em todas as 34 acusações pelos 12 integrantes do colegiado. Ao deixar o tribunal, o ex-presidente atacou o juiz e disse que o “verdadeiro veredito” virá em novembro, na eleição. “Isso foi uma desgraça. Este foi um julgamento manipulado por um juiz em conflito de interesses e corrupto”, afirmou. “Não fizemos nada de errado. Sou um homem inocente. Estou lutando pelo nosso país”.
O primeiro ser humano a receber um rim de porco geneticamente modificado morreu no sábado (11), quase dois meses após o transplante, nos Estados Unidos, informaram o hospital que fez a cirurgia e a família do paciente. As informações são do G1. Richard Slayman, que tinha 62 anos, recebeu o rim no dia 16 de março em cirurgia realizada por um médico brasileiro no Hospital Geral de Massachusetts. Os cirurgiões afirmaram que acreditavam que o rim de porco duraria pelo menos dois anos. Em comunicado, a equipe médica do hospital lamentou a morte de Slayman e afirmaram que não havia nenhum indício de que ele morreu como resultado do transplante. Quando recebeu o rim em março, Richard afirmou que está vivendo um momento que desejou por muitos anos. “Agora, é uma realidade e um dos momentos mais felizes da minha vida”, escreveu. O homem foi o primeiro ser humano vivo a passar pelo procedimento. Anteriormente, rins de porco haviam sido transplantados temporariamente para doadores em morte cerebral. Dois homens receberam transplantes de coração de porcos, embora ambos tenham falecido em questão de meses. A família de Slayman agradeceu aos seus médicos: “Seus enormes esforços liderando o xenotransplante deram à nossa família mais sete semanas com Rick, e as lembranças feitas durante esse tempo permanecerão em nossas mentes e corações”, disse o comunicado. Os familiares afirmaram que Slayman passou pela cirurgia em parte para oferecer esperança para os milhares de pessoas que precisam de um transplante para sobreviver. “Rick alcançou esse objetivo e sua esperança e otimismo permanecerão para sempre”, afirmou o comunicado. Richard Slayman tinha doença renal em estágio avançado, vivia com diabetes tipo 2 e hipertensão e fazia diálise havia sete anos, segundo os médicos. Slayman havia passado por um transplante de rim no hospital em Massachusetts em 2018, mas teve que voltar para a hemodiálise em 2023 após o órgão começar a apresentar sinais de falha. Quando surgiram complicações na diálise que exigiam procedimentos frequentes, seus médicos sugeriram um transplante de rim de porco. Xenotransplante refere-se a curar pacientes humanos com células, tecidos ou órgãos de animais. Tais esforços falharam durante muito tempo porque o sistema imunológico humano destruía imediatamente os tecidos animais estrangeiros. Tentativas recentes envolveram porcos que foram modificados para que seus órgãos sejam mais semelhantes aos humanos.
Imagens reveladas durante o julgamento de um homem pela morte de seu filho nos Estados Unidos esta semana mostraram o pai obrigando o menino a correr em uma esteira em uma academia. As informações são do G1. O garoto, à época com 6 anos, morreu dias depois ao passar mal e sofrer uma convulsão. A mãe do menino acusou o pai, Christopher Gregor, de agredir o filho e obrigá-lo a se exercitar. O caso ocorreu em 2021 em New Jersey, mas as imagens que mostram Gregor obrigando o menino a correr em uma esteira só foram reveladas nesta semana, durante o julgamento do caso, no qual o pai da criança está sendo julgado pela morte e pode pegar prisão perpétua. Nas imagens, Gregor obriga o filho, Corey, a correr em alta velocidade em uma esteira de academia. O menino chega a cair quando não consegue acompanhar o ritmo, e tomba outras três vezes ao tentar voltar ao equipamento. Em outro momento, Gregor puxa o filho pela camiseta e o obriga a voltar a correr, pressionando sua boca contra a cabeça do garoto. Segundo a acusação, Corey acordou dias depois com a fala prejudicada, enjoo e dificuldade para caminhar. Ao ser levado ao hospital, a criança relatou aos médicos ter sido obrigada a correr na esteira pelo pai, que disse ao filho que ele estava muito gordo. Ainda no hospital, durante um exame, Corey sofreu uma convulsão e morreu. A mãe do garoto, que também acusa o pai a bater no filho, chorou ao ver as imagens durante o julgamento.