O preço da gasolina da Petrobras vai subir pela segunda vez em menos de dez dias nas refinarias. Segundo a estatal, o reajuste será de 5%, para um preço médio de R$ 2,08 por litro, a partir de quarta-feira (27). Na semana passada, a estatal já havia reajustado o combustível em 7,6%, no primeiro reajuste do ano. Além da gasolina, também será reajustado o preço do diesel, em 4,4%, para R$ 2,12 o litro. A Petrobras reiterou que seus preços têm como referência a chamada paridade de importação, impactada por fatores como os valores do petróleo e o câmbio, de acordo com comunicado enviado pela assessoria de imprensa. O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel. “Importante ressaltar também que os preços da gasolina e do diesel vendidos na bomba dos postos revendedores é diferente do valor cobrado nas refinarias pela Petrobras. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis”, informa a estatal em nota.
Em dezembro de 2020, havia cerca de 1,7 milhão de requerimentos de benefícios previdenciários na fila para concessão. Desse total, 1,2 milhão esperavam pela primeira avaliação do Instituto Nacional do Seguro Social e 477 mil já haviam passado pela análise do instituto e necessitavam que o segurado apresentasse documentação para serem concluídos. O INSS informou ao G1 que está ampliando o número de servidores na análise e concessão de requerimentos, o que diminuirá tanto o tempo de concessão quanto o estoque de pedidos. O tempo médio de concessão de benefícios no país era de 66 dias em dezembro. Atualmente, por lei, os pedidos devem ser analisados em um prazo de até 45 dias. O INSS conseguiu cumprir o que determina a lei entre junho e setembro, mas a partir de outubro o tempo de espera voltou a subir.
A Petrobras elevou o preço médio da gasolina nas refinarias em 0,15 real, para 1,98 real por litro, nesta terça-feira (19), enquanto manterá o valor do diesel, informou a petroleira estatal nesta segunda-feira (18), após avanço das cotações internacionais do petróleo nas últimas semanas. A Petrobras reiterou que seus preços têm como referência a chamada paridade de importação, impactada por fatores como os valores do petróleo e o câmbio, de acordo com comunicado enviado pela assessoria de imprensa. O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.
Em novembro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, cresceu 4,9% frente ao mês imediatamente anterior, a taxa mais acentuada entre os 15 locais pesquisados pelo IBGE. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 1%. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (14), fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). “Esse resultado reflete a retomada mais forte do setor industrial da Bahia após interrupções nas atividades por conta dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19. Lideramos o país em novembro com este crescimento de 4,9%, que foi, inclusive, acima do índice nacional de 1,2%, nesta mesma base de comparação”, ressalta o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. No acumulado do ano, devido às consequências da pandemia do Coronavírus, a indústria baiana registrou queda de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador no acumulado dos últimos 12 meses apresentou redução de 5,9%, frente ao mesmo período anterior. No confronto de novembro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 1%, com seis das 12 atividades pesquisadas, assinalando aumento da produção. A principal contribuição positiva foi de Produtos químicos (67,3%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de etileno não saturado, polietileno linear, propeno não saturado e princípios ativos para herbicidas. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Celulose, papel e produtos de papel (7,2%), Derivados de petróleo (1,1%), Bebidas (12,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (3,1%) e Produtos minerais não metálicos (3,3%).
A modalidade de trabalho temporário gerou mais de 2 milhões de vagas no país em 2020. O balanço é da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). Diante de um ano desafiador, devido à pandemia, o número de contratações chegou a 2.002.920, aumento de 34,8% com relação a 2019, quando foram geradas 1.485.877 vagas temporárias, segundo a entidade. O número de vagas temporárias foi puxado pelo setor da indústria - 65% das contratações temporárias foram dentro do setor - para atender à demanda complementar de trabalho em segmentos como Alimentos, Farmacêutica, Embalagens, Metalúrgica, Mineração, Automobilística, Agronegócio e Óleo e Gás. O setor de serviços foi responsável por 25% das vagas criadas, e o comércio, por 10%. O cenário de 2020 difere dos demais anos, já que historicamente o comércio é que costuma puxar as contratações de trabalhadores temporários, principalmente no 2º semestre. Em 2020, a indústria se apoiou na modalidade para repor o quadro de funcionários e conseguir suprir a demanda do mercado. Já a taxa média de efetivação no ano passado foi de 20%. Nos anos anteriores, ela ficava entorno dos 15%, segundo a Asserttem. Para Marcos de Abreu, presidente da entidade, os números reforçam o papel que o trabalho temporário vem desempenhando no país e durante a pandemia, como uma solução para a sobrevivência das empresas e para o combate ao desemprego. “Estamos muito felizes com os resultados de 2020, que representam o maior patamar já registrado desde o início da série histórica, iniciada em 2014”, afirma.
