A prefeitura de Candiba, na região sudoeste da Bahia, possui um débito de R$ 37.877.018,09, ocupando o 24º lugar na Bahia, entre os municípios que mais devem na Dívida Ativa da União. O valor, que foi atualizado neste mês de agosto, está em R$ 38.244.796,53. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, em Relatório Fiscal da Receita Federal, o ex-prefeito Jarbas Henrique Martins Oliveira (PSD), deixou de efetivar, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2020, o repasse de contribuições previdenciárias descontadas da remuneração dos servidores municipais ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). O valor referente ao período era de R$ 9.614.494,84. Por considerar a conduta da prefeitura de Candiba como dolosa, o que configura sonegação e por não ter atendido às intimações fiscais para apresentar os documentos solicitados pela fiscalização, foi aplicada multa de 225% sobre o valor. Por esse motivo, a dívida deixada pela gestão do ex-prefeito Jarbas Henrique ultrapassa os R$ 38 milhões. Com a atualização do valor, até a presente data, o débito gerou ao município juros e multas no valor de R$ 28.630.301,69. Aliado de Jarbas, o atual prefeito Reginaldo Martins Prado (PSD), tenta recorrer da decisão e ingressou uma Ação de Procedimento Ordinário contra a União.
Quem consulta a lista oficial de maiores devedores da União, inscritos na Dívida Ativa, especificando as instituições da administração pública e os débitos com a Previdência Social, nota que a Prefeitura de Candiba, cidade vizinha de Guanambi, na região sudoeste da Bahia, está entre as maiores devedoras do Estado, relacionado ao tributo federal. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, nesta terça-feira (01), a Prefeitura de Candiba deve R$ 37.877.018,09, todos relacionados aos tributos de natureza previdenciária, estando na 24ª colocação no ranking estadual.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou a conceder auxílio-doença hoje chamado de auxílio por incapacidade temporária sem que seja necessária a realização de perícia médica. A medida integra o programa de enfrentamento à fila de benefícios previdenciários. A concessão será feita por meio de análise documental, incluindo o atestado médico, conforme portaria publicada na sexta-feira (21). A fila do INSS tem hoje 1,794 milhão de segurados à espera da concessão de benefício previdenciário. Para agilizar as análises, o governo publicou medida provisória em que estabelece a concessão de bônus de R$ 68 e R$ 75 a servidores administrativos e peritos. O programa de bonificação, no entanto, desagradou os profissionais. De acordo com a portaria, os segurados podem solicitar o auxílio-doença por meio de análise documental, enviando o atestado médico pelo aplicativo ou site Meu INSS. Também é possível fazer o pedido pela Central Telefônica 135. Neste caso, será necessário enviar o atestado médico por e-mail ou entregando-o em uma agência da Previdência Social. O auxílio sem perícia chegou a ser concedido durante a pandemia de coronavírus, em 2020 e 2021 e, depois, entre os meses de julho e dezembro de 2022. A concessão estava parada nos últimos meses, após a portaria editada pelo governo Bolsonaro ter pedido a validade. O benefício será concedido por um período de até 180 dias, intercalados ou não. Segurados que sofrerem acidente de trabalho terão de apresentar a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) ao INSS, caso contrário, terão de agendar uma perícia médica.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, diz que pretende rever mudanças nas regras de pensão por morte e aposentadoria por invalidez, que deixaram de ter o valor integral com a?Reforma da Previdência?de 2019. Segundo Lupi, a pauta faz parte da promessa de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, que citou a pensão no último debate presidencial. A economia estimada com essas duas mudanças no INSS é de quase R$ 180 bilhões em dez anos, 22% do total do alívio previsto com a reforma. Ao GLOBO, Lupi disse que levará o assunto ao restante do governo. O ministro já declarou que pretendia?rever a idade mínima?para a aposentadoria,?mas foi desmentido?pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa. Agora, o ministro disse achar “muito difícil” mexer nessa regra. Ele também defende o pagamento do 13º salário de forma permanente para idosos e deficientes da baixa renda, que recebem um mínimo por meio do Benefício de Prestação Continuada (BPC). E diz que levará proposta de redução de juros do crédito consignado para beneficiários do INSS ao Conselho Nacional da Previdência — as novas taxas ainda serão definidas.
Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acima de um salário mínimo subirão 5,93% neste ano, confirmou nesta terça-feira (10) o Ministério da Previdência Social. O reajuste seguirá o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado, divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a definição do índice de reajuste, o teto do INSS subirá R$ 420,27. Os benefícios de valor mais alto passarão de R$ 7.087,22 no ano passado para R$ 7.507,49 em 2023. Além de corrigir os benefícios acima de um salário mínimo, o INPC é aplicado para o reajuste das contribuições para a Previdência Social. Essas contribuições sobem conforme o salário. Quanto mais o trabalhador na ativa recebe, mais está sujeito a alíquotas adicionais que elevam a contribuição. Os benefícios atrelados ao salário mínimo subirão 8,91%, de R$ 1.212 para R$ 1.320. No entanto, esse valor ainda precisa ser oficializado por meio de medida provisória. Até agora, vale oficialmente o salário mínimo de R$ 1.302, editado no fim do ano passado. O INSS começará a pagar os benefícios de janeiro no fim do mês. Para quem ganha um salário mínimo, o pagamento da aposentadoria, pensão ou auxílio será feito entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro. Quem recebe além do mínimo terá o benefício depositado entre 1º e 7 de fevereiro.
