No vídeo da reunião do conselho de ministros do último dia 22 de abril, exibido nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro defendeu trocas no comando da Polícia Federal do Rio para evitar que familiares e amigos seus fossem “prejudicados” por investigações em curso. Segundo o relato de três fontes que assistiram ao vídeo, Bolsonaro disse que gostaria de substituir o superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro e que demitiria até mesmo o então ministro da Justiça Sergio Moro caso não pudesse fazer isso. Ao deixar o cargo, Moro acusou o presidente de interferir politicamente na PF. Em resposta, Bolsonaro afirmou na tarde de hoje que não disse as palavras “Polícia Federal”, “superintendente” e “investigação” durante o encontro. Segundo fontes que assistiram ao vídeo, Bolsonaro afirma durante a reunião que precisava “saber das coisas” que estavam ocorrendo na Polícia Federal do Rio e cita que investigações em andamento não poderiam “prejudicar a minha família” nem “meus amigos”. Sob esses argumentos, o presidente afirma que trocaria o superintendente do Rio, o diretor-geral da PF ou até mesmo o ministro da Justiça, para garantir ter acesso a informações e que pessoas próximas não seriam prejudicadas. De acordo com essas fontes, Bolsonaro fez essa referência à Superintendência da PF usando o termo “segurança” quando discursou sobre a necessidade de proteger familiares de eventual perseguição ou ameaças no Rio, sem entrar em detalhes sobre os motivos da preocupação. Segundo os relatos, o presidente citou que já havia tentado substituir o “segurança” no Rio, e que desta vez finalmente efetivaria essa substituição. Na mesma fala, Bolsonaro teria dito que, caso não pudesse trocar o “segurança” no Rio, trocaria o diretor-geral ou o próprio ministro. As informações são do Jornal o Globo.
O governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena em todo o estado de São Paulo até o dia 31 de maio. O anúncio foi feito no início da tarde desta sexta-feira (8) em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na Zona Sul da capital paulista. “Teremos que prorrogar a quarentena até o dia 31 de maio. Queremos, sim, em breve, juntos poder anunciar a retomada gradual da economia como, aliás, está previsto no Plano São Paulo. A experiência de outros países, e nós temos utilizado essas experiências aqui, mostra claramente o colapso da saúde e, quando isso acontece, paralisa tudo”, disse Doria. De acordo com o G1, o governador defendeu que a flexibilização das medidas restritivas, neste momento, prejudicaria não apenas o sistema de saúde, mas também a própria recuperação econômica do estado. “Na região metropolitana [registramos] um aumento de 760% em apenas 30 dias. Em um mês, 760%. Estamos todos atravessando o pior momento desta pandemia. Só não reconhece, vê, percebe, aqueles que estão cegos pelo ódio ou pela ambição pessoal. Autorizar o relaxamento agora seria colocar em risco milhares de vidas, o sistema de saúde e, por óbvio, a recuperação econômica”, afirmou. Com a decisão, permanecem autorizados a funcionar apenas serviços essenciais. A ampliação do isolamento se deve ao aumento do número de casos e mortes em razão do coronavírus. Atualmente, são 3.416 óbitos confirmados por exame laboratorial, um aumento de 7% em relação aos números de quinta-feira (7). O número de casos confirmados no estado é de 41.830, valor 5% superior ao registrado na quinta.
O presidente Jair Bolsonaro nomeou nesta segunda-feira (4) o delegado Rolando Alexandre de Souza como novo diretor-geral da Polícia Federal. A nomeação foi publicada em edição extra do "Diário Oficial da União". A nomeação de Rolando foi oficializada cinco dias depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a nomeação do também delegado Alexandre Ramagem para comandar a PF. Amigo dos filhos do presidente e responsável pela segurança de Bolsonaro da campanha até a posse, Ramagem foi escolhido por Bolsonaro para substituir Mauricio Valeixo, nome de confiança do ex-ministro Sérgio Moro. A demissão de Valeixo levou Moro a deixar o governo. O ex-ministro acusa Bolsonaro de tentar interferir politicamente na PF - o que o presidente nega. Rolando Alexandre de Souza é delegado da Polícia Federal. Foi superintendente da PF em Alagoas entre 2018 e 2019. Em setembro de 2019, a convite de Alexandre Ramagem, assumiu o cargo de secretário de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência - Abin. Na PF, Rolando também foi chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos e ocupou cargos de chefia na Divisão de Combate a Crimes Financeiros e na superintendência em Rondônia.
