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Lagoa Real licita reforma de praça prometida por Rui Costa e convênio é cancelado, diz jornal Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A prefeitura de Lagoa Real, a 80 km de Brumado, licitou as obras de recuperação da Praça Pedro José de Oliveira, orçada em R$ 1,2 milhão, que foi prometida pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT). As informações são do jornal Correio. De acordo com a publicação, o convênio de Lagoa Real foi um entre centenas que foram distribuídos no dia 13 de abril, no Hotel Fiesta, em Salvador. No ato político que reuniu diversos prefeitos, Costa assinou os convênios tendo sempre a tiracolo Jerônimo Rodrigues (PT) e Geraldo Jr. (MDB), pré-candidatos a governador e a vice-governador. Após eventos em todo o estado para a assinatura em massa e publicados os convênios no Diário Oficial do Estado (DOE), as gestões municipais deram sequência ao processo, realizando as licitações que definiram as empresas que tocariam as obras. No dia 16 de junho, porém, em pleno feriado de Corpus Christi, três processos que contemplavam 295 convênios foram tornados sem efeito pelo governo em uma única publicação de rodapé no DOE. Quase imperceptível em meio a outros comunicados da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) (veja aqui). Em nota enviada ao jornal Correio, o governo classificou como “fake news” a informação de que convênios foram cancelados pela Conder. A companhia esclareceu que em 2022 “mais de 300 convênios já foram firmados para execução de obras de pavimentação e drenagem, construção de moradias e praças, além da reforma de equipamentos urbanos em diversas regiões”.  No entanto, a resposta do governo é confrontada por publicação no DOE de 16 de junho. Na tentativa de esconder o cancelamento, o governo não fala nos convênios, e apenas informa que foram tornados sem efeito três processos SEI. Ao buscar informações sobre estes três processos, a reportagem identificou que se trata dos convênios cancelados.

Lagoa Real: Prefeito explica que decidiu suspender as aulas a pedido dos pais dos alunos Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em razão do aumento do número de casos da Covid-19 em Lagoa Real, a 80 km de Brumado e na região, o prefeito Pedro Cardoso Castro (MDB) suspendeu até o dia 11 de julho as aulas presenciais no município (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o gestor explicou que tomou a decisão mais drástica a pedido dos próprios pais dos alunos, os quais estão temorosos com a possibilidade de contaminação das crianças. A ideia, conforme frisou, a frear a taxa de transmissão da Covid-19 no município, tendo em vista o reflexo negativo causado pelos festejos juninos. “No dia 11 vamos reavaliar como está a situação, se terá aumento ou diminuição de casos, pra voltarmos às aulas normais”, adiantou. Hoje, de acordo com boletim epidemiológico mais recente, Lagoa Real possui 145 pessoas infectadas e com o vírus ativo. Nenhum paciente encontra-se internado.

Lagoa Real: Prefeito cobra do Governo Federal repasse de recursos para apoio aos Municípios Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O prefeito da cidade de Lagoa Real, Pedro Cardoso Castro (MDB), está em Brasília, juntamente com gestores de várias partes do país, para cobrar do Governo Federal o repasse de recursos para amenizar a crise vivida pelos pequenos municípios. Por telefone ao site Achei Sudoeste, o prefeito criticou o fato de o Governo criar despesas para os Municípios e não dar a contrapartida necessária. “Cria despesa, mas não cria receita. Nossa briga é essa. Não somos contra o aumento de salário ou de piso de professor, agente comunitário e de todos os funcionários, mas também queremos a compensação”, ponderou. Cardoso ainda avaliou que os municípios vivem um momento difícil e precisam desse apoio da União para cumprir todas as suas obrigações. “O TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) não quer saber se tem recursos ou não e nós já estamos apertados. As prefeituras estão em dificuldades”, ponderou.

Município de Lagoa Real suspende aulas presenciais em razão da nova onda da Covid-19 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em razão do aumento do número de casos da Covid-19 em Lagoa Real, a 80 km de Brumado, o prefeito Pedro Cardoso Castro (MDB) suspendeu, através do Decreto nº 050, as aulas presenciais no município. Segundo o documento, as aulas permanecerão suspensas entre 04 e 08 de julho de 2022. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a Secretaria Municipal de Educação deverá utilizar os meios e recursos tecnológicos para ministrar as aulas e/ou atividades curriculares de forma remota durante o período. As aulas serão retomadas, de forma presencial, no dia 11 de julho de 2022. O decreto leva em consideração que o Município tem o dever de adotar todas as medidas necessárias para conter a disseminação do coronavírus, evitando o colapso do sistema de saúde e resguardando a vida e saúde da população. Na região, Guanambi também suspendeu as aulas devido o avanço de contágio do coronavírus (veja aqui).

Lagoa Real: Professores protestam contra município por não conceder reajuste para categoria Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta sexta-feira (04), os professores do município de Lagoa Real, a 80 km de Brumado, realizaram um protesto em frente à prefeitura e à Câmara de Vereadores em busca do pagamento do reajuste salarial de 33% para a categoria e do cumprimento do plano de carreira. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Gerlando Oliveira, diretor do Núcleo da APLB Sindicato na Região do São Francisco, denunciou que o prefeito Pedro Cardoso (MDB) não cumpriu a lei do piso salarial, que estabelece a concessão do reajuste de 33,24% para os professores. “O Município não cumpriu no mês de janeiro e nem no mês de fevereiro. O gestor nivelou o salário dos professores por baixo, desconsiderando a formação desses trabalhadores que, ao longo do tempo, comprometeram os rendimentos de suas famílias e a segurança alimentar dos filhos para investir nas suas carreiras”, destacou.

Lagoa Real: Professores protestam contra município por não conceder reajuste para categoria Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Para Oliveira, o gestor está retirando da categoria um direito assegurado na lei e no Plano de Carreira, desvalorizando todos os professores da rede municipal. O diretor ainda esclareceu que o reajuste não onera os cofres públicos do município, visto que o recurso vem diretamente do Governo Federal para ser injetado na educação.  “Não há celeuma, não tem por que haver isso. Parece que os professores estão recebendo um mega aumento. Longe disso! Dividido por dois anos será apenas 17%. A legislação é clara, o Município tem que pagar aos professores”, concluiu. Na mobilização, os professores exibiram diversas faixas pedindo ao prefeito que pague os direitos da categoria.

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