Diante do aumento no número de casos de Covid-19 neste início de ano, o governo Jair Bolsonaro decidiu antecipar novamente os pagamentos do 13º de aposentados do INSS e do abono salarial. A medida já havia sido adotada em 2020. Segundo assessores presidenciais, a intenção é pagar a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS em fevereiro e a segunda, em março. O mesmo calendário seria usado no pagamento do abono salarial. A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, já providencia a formalização da medida e avalia se realmente será possível fazer a primeira antecipação já no próximo mês. A medida não tem custo extra para o governo, porque há verba prevista no Orçamento de 2021. “Como houve um recrudescimento da doença, em vez de ficarmos esperando, vamos agir e seguir o mesmo protocolo do ano passado, quando antecipamos o 13º dos aposentados e o abono salarial. Vamos fazer o mesmo agora, já está decidido, provavelmente em fevereiro e março”, disse ao blog do Valdo Cruz, um assessor presidencial. Segundo esse assessor, essa antecipação vai atender, neste momento, a uma parcela da população que sofre mais diretamente com o coronavírus, como os idosos.
Os depósitos feitos na caderneta de poupança em 2020 superaram os saques do período em R$ 166,309 bilhões, informou o Banco Central nesta quinta-feira (7). O valor é o maior da série histórica do BC, iniciada em 1995. Em dezembro, a poupança registrou resultado positivo de R$ 20,601 bilhões. Ao longo de 2020, a poupança só registrou resultado negativo – ou seja, saques superiores aos depósitos – em janeiro e fevereiro. De março em diante, a tendência foi invertida e, a partir de abril, a poupança passou a registrar recordes de captação. Os resultados foram impulsionados pelo pagamento do auxílio emergencial, pelo governo federal, em meio à pandemia da Covid-19. Grande parte dos beneficiários recebeu as parcelas mensais em contas-poupança abertas pela Caixa Econômica Federal. A Caixa também liberou, via poupança, o saque emergencial de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no valor de até R$ 1.045. De abril em diante, apenas novembro não registrou valor recorde para o período – o resultado no mês ficou abaixo do apurado em 2019.
Em 2021, o comércio varejista da Bahia deve deixar de faturar R$ 620 milhões nos 11 feriados previstos para o ano no estado. A projeção é da Fecomércio-BA. Segundo o consultor econômico da federação, Guilherme Dietze, “a perda de faturamento se dá principalmente pela redução da compra por impulso”. De acordo com o Brasil 61, o grupo denominado Outras Atividades deve ser o responsável pela maior baixa absoluta. O segmento deve deixar de faturar R$ 210 milhões. Este nicho é composto por venda de combustíveis para veículos, artigos esportivos, lojas de chocolates, entre outros. Os supermercados aparecem logo em seguida, com perda estimada de R$ 184 milhões. Os outros prejuízos são de atividades como farmácias e perfumarias, como expectativa de perda de R$ 96 milhões; móveis e decoração, como R$ 85 milhões e vestuário e calçados, com R$ 44 milhões.
O medo de perder o emprego é crescente entre os brasileiros. A preocupação é ainda mais intensa entre mulheres, jovens com idade entre 16 e 24 anos, profissionais com baixa escolaridade e moradores de periferias. É o que aponta a pesquisa Índice do Medo do Desemprego, divulgada hoje (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o estudo, o índice ficou em 57,1 pontos, na medição feita em dezembro de 2020 – número que se encontra acima da média histórica de 50,2 pontos. “No trimestre, o indicador subiu 2,1 pontos na comparação com setembro do ano passado e está um ponto acima do registrado em dezembro de 2019”, disse a CNI. Quando o recorte abrange o público feminino, o indicador (que mede o medo de perder o emprego) fica ainda maior, chegando a 64,2 pontos. Entre os homens, o índice está em 49,4 pontos. Nos dois casos a CNI identificou aumento do medo do desemprego, na comparação com setembro. Levando em conta o grau de instrução dos entrevistados, o perfil que apresentou nível maior de medo é o de pessoas com grau de instrução inferior ao ensino médio completo, ficando em 59,1 pontos entre os que estudaram até a 4ª série da educação fundamental, e em 59,2 pontos entre os com instrução entre a 5ª e a 8ª série. “O temor também cresceu entre os entrevistados com educação superior”, afirma a CNI. Nesse caso, o índice passou de 50,1 pontos em setembro para 54,7 pontos em dezembro. “Ainda assim, esse grupo da população [é o que] apresenta o menor índice de medo do desemprego entre os estratos por grau de instrução”, explica a entidade. Moradores das periferias também estão entre os que apresentaram maior crescimento no Índice do Medo do Desemprego, passando dos 55,9 pontos de setembro para 65,5 pontos em dezembro. Tendo como recorte os residentes nas capitais, o índice ficou em 57,5 pontos. Já os moradores das cidades do interior registraram um índice de 55,2 pontos.
