O percentual de evangélicos no Brasil bateu recorde e chegou a 26,9% da população, revelaram dados do Censo 2022 divulgados na sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último Censo, em 2010, 21,6% dos brasileiros se declaravam evangélicos – o que mostra um aumento de 5,2 pontos percentuais. Em 1890, quando se começou a ter estatística sobre este grupo, apenas 1% da população se declarava evangélica. Já o número de católicos chegou ao menor patamar da história: 56,7% dos brasileiros. Eles já foram 99,7% em 1872. Quando se olha por faixa etária, o percentual de evangélicos sobe entre os mais jovens. Entre os brasileiros de 10 a 14 anos, 31,6% se declaram evangélicos. Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, são 28,9%. A pesquisa também mostrou a representatividade dos evangélicos por região. O Norte é a região mais evangélica do país: 36,8% da população. Entre os estados do país, a maior proporção foi registrada no Acre (44,4%), e a menor no Piauí (15,6%).
A taxa de desocupação, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,6% no trimestre finalizado em abril deste ano. O índice não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior, encerrado em janeiro deste ano (6,5%), mas recuou em relação ao trimestre finalizado em abril de 2024 (7,5%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, a população desocupada, ou seja, aquela que procurou emprego e não conseguiu, chega a 7,3 milhões de pessoas, mantendo-se estável na comparação trimestral (com o trimestre encerrado em janeiro deste ano) e caindo 11,5% (menos 941 mil pessoas) na comparação anual (com o trimestre encerrado em abril do ano passado). A população ocupada (103,3 milhões) também se manteve estável na comparação trimestral, mas cresceu 2,4 % (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O nível de ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 58,2%, estável na comparação trimestral e maior na comparação anual (57,3%). O rendimento médio mensal habitual do trabalhador ficou em R$ 3.246, mostrando estabilidade na comparação trimestral e crescimento de 3,2% no ano (R$ 3.319). As informações são da Agência Brasil.
O Brasil tinha 14,4 milhões de pessoas com deficiência em 2022, de acordo com dados preliminares do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (23). O número corresponde a 7,3% das 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade na população. O “Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista – Resultados preliminares da amostra” apontou, ainda, que os idosos com 60 anos ou mais representavam 45,4% das pessoas com deficiência, enquanto na população sem deficiência eles eram 14%. Além disso, a população de mulheres com deficiência (8,3 milhões) era maior do que a de homens (6,1 milhões). Em todas as Grandes Regiões do país, o público feminino com deficiência era maior do que o masculino, o que pode ser explicado pela maior expectativa de vida das mulheres na população brasileira. Nos nove estados do Nordeste, os percentuais de pessoas com deficiência superaram a média nacional (7,3%). Alagoas tinha a maior proporção de pessoas com deficiência do país (9,6%) na sua população, seguido pelo Piauí (9,3%), Ceará e Pernambuco (ambos com 8,9%). Fora do Nordeste, o Rio de Janeiro foi o estado com maior proporção (7,4%). Já as menores proporções de pessoas com deficiência foram observadas em Roraima (5,6%), Mato Grosso (5,7%) e Santa Catarina (6,0%). “Embora ainda não seja possível avaliar através dos dados do Censo 2022, a relação da incidência de deficiência com a renda, há estudos que identificam uma correlação entre a prevalência da deficiência com menor acesso a serviços básicos, educação, saúde e qualidade de vida em geral”, observa Luciana dos Santos, analista do IBGE. “Nesse contexto, a Região Nordeste, historicamente marcada por baixos índices de desenvolvimento humano, acaba sendo mais vulnerável a circunstâncias que podem causar deficiência, como má nutrição, falta de acesso à saúde etc. Ou seja, a maior incidência de deficiência no Nordeste é um reflexo das desigualdades sociais e econômicas da região”, completa. De acordo com as categorias de cor ou raça, o Censo 2022 mostrou que a maioria das pessoas com deficiência no Brasil se identificava como parda (6,4 milhões) ou branca (6,1 milhões). Em seguida, vinham as pessoas pretas com deficiência, com aproximadamente 1,8 milhão; indígenas (considerando apenas o critério de cor ou raça) com 78 mil; e amarelas, com 55 mil.