As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados na sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento. O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres. Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7. Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Bahia é o estado brasileiro com o maior número de pessoas com 100 anos ou mais. Hoje, no Estado, vivem 5.336 pessoas centenárias. Os dados são do Censo de 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (27). Os números mantêm uma tendência que existia desde o último levantamento, feito em 2010, quando a Bahia já tinha o maior número de centenários do país, com 3.335 moradores de 100 anos ou mais. O aumento entre as pesquisas foi de 60%. O número de centenários é reflexo do índice de envelhecimento em algumas cidades, ou seja, o número de pessoas com 65 anos em relação a um grupo de 100 crianças e adolescentes, com idades entre 0 e 14 anos. Atualmente, dos 417 municípios baianos, cinco têm mais idosos do que crianças. São eles: Abaíra - uma média de 137 idosos para cada 100 crianças; Jussiape - uma média de 117 idosos para cada 100 crianças; Jacaraci - uma média de 105 idosos para cada 100 crianças; Guajeru - uma média de 103 idosos para cada 100 crianças; e Ibiassucê - uma média de 102,2 para cada 100 crianças. Localizada na Chapada Diamantina, Abaíra é a cidade com a maior taxa de envelhecimento na Bahia, com índice 136,99%.
Com uma festa da Barbie, Joana Ricardina completou 107 anos em maio de 2023. A baiana de Itiruçu, na região sudoeste, é uma das 5.336 pessoas com 100 anos ou mais que vivem na Bahia, estado brasileiro com o maior número de centenários, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são do Censo de 2022 e foram divulgados nesta sexta-feira (27). De acordo com o G1, os números mantêm uma tendência que existia desde o último levantamento, feito em 2010, quando a Bahia já tinha o maior número de centenários no Brasil, com 3.335 moradores de 100 anos ou mais. O aumento entre as pesquisas foi de 60%. Com esses índices, a Bahia detém a maior proporção de idosos em relação à população geral: 0,04%. Parece pouco, mas São Paulo, segundo colocado no ranking, tem 0,01%, com 5.095 idosos.
Pelo quinto mês seguido o Brasil registrou queda na média dos preços de alimentos e bebidas, apontou a prévia da inflação oficial do país divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, o recuo, no entanto, ainda não se reflete no bolso do consumidor. Segundo especialistas, apesar de essa ser a sequência mais longa de quedas nos preços de alimentos em seis anos, os brasileiros continuam a pagar mais caro para se alimentar. De acordo com o indicador divulgado pelo IBGE, por exemplo a média de preços do grupo de alimentos e bebidas recuou 0,31% em outubro em comparação a setembro. O número representa uma deflação menos intensa quando comparada a junho, quando teve início a sequência de quedas do grupo no Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). De junho a outubro, o grupo de alimentos e bebidas acumulou um recuo de 2,64%. No acumulado do ano, no entanto, a queda é um pouco menor, de 0,54%. Segundo o IBGE, desde 2017 não havia uma sequência tão grande de taxas negativas nos preços dos produtos alimentícios pesquisados para composição do indicador. Naquele ano, foram sete deflações seguidas, de junho a dezembro, acumulando queda de 3,21%. E para este ano o cenário não deve ser muito diferente: a expectativa é que 2023 repita a mesma sequência — de sete meses consecutivos de queda de preços — para alimentos e bebidas.