A Petrobras elevou o preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, em 6% nesta quinta-feira (7). Com o reajuste, o valor praticado pela Petrobras irá a R$ 35,98 por 13kg. a empresa reiterou que desde novembro de 2019 igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o produto é vendido pela Petrobras às distribuidoras a granel. “Por sua vez, as distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final”, frisou a empresa. A Petrobras afirmou ainda que os preços de GLP praticados por ela tem como referência o valor de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento, também sendo influenciado pela taxa de câmbio.
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Economia, aprovou nesta terça-feira (29) o prêmio zero para o DPVAT em 2021 e, com isso, não haverá cobrança da taxa do seguro em 2021. O DPVAT é um seguro obrigatório, usado para indenização de vítimas de acidente de trânsito. Segundo a Susep, não haverá cobrança em 2021 porque o DPVAT tem recursos em caixa suficientes para a operação no próximo ano. Esses recursos são de valores pagos em anos anteriores e que não foram utilizados. Com a decisão, o seguro continua existindo, mas o motorista não precisará pagar o DPVAT. Uma eventual decisão sobre 2022 ainda terá de ser tomada pelo conselho. Em 2020, o DPVAT passou por redução de 68% para carros, passando para R$ 5,23, e de 86% para motos, chegando a R$ 12,30. Do valor arrecadado pelo pagamento do seguro obrigatório: 50% são destinados ao pagamento das indenizações; 45% vão para o Ministério da Saúde (pagamento do atendimento médico de vítimas); 5% vão para programas de prevenção de acidentes. Na reunião desta terça, o conselho decidiu ainda que Superintendência de Seguros Privados (Susep) deverá contratar um novo operador para o DPVAT.
O chamado Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm), que entrou em vigor em abril, termina na próxima quinta-feira (31). Assim, as empresas devem encerrar os acordos feitos com os funcionários, seja de redução de jornada e salário ou suspensão dos contratos. De acordo com advogados trabalhistas, as empresas terão que voltar à jornada normal a partir do dia 1º de janeiro, a não ser que o programa seja prorrogado pelo governo federal. “Isso porque, pela lei trabalhista, a suspensão ou redução de jornada e de salário não são permitidas, mas foram permitidas por uma excepcionalidade criada pela pandemia e o estado de calamidade”, diz Daniel Moreno. Ele destaca que os empregados que tiveram o contrato suspenso ou o salário reduzido têm direito à estabilidade no emprego pelo mesmo período em que tiveram o contrato suspenso ou a redução de salário – a não ser que sejam demitidos por justa causa. De acordo com o G1, Danilo Pieri Pereira, especialista em Direito e Processo do Trabalho, exemplifica com um trabalhador que teve o contrato suspenso por 60 dias: neste caso, ele teve o direito de permanecer no emprego durante esse prazo e terá mais 60 dias após o restabelecimento da relação contratual. Se houver uma redução de jornada durante 3 meses, o trabalhador tem direito de continuar na empresa por mais 3 meses.
A Petrobras informou nesta segunda-feira (28) que vai elevar em 4% o preço médio do diesel em suas refinarias e em 5% o da gasolina a partir de terça-feira (29), em meio a uma alta do petróleo nas últimas semanas e uma desvalorização do real frente ao dólar nos últimos dias. A nova alta no preço dos combustíveis foi a segunda anunciada em duas semanas. Em 15 de dezembro, a estatal elevou o preço do diesel e da gasolina. Com a alta de 4%, o preço médio do combustível mais vendido do Brasil passará a ser de R$ 2,02 por litro. No acumulado do ano, a redução do valor é de 13,2%, segundo informou a Petrobras. De acordo com o G1, o preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras será de R$ 1,84 por litro, acumulando no ano redução de 4,1%. Apesar da alta das cotações dos combustíveis da Petrobras na terça-feira, especialistas apontam a permanência de uma defasagem ante a paridade de importação.