O governo federal brasileiro gastou até agora apenas 24% do total previsto pelas medidas econômicas de combate à crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o Ministério da Economia, dos 253 bilhões de reais previstos, 59,9 bilhões de reais foram pagos, ou seja, liberados pelo governo. A equipe econômica, entretanto, desconhece o valor que de fato chegou até a mão dos beneficiários, porque essas transferências, segundo o ministério, dependem da distribuição feita pelo sistema financeiro, como BNDES e Caixa Econômica Federal – mas informou, porém, que prepara uma forma de consolidar esses números para disponibilizar à população. De acordo com a Veja, a maior parte dos gastos previstos é destinada ao auxílio emergencial, com 123,9 bilhões de reais, seguida pelo benefício emergencial de manutenção de emprego e da renda, com 51,6 bilhões de reais. Do total já pago, o auxílio de 600 reais à população vulnerável representa 59%. O balanço também apontou que nada foi repassado em relação à medida de manutenção do emprego. A evolução desses valores pode ser acompanhada diariamente em nova página do site do Tesouro Nacional, que irá monitorar os gastos da União no combate à Covid-19. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que o objetivo é tornar os números transparentes. “Esse montante de recursos tem impacto direto sobre o contribuinte. É dinheiro dele que está sendo repassado. Portanto, é preciso haver esse zelo com a efetividade das ações”, afirmou, em uma conferência virtual com jornalistas. O secretário usou a palavra “zelo” novamente ao falar sobre a possibilidade de elevar o número de parcelas do pagamento do auxílio emergencial de 600 reais pago aos informais. “Não está desenhado ainda se terá nova parcela. É o contribuinte quem arca com esse recurso, por isso estamos fazendo com muita cautela e zelo”, reafirmou Waldery.
O Senado aprovou neste sábado, 2, projeto de lei de ajuda da União de 120 bilhões de reais para Estados e Municípios. Controverso, o texto inclui a suspensão de 60 bilhões de reais em pagamentos de dívidas desses entes, que já havia sido determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para 19 Estados e o total a ser economizado com o adiamento de reajustes salariais para funcionários públicos. A rigor, o auxílio direto aos governos estaduais para repor perdas de arrecadação de ICMS e ISS será de 60 bilhões de reais. De acordo com a Veja, o projeto foi debatido remotamente, uma vez que os senadores não puderam se reunir no plenário por causa da pandemia de coronavírus. Foram 79 votos a favor e um contra – proclamados às 11h08, depois de seis horas de apreciação da Casa. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou antes da votação que os parlamentares chegaram a uma “encruzilhada” e “viveram em clima muito tenso” com a aprovação do texto original pela Câmara dos Deputados. “Confesso que ouvi de muitos senadores que este seria um grande desafio”, afirmou, ao qualificar a sessão como histórica. O texto vindo da Câmara foi profundamente alterado em um acordo entre Alcolumbre e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
No dia em que o Brasil ultrapassou o número de mortos oficiais registrados pela China em consequência do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro afirmou lamentar, mas emendou: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, afirmou ao ser questionado sobre os números. O Brasil registrou 474 óbitos nas últimas 24h e o total de mortes é de 5.017. Os casos registrados no país totalizam 71.886. Bolsonaro disse ainda que cabe ao ministro da Saúde, Nelson Teich, explicar os números. O recorde diário anterior do Brasil era de 23 de abril, com 407 novas vítimas. O país é agora o 9º país com mais mortes no mundo. Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, ao todo 5.017 pessoas morreram por Covid-19. A China, por sua vez, registra 4.637 mortos, segundo a Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a pandemia, segundo a Folha de S. Paulo. A primeira morte por coronavírus na China (e no mundo) foi confirmada em 11 de janeiro. No Brasil, a confirmação do primeiro óbito ocorreu em 17 de março. Em número de pessoas infectadas, o país tem 71.886 casos confirmados e está em 11º lugar, ainda atrás da China, que tem 83.938 casos.?