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira (16) os dados do Registro Civil de 2023, com informações sobre nascimentos, mortes, casamentos e divórcios em todo o país. Com uma população de 54.572 mil habitantes, a cidade de Caetité registrou, em 2023, 645 nascimentos e 373 mortes. Além disso, segundo o levantamento, foram contabilizados ao longo do ano 181 casamentos e 159 divórcios.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira (16) os dados do Registro Civil de 2023, com informações sobre nascimentos, mortes, casamentos e divórcios em todo o país. Com uma população de 43.725 mil habitantes, a cidade de Macaúbas registrou, em 2023, 483 nascimentos e 304 mortes. Além disso, segundo o levantamento, foram contabilizados ao longo do ano 126 casamentos e 134 divórcios.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira (16) os dados do Registro Civil de 2023, com informações sobre nascimentos, mortes, casamentos e divórcios em todo o país. Com uma população de 46.249 mil habitantes, a cidade de Livramento de Nossa Senhora registrou, em 2023, 483 nascimentos e 291 mortes. Além disso, segundo o levantamento, foram contabilizados ao longo do ano 183 casamentos e 164 divórcios.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira (16) os dados do Registro Civil de 2023, com informações sobre nascimentos, mortes, casamentos e divórcios em todo o país. Com uma população de 93.065 mil habitantes, a cidade de Guanambi registrou, em 2023, 1391 nascimentos e 585 mortes. Além disso, segundo o levantamento, foram contabilizados ao longo do ano 377 casamentos e 292 divórcios.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na sexta-feira (16) os dados do Registro Civil de 2023, com informações sobre nascimentos, mortes, casamentos e divórcios em todo o país. Com uma população de 74.095 mil habitantes, a cidade de Brumado registrou, em 2023, 869 nascimentos e 494 mortes. Foram contabilizados ao longo do ano 280 casamentos e 151 divórcios. Já o Brasil registrou, em 2023, o menor número de nascimentos desde 1976. Segundo o IBGE, nasceram mais homens do que mulheres: a razão de sexo ao nascer foi de aproximadamente 105 meninos para cada 100 meninas. Em 2023, foram registrados 1.116.450 óbitos em cartórios - uma queda de 5% em relação a 2022. Ainda assim, o número segue acima do patamar pré-pandemia. Foram registrados 940.799 casamentos em 2023, uma queda de 3% em relação a 2022. O número está abaixo da média anual de mais de 1 milhão de casamentos antes de 2020. Foram contabilizados 440.827 divórcios em 2023, um aumento de 4,9% em relação a 2022. O tempo médio entre casamento e divórcio caiu de 16 anos em 2010 para 13,8 anos em 2023.
O Brasil encerrou o mês de março com saldo positivo de 71.576 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado decorreu de 2.234.662 admissões e de 2.163.086 desligamentos. Em março do ano passado, o saldo positivo foi de 244.315 empregos. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a diferença pode ser explicada pelo fato de o carnaval deste ano ter caído em março, em vez de ser em fevereiro, como normalmente ocorre. No acumulado do ano (janeiro/2025 a março/2025), o saldo foi de 654.503 empregos, resultado de 7.138.587 admissões e 6.484.084 desligamentos. Segundo Marinho, os resultados do Caged de março são uma sinalização para a possibilidade de redução da taxa de juros no país. Atualmente, a Selic, juros básicos da economia, está em 14,25% ao ano. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) será na semana que vem. “De repente isso deixa o povo do Banco Central feliz, quem sabe eles possam com isso tirar o pé do freio da contenção e liberar a economia para funcionar melhor. Está na hora de falar em parar de aumentar a taxa Selic e falar em reduzir a taxa Selic. Essa é a mensagem do mercado de trabalho”, disse.
O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012. O recorde anterior era de 2014, quando a taxa de desocupação no período marcou 7,2%. Em 2024, o índice era de 7,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30). O IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Na metodologia do IBGE, pessoas que não trabalham, mas que também não buscam vagas não entram no cálculo de desempregados. De acordo com a pesquisa, a alta da desocupação na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 é explicada pelo aumento no número de pessoas que buscaram emprego, que cresceu 13,1%, representando 7,7 milhões à procura de vaga (891 mil a mais que no período terminado em dezembro). No entanto, quando a comparação é com o mesmo período de 2024, houve redução de 10,5% nesse contingente. De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o resultado revela comportamento sazonal, “de modo geral, observado nos primeiros trimestres de cada ano”.