Para muitos, o sol nascente é o primeiro brilho do dia, o momento da chegada da luz solar e o início da jornada de trabalho. Mas, para muita gente, é casa. O Sol Nascente é considerada a maior favela do Brasil e fica a cerca de 30 km de distância da Praça dos Três Poderes, onde estão o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a prévia do Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Sol Nascente ultrapassou a Rocinha, no Rio de Janeiro. A favela do Planalto Central tem 32.081 domicílios, enquanto a carioca conta com 30.955. Em 46,4% dos lares, no DF, vivem pelo menos um filho de um casal ou uma família monoparental, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021. Mas, o Sol Nascente pode ser considerado uma favela? De acordo com o IBGE, a região é classificada como comunidade ou favela. O termo anterior, utilizado desde 1991, era aglomerado subnormal para esse tipo de ocupação de território. A nomenclatura adotada atualmente pelo IBGE, que é o conceito de comunidade ou favela, leva em conta: “Desigualdades socioespaciais, retratando a incompletude e precariedade das políticas governamentais e investimentos privados de dotação de serviços públicos, equipamentos coletivos e proteção ambiental aos sítios onde se localizam, reproduzindo condições de vulnerabilidade. Estas se tornam agravadas pelas condições jurídicas da posse, que comprometem o direito à moradia e proteção legal contra despejos forçados e remoções”, aponta o IBGE. As informações são do G1.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de setembro de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 12,1 milhões de toneladas (t), o que representa um avanço de 6,9% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados. As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,53 milhões de hectares (ha), com avanço de 4,5% em relação à safra de 2022. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,44 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,3% maior na mesma base de comparação. A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,74 milhão de toneladas, que representa expansão (29,1%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 25,0% para 363 mil hectares em relação à safra de 2022. O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 4,5% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,9 milhão de hectares. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 3,09 milhões de toneladas, o que também representa crescimento de 8,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 0,3% em relação a estimativa da safra anterior de 700 mil hectares. O boletim de Acompanhamento de Safra da SEI, apresenta ainda, com base nos dados do LSPA/IBGE, os resultados para as lavouras do feijão (-2,1%), cana-de-açúcar (-2,3%), café (-2,0%), banana (1%), laranja (-2,9%), uva (7,8%), mandioca (9,6% superior), batata-inglesa (-6,3%), tomate (0,9%).
Em agosto de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 4,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em julho com taxa de -5,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 7,6%. No período de janeiro a agosto de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 4,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 5,3% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação de agosto de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 7,6%, com sete das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O segmento de Derivados de petróleo (-12,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de óleo combustível e óleo diesel. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-21,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-15,9%), Extrativo (-13,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-25,5%), Metalurgia (-6,8%) e Minerais não metálicos (-12,6%). O segmento de Borracha e material plástico registrou variação nula. Por sua vez, os segmentos de Produtos alimentícios (21,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,6%) e Bebidas (2,3%) registraram crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas e refrigeradas, calçados esportivos sintéticos, e cervejas e chopes. No acumulado de janeiro a agosto de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,1%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-28,8%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural, minérios de cromo e seus concentrados e minérios de cobre em bruto. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,6%), Derivados de petróleo (-2,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-7,8%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,0%), Borracha e material plástico (-3,1%), Metalurgia (-1,3%) e Minerais não metálicos (-4,1%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (13,6%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, manteiga de cacau e leite em pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (9,5%) e Bebidas (1,4%). No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 5,3%. Sete segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para a Extrativa (-25,5%) que registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Metalurgia (-13,7%), Produtos químicos (-10,5%), Derivados de petróleo (-5,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,3%), Borracha e material plástico (-3,5%) e Minerais não metálicos (-0,7%). Por outro lado, os resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (8,0%), Produtos alimentícios (6,8%) e Bebidas (0,9%).
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no país deverá fechar o ano com 318,1 milhões de toneladas. A previsão é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizado em setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgado nesta terça-feira (10). Caso se confirme a estimativa, a produção será 20,9% maior do que a registrada no passado, ou seja, 54,9 milhões de toneladas superior. A previsão feita em setembro é 1,5% maior (mais 4,8 milhões de toneladas) do que aquela realizada pela pesquisa em agosto. Para este ano são esperadas altas, em relação a 2022, de 26,5% para a soja, de 12,3% para o algodão herbáceo (em caroço), de 43,3% para o sorgo, de 19,6% para o milho e de 4,8% para o trigo. Entre as principais lavouras, apenas o arroz em casca deve fechar o ano em queda (-5,1%). A área a ser colhida este ano deve ser de 77,8 milhões de hectares, altas de 6,3% em relação a 2022 (aumento de 4,6 milhões de hectares) e de 0,4% na comparação com a estimativa de agosto (mais 339 mil hectares).