A 14ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) aponta que, apesar de os profissionais entrevistados manterem o otimismo em novembro em relação ao mercado de trabalho para os próximos seis meses - acima dos 50 pontos -, houve queda na expectativa em relação à última pesquisa feita em agosto - passou de 52,9 para 51,7 pontos. Com relação ao momento atual, a média geral demonstra um aumento da confiança: 25,2 em maio, 30,2 em agosto e 32,5 em novembro. De acordo com Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half, na edição anterior do indicador, a retomada da confiança indicava a expectativa do mercado de que “o pior tinha ficado para trás”. Nesta última edição de um ano bastante desafiador, o otimismo com relação ao futuro registrou uma ligeira queda, influenciada pelas questões políticas – em meio a um processo eleitoral municipal – e também pelo temor de uma segunda onda da Covid-19. “Por outro lado, há um viés de alta, com a redução do pessimismo para a situação atual, indicando que os empregados e recrutadores que se mantiveram ativos no mercado ou foram admitidos nesse período continuam com bons olhos em relação ao mercado, entendendo que o pico da pandemia e seus impactos mais severos na atividade econômica já foram absorvidos”, ressalta.
Avessa a propostas de prorrogação do auxílio emergencial, que trariam custo extra aos cofres públicos em 2021, a equipe econômica tem um plano de contingência para o caso de os índices de adesão ao distanciamento social voltarem a subir como reação ao repique da covid-19. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, entre os instrumentos, está a antecipação do 13º para aposentados e pensionistas do INSS e do pagamento do abono salarial (uma espécie de 14º salário a trabalhadores que ganham até dois mínimos), “se for necessário”. O plano está sendo tratado como uma espécie de “vacina” para garantir a sustentação da retomada econômica, caso haja um recrudescimento ainda maior da doença antes de o País alcançar ampla imunização da população. O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, deu pistas do que o governo pode fazer para ajudar na “aterrissagem” após o fim do auxílio emergencial, que já injetou R$ 293,8 bilhões na economia. “Temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos – já fizemos isso neste ano”, disse Guedes em audiência pública no Congresso na sexta-feira passada. Ele ressaltou que essas ações respeitam o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. Uma fonte da equipe econômica disse que o Ministério da Economia está “observando” para tomar as medidas, que depende do “andamento da economia!”. Não há intenção, no entanto, de fazer medidas de diferimento de tributos (postergação do pagamento) porque a Receita Federal está começando a recuperar agora a base de arrecadação. Não há ainda um comando já emitido para o acionamento dessas medidas. A avaliação é de que é preciso “ter munição”, mas guardá-la para o momento em que seu uso se mostrar necessário.
O salário mínimo deve ser reajustado dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.088 a partir de 1º de janeiro do próximo ano. O valor consta na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, modificada nesta terça-feira (15) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo o documento, a correção considera a estimativa da inflação acumulada neste ano, de 4,1%. A proposta será analisada pelo Congresso em sessão marcada para quarta-feira (16). Conforme o projeto, cada R$ 1 a mais no salário mínimo eleva as despesas líquidas em R$ 304,9 milhões no ano. A proposta será analisada pelo Congresso em sessão marcada para quarta-feira (16).
O valor do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) será reduzido na Bahia, em 2021, em até 5%, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (14) pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz). Segundo o órgão, a redução de 5% vale para os carros de passeio. No caso dos utilitários, o valor do IPVA terá queda de 4,7%, ônibus e micro-ônibus terão desconto de 2,7%, caminhões irão pagar menos 1,8% e, para as motos, a queda é de 1,7%. A redução média é de 3,2%. Os contribuintes têm até 10 de fevereiro para pagar o imposto com desconto de 10%, em cota única. Existe ainda a opção de pagamento com 5% de desconto para quem fizer a quitação do valor integral do imposto no dia do vencimento da primeira das três cotas do parcelamento padrão do imposto, data que varia de acordo com o número final da placa do veículo. Com as reduções, os contribuintes baianos vão pagar em 2021, em média, cerca de 3,2% a menos no valor do IPVA. A portaria determinando os descontos será publicada na edição de terça-feira (15) do Diário Oficial do Estado.