O WhatsApp liberou, nesta segunda-feira (27), a possibilidade de iniciar chamadas de vídeo com até oito pessoas em um grupo. O recurso, disponível no aplicativo para Android e iPhone (iOS), foi lançado para usuários que buscam uma ferramenta de videoconferência para se comunicar com amigos, parentes e contatos profissionais no período do isolamento contra a Covid-19. O mensageiro, então, dobrou o número de participantes que podem participar da conversa de vídeo pelo celular. De acordo com o Tech Tudo, na conferência, a tela fica dividida em até oito quadros em que a imagem ao vivo de cada usuário é apresentada. Assim como as conversas de texto, a transmissão por vídeo é protegida com criptografia de ponta-a-ponta, o que garante maior segurança. O novo recurso está disponível apenas para usuários com a versão mais recente do app
A saída bombástica de Sergio Moro do governo de Jair Bolsonaro liberou o caminho do ex-ministro na corrida presidencial de 2022. Moro rompeu com Bolsonaro após revelar pressões do presidente para interferir em investigações da Polícia Federal de modo a proteger aliados investigados em inquéritos do Supremo Tribunal Federal (STF). Sua demissão antecipou o debate eleitoral para os brasileiros, como mostra levantamento nacional do Instituto Paraná Pesquisas. Entre sábado e domingo, o instituto ouviu 2.650 brasileiros espalhados pelas 27 unidades da federação. Fez uma pergunta direta: “Sergio Moro deve ser candidato a presidente em 2022?”. Para 56,3% dos entrevistados, Moro deve, sim, disputar o Planalto. Já 36,6% dos entrevistados – provavelmente a mistura de petistas e bolsonaristas – disseram que ele não deveria entrar na política. 7,1% não opinaram. O instituto também perguntou se Bolsonaro sofre prejuízos políticos com a saída de Moro do governo. Os mesmos 56% responderam que o presidente “perde muito” com a saída do ministro contra 22% que responderam que ele “perde pouco” e 18,6%, que Bolsonaro “não perde nada”. 3% não opinaram.
Em uma reação quase imediata às denúncias feitas pelo ex-ministro Sergio Moro, o Congresso passou a articular a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro pretende utilizar a Presidência da República para interferir em investigações da Polícia Federal (PF). De acordo com a Veja, ainda na sexta-feira, o deputado federal Aliel Machado (PSB-PR) apresentou um pedido de abertura de CPI. No requerimento, o parlamentar afirma que “embaraçar investigação criminal” constitui crime, o que demanda a ação do Legislativo. “Tendo em vista o fim de proteção da norma, que é proteger a Administração de Justiça de interferências externas, é inaceitável que se legitime ações de obstrução do processo criminal em sentido estrito e em sentido amplo”, diz Machado. De acordo com o deputado, a comissão deverá “investigar os motivos que levaram o presidente da República usar da prerrogativa de seu cargo para finalidade pessoal, que é a proteção a investigações criminais”. No sábado 25, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), formalizou um pedido para instalação da CPI. Em nota, o parlamentar afirmou que, em seu pronunciamento após a saída de Moro, Bolsonaro “mais atacou” do que esclareceu os “fatos graves a ele imputados” pelo agora ex-ministro. Sampaio também cita a troca de mensagens, revelada pelo Jornal Nacional, na qual o presidente da República cobrou do ex-juiz federal mudanças na linha de atuação da Polícia Federal.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 52.995 e o total de mortes chega a 3.670. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (24). No último balanço do governo, na quinta-feira, o total de infectados chegava a 49.492 e 3.313 mortes confirmadas. Foram 3.503 novos casos e 357 novas mortes incluídas no boletim da pasta nas últimas 24 horas. Não significa que ocorreram neste prazo, mas sim que foram notificados ao Ministério da Saúde para serem contabilizados no informe diário da pasta. O Ministério da Saúde divulgou que dos 52.995 diagnosticados com Covid-19, 52% (27.655) estão recuperados e 41% (21.670) continuam em acompanhamento, além de 7% (3.670) que morreram.
Foi deflagrada na quinta-feira (23) uma operação da Polícia Federal com o objetivo de combater o desvio de recursos públicos usados no combate ao coronavírus, principalmente por meio de crimes licitatórios, envolvendo a Prefeitura de Aroeiras, na Paraíba. Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão na residência do investigado, em uma empresa e na Prefeitura da cidade. O G1 tentou o contato com a Prefeitura de Aroeiras, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A investigação começou a partir de indícios de irregularidades na aquisição de livros, pela Prefeitura de Aroeiras, com recursos do Fundo Nacional de Saúde, por meio de procedimentos de inexigibilidade de licitação, com a explicação de auxiliar na disseminação de informação e combate à situação de pandemia do coronavírus (Covid-19). Uma das aquisições de livros, feita pela Prefeitura de Aroeiras, ocorreu justamente no período de combate à Covid-19 e sob o pretexto de enfrentamento ao vírus. Está é a primeira operação da PF para apurar possíveis irregularidades envolvendo desvio de dinheiro destinado ao combate do Covid-19. Na última segunda-feira, em uma rede social, o ministro Sergio Moro disse que determinou à Polícia Federal "a abertura de investigações para apurar de forma implacável qualquer desvio de verba federal destinada ao combate do novo coronavírus, em qualquer lugar que isso ocorra”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira (24). O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça. Ao anunciar a demissão, em pronunciamento na manhã desta sexta-feira no Ministério da Justiça, Moro afirmou que disse para Bolsonaro que não se opunha à troca de comando na PF, desde que o presidente lhe apresentasse uma razão para isso. “Presidente, eu não tenho nenhum problema em troca do diretor, mas eu preciso de uma causa, [como, por exemplo], um erro grave”, disse Moro. Moro disse ainda que o problema não é a troca em si, mas o motivo pelo qual Bolsonaro tomou a atitude. Segundo o agora ex-ministro, Bolsonaro quer “colher” informações dentro da PF, como relatórios de inteligência. Moro fez uma comparação da situação com o período em que conduziu os processos da Operação Lava Jato como juiz: “Imaginem se durante a própria Lava Jato, ministro, diretor-geral, presidente, a então presidente Dilma, o ex-presidente, ficassem ligando para o superintendente em Curitiba para colher informações sobre as investigações em andamento?”, questionou. Segundo Moro, a autonomia da Polícia Federal "é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um estado de direito”.