Mais da metade da população do país é negra, um universo formado por pessoas pretas e pardas, segundo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O grupo responde por 55,7% dos brasileiros. No entanto, quando um negro entra para o serviço público, ele enfrenta uma inversão. Passa a ser minoria no conjunto de servidores. Além disso, tem salário menor que o de pessoas brancas. O cenário é revelado em levantamento feito pela organização não governamental (ONG) República.org, dedicada a melhorar a gestão de pessoas no serviço público. O estudo mostra que os negros são apenas 35,09% dos servidores públicos ativos do executivo federal, de acordo com dados do Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape) de 2020. A baixa representatividade dos negros se agrava à medida que aumentam a importância e a remuneração do posto na administração pública. Ao se analisar o cargo mais elevado na hierarquia do serviço público no executivo federal, o de direção e assessoramento superior de nível 6 (DAS-6), apenas 35 dos 240 postos eram ocupados por pretos e pardos, ou seja, 14,58%. Outro recorte que aprofunda a disparidade entre brancos e negros está nas carreiras de estado, como diplomatas, e de gestão, como analistas de planejamento e orçamento, auditores e especialistas. Os brancos ocupam 73%, enquanto pretos e pardos ficam com 23,72%. As informações são da Agência Brasil.
Pesquisa realizada em cima dos Cadastros dos Microempreendedores Individuais (MEIs) com base em 2021 revelou dados inéditos da Bahia que demonstram uma área promissora para a população investir: naquele ano, 1 em cada 5 pessoas que trabalhavam em empresas formais era MEI (22,7%), terceira maior proporção entre os estados. As informaçõe são do jornal Tribuna da Bahia. O número de 704.907 MEIs equivale a 5,3% destes trabalhadores no Brasil. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE. Na Bahia, as mulheres eram mais representativas. Dos 704.907 MEIs baianos, em 2021, 46,0% (324.221) eram mulheres. A proporção de estava próxima da registrada nacionalmente: no Brasil como um todo, 46,7% dos MEIs eram mulheres. Dentre os estados, as maiores proporções de microempreendedoras individuais estavam no Rio de Janeiro (49,6%), Espírito Santo (48,9%) e Alagoas (47,5%), empatado, no arredondamento, com o Distrito Federal (47,5%). A Bahia ficava apenas em 16º lugar, enquanto os menores percentuais estavam em Tocantins (41,9%), Amazonas (43,7%) e Pernambuco (44,1%). De acordo com o IBGE, os MEIs baianos, em 2021, eram majoritariamente pessoas pardas; com pelo menos o Ensino Médio completo; tinham, em média, 40 anos de idade e aderiram ao sistema havia no máximo 3 anos. O levantamento aponta ainda que 4 em cada 10 MEIs na Bahia atuavam no grande setor de serviços (45,4%), e 1 em cada 10 estava no segmento de alojamento e alimentação. Somando-se serviços e comércio, chegava-se a 8 em cada 10 MEIs (83,0%). “O estudo se enquadra como uma investigação experimental, pois trata de estatísticas novas, que ainda estão em fase de teste e sob avaliação”, afirma o IBGE.
O técnico de pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na regional de Brumado, Reinaldo Fontenelle, marcou presença na reunião mensal do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) para falar sobre o Garantia Safra e os dados obtidos através do Censo 2023. Ao site Achei Sudoeste, Fontenelle explicou que o IBGE faz um levantamento da produção agrícola municipal, que é o LSPA. Trata-se de um levantamento mensal de dados que são transformados, posteriormente, em PAM (Produção Agrícola Municipal). “Essa PAM é anual. Pra fazer jus aos trabalhadores agrícolas que são inscritos no Seguro Safra, ela tem uma série histórica de 10 anos. A série histórica da PAM é que norteia se o produtor, com a perda que ele teve da lavoura, atingiu o percentual provavelmente capaz de adquirir aquele recurso”, afirmou. O IBGE trabalha com pequenos, médios e grandes produtores a fim de produzir um levantamento agrícola municipal fidedigno e que vai trazer receitas para o Município.
A taxa de desocupação (desemprego) ficou em 7,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. Esse é o menor patamar do índice desde fevereiro de 2015 (7,5%). A taxa mostra a proporção de pessoas que buscaram emprego e não conseguiram no período em relação à força de trabalho, que é a soma de empregados e desempregados. A taxa recuou em relação tanto ao trimestre anterior - encerrado em maio deste ano (8,3%) - quanto ao trimestre finalizado em agosto de 2022 (8,9%). Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) foram divulgados nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada chegou a 8,4 milhões, apresentando recuos de 5,9% (menos 528 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 13,2% (menos 1,3 milhão de pessoas) em relação ao ano anterior. Para o IBGE, esse é o menor contingente desde junho de 2015 (8,5 milhões). Já a população ocupada (99,7 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,6% (mais 641 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação, isto é, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 57%, acima do trimestre anterior (56,4%) e estável em relação ao ano passado. O rendimento real habitual foi calculado em R$ 2.947, apresentando estabilidade no trimestre e crescimento de 4,6% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 288,9 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 2,4% frente ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.