A Petrobras informou que elevará em 5% o preço médio do GLP, também conhecido como gás de cozinha, desde a quinta-feira (3). Os reajustes são aplicados às distribuidoras. Com isso, o preço médio da Petrobras às revendedoras será equivalente a R$ 33,89 por botijão de 13 kg. Com o reajuste, o produto passa a acumular no ano variação média de 21,9%, ou R$ 6,08 por botijão. “Os preços de GLP praticados pela Petrobras seguem a dinâmica de commodities em economias abertas, tendo como referência o preço de paridade de importação, formado pelo valor do produto no mercado internacional, mais os custos que importadores teriam, como frete de navios, taxas portuárias e demais custos internos de transporte para cada ponto de fornecimento. Esta metodologia de precificação acompanha os movimentos do mercado internacional, para cima e para baixo”, informou a Petrobras.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada “recessão técnica”, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país. Em valores correntes, o PIB do terceiro trimestre totalizou R$ 1,891 trilhão. Com o resultado, a economia reverteu parte das perdas com a pandemia, mas a alta foi insuficiente para compensar o colapso do PIB no 1º trimestre (-1,5%) e no 2º trimestre (-9,6%), que mergulhou o país em uma nova crise e provocou um desemprego recorde. O crescimento de 7,7% no 3º trimestre foi o maior já registrado desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996. Até então, a maior taxa tinha sido a do 3º trimestre de 1996 (4,3%). O forte avanço entre os meses de julho e setembro está diretamente relacionado com a base mais fraca de comparação, devido ao tombo histórico registrado entre abril e junho, que foi revisado para uma queda de 9,6%, ante leitura inicial de retração de 9,7%. As consequências da pandemia ainda ficam claras no comparativo anual. Em relação ao 3º trimestre de 2019, o PIB registrou uma queda de 3,9%, a terceira retração seguida nessa base de comparação. Já no acumulado dos quatro trimestres terminados em setembro, houve queda de 3,4% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta segunda-feira (30) que haverá cobrança extra na conta de luz dos consumidores a partir desta terça (1º). Em reunião extraordinária, a Aneel decidiu que será cobrada a bandeira vermelha patamar 2, cujo valor é o maior no sistema de bandeiras da agência. Com isso, a cobrança extra será de R$ 6,24 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em 26 maio, a Aneel havia anunciado que não haveria cobrança extra na conta de luz até 31 de dezembro deste ano, em razão da pandemia do novo coronavírus. Na reunião desta segunda-feira, contudo, a agência decidiu revogar a decisão e aplicar a bandeira vermelha patamar 2.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, avaliou nesta quarta-feira (18) que a economia brasileira deve desacelerar no quarto trimestre devido à redução do valor do auxílio emergencial pago pelo governo a trabalhadores informais durante a pandemia. Ele indicou ainda que a instituição deve atuar para conter a alta do dólar prevista para o fim do ano, causada por um tradicional aumento da demanda neste período, além de mudanças na legislação. Na semana passada, o BC divulgou estimativa que aponta para alta de 9,47% do PIB no terceiro trimestre de 2020.
A pandemia do novo coronavírus atingiu o turismo global com mais força do que qualquer outro setor econômico importante. Para conter a disseminação do vírus, países fecharam fronteiras e interromperam a circulação aérea e terrestre. Apesar das mudanças em algumas nações, a maioria da população ainda tem receio de pegar aviões ou se deslocar entre os países. No auge desse bloqueio, entre fevereiro e junho deste ano, a Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas descobriu que 100 por cento dos destinos globais tinham fechado suas fronteiras para os turistas ou introduzido medidas rígidas, como quarentena obrigatória para os recém-chegados. Esse é um número que tem diminuído, com o deslocamento de turistas. Destinos seguros e agradáveis podem ser encontrados em sites de pesquisa como o 365 dicas. A queda repentina e inesperada nas chegadas de turistas também fez com que os benefícios sociais e econômicos que o turismo oferece diminuíssem consideravelmente. Globalmente, o turismo sustenta um em cada dez empregos e 80% do setor é composto por pequenas empresas, como agências de viagens, bares e hospedagens familiares. No início da crise do novo coronavírus, a Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas definiu três cenários possíveis para o turismo em 2020, dependendo de quando e com que extensão as restrições a viagens seriam suspensas. Embora pareça que vamos evitar o pior cenário, as movimentações de turistas globais devem fechar o ano com uma queda de 70% em relação ao ano passado. O efeito indireto será significativo. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) estima que os problemas do turismo farão com que o PIB global diminua de 1,5% a 2,8%. A ONU, no entanto, segue apostando no turismo como parte da solução para os problemas econômicos que atingem a maioria das nações no mundo hoje. A pausa no turismo global apresenta à comunidade mundial uma chance de reavaliar suas prioridades. Também nos permite colocar os princípios que são centrais para o trabalho da OMC - a saber, que o turismo trabalha para as pessoas e o planeta, deve estar aberto a todos e beneficiar a todos. A prioridade número um construir confiança e segurança entre os países. Somente fazendo as pessoas se sentirem seguras e encorajando-as a viajar novamente é que os benefícios que o turismo oferece começarão a voltar. A OMT, como agência especializada das Nações Unidas para o turismo, deve liderar esse processo. Para tanto, assim que possível, membros da equipe estarão em países importantes para o turismo no cenário mundial, como Espanha, Itália, França e Oriente Médio. Decidiu-se também realizar uma reunião híbrida do Conselho Executivo da ONU, com 170 delegados de 24 países, que enviaram uma mensagem clara de que viagens internacionais seguras agora são possíveis em muitas partes do mundo, proporcionando assim um impulso vital de confiança para o setor.
