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Pequenas empresas respondem por 8 em cada 10 empregos criados em 2023 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - apontou que as micro e pequenas empresas (MPE) responderam por oito em cada dez empregos criados na economia em 2023. Os dados mostram que, do saldo de 1,48 milhão de novos empregos acumulado no ano passado, os pequenos negócios responderam por 1,18 milhão de novas vagas, o que corresponde a 80,1%. Já as médias e grandes empresas (MGE) representaram 209,99 mil vagas, o equivalente a 14,2% do total. Este é o terceiro ano seguido que as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela maior parcela na geração de novos postos de trabalho no país. Em 2023, o destaque ficou para o setor de serviços que liderou a criação de empregos. No acumulado do ano, esse segmento gerou 631 mil novas vagas. Já entre as médias e grandes empresas, o saldo foi de 181,87 mil novos empregos.

Censo: Brasil tem mais templos religiosos que hospitais e escolas juntos Foto: Gabriel Bouys/AFP

O Brasil tem mais estabelecimentos religiosos do que o total somado de instituições de ensino e de saúde. De acordo com o G1, é o que mostram os novos dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São, em média, 286 igrejas para cada 100 mil habitantes do país. Pela primeira vez, o IBGE mapeou todas as coordenadas geográficas e os tipos de edificações que compõem os 111 milhões de endereços do Brasil cadastrados durante a pesquisa. O Censo entende como estabelecimento religioso igrejas, templos, sinagogas e terreiros, por exemplo, de todas as religiões. Estabelecimentos religiosos (igrejas, templos e outros): 579,7 mil - 286 para cada 100 mil habitantes; Estabelecimento de ensino (escolas, creches, universidades): 264,4 mil - 130 para cada 100 mil habitantes e Estabelecimento de saúde (hospitais, clínicas, pronto socorro): 247,5 mil - 122 para cada 100 mil habitantes. A Região Norte é a que concentra a maior relação entre o número de estabelecimentos religiosos e o total da população. Há 79.650 igrejas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, o que representa a média de 459 para cada 100 mil habitantes, quase o dobro do valor do Brasil como um todo. O Acre lidera a média nacional, com 554 igrejas para cada 100 mil habitantes, seguido de Roraima e Amazonas, ambos com 485 para cada 100 mil. Do lado oposto, a região Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) é a que tem a menor relação entre o número de igrejas e a população, com 226 para cada 100 mil.

Brasil cria 1,4 milhão de empregos com carteira assinada em 2023, aponta Caged Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil gerou 1.483.598 de empregos formais em 2023, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho. Em comparação com as 2.013.261 vagas geradas em 2022, o número é 26,3% menor. O resultado do ano passado decorreu de 23.157.812 admissões e 21.774.214 demissões. O ano passado registrou o segundo pior resultado desde 2020 — início da série histórica. Em dezembro, o saldo ficou negativo em 430.159 vagas. O mercado financeiro esperava um novo avanço no emprego no ano, e o resultado veio abaixo da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que indicava abertura de 1.538.250 postos de trabalho. As estimativas variavam entre abertura de 1.444.786 a 1.836.747 vagas em 2023. A abertura dessas vagas de trabalho com carteira assinada em 2023 foi puxada pelo desempenho do setor de serviços no ano, com a criação de 886.223 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 276.528 vagas. Já a indústria geral gerou 127.145 vagas, enquanto houve um saldo de 158.940 contratações na construção civil. A agropecuária registrou abertura de 34.762 vagas no ano. Em 2023, 27 unidades da federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com a abertura de 390.719 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi do Acre, que registrou a abertura de 4.562 vagas no ano passado. Após a criação de 125.027 vagas em novembro (dado revisado ontem), o mercado de trabalho formal registrou um saldo negativo de 430.159 carteiras assinadas em dezembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados há pouco pelo Ministério do Trabalho. O resultado do mês passado decorreu de 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões. O dado é o pior resultado para dezembro desde 2022, na série histórica iniciada em 2020. Em dezembro de 2022, houve fechamento de 455.715 vagas com carteira assinada, na série ajustada.