O Corpo de Bombeiros de Campo Grande ainda não recebeu nenhum chamado neste sentido, mas, faz um alerta para as pessoas que carregam o álcool em gel 70% e usam carro para locomoção. Se esquecido no interior do veículo, o risco de acidente com este produto é real, principalmente se armazenado em vasilhames não adequados, pode causar a combustão. “Houve um período da falta deste produto e as pessoas foram se adaptando, pegando um pouquinho aqui, emprestando um pouquinho dali e colocando em garrafas pet, por exemplo. O produto sai de uma embalagem para outra, na maioria das vezes a não adequada para ele. No caso do álcool líquido, que evapora rapidamente, a combustão é mais rápida ainda se for exposto ao sol”, afirmou ao G1 o tenente-coronel Fernando Carminati, do Corpo de Bombeiros. A orientação, segundo ele, é que a pessoa utilize água e sabão como meio de higienização, caso não consiga encontrar o produto para comprar. Já para quem tiver o produto, tanto na forma líquida quanto em gel, deve carregá-lo consigo quando estiver no carro e precisar parar em algum local.
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 49.492 e o total de mortes chega a 3.313. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta quinta-feira. No último balanço do governo, na quarta-feira, o total de infectados chegava a 45.757 e 2.906 mortes confirmadas. De acordo com o jornal o Globo, o balanço mostra um aumento de 407 mortes e 3.735 casos em relação ao boletim anterior, de quarta-feira, superando o recorde anterior, de 217 novas mortes e 3.257 novos casos em 17 de abril. Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Nelson Teich, comentou o recorde de mortes em um dia. “A gente não sabe se isso aí representa um esforço de fechar os diagnósticos ou uma linha de tendência de aumento”, disse. O Ministério da Saúde já informou, em outras ocasiões, que os dados costumam ser maiores após fins de semana ou feriados porque nesse período as equipes locais nos estados trabalham em número reduzido e há um represamento do repasse das informações. Os registros, portanto, ficam acumulados e costumam aparecer nos boletins divulgados nos dias úteis subsequentes.
A Frente Nacional de Prefeitos estuda a criação de um Protocolo Nacional de Orientações para Flexibilização do Isolamento Social – um documento que possa nortear os três níveis de governo na flexibilização das medidas de distanciamento impostas pelo coronavírus. A entidade quer tirar os prefeitos do que chama de “falsa dicotomia” entre emprego e isolamento social. De acordo com a Coluna Radar da Revista Veja, os debates e a construção dessa proposta começar nesta quinta-feira, 23, em uma videoconferência promovida pela entidade com prefeitos de capitais. A ideia é dar subsídios para que os prefeitos de todo o país adotem a flexibilização do isolamento a partir da avaliação técnica – com base na autonomia dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que municípios e estados tomem suas próprias medidas de enfrentamento à pandemia.