A Bahia é um dos grandes celeiros da pecuária. Desde bovinos a caprinos e ovinos, o fato é que o estado tem investido muito nesse tipo de cultura. Com rações de qualidade além dos cuidados que cada pecuarista tem, os alimentos que são derivados desses animais, a exemplo do leite e dos ovos, também são produzidos em larga escala e principalmente, com primor, refletindo no impulsionamento da economia do estado. Segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) divulgada ontem (21), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de rebanhos, leite e ovos na Bahia bateu recordes históricos em 2022. De acordo com a PPM, o valor total da produção animal no estado cresceu de R$2,7 bilhões para R$3,2 bilhões entre 2021 e 2022, representando um avanço de 17,0%, ou seja, mais R$466,2 milhões em um ano. A produção de ovos de galinha cresceu significativamente em 2021 e 2022, de acordo com a pesquisa. Cerca de 121,0 milhões de dúzias de ovos foram produzidas somente no ano passado. Em comparação com 2021, a produção cresceu cerca de 2,5%. Eunápolis, Barreiras e Entre Rios foram os municípios com maior produção de ovos no estado: 23,2 milhões, 14,5 milhões e 10,1 milhões de dúzias, respectivamente. Ano passado, a produção de ovos de galinha injetou no estado R$732,9 milhões. Ainda de acordo com a PPM, no período de referência, entre 2021 e 2022, a Bahia produziu 1,278 bilhão de litros de leite, representando um aumento de 6,3%. Junto ao aumento da produção veio também o valor do produto, que foi de R$2,4 bilhões. Os municípios que tiveram uma maior produtividade de leite ano passado foram: Itarantim (45,5 milhões de litros), Medeiros Neto (32,6 milhões de litros) e Jaborandi (30,9 milhões de litros). A pesquisa divulgada pelo IBGE ainda apontou que alguns rebanhos também foram motivos de recorde de produção no estado em 2022. Dentre os tipos de rebanhos, o que mais teve destaque foi o de bovinos. Entre os anos de 2021 e 2022 aumentou de 11,8 milhões para 12,8 milhões de animais (+6,6%). Foram mais de 771,1 mil cabeças. Seguido dos bovinos estão os ovinos (ovelhas, carneiros e borregos) que nesse mesmo período tiveram mais de 412 mil cabeças, os caprinos (cabras, bodes e cabritos) cresceram em mais de 306 mil animais, os equinos (cavalos e éguas) tiveram um efetivo de 3.670 cabeças, as codornas tiveram um aumento de mais de 15 mil animais e o rebanho de bubalinos (búfalos) teve 824 cabeças a mais.
Produtos de origem animal, como leite de vaca, ovos de galinha e mel de abelha ajudaram a pecuária brasileira a atingir recordes no ano passado. O valor total da produção, que inclui ainda itens como ovos de codorna, lã, casulos de bicho-da-seda, camarão e peixes, foi de R$ 116,3 bilhões, um aumento de 17,5% em relação ao ano anterior. Os dados fazem parte da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dos recordes atingidos pelo Brasil foi o número de cabeças de gado. O país terminou 2022 com 234,4 milhões animais, um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior. Mato Grosso é o maior estado produtor, com 34,2 milhões de cabeças - 14,6% do total nacional. Com 77,2 milhões de animais, o Centro-Oeste é a principal região produtora de gado. Mas o maior aumento de rebanho ficou com o Norte, impulsionado pelos pastos de Rondônia, do Pará, Tocantins e Acre. Apesar de Mato Grosso liderar o ranking nacional, o município com maior quantidade de cabeças é paraense: São Félix do Xingu, com rebanho de 2,5 milhões de animais. A cidade tem 65.418 habitantes, de acordo com o Censo 2022. Isso significa que o número de cabeças de gado é 38 vezes maior que a quantidade de moradores.