Taxa média de desemprego em 2023 é a menor desde 2014 Foto: Divulgação

A taxa média de desocupação em 2023 ficou em 7,8%. Esse resultado anual é o menor desde 2014, quando o indicador marcou 7%. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Agência Brasil, o desemprego médio do ano passado foi 1,8 ponto percentual (pp) menor que o nível de 2022, com 9,6%. O resultado confirma tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da Covid-19. O levantamento revela que a população média ocupada atingiu um recorde, subindo para 100,7 milhões de pessoas em 2023, com crescimento de 3,8% na comparação com 2022. Na outra ponta, houve redução de 17,6% no número médio de pessoas desocupadas entre 2022 e 2023, chegando a 8,5 milhões.

IBGE: Número de trabalhadoras domésticas caiu em dez anos Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que em dez anos o número de empregadas domésticas diminuiu. De acordo com o jornal Tribuna da Bahia, neste período, houve crescimento da atuação de diaristas. Atualmente, três em cada quatro trabalhadoras domésticas no Brasil trabalham sem carteira assinada. Quando a profissional trabalha até dois dias na mesma casa, não fica configurado relação trabalhista e não há obrigação de pagamento de encargos. As mulheres são a maioria da categoria, ocupando 92% das vagas de trabalho doméstico no Brasil, sendo 65% delas, mulheres negras. A trabalhadora doméstica Edriana de Souza Ribeiro, de 50 anos, já atuou como diarista, mas desde 2004 optou por buscar um emprego com carteira assinada, em razão dos benefícios. Os seus empregadores, entretanto, só passaram a recolher o FGTS quando virou lei em 2015; até então, o recolhimento era opcional. “A PEC [em 2013] não igualou os direitos, só senti alguma diferença de verdade na regulamentação em 2015”, explicou. Em abril de 2013, foi promulgada a Emenda Constitucional 72, que ficou conhecida como PEC das Domésticas. O texto prevê igualdade de direitos trabalhistas entre domésticas e os demais trabalhadores, entre eles salário-maternidade, auxílio-doença, auxílio acidente de trabalho, pensão por morte e aposentadoria por invalidez, idade e tempo de contribuição. Em 2015, a PEC passou por uma regulamentação, com a aprovação da Lei Complementar nº 150, que ampliou as garantias previstas para a categoria, como a obrigatoriedade de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os domésticos. Segundo especialistas, entretanto, o efeito desejado pela lei não foi alcançado

Crescimento do turismo baiano volta a superar média nacional Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

As atividades turísticas baianas seguem em ritmo de crescimento, no período pós-pandemia da Covid-19. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, de janeiro a novembro de 2023, o setor cresceu 7,5%, no país, enquanto, na Bahia, o aumento foi de 12,6%. O resultado reflete o levantamento feito pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), que também registra números positivos, comparando os dois últimos anos. Em 2022, os principais aeroportos baianos tiveram o movimento de 8,7 milhões de passageiros; em 2023, foram 9,5 milhões de viajantes. Destaque para os voos internacionais, que tiveram um incremento de 36%, com a abertura de novas linhas da Europa e da América Latina. A taxa de permanência dos turistas em território baiano, que era de 5,7 dias, em 2022, subiu para 6,4 dias, no ano seguinte. Nas praças de pedágios das rodovias baianas houve aumento também no movimento. Em 2022, 6,7 milhões de veículos foram registrados; em 2023, o número chegou a 7 milhões. Levando em conta somente a ocupação da rede hoteleira em Salvador, a taxa subiu de 59,2% para 63,8%, no comparativo do período. Outro dado importante se refere à recuperação dos postos de trabalho perdidos no turismo baiano, durante a pandemia. Em 2020, 19 mil trabalhadores perderam seus empregos. De janeiro de 2021 a novembro de 2023, foram abertas mais de 30 mil vagas de trabalho em atividades turísticas desenvolvidas na Bahia.

