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Economia
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Petrobras aumenta em 3,4% o gás de cozinha em todo o país Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras elevará em 3,4%, em média, os preços do gás liquefeito de petróleo de uso residencial, o gás de cozinha – uma média nacional de 26,20 reais o botijão de 13 quilos a partir de domingo, informou a companhia nesta sexta-feira (03). O último reajuste anunciado pela estatal para o gás de cozinha havia sido feito em 5 de fevereiro, exatamente há três meses, quando os preços dos botijões subiram cerca de 1%, sendo comercializados em média a R$ 25,33 para as distribuidoras. A companhia informou que os ajustes no preço do GLP-P13 acontecem trimestralmente para suavizar impactos da volatilidade no mercado externo sobre os valores domésticos. Segundo a Petrobras, o mecanismo de reajuste concilia, de um lado, a necessidade de praticar preços para o GLP referenciados no mercado internacional e, de outro, a resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que reconhece “como de interesse para a política energética nacional” a comercialização do produto.

Governo Federal prepara pacote para a economia reagir Foto: Reprodução/TV Brasil

Depois de o presidente Jair Bolsonaro admitir, em seu pronunciamento do Dia do Trabalho, “dificuldades naturais” neste início de mandato, a equipe presidencial avalia que o governo precisa reagir nos próximos meses para começar a reverter os dados negativos divulgados até agora, como crescimento mais fraco e desemprego em alta. Segundo relato de assessores presidenciais ao Blog do Valdo Cruz, a fala do presidente reflete uma discussão interna do governo sobre a necessidade de se adotar medidas concretas imediatas para tirar o país da sensação de estagnação. A equipe econômica já está elaborando algumas ações neste sentido e a ideia é lançá-las nas próximas semanas. Uma parte das medidas vai se concentrar no setor de crédito, diante da avaliação de que empresas e pessoas físicas estão enfrentando dificuldades para tomar novos empréstimos e fazer a economia girar. Uma das medidas em ação é a hipoteca reversa, na qual uma pessoa ou empresa dá seu imóvel como garantia a um banco e, em contrapartida, vai recebendo parcelas mensais de desembolsos. Ao final, o empréstimo é pago ou o imóvel é transferido para a instituição financeira. Interlocutores do presidente destacam que o governo precisa, também, rever algumas decisões tomadas neste início de mandato, de paralisar alguns programas e ações, o que estaria prejudicando alguns setores da economia. Entre eles o da construção civil, com o atraso nos pagamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Bolsonaro assina MP para reduzir burocracia em empresas Foto: Reprodução/TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 30, uma medida provisória que altera legislações sobre pequenos negócios e startups – empresas em estado inicial. Essas empresas não precisarão de alvará de funcionamento para testar novos produtos e serviços, desde que os itens não afetem a saúde ou a segurança pública e sanitária. De acordo com a Veja, as regras entram em vigor após a MP ser publicada no Diário Oficial da União. Por se tratar de uma MP, o Congresso Nacional tem até 120 dias para aprovar o texto. Caso contrário as mudanças da chamada MP da liberdade econômica perdem valor. Até a publicação desta nota, O Ministério da Economia não tinha detalhado os pontos da medida. Durante a cerimônia de assinatura do texto, Bolsonaro afirmou que a medida é um marco para a garantia de livre mercado. O secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, disse que a MP cumpre uma promessa de campanha de Bolsonaro, que é tirar o Estado do “cangote” das pessoas. “O objetivo é deixar que as pessoas possam trabalhar, empreender, gerar emprego e renda”, afirmou. De acordo com o secretário, a medida é uma declaração com dez direitos do pequeno empreendedor. Uebel afirmou que atividades de baixo risco não precisam passar “pela mão do Estado” com a assinatura da MP.