A produção baiana de ovos de galinha no 2º trimestre de 2023 foi de 20,8 milhões de dúzias. O resultado foi o melhor para o período no estado, desde o início da série histórica do IBGE, em 1987, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (6), pelo IBGE. No Brasil, a produção de ovos de galinha foi de 1,047 bilhão de dúzias, também recorde para um 2º trimestre, 2,9% acima do mesmo período de 2022 (1,017 bilhão de dúzias) e 2,0% maior do que no 1º trimestre deste ano (1,026 bilhão de dúzias). São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 26,5% do total nacional no 2º trimestre de 2023. A Bahia fica no 11º lugar, com 2,0%.
A produção industrial brasileira teve queda de 0,6% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. O dado é da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Agência Brasil, na comparação com julho do ano passado, a queda chega a 1,1%. O setor também apresenta queda acumulada de 0,4% neste ano. No acumulado de 12 meses, a indústria apresenta estabilidade. “Com esses resultados, o setor industrial se encontra 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, e 18,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, destaca o pesquisador do IBGE André Macedo. Quinze das 25 atividades industriais pesquisadas apresentaram queda na produção na passagem de junho para julho deste ano. Os principais recuos foram observados nos ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5%). Por outro lado, nove atividades tiveram alta na produção, com destaques para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%). Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, três tiveram queda de junho para julho: os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-7,4%),os bens de consumo duráveis (-4,1%) e os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,6%). Apenas os bens de consumo semi e não duráveis tiveram aumento no período (1,5%).
Considerado um dos maiores países do mundo em extensão territorial, o Brasil é também conhecido por sua grande diversidade cultural e populacional. Cada região e estado são únicos. Com isso, saber exatamente o quantitativo de habitantes de cada município, quem são e onde estão é imprescindível para que o poder público possa ter iniciativas de melhorias para toda a população. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou ontem (31) no Diário Oficial da União (DOU) a relação das populações dos municípios brasileiros com base no Censo Demográfico 2022. Segundo dados divulgados, a Região Nordeste é a 2ª mais populosa do país, contendo 54.657.621 habitantes, ficando atrás somente da Região Sudeste que em sua totalidade possui 84.840.113 residentes. Ainda de acordo com os dados do Censo 2022, a Bahia é o maior estado da Região Nordeste se tratando de população. No total são cerca de 14.141.626 baianos. Em extensão territorial o estado possui mais de 564 milhões de km². Dos 417 municípios baianos, no ranking de maior número populacional encontra-se Salvador (2.417.678), seguida de Feira de Santana (616.272), Vitória da Conquista (370.879), Camaçari (300.372) e Juazeiro (237.821). As informações divulgadas pelo IBGE sobre as populações dos municípios foram atualizadas e houve algumas revisões após a finalização do período de apuração, em 28 de maio de 2023. Com essa nova revisão, houve alterações de território, com ou sem remanejamento de população em 197 municípios do Brasil, sendo 10 na Bahia. Desse número, 9 das cidades baianas tiveram remanejamento populacional.
A taxa de desocupação no trimestre encerrado em julho de 2023 ficou em 7,9%. É o menor resultado para o período desde 2014, quando foi de 6,7%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado aponta uma redução de 0,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre encerrado em abril (8,5%) e de 1,2 p.p. ante o mesmo período do ano passado (9,1%).
Das 229 cidades baianas que perderam população, segundo o Censo 2022, 105 vão ter perdas de receitas. No entanto, nem todas as cidades serão impactadas da mesma forma. De acordo com o jornal Correio, Camacan, Macaúbas, Maragogipe, Simões Filho e Ubatã vão ter cortes mais severos. Isso acontecerá, pois, o número de habitantes é critério para os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é a maneira como a União distribui verbas para as cidades brasileiras. Cada faixa populacional corresponde a um determinado coeficiente. Das 105 cidades que vão perder receitas, 100 caíram apenas uma faixa populacional ou um coeficiente, o que representa uma queda de receita de R$ 4,5 milhões no ano para cada município afetado. Já Camacan, Macaúbas, Maragogipe, Simões Filho e Ubatã caíram em duas faixas, de acordo com os cálculos da União dos Municípios da Bahia (UPB). Logo, R$ 9 milhões serão perdidos em cada cidade ou R$ 45 milhões no total. A situação só não é pior por causa da Lei Complementar 198/2023, que determina que as prefeituras terão as perdas mitigadas em dez anos a partir de 2024. De acordo com a Confederação Nacional Dos Municípios (CNM), essa legislação também beneficia imediatamente as 26 cidades da Bahia que tiveram aumento populacional e subiram no coeficiente do FPM. Nesses casos, os recursos serão incrementados de forma imediata, sem precisar aguardar até 2024. A confederação informou ainda que não divulga dados desse levantamento por Município. No Brasil, são 757 cidades que vão ter redução nos coeficientes do FPM. A Bahia é o estado com mais municípios afetados.