Volume de serviços na Bahia caiu 0,6% em novembro de 2023, aponta IBGE Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

Em novembro, o volume de serviços na Bahia, na comparação com outubro, retraiu 0,6%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação com novembro de 2022, o setor cresceu 6,0%. Na comparação mensal, a Bahia não acompanhou o comportamento da média nacional (0,4%) e perdeu parte da expansão de 1,5% registrada no mês de outubro. Entre os onze resultados apresentados no ano de 2023, essa é a quinta queda registrada para esse tipo de comparação. Na comparação com novembro de 2022, o crescimento de 6,0% foi puxado por todas as cinco atividades pesquisadas, com destaque para Serviços profissionais, administrativos e complementares (17,1%), que contabilizou a variação mais expressiva, Serviços de informação e comunicação (6,3%), Serviços prestados às famílias (3,6%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,9%) e Outros serviços (1,5%). Nessa análise, cabe destacar que o resultado da Bahia é superior à média nacional (-0,3%). Na comparação com o acumulado dos onze primeiros meses do ano de 2022, o setor expandiu 6,9%. Todas as cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para as atividades de Serviços de informação e comunicação (12,8%), seguida por Serviços profissionais, administrativos e complementares (8,9%), Serviços prestados às famílias (8,2%), Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,2%) e Outros serviços (2,0%). Nessa análise cabe também destacar que o resultado da Bahia é superior à média nacional (2,7%).

Produção industrial baiana cresceu 2,7% em novembro de 2023 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em novembro de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou aumento de 2,7% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em outubro com taxa de 8,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou aumento de 8,4%. No período de janeiro a novembro de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 2,4% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses declinou 3,0% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisadas pela Coordenação de Acompanhamento Conjuntural da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Na comparação de novembro de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 8,4%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento de Derivados de petróleo (35,1%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de gasolina e óleo diesel. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (5,0%), Borracha e material plástico (7,0%), Extrativa (5,3%), Bebidas (5,7%) e Couro, artigos para viagem e calçados (5,4%). Por sua vez, o segmento Produtos químicos (-13,5%) apresentou a principal contribuição negativa no período, devido, principalmente, à queda na fabricação de etileno não-saturado e polietileno linear. Outros segmentos com recuo na produção foram: Metalurgia (-18,5%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-27,2%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,9%) e Minerais não metálicos (-5,9%). No acumulado de janeiro a novembro de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 2,4%. Sete dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-23,9%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural e magnésia, óxidos de magnésio e carbonato de magnésio natural. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,3%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-21,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,9%), Metalurgia (-4,5%), Borracha e material plástico (-2,3%) e Minerais não metálicos (-6,0%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (12,7%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, carne de bovinos, óleo de soja refinado, leite em pó e farinha de trigo. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (0,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,7%) e Bebidas (2,0%). No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,0%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-23,8%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,0%), Derivados de petróleo (-0,3%), Metalurgia (-6,7%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,8%), Borracha e material plástico (-2,9%) e Minerais não metálicos (-5,3%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (11,9%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,2%) e Bebidas (2,2%).

Inflação fecha 2023 em 4,62% e volta a ficar dentro da meta Foto: Getty Images

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,56% em dezembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do mês representa uma forte aceleração, já que o IPCA havia fechado novembro com alta de 0,28%. E em dezembro de 2022, teve alta de 0,62%. Com isso, o país teve uma inflação acumulada de 4,62% em 2023. O resultado, portanto, vem dentro do intervalo da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Essa é a primeira vez que a meta foi cumprida desde 2020. O número para o mês e para o ano vieram acima das projeções do mercado financeiro. Eram esperadas altas de 0,49% para dezembro e de 4,55% para o ano. Todos os grupos pesquisados pelo IBGE tiveram alta no mês. O destaque foi o grupo de Alimentação e bebidas, principal responsável pela desinflação de 2023, que registrou a maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) no índice geral. Houve aceleração tanto de produtos in natura como no comércio de alimentos. De acordo com o IBGE, o subgrupo Alimentação no domicílio subiu 1,34% em dezembro. Os destaques foram a batata-inglesa (19,09%), feijão-carioca (13,79%), arroz (5,81%) e frutas (3,37%). Já a Alimentação fora do domicílio teve alta de 0,53% no mês, acelerando em relação ao mês anterior (0,32%). O instituto destaca as altas do lanche (0,74%) e refeição (0,48%), que subiram mais que em novembro (0,20% e 0,34%).