Desemprego vai a 12,7% e atinge 13,4 milhões Foto: Juliana Franco/Semtre

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,7% no trimestre encerrado em março, atingindo 13,4 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o G1, trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2018, quando a taxa também ficou em 12,7%, reforçando a leitura de perda de dinamismo e recuperação mais lenta da economia neste começo de ano. A taxa ficou 1,1 ponto percentual acima da registrada no 4º trimestre, quando o desemprego estava em 11,6% da força de trabalho. Frente a um ano antes, porém, o índice está 0,4 ponto percentual menor. No 1º trimestre do ano passado, a taxa estava em 13,1%. O resultado apurado para os três primeiros meses de 2019 ficou ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado. Média das previsões de 25 consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data apontava para uma taxa de 12,8% no primeiro trimestre deste ano.

Novo aumento: Petrobras reajusta gasolina em 3,5% Foto: Divulgação

A Petrobras informou nesta segunda-feira (29) que o preço médio do litro gasolina nas refinarias vai subir 3,5%, para R$ 2,045, a partir de terça-feira (30). É o maior patamar desde 23 de outubro do ano passado (R$ 2,0639). O preço do litro do diesel segue estável em R$ 2,2470. O preço médio da gasolina não mudava desde 23 de abril. A Petrobras reduziu a frequência de reajustes na gasolina. Para evitar perdas, tem utilizado mecanismo de proteção financeira (conhecido como hedge) que permite aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias. O repasse do reajuste ao consumidor final, nos postos, irá depender de uma série de variáveis, como a margem de revendedores e distribuidores, de impostos e da mistura obrigatória de biocombustível.

Previsão para o PIB cai pela nona vez seguida Foto: iStock/Getty Images

Analistas financeiros consultados pelo Banco Central (BC) preveem um crescimento de 1,70% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, índice que mede o crescimento da economia, em 2019. Com a nova revisão no PIB, foi a nona semana seguida com revisões para baixo na expectativa de crescimento do índice.  Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 29, segundo projeções compiladas pelo Boletim Focus.  Na última semana, a previsão era de 1,71%. Neste ano, os economistas ouvidos pelo BC já chegaram a prever o PIB em 2,57%, na segunda semana do governo Jair Bolsonaro. No fim do ano passado, a expectativa para o crescimento da economia em 2019 era de 2,55%.  A previsão para o PIB de 2020, que caiu por cinco semanas seguidas, agora está estável, em 2,50%. O PIB soma todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em um ano para medir o valor da economia.

Conta de luz terá cobrança extra no mês de maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que a conta de luz terá cobrança extra em maio. De acordo com a agência, a bandeira tarifária passará da cor verde em abril, na qual não há cobrança extra, para a cor amarela no mês que vem. Desde dezembro, a bandeira era mantida verde, e não havia cobrança extra. Com isso, será cobrado R$ 1 a mais na conta a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos

Prévia da inflação sobe 0,72% e é a maior desde a greve dos caminhoneiros Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Depois de registrar alta de 0,54% em março, a prévia da inflação acelerou para 0,72% em abril, puxada pelo aumento nos preços de combustíveis e alimentos. Essa é a taxa mais alta desde junho de 2018, quando o índice alcançou 1,11%, impactado pela greve dos caminhoneiros. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Antes disso, a última vez que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ultrapassou o patamar deste mês foi em maio de 2016 (0,86%). O resultado é, também, a maior variação para abril desde 2015 (1,07%). No acumulado de doze meses, o IPCA-15 tem alta de 4,71%; esse é o maior índice desde março de 2017, quando chegou a 4,73%. O grupo dos transportes teve a maior alta, de 1,31%, puxada pelo aumento nos combustíveis, especialmente a gasolina, que subiu 3,22%. Ainda contribuíram para o resultado no setor os aumentos nos ônibus urbanos (1,04%), trem (3,05%) e metrô (0,68%), além das passagens aéreas (5,54%). A segunda maior alta foi do setor de alimentos e bebidas, que acelerou 0,92%. O destaque ficou com o tomate, que subiu 27,84%.