A Bahia tem a 2ª maior população indígena do Brasil, estimada em 229.103 pessoas. Os dados foram recenseados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, e divulgados nesta segunda-feira (7). O total representa um percentual de 1,62% da população baiana, estimada em 14.136.417 pessoas. O estado fica atrás apenas do Amazonas, que tem os maiores territórios indígenas do país e chega a 490.854 pessoas. Na Bahia, foram mapeadas 134 localidades indígenas em 39 municípios, de um total de 417 cidades. O fato de haver um número relativamente pequeno de municípios com localidades indígenas não significa que as demais não tenham habitantes deste grupo étnico. Segundo o IBGE, apenas 7,51% dos indígenas moram em localidades indígenas. A maioria absoluta dos indígenas na Bahia vive fora das terras oficialmente delimitadas: 92,49%. O alto percentual não significa que estes habitantes vivam exclusivamente no contexto urbano, mas apontam que eles não estão, predominantemente, nas localidades indígenas. Em apenas seis dos 417 municípios baianos não foram contabilizadas pessoas indígenas, são eles: Cordeiros (com população total de 7.546 habitantes), Malhada (15.398), Piripá (9.152), São José do Jacuípe (10.187), Saubara (11.438) e Sebastião Laranjeiras (9.360). Ao todo, 203 têm menos de 100 habitantes indígenas. Sete cidades contabilizaram apenas um morador indígena: Coronel João Sá, Itaquara, Iuiu, Jiquiriçá, Lajedinho, Teodoro Sampaio, Wanderley. Outras oito registraram duas pessoas indígenas, cada uma: Érico Cardoso, Ichu, Matina, Milagres, Morpará, Muniz Ferreira, Nova Ibiá e Várzea do Poço.
Em junho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 8.319 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 71.199 admissões e 62.880 desligamentos. As informações são do Tribuna da Bahia. Trata-se do sexto mês seguido com saldo positivo. O saldo de junho, entretanto, revelou-se inferior ao de maio (+9.352 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+12.970 postos). Além do mais, no ano, o resultado de junho somente se mostrou melhor do que o de janeiro (+3.813 postos). Com este saldo, o estado passou a contar com 1.952.504 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,43% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 1.158 postos de trabalho celetista, equivalente a um aumento de 0,19% sobre o montante de empregos existentes em maio. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). No mês, o Brasil computou um saldo de 157.198 vagas, enquanto o Nordeste registrou 33.624 novos postos – representando variações relativas de 0,36% e 0,48% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia, portanto, de maio a junho, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e menor do que o da região nordestina. Dentre as unidades federativas do país, 24 apontaram crescimento do emprego celetista em junho deste ano. Os estados da Paraíba, Rio Grande do Sul e Roraima foram os únicos com saldo negativo no país no mês. Em termos absolutos, com 8.319 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na quinta colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,49%, situou-se na quinta posição no Nordeste e na 14ª no país.