País cria 130 mil vagas de emprego em novembro e chega a 1,9 milhão no ano Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo

A economia brasileira gerou 130,097 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de novembro de 2023, um leve aumento (1,7%) em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são do jornal o Globo. No mês de novembro de 2022, foram 127,832 mil vagas geradas. De janeiro a novembro, foram gerados no país 1,91 milhão de postos de trabalho. No acumulado do ano, o resultado foi positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e nas 27 Unidades da Federação. O número até novembro de 2023, contudo, é menor que o acumulado no mesmo intervalo no ano de 2021 e 2022. Nesses anos, foram 3,07 milhões e 2,46 milhões, respectivamente. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira. Os números representam o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram em criação de empregos no acúmulo de 2023, enquanto Acre, Roraima e Amapá tiveram os menores saldos. Também no intervalo de 11 meses, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 1,067 milhão de postos formais de trabalho (59,8% do total).

Trabalho infantil cresceu de 2019 a 2022, mostra IBGE Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Depois de três anos seguidos de redução, o trabalho infantil cresceu no Brasil entre 2019 e 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. No ano passado, 1,881 milhão de pessoas de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil. O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua sobre o Trabalho de Crianças e Adolescentes, divulgada nesta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento é feito desde 2016, quando o IBGE identificou 2,112 milhões de pessoas nessa situação. Até 2019, o contingente caiu seguidamente para 1,758 milhão. Por causa da pandemia, a pesquisa não foi divulgada nos anos de 2020 e 2021. Para classificar o trabalho infantil, o IBGE segue orientações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o conceitua como “aquele que é perigoso e prejudicial para a saúde e desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças e que interfere na sua escolarização”. Acrescentam-se à classificação atividades informais e com jornadas excessivas. Do universo de crianças e adolescentes no trabalho infantil, 467 mil (24%) realizavam apenas atividades de autoconsumo, como cultivo, caça, pesca, fabricação de roupas e construção de casa, entre outros exemplos.

Luís Eduardo Magalhães passou a ter o 5° maior PIB da Bahia Foto: Divulgação

Entre 2020 e 2021, Luís Eduardo Magalhães, na região oeste da Bahia, ultrapassou Vitória da Conquista e ocupou o posto de 5º maior PIB da Bahia, com R$ 8,820 bilhões. A 'Suíça baiana', como é conhecida a cidade do sudoeste do estado, ficou na 6ª posição pela primeira desde 2010, com R$ 8,208 bilhões. De acordo com o jornal Correio, os dados são do último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na sexta-feira (15). O agronegócio é o setor responsável pelo crescimento econômico de Luís Eduardo Magalhães, município conhecido como a capital baiana do agro. Isso é o que aponta o coordenador de contas regionais e finanças públicas da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI-BA), João Carlos Caetano. As atividades de apoio ao setor agrícola também são pontuadas pela supervisora de disseminação de informações do IBGE na Bahia, Mariana Viveiros. “A cidade tem crescido principalmente por causa das atividades agrícolas, que acabam sendo refletidas no fomento de outras atividades relacionadas ao serviço de apoio, como circulação e exportação de mercadorias”. O município de Candeias também ganhou uma nova posição no ranking, ultrapassando Simões Filho, e se tornando o 9º maior PIB do estado, com R$ 6,819 bilhões. A cidade vizinha caiu para a 10ª posição, com R$ 6,334 bilhões.

Em 2022, 10,9 milhões de jovens não estudavam, nem trabalhavam Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