Balanço Arrecadação federal soma R$ 109,8 bi em março e tem queda real de 0,58%

A arrecadação das receitas federais somou 109,854 bilhões de reais em março, com queda de 0,58% (descontada a inflação) em relação ao mesmo mês de 2018, segundo a Receita Federal. É o mais baixo valor arrecadado desde 2017. Em relação a fevereiro deste ano, a queda foi ainda maior, de 5,24%. Segundo a Receita Federal, o resultado é explicado pela redução nas alíquotas de tributos sobre o óleo diesel, o que diminuiu a arrecadação a partir de junho de 2018. Outro fator apontado foi a redução no recolhimento de programas de renegociação de dívidas tributárias neste ano. De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, a arrecadação de março veio abaixo da expectativa mediana (desconsidera os extremos nas projeções) do mercado financeiro, de 115 bilhões de reais. Entretanto, a secretaria ponderou que em fevereiro o resultado ficou acima do projetado pelos analistas do mercado. De janeiro a março, a arrecadação somou 385,341 bilhões de reais, com crescimento de 1,09% sobre igual período do ano anterior. Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita, Claudemir Malaquias, a queda real de 0,58% veio dentro das projeções do órgão. Ele afirmou que, no mês passado, o governo já revisou para baixo as previsões do ano. As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de 23,212 bilhões de reais entre janeiro e março de 2019, valor maior do que no mesmo período do ano passado, quando ficou em 20,741 bilhões de reais. Apenas em março, as desonerações totalizaram 8,121 bilhões de reais, também acima das do mesmo mês do ano passado (6,966 bilhões de reais). Já as reduções do PIS/Cofins sobre o diesel e da Cide, dadas no ano passado após a greve dos caminhoneiros, acumulam custo de 1,280 bilhão de reais e 377 milhões de reais, respectivamente.

A economia brasileira fechou 43.196 empregos com carteira assinada em março deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Ministério da Economia. O saldo é a diferença entre as contratações (1.216.177) e as de demissões (1.304.373) no período. Esse foi o primeiro resultado negativo em três meses. A última vez que o Brasil havia registrado demissões foi em dezembro do ano passado, com o fechamento de 341.621 postos com carteira assinada. O resultado surpreendeu os analistas do mercado financeiro, que estimavam nova abertura de vagas no mês passado. Esse também foi o pior saldo para meses de março desde 2017, quando 62.624 trabalhadores foram demitidos. No mesmo mês do ano passado, foram registradas 56.151 contratações. Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.

A Petrobras modificou na segunda-feira 22 a forma de divulgação dos preços do diesel e gasolina vendidos no Brasil. O valor diário dos dois combustíveis em cada um dos 35 pontos de venda espalhados pelo país passaram a ser disponibilizados diariamente no site da petroleira, para consulta de qualquer cidadão. Segundo a empresa, a medida visa dar mais transparência ao processo. Até domingo 21 , a empresa publicava diariamente o preço médio de cada produto no país e não sua especificidade para cada ponto de venda. Abaixo da tabela com os preços divulgada pela Petrobras, estão a data da última atualização dos dados e uma sessão de comentários da empresa, que informa se ocorreu ou não um novo ajuste nos combustíveis. No Twitter, o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleos (ANP), Décio Oddone, elogiou a modificação. “Excelente notícia. É a transparência chegando aos preços dos derivados no Brasil depois de décadas. É ótimo para a Petrobras e para a sociedade, pois inibe a prática de preços muito diferentes dos internacionais, como tivemos nos últimos anos”, afirmou ele.  A ANP já vinha trabalhando em outras medidas para dar maior transparência ao setor. Em novembro de 2018, passou a divulgar a média semanal dos preços de paridade de importação (PPI), que é o custo do produto importado trazido ao país, para a gasolina, o diesel, o querosene de aviação (QAV) e o GLP. Os preços são referentes à semana anterior e a divulgação ocorre sempre nas segundas-feiras, no site do órgão.