A Bahia registrou um recorde histórico na produção de ovos de galinha em 2024. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 88,5 milhões de dúzias de ovos de galinha foram produzidas no estado — o maior volume já registrado em 24 anos. O crescimento é expressivo, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior, e tem como protagonista a região de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, que concentra mais da metade dessa produção. No município de São Gonçalo dos Campos, a cerca de 20 km de Feira de Santana, a rotina no campo mostra como o setor se fortaleceu nos últimos anos. Na propriedade da família Cerqueira, o produtor rural Manuel Cerqueira mantém um plantel com 9 mil aves, que produzem cerca de 7.100 ovos por dia. Em entrevista para a TV Subaé, o produtor compartilhou a trajetória no ramo. “Eu comecei há 20 anos, com um aviário pequeno. Gostava de criar galinha, fui criando gosto e, aos poucos, foi ampliando [a produção]. Hoje, toda minha família vive disso e estamos investindo cada vez mais”, contou. A produção é dividida entre 11 funcionários, responsáveis desde a coleta dos ovos até o empacotamento. A estrutura da granja inclui ventilação controlada e climatização, essenciais para o bom desempenho das galinhas. Segundo o médico veterinário Jair Ribeiro, o sucesso da produção depende também de fatores técnicos, como a climatização dos galpões e o posicionamento correto das construções para evitar excesso de calor, o que pode afetar tanto a quantidade quanto a qualidade dos ovos. A região de Feira de Santana é considerada o principal polo avícola da Bahia, reunindo 11 municípios e concentrando 53% da produção estadual. A Bahia conta atualmente com 559 estabelecimentos registrados na avicultura, sendo 33 voltados para a produção de ovos e 526 de frango de corte. Cerca de 16 milhões de pintos são alojados mensalmente, em uma estrutura que emprega aproximadamente 15 mil pessoas.
O Brasil fechou o mês de fevereiro com saldo positivo de 431.995 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado na sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo a pasta, esse é o maior saldo mensal registrado na nova série histórica do Caged, que começou em 2020. O resultado de fevereiro decorreu de 2.579.192 admissões e de 2.147.197 desligamentos. No acumulado do ano, o saldo foi positivo em 576.081 empregos. Já nos últimos 12 meses, foi registrado saldo de 1.782.761 empregos. Em relação ao estoque, a quantidade total de vínculos celetistas ativos, o país registrou, em fevereiro, um saldo de 47.780.769 vínculos, o que representa uma variação de +0,91% em relação ao estoque do mês anterior. O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que os números de fevereiro são resultantes da política de investimentos e reindustrialização do país adotada pelo governo federal. “Nós estimulamos um monte de investimento e esse é o resultado”, disse Marinho durante coletiva para apresentar os números na sede do ministério em Brasília. “Nós estamos com um programa de reindustrialização, estamos motivando que a indústria se prepare para produzir os equipamentos de saúde, em vez de importar. Nós estamos com todo o debate sobre a transição climática, motivando investimento, queremos produzir SAF [siga para o Combustível Sustentável de Aviação] no Brasil para substituir o combustível poluidor das aeronaves”, continuou. As informações são da Agência Brasil.
O Brasil ocupa a sétima posição no ranking de 40 países que apresentaram dados de crescimento econômico referente a 2024. De acordo com a Agência Brasil a listagem é elaborada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conhecida como clube dos países ricos, por reunir nações com as economias mais avançadas do mundo. Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, conforme divulgou nesta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual de crianças de até 3 anos que frequentam a educação infantil chegou a 33,9%, em 2022, segundo dados do Censo Demográfico daquele ano. A taxa é 3,6 vezes maior do que a observada no Censo 2000 (9,4%). Os dados preliminares são do questionário de amostra, aplicado em 10% do total de domicílios recenseados no país pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, o percentual era de 23,5%. Apesar do avanço, o país ainda não atingiu as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê atender a pelo menos metade das crianças de até 3 anos de idade em creches e escolas até 2025. Apenas 646 municípios brasileiros atingiram a meta. Em relação às regiões, Sudeste e Sul estão acima da média nacional, com 41,5% e 41%, respectivamente. Em seguida, abaixo da média nacional, aparecem Centro-Oeste (29%) e Nordeste (28,7%). Com uma taxa de apenas 16,6%, menos da metade da média do país, o Norte aparece em último lugar. Outro dado apresentado pelo Censo 2022 foi o percentual de crianças de 4 a 5 anos na escola, que também apresentou avanços, passando de 51,4% em 2000, para 80,1% em 2010 e para 86,7%, em 2022. Nessa faixa etária, a desigualdade regional é menor, com quatro regiões acima da média: Nordeste (89,7%), Sudeste (88,9%), Sul (86,7%) e Centro-Oeste (80,5%). O Norte, mais uma vez, aparece na última posição mas com uma taxa de 76,2%, bem próxima da média. A meta do PNE para essa faixa etária, de universalização do acesso à educação até 2016, tampouco foi atingida. “A gente está se aproximando dessa meta, mas ainda não atingimos 100%”, afirma a pesquisadora do IBGE Juliana Queiroz. As taxas de frequência de crianças acima de 6 anos e de adolescentes até 17 anos também cresceu de 2000 para 2022. As crianças de 6 a 14 anos na escola passaram de 93,1% em 2000 para 98,3% em 2022. Já os adolescentes de 15 a 17 anos matriculados passaram de 77,4% para 85,3%.