A taxa de desocupação foi de 8% no trimestre encerrado em junho, o menor resultado para o período desde 2014. É uma redução de 0,8 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março. Na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No segundo trimestre de 2023, havia cerca de 8,6 milhões de pessoas sem emprego no país. O número de pessoas ocupadas, por sua vez, foi 98,9 milhões, com aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual. “O segundo trimestre registrou recuo da taxa de desocupação, após crescimento no primeiro trimestre do ano. Esse movimento aponta para recuperação de padrão sazonal desse indicador. Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano”, disse, em nota, a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. A PNAD Contínua também mostrou que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhões de pessoas, subindo 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. Houve estabilidade na comparação anual. “Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado”, diz o IBGE. A taxa de informalidade de 39,2% foi registrada no segundo trimestre, ante uma taxa de 39% no primeiro trimestre, e de 40% no mesmo período de 2022. O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior. Quando se compara com o mesmo trimestre de 2022 houve alta de 3,1%, um acréscimo de 365 mil pessoas. Na categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 25,2 milhões de pessoas, foi observada estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador, neste trimestre, apresentou uma redução de 491 mil pessoas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (27), dados da pesquisa Brasil Quilombola, que integra o Censo Demográfico de 2022. Os números apontam que a Bahia tem a maior população quilombola do país. Além disso, o estado tem cinco das dez cidades do país de maiores populações quilombola. Essa é a primeira vez na história do Censo Demográfico, em que população quilombola pode se autoidentificar. A Bahia tem, atualmente, uma população estimada de 397.059 quilombolas. O que representa 2,8% da população total do estado que é de 14.136.417 pessoas. De acordo com o Censo, da população quilombola que mora na Bahia, apenas pouco mais de 5%, ou 20.753 vivem em territórios quilombolas demarcados. Enquanto a grande maioria, 376.306, ou quase 95% vivem fora dos territórios quilombolas. As cinco cidades baianas que estão entre as 10 maiores do país em população quilombola são: Senhor do Bonfim (1ª): 15.999; Salvador (2º): 15.897; Campo Formoso (8º): 12.735; Feira de Santana (9º): 12.190 e Vitória da Conquista (10º): 12.057. Ainda de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, 75% das cidades da Bahia registraram presença de população quilombola. Salvador é a capital com mais quilombolas do país. De acordo com o Conselho Estadual das Comunidades Quilombolas da Bahia, o estado tem 937 comunidades certificadas pelo governado federal, além de outras ainda não certificadas. O número total estaria em torno de 1.500 comunidades.
Por conta do Censo 2022 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a Bahia deve perder 62 vagas nas Câmaras municipais nas eleições de 2024. Por outro lado, 36 novas cadeiras de vereador podem ser criadas, conforme apuração do site Política Livre. As mudanças devem afetar 45 municípios baianos, inclusive Vitória da Conquista e Guanambi, na região sudoeste. Isso porque o artigo 29 da Constituição brasileira estabelece que a quantidade de cadeiras nas Câmaras é determinada pelo tamanho da população. No total, 29 municípios devem perder vagas, enquanto 17 podem ganhar. Especialista em direito eleitoral, o advogado Ademir Ismerim Medina explicou que a perda de cadeiras por conta da queda populacional é automática, sem necessidade de adequações nas legislações municipais. Já o acréscimo de vagas precisa ser feito mediante alteração nas leis orgânicas. “Se uma Câmara de uma cidade do interior deseja aumentar o número de vereadores com base no novo Censo, segundo a regra constitucional, basta fazer a emenda na Lei Orgânica do Município. Isso é uma exigência. Já a perda de cadeiras é automática, com base no quantitativo populacional”. O advogado ainda lembrou que o aumento do número de vereadores não significa obrigatoriamente elevação de repasse das Prefeituras para as Câmaras, o que vai depender também do número de habitantes, conforme critérios estabelecidos na Constituição. Guanambi deve ter duas novas cadeiras na Câmara Municipal.
Ainda segue repercutindo em todo o Brasil, os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há duas semanas. Trazendo para a realidade da microrregião de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, formado por dezoito cidades, em levantamento realizado pelo site Achei Sudoeste ficou evidente que metade das cidades, ou seja, nove, perderam população, de acordo os dados divulgados pelo órgão federal. Os dados refletem uma tendência de arrefecimento do crescimento de cidades menores, e manutenção ou pequeno aumento de cidades com maior estrutura. Veja os números: Sebastião Laranjeiras – 10.371 caiu para 9.360; Palmas de Monte Alto – 20.775 caiu para 20.078; Malhada - 16.014 caiu para 15.398; Urandi – 16.466 caiu para 15.355; Pindaí – 15.626 caiu para 14.731; Candiba – 13.210 caiu para 13.016; Licínio de Almeida – 13.311 caiu para 11.834; Matina – 11.145 caiu para 10.330 e Mortugaba – 12.477 caiu para 11.143. Conforme critério anterior, a diminuição da população não irá incidir na diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mesmo aqueles municípios que caíram de faixa.