Hoje, o Sindicato dos Produtores Rurais de Brumado e Região presta uma série de serviços. Cadastrado no Ministério do Trabalho, o órgão atua em cooperação com o INSS. Ao site Achei Sudoeste, o vice-presidente do sindicato, Valdinei Araújo, informou que no órgão são prestados diversos serviços ligados ao INSS, como salário maternidade, pensão de morte, aposentadoria rural, auxílio doença, entre outros. “Temos acesso a todo sistema do INSS para os serviços prestados aos segurados”, explicou. Para os sócios com os débitos em dia, segundo Araújo, os serviços são gratuitos.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou nesta quinta-feira (15) o edital do concurso para mil vagas de técnico do seguro social. O cargo de técnico do seguro social do INSS exige nível médio de escolaridade e tem um salário de R$ 5.905,79. Das vagas, 5% são reservadas a pessoas com deficiência (total de 90) e 20% para pessoas negras (total de 202). As inscrições começam na sexta (16) e seguem até 3 de outubro, pelo site da organizadora. A taxa custa R$ 85 e é possível pedir isenção em caso de candidatos com cadastro atualizado no CadÚnico ou que sejam doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde. Os aprovados serão convocados pela classificação para trabalhar em agências do INSS pelo país - poderão ser lotados em qualquer agência ligada à gerência executiva do INSS que o candidato escolher concorrer. As vagas estão disponíveis em 97 gerências executivas, incluindo a Bahia. O concurso vai ter provas objetivas e um curso de formação. As provas acontecem em 27 de novembro, nas cidades das gerências com vaga. A duração será de 3h30. A prova vai cobrar conhecimentos básicos de Língua Portuguesa, Ética no Serviço Público, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Informática e Raciocínio Lógico-Matemático. Além disso, conhecimentos específicos ligados à legislação previdenciária também estarão na prova. O curso de formação vai acontecer nas cidades de Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, João Pessoa/PB, Manaus/AM, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP. A carga horária é de 180 horas presenciais em tempo integral. Os candidatos matriculados terão auxílio correspondente a 50% do salário. Ao final do curso, acontece uma avaliação com prova objetiva de 120 itens e uma prova discursiva, com duas questões que devem ser respondidas em até 15 linhas. A nota final somar o resultado dessas duas provas. Os candidatos serão listados em ordem de classificação por gerência executiva, seguindo essas notas finais.
Moradora do Distrito de Samambaia, na zona rural de Brumado, Lilian Menezes de Oliveira, 27 anos, está na fila de espera do INSS para requisição de um Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Lilian relatou que já foi aprovada na perícia, bem como na avaliação social. Ela perdeu a visão depois de uma trombose no cérebro. “Tenho tentado de todas as formas. Tenho procurado os servidores, a assistente social, mas eles dizem que tenho de aguardar. Não estou tendo resposta do INSS. Já enviei todos os papeis e o benefício continua em análise”, lamentou. Lilian está na fila de espera aguardando a liberação do benefício há 1 ano e 5 meses. Segundo explicou, a liberação não depende apenas do escritório de Brumado. “Um servidor administrativo de Vitória da Conquista tem que liberar o pagamento da verba. Já fui aprovada em todos os quesitos, só falta essa liberação”, destacou. Hoje, ela não possui nenhuma renda para manter as despesas da casa e dos dois filhos. Conta apenas com a ajuda de familiares e amigos. “A luta tem sido grande. É meu direito e vou correr atrás”, garantiu.
Há 30 dias, os servidores do INSS na Bahia paralisaram as suas atividades em virtude de um impasse com o Governo do Estado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Edvaldo Santa Rita, coordenador geral do Sindprev/Ba (Sindicato dos Servidores do INSS na Bahia), explicou que o governo se recusa a atender a pauta de reivindicações da categoria. “Temos 23 estados paralisados com 70% dos trabalhadores de braços cruzados mobilizados pela greve. A resposta do governo foi cortar o ponto. Esperávamos uma resposta diferente, mas em toda greve é isso”, disse. Santa Rita salientou que, em duas rodadas de negociações, não houve qualquer avanço na greve, que, conforme pontuou, não é só do INSS, mas de todos os servidores públicos federais do país. Além da defasagem salarial de mais de 4 anos, os servidores reivindicam a estruturação da máquina pública e a melhoria do serviço. “A instituição pública vai à falência porque os gestores públicos não estão ligando para esse atendimento tão elementar, que é prestado a todo povo brasileiro. Uma instituição sem ar-condicionado, com uma informatização lenta e deficiência de servidores”, criticou. Com a paralisação, mais de 900 atendimentos estão deixando de ser feitos, diariamente, na unidade do INSS na capital baiana.