Governo aceita alterar 4 pontos da reforma da Previdência na CCJ Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil

Depois das pressões e negociações com partidos do Centrão, a equipe do presidente Jair Bolsonaro aceita retirar da reforma da Previdência Social quatro pontos da proposta de emenda constitucional (PEC) que está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A intenção do governo com a demonstração de boa vontade para mexer no texto é tentar aprovar a PEC já nesta terça-feira (23). Na avaliação de assessores do ministro Paulo Guedes (Economia), os trechos oferecidos para a tesoura do Centrão não afetam a potência fiscal da reforma e, por isso, poderiam ser negociados ainda nesta primeira fase de tramitação. Na estratégia inicial, o governo só considerava a possibilidade de ceder na segunda etapa de tramitação do texto na Câmara, durante os trabalhos da comissão especial, que analisará o mérito da medida.

Projeção do mercado para PIB cai pela oitava vez e vai para 1,71% Foto: Reprodução/Veja

Economistas consultados pelo Banco Central (BC) projetam o Produto Interno Bruto (PIB), índice que mede o desenvolvimento da economia, a 1,71% em 2019. Esta foi a oitava queda seguida na expectativa de crescimento brasileiro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 22, segundo projeções compiladas pelo Boletim Focus.  A redução nesta semana foi de 0,24 ponto porcentual em relação ao relatório anterior, que previa o PIB em 1,95%.  Neste ano, os economistas ouvidos pelo BC já chegaram a prever o PIB em 2,57%, na segunda semana do governo Jair Bolsonaro. No fim do ano passado, a expectativa para o crescimento da economia em 2019 era de 2,55%. A previsão para o PIB de 2020 também caiu: de 2,58% para 2,50%. Foi a quinta queda consecutiva no indicador do ano que vem. O PIB soma todos os produtos e serviços produzidos no Brasil em um ano para medir o valor da economia.

Governo libera R$ 800 milhões para evitar paralisação de obras do Minha Casa, Minha Vida Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O governo vai liberar R$ 800 milhões adicionais em recursos para evitar a paralisação das obras do Minha Casa Minha Vida (MCMV), informa reportagem publicada neste sábado, 20, pelo jornal Folha de S. Paulo. De acordo com o texto, a liberação da verba ocorre após pressão das construtoras que atuam no programa de habitação popular, que ameaçavam parar com as obras em maio. A maior pressão vinha das empresas que atuam na faixa 1, que se destina a famílias com renda até R$ 1,8 mil por mês, segmento em que 90% do valor do imóvel é subsidiado com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). De acordo com o texto, os R$ 800 milhões trarão algum alívio, uma vez que, segundo as empresas, há R$ 550 milhões em desembolsos atrasados, mas “não afastam as incertezas para empreendimentos a partir de junho”. Empresários relataram ao jornal que a situação é “dramática” e que as construtoras suspenderam a busca por novos terrenos e estão revendo a estratégia para futuros lançamentos. Um deles afirmou que a situação é de “caos” porque o governo não está conseguindo honrar com o cerca de 1,5% da participação que tem no programa.

Governo negocia texto da Previdência para facilitar aprovação Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nesta quarta-feira (17) que negocia alterações no texto da reforma da Previdência para facilitar a aprovação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. A votação na CCJ estava marcada para esta quarta. Na última segunda (15), porém, o governo anunciou um acordo para adiar para a próxima semana. Mesmo assim, deputados aliados se articularam para tentar antecipar a votação. Mas a votação ficou para a próxima semana. “Tivemos uma primeira conversa com membros de vários partidos, que têm algumas restrições ao projeto como ele se encontra. Iniciamos um diálogo. Mas não existe meio acordo. O acordo tem que ser feito por inteiro. Vamos continuar a conversar”, afirmou o secretário. “Se o acordo for celebrado até sexta-feira, ou segunda-feira, na terça-feira a votação se dará sem obstrução e seguiremos para a comissão de mérito”, acrescentou. Rogério Marinho deu as declarações após se reunir com parlamentares de partidos como PRB, PP e PSL.