O Brasil chegou a 2.575 mortes por Covid-19 nesta segunda-feira. O número de casos confirmados é de 40.581. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na noite da última segunda-feira (20). No último balanço do governo, no domingo, o total de infectados chegava a 38.654 e 2.462 mortes confirmadas. Com isso, o crescimento no número de mortes nas últimas 24 horas foi de 4,5%. De domingo para segunda, foram registrados 1.927 novos casos da doença, um crescimento de 4,9%.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que autoriza o uso da telemedicina enquanto durar a crise do novo coronavírus (Sars-Cov-2). O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16) e já está em vigor. A lei estabelece que por telemedicina deve ser considerado “o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”. Segundo a lei, que já está em vigor, os médicos que optarem pelas consultas à distância devem informar os pacientes sobre todas as limitações da prática. A lei também estabelece que a prestação desse tipo de serviço deve seguir os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, “inclusive em relação à contraprestação financeira, [....] não cabendo ao poder público custear ou pagar por tais atividades quando não for exclusivamente serviço prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS)”.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão na manhã desta quarta-feira (15). A informação foi divulgada em nota oficial do ministério. De acordo com o G1, a saída de Wanderson ocorre em meio à pandemia de coronavírus. Ele vinha sendo uma das autoridades do ministério que mais participavam de entrevistas e ações da pasta sobre o enfrentamento ao vírus. Wanderson, assim como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, é defensor do isolamento social como estratégia de contenção do vírus.
Ermando Armelindo Piveta, de 99 anos, se tornou nesta terça-feira (14) a pessoa mais velha a se recuperar da Covid-19 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Morador do Distrito Federal, ele estava internado no Hospital das Forças Armadas (HFA) desde 6 de abril e recebeu alta na terça. O idoso foi segundo tenente da Força Expedicionária Brasileira e chegou a atuar na 2ª Guerra Mundial. De acordo com o G1, no ano passado, foi reconhecido com a Medalha da Vitória, concedida pelo Ministério da Defesa a combatentes que atuaram no conflito. Segundo familiares, ainda falta um último exame para confirmar que Ermando não está mais infectado com o novo coronavírus. Mas os médicos afirmam que ele já está recuperado. “Agora é ele continuar se recuperando em casa. E a gente continuar vivendo com ele, que é um camarada muito bacana, e continuar tocando a vida. Espero que esse coronavírus passe logo e a gente volte a ter paz no nosso país”, afirmou a filha do veterano, Vivian Piveta, após a alta do pai.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (14) o mais recente balanço sobre a Covid-19. Os principais dados são: 1.532 mortes, eram 1.328 na segunda, aumento de 15%; 25.262 casos confirmados, eram 23.430 na segunda, aumento de 8%; Em 7 dias, total de mortes subiu 91%; 27% das vítimas tinham menos de 60 anos; 27% das vítimas não estavam nos grupos de risco e 14 mil pacientes são considerados recuperados.
Com um aumento de 1.442 casos da Covid-19 nas últimas 24h, o Brasil elevou o número total de ocorrências da doença para 22.169. Já o número de mortes aumentou para 1223, sendo 99 desde a última atualização do boletim oficial. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde no final da tarde do último domingo (12). No sábado (11), havia 1.124 mortes e 20.727 casos confirmados. São 1.442 casos (alta de 7%) e 99 mortes (alta de 9%) a mais, em 24 horas.
O trecho do Km-804, da BR-330, na altura de Jitaúna, cidade do sudoeste da Bahia, foi interditado no sábado (11), por causa de um deslizamento de encosta e quedas de algumas árvores. Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há previsão para que o fluxo de veículos seja liberado no local. Por causa da situação, todos os sentidos do trecho precisaram ser bloqueados. No local, foram colocadas sinalizações com algumas orientações. A recomendação da PRF é que os motoristas evitem passar pelo local. Ainda de acordo com a PRF, já foram acionados equipes de serviços de limpeza para retirarem a terra e as árvores da pista.
O total de mortos pelo coronavírus em apenas um dia no Brasil já supera a média diária de mortes em decorrência de acidentes de trânsito, uma das principais causas de mortalidade no país. Entre segunda e terça-feira, o Ministério da Saúde registrou 114 vítimas fatais da Covid-19, o maior número já registrado em 24 horas desde o início na pandemia e praticamente a mesma média diária de falecidos no trânsito no ano passado: 111. De acordo com a Veja, com 40.721 vítimas em 2019, segundo relatório anual da Líder, administradora do seguro DPVAT, as mortes no trânsito são a décima principal causa de mortalidade do Brasil. O ranking é encabeçado pelas vítimas de problemas de saúde como câncer (223.757) e doenças do coração (175.950) e cerebrovasculares (99.904), segundo o Datasus de 2018 – último ano atualizado -, plataforma de dados sobre mortalidade do Ministério da Saúde. O número de mortos registrados nas últimas 24 horas no Brasil pelo coronavírus também equivale à média de mortes por armas de fogo (119) ocorridas no país em 2018, também segundo o Datasus.
As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 19h50 desta quinta-feira (9), 18.145 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 954 mortes pela Covid-19. O balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de quinta, aponta 17.857 casos confirmados e 941 mortes.