O mercado financeiro aumentou ligeiramente a projeção da inflação para este ano. A edição do Boletim Focus desta segunda-feira (13) projeta um índice, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5%, ante os 4,99% da semana passada. Há quatro semanas a projeção era 4,6% para 2025. A pesquisa Focus é realizada por economistas do mercado financeiro e divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). Para 2026, o boletim também projeta um ligeiro aumento na inflação para 4,05, ante os 4,03 da semana anterior. No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou em 4,83%, acima do teto da meta prevista para 4,5%. Desde 1999, quando o Brasil passou a adotar o regime de metas de inflação, o IPCA, considerado a inflação oficial do país, ultrapassou oito vezes o limite máximo da meta. A último registro foi no ano passado, segundo dados divulgados na última sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para 2027, a projeção do mercado financeiro é inflação de 3,9% e para 2028, de 3,56%. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) - a soma dos bens e serviços produzidos no país – o boletim manteve a projeção de crescimento para 2025 da semana passada. Segundo o mercado financeiro, o PIB no próximo ano deve ficar em 2,02%. Para 2026, a projeção é crescimento de 1,8%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão do PIB é 2%, para os dois anos. As informações são da Agência Brasil.
A taxa de desocupação no Brasil chegou a 6,1%, com o recuo de 0,5 ponto percentual (p.p.) no trimestre encerrado em novembro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a menor taxa da série histórica da PNAD Contínua, iniciada no primeiro trimestre de 2012. A queda é em comparação ao trimestre de junho a agosto, quando ficou em 6,6% e caiu 1,4 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2023, que foi de 7,5%. A taxa equivale a 6,8 milhões de pessoas em busca de emprego no país, o que representa o menor contingente desde o trimestre terminado em dezembro de 2014. Em um trimestre, 510 mil pessoas deixaram o desemprego. Ante o mesmo trimestre de 2023, 1,4 milhão de pessoas saíram da população desocupada. A pesquisa indicou ainda que a taxa de desocupação alcançou 8,8 pontos percentuais abaixo do recorde da série histórica da PNAD Contínua, que ficou em 14,9%, atingido no trimestre encerrado em setembro de 2020. Já o número de desocupados está 55,6% abaixo do recorde da série de 15,3 milhões, verificado no primeiro trimestre de 2021. Os dois períodos foram durante a pandemia da Covid-19. As informações são da Agência Brasil.
A população indígena no Brasil é mais urbana do que rural. É o que revela o Censo Demográfico 2022. Nesta quinta-feira (19), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novo recorte dos dados que envolvem os povos indígenas. Entre eles, há informações sobre a situação e localização de seus domicílios. De acordo com o Censo Demográfico, 53,97% dos indígenas residentes no Brasil em 2022 viviam em área urbana. Em números absolutos, são 914,75 mil indivíduos. De outro lado, 780,09 mil moravam em área rural, o que representa 46,03% do total. No Censo Demográfico anterior, realizado em 2010, eram 324,83 mil indígenas em áreas urbanas (36,22%) e 572,08 mil em áreas rurais (63,78%). Entretanto, o IBGE já admitiu que o levantamento de 2022 contou com aperfeiçoamentos no mapeamento de localidades indígenas em todo o país. Esse é um dos motivos que explica como a população total de indígenas cresceu 88,96% em 12 anos. Conforme divulgado no ano passado, o salto foi de 896.917 em 2010 para 1.694.836 em 2022. Os novos dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (19) indicam que os aperfeiçoamentos adotados no último levantamento geraram um mapeamento mais aprofundado, sobretudo dos indígenas que residem em área urbana. Entre eles, o salto de 2010 para 2022 foi de 181,6%. No recorte por regiões, o Sudeste destaca-se pelo maior percentual de população indígena residindo em situação urbana, com 77,25%. Na sequência, aparece o Nordeste com 62,3%. De outro lado, a população indígena rural se sobressai no Centro-Oeste (62,05%) e no Sul (58,2%). No Norte, há um equilíbrio: metade dos indígenas vive em área urbana e metade em ambiente rural. O Censo Demográfico é a única pesquisa domiciliar que vai a todos os municípios do país. As informações levantadas subsidiam a elaboração de políticas públicas e decisões relacionadas com a alocação de recursos financeiros. O Brasil costuma realizar uma operação censitária a cada dez anos. O Censo 2022 deveria ter sido realizado em 2020, mas foi adiado duas vezes: primeiro devido à pandemia de covid-19 e depois por adversidades orçamentárias. As informações são da Agência Brasil.
O levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta quinta-feira (12), apresentou o 2º prognóstico para a safra de 2025 na Bahia: previsão do próximo ano é de safra de grãos 6,7% maior no estado do que este ano, ficando em torno de 12,140 milhões de toneladas, no que se refere a cereais, leguminosas e oleaginosas – conhecidas como grãos. Este ano, foram 11.381.095 toneladas previstas. Esse prognóstico se baseia, sobretudo, numa expectativa de que a safra do principal produto agrícola do estado, a soja, será 10,6% maior no próximo ano, passando de 7.532.100 toneladas em 2024, para 8.333.190 toneladas em 2025. Em 2025, a Bahia também vai concentrar 20,2% da produção de algodão de todo o pais, mantendo-se como segundo maior produtor. Além disso, 16 das 26 safras investigadas na Bahia devem ser maiores do que este ano. Os maiores aumentos absolutos devem ser registrados nas safras de soja (+801.190 toneladas ou +10,6%), algodão herbáceo (+12.900 toneladas ou +0,7%) e café canephora (+10.860 toneladas ou +7,5%).
Embora o número de pessoas abaixo da linha de pobreza tenha chegado a seu menor patamar desde o início da série histórica, em 2012, a Bahia tinha ainda 46% ou 6,9 milhões de pessoas pobres em 2023. O número foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4). As informações são do G1. Por pessoa pobre, o IBGE entende aquela cuja renda domiciliar per capita mensal era menor que R$ 667. A comparação leva em conta os registros de 2022, quando a Bahia tinha 7,5 milhões de pessoas nesta situação. No último ano, esse índice alcançou 6,9 milhões — o número é o segundo maior entre os estados, abaixo apenas de São Paulo (7,8 milhões). Em termos proporcionais, a Bahia passou a ocupar o sétimo lugar, uma posição a mais do que em 2022. O índice de extrema pobreza também reduziu em 2023, com o total de pessoas extremamente pobres caindo 26%. Ainda assim, a Bahia continuou com o maior número absoluto de pessoas nessa condição: 1,3 milhão ou 8,8% da população. Em termos proporcionais, era a sexta maior proporção entre os estados. A extrema pobreza é referente a pessoas que vivem com rendimento domiciliar per capita mensal menor do que R$ 210, conforme análise do IBGE.
A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) 2023 - Suplemento de Saneamento divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que nacionalmente 3.364 (60,5%) municípios, com algum serviço em manejo de resíduos sólidos, tinham coleta seletiva. Além disso, 56,7% das cidades implementaram instrumentos legais que tratam sobre coleta seletiva, indicando que há uma aproximação entre a legislação e a prática em pouco mais da metade dos entes municipais. Regionalmente, houve uma grande variação. A Região Sul liderou em ambas as categorias, com 81,9% dos municípios possuindo coleta seletiva e 74,5% com legislação específica. Em contraste, a Região Norte apresentou os menores valores, com apenas 33,5% de municípios com coleta seletiva, e 42,2% dispondo de instrumentos legais, destacando a necessidade de expandir a cobertura do serviço, uma vez que os instrumentos legais estão mais presentes do que a implementação do serviço. “A coleta seletiva no Brasil é regulamentada por diversos instrumentos legais que visam a correta gestão de resíduos sólidos e a promoção da sustentabilidade. Um dos principais marcos é a Lei nº 12.305, de 02.08.2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Essa legislação estabelece diretrizes importantes para a implementação da coleta seletiva nos municípios, determinando que os resíduos devem ser separados em categorias como recicláveis, orgânicos e rejeitos, a fim de facilitar sua destinação adequada”, diz a pesquisa. A Política Nacional de Resíduos Sólidos também prevê a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e cidadãos na gestão dos resíduos e exige que os municípios implementem sistemas de coleta seletiva, promovendo a educação ambiental para a conscientização da população sobre a importância de separar corretamente o lixo.