Aneel reajusta tarifas de energia na Bahia e outros três estados Foto: Reprodução

Um reajuste tarifário nas contas de luz de consumidores da Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará foi aprovado nesta terça-feira (16) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os novos valores passam a ser cobrados a partir do dia 22. Os consumidores residenciais baianos serão impactados por um reajuste médio de 6,22%, segundo a Agência Brasil. Para os consumidores atendidos em baixa tensão, o aumento médio, residenciais e comerciais será de 6,67%. Já para os consumidores atendidos em alta tensão, industriais, o aumento será de 5,09%. A empresa atende 6 milhões de unidades consumidoras. De acordo com a Aneel, a revisão tarifária periódica “reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos eficientes e os investimentos prudentes para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica”.

O governo federal propôs um salário mínimo de R$ 1.040 para 2020, de acordo com o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, divulgado nesta segunda-feira (15) pela equipe econômica. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 998. O reajuste, se aprovado pelo Congresso, começará a valer em janeiro do ano que vem, com pagamento a partir de fevereiro. Com isso, deverá ser a primeira vez que o salário mínimo, que serve de referência para mais de 45 milhões de pessoas, ficará acima da marca de R$ 1 mil. Para os anos seguintes, o governo propôs um salário mínimo de R$ 1.082 em 2021 e de R$ 1.123 em 2022.

O valor do salário mínimo a ser proposto pelo governo para o ano que vem deverá ter correção pela inflação, mas não aumento real. A proposta para o salário mínimo estará contida no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que tem de ser enviado ao Congresso Nacional, de acordo com a lei, até 15 de abril de cada ano, ou seja, nesta segunda-feira (15). Segundo o G1, desde 2011, a política de reajuste do mínimo – instituída no governo Dilma Rousseff – previa correção com base na inflação do ano anterior mais um aumento com base na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. A mudança, se confirmada, ajudará o governo a economizar recursos e conter o avanço do déficit público, já que os benefícios pagos pela Previdência não podem ser menores que o valor do mínimo. Atualmente, o salário mínimo, que serve de referência para cerca de 48 milhões de pessoas, está em R$ 998.

A rentabilidade dos bancos em 2018 foi a mais alta em sete anos, voltando a níveis pré-crise, segundo o Banco Central (BC). O retorno sobre o patrimônio líquido do sistema bancário, que mostra o percentual de lucro com relação ao total investido pelos acionistas dos bancos, alcançou 14,8% em dezembro, no melhor fechamento anual desde 2011, quando foi de 16,5%, de acordo com o Banco Central. Segundo o diretor de fiscalização do BC, Paulo Souza, com esse resultado, as instituições brasileiras ficam na média da rentabilidade mundial. A melhoria foi influenciada pelo forte recuo nas despesas de provisão, que trata-se de uma receita que fica reservada para um gasto já previsto, segundo Souza. Em 2016, essa linha somou 120 bilhões de reais, montante que caiu para 85 bilhões de reais em 2017 e para cerca de 65 bilhões de reais no ano passado. Esse instrumento é utilizado pelos bancos como precaução para atrasos ou calote nos pagamentos. Segundo ele, a despesa de provisão deve agora se manter nessa faixa, a não ser que medidas estruturais, de melhoria no ambiente de garantias, levem a uma redução na inadimplência. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, já chegou a afirmar que, embora o lucro dos bancos seja crescente, a rentabilidade no Brasil já foi bem maior, na casa de 19% a 20% ao ano, quando a Selic também era mais alta. Hoje, a taxa básica de juros está na sua mínima histórica de 6,5%.

Petrobras anuncia aumento de 5,7% no preço do diesel Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras anunciou alta de 5,74% no preço do diesel nas refinarias a partir desta sexta-feira, 12. Os valores foram de 2,1432 reais para 2,2662 reais por litro, conforme tabela disponível no site da empresa. É o primeiro reajuste desde 22 de março e o maior valor do combustível desde 27 de outubro do ano passado, quando era cotado a 2,3606 reais por litro. De acordo com a Veja, no mês passado, a Petrobras, a pedido do governo diante de ameaça de greve dos caminhoneiros, estendeu o prazo de reajuste do combustível. A companhia se comprometeu a não fazer reajustes inferiores a 15 dias. Anteriormente, a empresa adotava uma política de mantê-los estáveis por curtos períodos de tempo de até sete dias. O custo na refinaria corresponde a cerca de 54% dos preços que chegam ao consumidor final. Segundo a petroleira, ela continuará a utilizar mecanismos de proteção, como o hedge com o emprego de derivativos, cujo objetivo é preservar a rentabilidade de suas operações de refino. A Petrobras tem informado que sua política de preços busca a paridade de importação, tendo como referência indicadores internacionais como câmbio e petróleo, em busca de rentabilidade. Eventuais perdas com a manutenção dos preços seriam evitadas com hedge.