No ano passado, 10,9 milhões de jovens com idade entre 15 e 29 anos, o correspondente a 22,3%, não estudavam, nem trabalhavam. As informações são do Tribuna da Bahia. É o menor valor absoluto da série histórica iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileira de Estatística e Geografia (IBGE). O dado consta da Síntese de Indicadores Sociais 2023: uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo instituto. Anteriormente, o menor valor havia sido apurado em 2014 (11,2 milhões). O total de jovens vem se reduzindo na população brasileira. Em 2012, eram 51,9 milhões, que representavam 33,6% da população em idade de trabalhar. Entre 2012 e 2022, o número de jovens diminuiu 5,9%, somando 48,9 milhões de pessoas, em consonância com o processo de envelhecimento populacional no país. Considerando exclusivamente esses dois anos, o total de jovens que não estudavam e não estavam ocupados caiu de 11,3 milhões, em 2012, para 10,9 milhões, em 2022, uma queda de 3,6%. Isto é, a diminuição do contingente de jovens que não estudam e que não estão ocupados foi inferior à do total de jovens e, por isso, a taxa do grupo nessa condição não foi a menor da série, embora tenha sido o menor em valor absoluto, em 2022. As menores taxas foram verificadas em 2012 (21,8%) e 2013 (22,0%), sendo a de 2022 (22,3%) a terceira menor taxa da série iniciada em 2012. Em 2016 e em 2020, os percentuais de jovens que não estudam e não estão ocupados aumentaram e os de jovens ocupados diminuíram em decorrência das crises econômicas e da pandemia de covid-19. Em 2021 e em 2022, com o aumento dos jovens ocupados, o percentual de jovens que não estudam e não trabalham diminuiu. Entre os 10,9 milhões que não estudavam, nem estavam ocupados, 43,3% eram mulheres pretas ou pardas; 24,3%, homens pretos ou pardos; 20,1%, mulheres brancas; e 11,4%, homens brancos. No ano passado, 4,7 milhões de jovens não procuraram trabalho, nem gostariam de trabalhar. Nesse grupo de jovens, 2 milhões eram mulheres cuidando de parentes e dos afazeres domésticos. O percentual de jovens nem-nem entre as mulheres (28,9%) é quase o dobro do observado entre os homens (15,9%). A condição nem-nem é a principal para mulheres de 18 a 24 anos (34,3%) e a segunda de 25 a 29 anos (33,8%). Para homens, a condição nem-nem é mais expressiva entre 18 e 24 anos (21,4%). Entre 15 e 17 anos, a maioria dos jovens de ambos os sexos está estudando. Quanto menor o rendimento domiciliar, maior a taxa de jovens que não estudam e não trabalham. Em 2022, a taxa nos domicílios com menores rendimentos (49,3%) era mais que o dobro da média (22,3%) e 7 vezes maior que os da classe com os 10% maiores rendimentos (7,1%). Em 2012, era cinco vezes maior. A extrema pobreza e a pobreza são elevadas (14,8% e 61,2%). Entre os jovens pobres que não estudavam, nem estavam ocupados, 47,8% eram mulheres pretas ou pardas.

Bahia tem o pior rendimento médio por trabalhador do país Foto: Marina Silva/Correio

O rendimento médio mensal recebido por um trabalhador na Bahia é de R$ 1.613, o menor do país. As informações são do jornal Correio. O dado é de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2022, e divulgada nesta quarta-feira (6). Trabalhadores formais recebem mais que o dobro da renda dos informais no estado. Além disso, pessoas brancas na formalidade faturam três vezes mais que os negros que estão na informalidade. O valor mensal recebido pelo trabalhador sobe de R$ 1.613 para R$ 2.304 se ele estiver em um emprego formal, e caí para R$ 1.067 se ele estiver na informalidade. Ou seja, no estado, alguém que está atuando em uma atividade formal tem um faturamento 115,9% superior a um trabalhador informal. A promotora de vendas Juliana Oliveira, 27 anos, trabalha em uma loja física com carteira assinada e tem um rendimento mensal maior que o do irmão dela, que trabalha como feirante. E o salário do pai dela, que atua como segurança, é maior que o faturamento da irmã, que trabalha como autônoma. “Os salários não são altos, na Bahia as empresas pagam muito mal, mas é inegável que temos um rendimento maior que o dos meus irmãos que estão no mercado informal. As pessoas falam muito em empreender como se ser autônomo fosse apenas maravilhas, mas não é, principalmente na Bahia”, disse.

PIB do Brasil cresce 0,1% no 3° trimestre de 2023, diz IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,1% no 3º trimestre de 2023, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º). Este é o terceiro resultado positivo consecutivo do indicador em bases trimestrais, já que o IBGE revisou os números do 4º trimestre de 2022 para uma queda de 0,1%. O saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1% no segundo trimestre. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, o PIB brasileiro teve alta de 2%. Na janela anual, a alta acumulada em quatro trimestres é de 3,1%. E, no acumulado dos nove meses de 2023, o ganho foi de 3,2% contra o mesmo período do ano passado.

