Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Na última quinta-feira (10), o Sindicato da Polícia Civil do Estado da Bahia realizou uma assembleia geral com a categoria. Diversas caravanas de policiais civis do interior e da região metropolitana compareceram à assembleia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Eustácio Lopes, presidente do órgão, informou que mais de 1200 policiais participaram de uma caminhada, que se encerrou em frente ao prédio da Polícia Civil (PC) na capital. “Exigimos que o governador cumpra a lei e regulamente a lei criada em 2009, mudando nosso padrão remuneratório de nível médio para nível superior”, destacou. Lopes frisou que, há 13 anos, o Estado passou a exigir mais do policial em termos de qualificação, porém não concedeu o devido reconhecimento financeiro para a categoria. Questionado, o presidente relatou que o Governo do Estado acionou a Justiça e conseguiu uma liminar impedindo que a PC continuasse as paralisações. Apesar disso, Lopes comemorou o fato de o Judiciário ter obrigado o Estado a criar uma mesa de mediação para estabelecer um diálogo com a categoria. “Estamos felizes com essa decisão do Poder Judiciário, que obriga o Estado, a cada 30 dias, a se reunir com a classe trabalhadora. Vamos aguardar o Estado marcar essa reunião. Esperamos que com o Judiciário e o Ministério Público na mesa o Estado reconheça que o diálogo é o melhor caminho e feche uma negociação”, salientou.
Foto: Reprodução/G1 Três policiais civis morreram durante o transporte de presos da cidade de Seabra para Salvador (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do Sindicato da Polícia Civil do Estado da Bahia, Estácio Lopes, denunciou que a viatura não estava em condições de uso. “Para mim, é uma tragédia que poderia ser evitada porque os pneus estavam carecas e os policiais já tinham exigido a troca. Os pneus dianteiros foram trocados por pneus chineses, de marca duvidosa”, apontou. No local do acidente, Lopes relatou que é possível constatar que houve uma frenagem brusca antes do capotamento e que, se os pneus estivessem em boas condições de uso, talvez o cenário fosse outro. “Há relatos de policiais da cidade que eles estavam exigindo também a troca dos amortecedores. O carro estava com o ABS quebrado. Além disso, os policiais reclamam que o estabilizador não estava funcionando. Estava defeituoso. Os policiais foram negligenciados”, acusou. Segundo Lopes, o sindicato está colhendo as provas para cobrar uma apuração isenta do Ministério Público Estadual (MPE).