Em setembro de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 4% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 11,2% e 1,6%, respectivamente, em julho e agosto de 2020. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta terça-feira (10) e sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). “Esse resultado é maior do que o nacional, que cresceu apenas 2,6% na mesma base de comparação, e reflete, principalmente, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após interrupções nas atividades por conta dos efeitos causados pela pandemia da Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 1,9%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,0%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador no acumulado dos últimos 12 meses apresentou redução de 5,8%, frente ao mesmo período anterior. No confronto de setembro de 2020 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento em sete das 12 atividades pesquisadas. O setor de Produtos químicos (10,0%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de hidróxido de sódio, policloreto de vinila (PVC) e polietileno linear. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (9,8%), Bebidas (10,9%), Celulose, papel e produtos de papel (6,1%), Borracha e material plástico (10,6%), Minerais não metálicos (1,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,8%). A retração de 1,9% no setor vem das contribuições negativas de Veículos (-21,8%). Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: Metalurgia (17,6%), Extrativas (-8,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-8,9%) e Derivados de petróleo (-1,1). “Importante ressaltar no acumulado do ano o resultado positivo assinalado pelo segmento de Derivados de petróleo que registrou aumento de 21,6%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Celulose, papel e produtos de papel (7,4%), também apresentaram resultados positivo”, destacou o diretor de Indicadores e Estatísticas da SEI, Armando de Castro.
Os economistas do mercado financeiro elevaram sua estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de 3,02% para 3,20% em 2020. Essa foi a décima terceira alta seguida no indicador. A expectativa faz parte do boletim de mercado conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. No decorrer do ano, com a pandemia do novo coronavírus e a recessão na economia brasileira, o mercado baixou a estimativa de inflação. Nos últimos meses, porém, com a alta do dólar e com a retomada da economia, os preços voltaram a subir. Em setembro, a inflação oficial do país avançou 0,64%, a maior alta para o mês desde 2003. Em outubro, subiu para 0,86%, a maior desde 2002. Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e acima do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020. Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,11% para 3,17% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
O Brasil vive mais uma crise econômica agora influenciada pela pandemia provocada pelo novo coronavírus, mas um reforço para economia vai chegar ao bolso dos brasileiros este mês. O décimo terceiro salário vai ser pago até o dia 30 de novembro, a primeira parcela, e a segunda até 20 de dezembro. O montante vai impulsionar o poder de compra e movimentar a economia. De acordo com um estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ao fim de 2020, o pagamento do décimo terceiro salário terá totalizado R$ 208,7 bilhões. O montante é 3,5% menor em relação aos R$ 216,2 bilhões pagos em 2019. Descontada a inflação, o volume injetado na economia apresentará, portanto, um recuo de 5,4% em relação ao total pago em 2019 – maior queda real desde 2012, início do acompanhamento em 2012. A queda acentuada na atividade econômica e o consequente lento recuo no nível de ocupação associado ao avanço da informalidade contribuíram para a queda neste ano. Segundo os cálculos da CNC, o vencimento médio pago em 2020 (R$ 2.192,71) deverá apresentar um recuo de 6,6% ante o valor percebido em 2019 (R$ 2.347,55).