Micro e pequenas empresas são as maiores empregadoras do país Foto: Reinaldo Canato/Veja

Um estudo do Sebrae elaborado com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que 71% das 1,78 milhão de vagas de trabalho criadas em 2023 tiveram como origem as micro e pequenas empresas. O levantamento mostra que essas empresas geraram 1,26 milhão de postos de trabalho, enquanto as médias e grandes geraram 372,4 mil vagas, o que equivale a cerca de 21% do total de empregos. No mês de outubro, de acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas geraram 124,1 mil vagas, do total de pouco mais de 190 mil postos de trabalho. O número representa 65,2% do saldo líquido de contratações efetuadas. Enquanto as médias e grandes empresas foram responsáveis por 69,8 mil novas vagas, equivalente a 36,7% do saldo. Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os números mostram, mais uma vez, a força do pequeno negócio e a importância desse segmento para a economia. “São os empreendedores de pequeno porte que têm sustentado o país. São as pessoas que acordam todas as manhãs e fazem o Brasil se movimentar, distribuindo renda, proporcionando inclusão social e a transformação das vidas de bairros e municípios, em todas as regiões. Pela primeira vez na história o Brasil registrou a marca de 100 milhões pessoas ocupadas. E temos uma das menores taxa de desemprego de 7,6%”.

Pela 1ª vez, Brasil tem mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de trabalhadores ocupados desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (30), mostra o número recorde de 100,2 milhões de pessoas, um acréscimo de 862 mil nos últimos três meses. A taxa de desocupação no trimestre de agosto a outubro ficou em 7,6%, a menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando era 7,5%. O índice representa recuo de 0,3 ponto percentual em relação à média de maio a julho de 2023. No mesmo período do ano passado, a taxa era 8,3%. O número de desocupados caiu 261 mil, atingindo 8,3 milhões de pessoas, com recuo de 3,6% ante o trimestre anterior.

Expectativa de vida sobe no Brasil, mas segue abaixo do patamar pré-pandemia Foto: Agência Brasil

Após despencar durante a pandemia de Covid-19, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer voltou a subir e chegou a 75,5 anos em 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, ela está abaixo das projeções iniciais. Antes da crise sanitária, em 2019, a expectativa de vida era de 76,2 anos. Em 2020, início da pandemia, caiu para 74,8 anos e, no ano seguinte, sofreu mais uma queda, ficando em 72,8 anos. Com o fim da pandemia, subiu para o patamar atual. Esses números são bem inferiores às projeções iniciais que haviam sido feitas antes da crise de saúde no país e com base em dados disponíveis à época, que eram do Censo Demográfico de 2010. Diante da pandemia e da atualização dos dados demográficos a partir do Censo de 2022, o IBGE refez todos os cálculos das chamadas “Tábuas de Mortalidade”.

Brasil gera mais de 190 mil postos com carteira assinada em outubro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em outubro, o Brasil gerou 190.366 postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, acumula, ao longo do ano, um saldo positivo de 1.784.695 novas vagas em todas as unidades da Federação em quatro dos cinco grupamentos econômicos que constituem o levantamento. A exceção foi a Agricultura, que teve saldo negativo. Os números constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo positivo de outubro resulta das 1.941.281 admissões e dos 1.750.915 desligamentos registrados no mês. Segundo o MTE, a maioria dos empregos formais foram criados nos setores de Serviços (109.939) e de Comércio (49.647). Com o resultado acumulado do ano, o estoque total recuperado para o Caged ficou em 44.229.120 postos de trabalho formais. “O maior crescimento do emprego formal em outubro ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 109.939 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve saldo positivo de 65.128 empregos”, informou por meio de nota o ministério. Ainda segundo a pasta, a segunda maior geração foi observada no setor de Comércio, com 49.647 postos de trabalho gerados no mês, “principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância de supermercados (saldo positivo de 6.307 postos) e hipermercados (1.925), além dos artigos de vestuário (5.026)”, complementa o estudo. O terceiro maior crescimento registrado foi na Indústria: saldo positivo de 20.954 novos postos com carteira assinada. O maior destaque ficou com o setor de fabricação de açúcar em bruto (1,5 mil) e fabricação de móveis, com saldo de 1.330. Já a Construção Civil teve saldo positivo de 11.480 empregos.