A greve dos servidores, peritos e médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegou ao 11º dia nesta quinta-feira (7) na Bahia e os serviços continuam suspensos em todos os 140 postos e agências em Salvador e no interior do estado. A greve teve início no dia 28 de março e conta também com a participação dos médicos do órgão, que aderiram à paralisação no dia 31 de março. Nesta quinta-feira (7), a categoria se reúne em uma nova assembleia em Salvador para definir os rumos do movimento. Mesmo sem o funcionamento das atividades, alguns beneficiários foram até as unidades nesta quinta-feira para tentar realizar a perícia, que já havia sido agendada previamente pelo órgão. Moradores de cidades do interior do estado tentaram a realização do exame na capital baiana, mas não conseguiram ser atendidos. Os servidores estão reunidos em assembleia na manhã desta quarta para definir o rumo do movimento de greve. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Sindprev), a categoria reivindica a realização de concurso público para suprir a carência de quadro de pessoal na Previdência e também a reposição salarial de 19,9%, que, segundo a entidade, corresponde às perdas acumuladas nos últimos três anos.
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia chegou ao quarto dia nesta quinta-feira (31) e ganhou adesão dos médicos peritos. Os serviços estão suspensos em sete gerências e 140 postos de todo o estado. Sem atendimento nos postos e a partir da adesão dos médicos, as perícias, que estavam sendo realizadas, também foram suspensas na capital e no interior baiano. Algumas pessoas tinham atendimento agendado para esta quinta-feira, se deslocaram até unidades, mas não foram atendidas. A paralisação faz parte de um ato nacional dos servidores. A categoria cobra a realização de concurso público para suprir o déficit de pessoal, reposição salarial de 19,9% e melhoria das condições de trabalho nas unidades da Previdência Social.
A Bahia também aderiu à greve decretada pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) em todo país. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a diretora do Sindicato dos Servidores Federais do INSS (SindPrev) no Estado da Bahia, Luci Valdina Brito, explicou que o objetivo do movimento grevista é chamar a atenção da população para a situação que se encontra hoje a seguridade social no Brasil. Valdina apontou o desmonte da previdência social promovido pelo Governo Federal, bem como a falta de assistência à população. Entre as pautas reivindicadas pelo movimento também está a realização de concurso público e a reposição salarial. Segundo a diretora, o concurso possibilitará a retomada dos atendimentos presenciais com qualidade e dignidade. “Essa é uma luta de toda sociedade. Hoje, o INSS não tem pessoal pra atender e nem condições de funcionar. O serviço está desmontado e nós não podemos aceitar essa situação”, defendeu. Brito adiantou que a agência de Brumado deve aderir à greve ainda nesta semana.
Funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que atuam na Bahia entraram em greve por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (28). Ao todo, 140 postos de atendimento e sete gerências estão fechados em todo o estado. A greve nacional de servidores do INSS começou na última quarta-feira (23). Na sexta (25), a categoria decidiu, em assembleia, que iria aderir ao movimento também no estado. Todos os atendimentos foram suspensos, exceto as perícias que estavam previamente agendadas. Os trabalhadores pedem reposição salarial, que, segundo eles, está defasada há três anos. O reajuste reivindicado é de 19,9%. Além disso, a categoria também afirma que há déficit de mil profissionais, e por isso pede a realização de um concurso público para reforçar os quadros. De acordo com o G1, a assessoria do INSS na Bahia foi procurada, mas não se posicionou a respeito da situação.
Com a arrecadação acima do esperado nos primeiros meses do ano, o governo vai antecipar o pagamento do décimo terceiro salário aos aposentados e pensionistas do INSS. A medida está sendo capitaneada pelo ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni. De acordo com o Tribuna da Bahia, um decreto será assinado pelo presidente Jair Bolsonaro até o final da semana. A primeira parcela será paga em abril e a segunda em maio, segundo apurou o Estadão. Em geral, o pagamento do 13º é feito no segundo semestre do ano, mas em 2020 e 2021 o governo antecipou o benefício por causa dos efeitos da Covid-19. É mais uma medida que o governo faz para injetar recursos na economia antes das eleições. A antecipação do 13º para os segurados do INSS deve injetar R$ 56 bilhões na economia (R$ 28 bilhões em abril e R$ 28 bilhões em maio). O governo também prepara uma nova rodada de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A expectativa é de que seja liberado o saque de até R$ 1 mil para cada trabalhador. Nas estimativas do governo, a ação pode alcançar 40 milhões de trabalhadores e injetar até R$ 30 bilhões na economia em 2022. Ao todo, serão R$ 86 bilhões de injeção com as duas medidas. Segundo uma fonte da equipe econômica, o pacote está sendo pensado este ano porque há uma pressão inflacionária com a guerra da Ucrânia e essas medidas são uma forma de compensar a piora do ambiente econômico.