A Bahia se manteve como o estado com maior população rural do país, em 2022, com cerca de 3,3 milhões de pessoas ou 23,3% dos moradores. É o que aponta o Censo 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram publicados na quinta-feira (14) e mostram que, ao todo, somente 3 dos 417 municípios da Bahia não tinham população rural há dois anos, quando foi feito o estudo: Salvador, Madre de Deus e Itaparica, ambas na região metropolitana. Em todo o Brasil, 12,6% da população, ou seja, 1 em cada 10 pessoas (25.572.339, em números absolutos) viviam em áreas rurais em 2022. No estado, o número equivale a 1 em cada 5 moradores. Depois da Bahia, os locais no período do Censo com as maiores populações rurais eram Minas Gerais (cerca de 2,4 milhões de pessoas) e Ceará (pouco mais de 2 milhões de habitantes). Apesar disso, houve uma queda no número absoluto de habitantes em áreas rurais no território baiano, desde 2000, e no total da população, desde 1991. Em 2022, ambos foram os menores registrados nos últimos 52 anos. O cenário reflete uma realidade notada no âmbito nacional. Todas as regiões do país registraram queda na população rural. O Brasil perdeu 4 milhões de pessoas na zona rural e ganhou 16 milhões nas áreas urbanas em 12 anos. Segundo especialistas do IBGE, fatores como a migração, mudanças nas taxas de fecundidade (número de filhos por mulher) e o aperfeiçoamento do sistema de coleta de dados do Censo podem explicar essa mudança. As informações são do G1.
O Brasil tem 16,390 milhões de pessoas que moram em favelas e comunidades urbanas. Isso representa 8,1% do total de 203 milhões de habitantes no país, ou seja, de cada 100 pessoas, oito vivem nesses locais. De acordo com o Tribuna da Bahia, os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa apontou que há 12.348 favelas em 656 municípios Brasil afora. Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.
Entre os meses de janeiro e setembro deste ano, os pequenos negócios foram responsáveis por gerar seis em cada dez empregos formais no Brasil. No acumulado de 2024, o total de postos de trabalho criados pelas micro e pequenas empresas (MPE) –1.231.276 – já supera o volume de novas vagas de todo o ano passado (1.182.684). É o que aponta pesquisa feita pelo Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o levantamento do Sebrae, no nono mês do ano foram geradas 247 mil vagas, com destaque para as MPE, que foram responsáveis por 152 mil empregos formais (62%), enquanto as médias e grandes empresas contabilizaram 95 mil postos de trabalho (40%). Ainda segundo os dados do Caged, entre as MPE, os segmentos mais fortes em setembro foram os de Serviço (com aproximadamente 68 mil vagas), seguido de Comércio (40 mil) e Indústria (21 mil). As informações são do Tribuna da Bahia.
A Bahia registrou um aumento de 27,8% na geração de empregos formais no acumulado dos últimos 12 meses (de outubro de 2023 a setembro de 2024), totalizando o saldo ajustado de 90.838 empregos no período. Considerando apenas o mês de setembro, o saldo positivo foi de 14.888 novos empregos com carteira assinada, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor de serviços, mais uma vez, liderou a geração de empregos no estado, representando 51,3% (ou 7.634) do saldo total. O número de ocupações geradas pelo setor é 82,3% maior em relação ao mesmo mês do ano passado. O comércio ficou em segundo lugar com 22,2% (ou 3.301) do saldo total no mês. Em seguida, a construção civil com a participação de 14,6% (ou 2.167). A indústria apresentou um saldo de 1.847 novos empregos. No mesmo mês do ano passado, o setor havia apresentado um saldo negativo de 384 vagas. O único segmento com saldo negativo foi a agropecuária, com -63 empregos até setembro de 2024.
A produção da indústria brasileira cresceu 1,1% em setembro deste ano em relação a agosto. Essa é a segunda alta consecutiva porque em agosto a expansão havia sido de 0,2%. A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) foi divulgada nesta sexta-feira (1º), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria também apresentou expansão na comparação com setembro do ano passado (3,4%), a quarta alta consecutiva, e nos acumulados do ano (3,1%) e de 12 meses (2,6%). As principais altas em setembro - na comparação com agosto - vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%), produtos alimentícios (2,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,5%), produtos do fumo (36,5%), metalurgia (2,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,3%). No total, 12 dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram crescimento.