Taxa de desocupação na Bahia segue sendo a maior do país, diz IBGE Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com a aproximação do final de ano, onde o setor de empregos e contratações aquece devido às festas, ainda assim, o mercado de trabalho baiano não teve melhora no terceiro trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na Bahia, a taxa de desocupação no terceiro trimestre se manteve praticamente igual ao do trimestre anterior. De acordo com a pesquisa, 13,3% dos baianos seguem desocupados. Isso fez com que o estado voltasse a ter a maior taxa do país. A taxa de desocupação, segundo o IBGE, mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas. Ou seja, aquelas pessoas que não trabalham e não procuram trabalho, em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas). Mas apesar dessa alta taxa de desocupação, entre julho e setembro,mais de 106 mil empregos surgiram. Com isso, o número de pessoas trabalhando (ou população ocupada) no estado passou de 6,032 milhões para 6,138 milhões.

Guanambi tem um rebanho total de 210.395 animais; 72.390 são de cabeças de gado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Maior cidade do Território do Sertão Produtivo, Guanambi tem um rebanho de 210.395 animais. Uma das principais atividades que movimenta a economia da cidade, a criação de gado é destaque, com 72.390 cabeças. A cidade tem também o único frigorifico licenciado em toda a sua microrregião. Outras atividades também foram registradas na cidade, como 110.638 galinhas, 14.912 porcos, 1.905 cabras, 7.814 ovelhas e 2.736 cavalos, segundo dados oficiais publicados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Ministério da Agricultura. Segundo divulgado pelo site Achei Sudoeste, a vizinha Palmas de Monte Alto tem o maior rebanho de cabeças de gado da região de Guanambi, com 112.456 unidades. A cidade que mais se aproxima de Palmas de Monte Alto é Riacho de Santana, que mantém a criação de 99.144 cabeças de gado. O rebanho montealtense fica pouco abaixo de cidades destaques da Bahia, como Itapetinga, que tem 140 mil cabeças registradas, e Vitória da Conquista, que tem 133 mil.

Palmas de Monte Alto tem o maior rebanho de cabeças de gado na região com 112.456 unidades Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com uma população de pouco mais de 20 mil habitantes, segundo o último Censo do nstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e com uma área de pastagem bem maior que todas as cidades vizinhas, a cidade de Palmas de Monte Alto, no Sertão Produtivo, se destaca neste segmento e tem o maior rebanho de cabeças de gado de toda a sua microrregião, com 112.456 unidades e um dos maiores da Bahia. A cidade de Guanambi, que tem grandes criadores, contabiliza 72.390 cabeças de gado. Os dados foram publicados nesta semana pelo IBGE e pelo Ministério da Agricultura. A cidade da região que mais se aproxima de Palmas de Monte Alto é Riacho de Santana, que mantém a criação de 99.144 cabeças de gado. O rebanho montealtense fica pouco abaixo de cidades destaques da Bahia, como Itapetinga, que tem 140 mil cabeças registradas, e Vitória da Conquista, que tem 133 mil, segundo dados oficiais. “Estes dados deixam claro que criadores de toda a região mantém seus rebanhos em fazendas localizadas em Palmas de Monte Alto, como também grandes criadores locais. O vasto território com boas terras explica estes dados, além da tradição econômica histórica do município”, nos disse um grande criador de gados da região ouvido pelo site Achei Sudoeste. No total, Palmas de Monte Alto tem um rebanho de 171.780, entre cavalos, galinhas, porcos, cabras e ovelhas.

Brasil tem 37 mil habitantes com mais de 100 anos, aponta IBGE Foto: Reprodução/Abrigo

O censo do IBGE revelou que o Brasil tem mais de 37 mil habitantes com mais de 100 anos de idade. Em 2010, o país tinha 24 mil centenários. No último levantamento, no ano passado, o número cresceu 56%. De acordo com o G1, são 37.814 brasileiros que ultrapassaram um século de vida e quase três em cada quatro são mulheres. O estado com mais centenários é a Bahia, com 5.336. São Paulo aparece em segundo, com 5.095. Minas Gerais vem em seguida, com 4.104.

Brasil tem recorde de pessoas ocupadas e menor nível de desemprego desde 2015, diz IBGE Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil alcançou no terceiro trimestre deste ano o menor nível de desemprego desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%), no começo do segundo mandato de Dilma Rousseff. Foi o que revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o resultado apresentado pelo IBGE, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 7,7% no terceiro trimestre, depois de ter registrado 8% no segundo trimestre. A Pnad Contínua mostrou que a população desempregada ficou em 8,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, 3,8% abaixo do trimestre anterior e 12,1% a menos do que o terceiro trimestre de 2022. Já a população ocupada foi de 99,8 milhões, o que representou uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior. Esse é também o maior contingente de pessoas ocupadas da série histórica, iniciada em 2012. Segundo o IBGE, os trabalhadores informais no Brasil somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%. Já o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem considerar os trabalhadores domésticos) foi de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Segundo informou o IBGE, esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões). O IBGE verificou ainda que o rendimento real habitual  dos trabalhadores brasileiros (R$ 2.982) cresceu 1,7% no trimestre e 4,2% no ano. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 293 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica, crescendo 2,7% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual. Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,5 milhões de pessoas, total considerado estável na comparação com o trimestre anterior. Outro segmento que manteve estabilidade neste terceiro trimestre de 2023 foi o de trabalhadores domésticos: 5,8 milhões de pessoas.

Empresas baianas têm crescimento de 5,9% entre 2020 e 2021 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O setor de empresas locais na Bahia vem se mostrando cada vez mais em alta, mesmo durante a pandemia ou outras adversidades que provocaram oscilações de natalidade e mortalidade, o setor se mostrou perseverante. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2020 e 2021, a Bahia registrou um aumento de 5,9% no setor empresarial, chegando a 242.721 empresas em atividade, sendo o maior número no estado em 13 anos, desde 2008. No Brasil, entre os anos de 2020 e 2021, o número de empresas locais teve um aumento pela terceira vez consecutiva. Cerca de 995.260 empresas começaram a funcionar, obtendo uma taxa de entrada de 17,5%. Porém, mais de 657.209 unidades empresariais se fecharam, mostrando 11,5% na taxa de mortalidade. A Bahia apresentou um crescimento de 22,6% em 2021, tendo 36.122 novas empresas, representando uma taxa de natalidade de 14,9% frente a 2020, quando havia somente 29.474 unidades empresariais no estado. Durante a pandemia de Covid-19, 43.785 empresas iniciaram atividade na capital, ou recomeçaram suas atividades, depois de terem ficado até dois anos fechadas. Com o isolamento social em vigor, empresas dos segmentos de alimentação, vestuário entre outros se remodelaram em conformidade com o novo cenário e conseguiram criar e recriar seu espaço. Com isso, a taxa de entrada dessas empresas, avançou de 16,5% em 2020 para 18,0% em 2021. Entretanto, tendo a taxa de mortalidade menor do que a natalidade somada às reentradas de empresas locais, o meio empresarial baiano voltou a crescer de tamanho entre 2020 e 2021, chegando a 242.721 empresas em atividade no ano vigente. Dentre as 19 atividades econômicas na Bahia, destacam-se os segmentos de artes, cultura, esportes e recreação. O segmento comercial teve crescimento de 3,7% entre 2020 e 2021 e uma taxa de natalidade de 16,6%. No ano de 2021, a Bahia contava com 2.499 empresas, mas apenas 638 estavam em atividade naquele ano, mostrando 25,5% de taxa, a maior da época. Em contrapartida, a atividade também teve a maior mortalidade, com 482 empresas do setor cultural deixando de existir, em uma taxa de 19,3%. Apesar do saldo positivo da atividade empresarial em geral na Bahia, em 2021 a longevidade das empresas no estado continuou baixa. O Levantamento mostra que 8 em cada 10 empresas fecharam as portas, no estado, em menos de dez anos de funcionamento. E seis em cada 10 das unidades empresariais baianas nascidas em 2011 também fecharam antes de completar cinco anos de atividade. Desse modo, duas em cada 10 empresas criadas em 2011, na Bahia, ainda estavam em atividade dez anos depois, em 2021. Mesmo revelando um índice oscilatório, o número de empresas de alto crescimento no estado voltou a crescer após ter registrado queda no ano anterior. Esse tipo de empresa são as que têm um crescimento sucessivo e geram mais empregos.

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