Governo confirma o pagamento de 13º do Bolsa Família este ano

O governo federal anunciou oficialmente nesta quinta-feira (11) que a partir deste ano pagará um 13º para os beneficiários do Bolsa Família. A proposta é uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro que foi incorporada às metas para os 100 dias de governo, celebrados pela manhã em cerimônia no Palácio do Planalto. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informou que uma medida provisória ainda será publicada para viabilizar o pagamento, a ser realizado em dezembro. Ele não informou quando a MP será publicada.

Governo Federal quer reduzir pela metade o preço do gás de cozinha Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo pretende reduzir pela metade o preço do gás de cozinha em dois anos. Segundo ele, para conseguir a redução, será preciso quebrar o monopólio do refino e da distribuição. Ao participar da 22ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, Guedes disse que o monopólio da Petrobras no refino do gás torna o preço do produto mais caro no Brasil. "Daqui a dois anos, o botijão de gás vai chegar na metade do preço na casa do trabalhador brasileiro. Vamos quebrar esses monopólios e vamos baixar o preço do gás e do petróleo com a competição”, declarou.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos, durante cerimônia nesta segunda-feira (8) no Palácio do Planalto, a lei que altera as regras para a inclusão de consumidores no chamado cadastro positivo. Colocada entre as prioridades da agenda econômica do governo de Michel Temer, a proposta foi aprovada em definitivo pelo Congresso em março deste ano, já na administração de Bolsonaro. O texto da nova lei teve origem no Senado, foi modificado na Câmara e precisou passar por nova análise dos senadores, concluída no mês passado. O cadastro positivo existe desde 2011. É um banco de dados com informações sobre o histórico de crédito dos consumidores (pessoas físicas e jurídicas), com pontuações para quem mantém as contas em dia. De acordo com o G1, a legislação anterior previa que a inclusão do nome dos “bons pagadores” no cadastro só poderia ser feita com autorização expressa e assinada do cadastrado. O projeto aprovado pelo Congresso estende ao cadastro positivo a mesma regra do cadastro negativo: as instituições financeiras podem incluir, automaticamente, informações no sistema sem autorização específica dos clientes. O consumidor poderá, no entanto, pedir para retirar o nome do banco de dados, de acordo com o projeto.

Brasil cai para 27º em ranking de exportadores Foto: Divulgação

O Brasil caiu em 2018 da 26ª posição para o 27º lugar entre os maiores exportadores do mundo, segundo relatório anual divulgado nesta terça-feira (2) pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Em vendas, entretanto, houve um aumento de 10% na comparação com o ano anterior, com o Brasil se beneficiando principalmente da alta do preço das commodities. De acordo com os números oficiais do Ministério da Economia, em todo ano passado, as exportações brasileiras somaram US$ 239,523 bilhões, ante US$ 217,739 bilhões em 2017. O Brasil foi superado no ranking neste ano pelo Vietnã e continua atrás de economias como Malásia, Polônia e Tailândia. Em 2016, o Brasil ficou no 25º lugar. A liderança do ranking segue com a China, que também registrou em 2018 um avanço de 10% nas exportações, com vendas no valor de US$ 2,48 trilhões. Na sequência, estão Estados Unidos (US$ 1,66 trilhão), Alemanha, Japão e Holanda. Os EUA foram, por outro lado, o maior importador global, com um valor de US$ 2,61 trilhões, enquanto a China ocupou o segundo lugar com US$ 2,13 trilhões em compras, seguida por Alemanha, Japão e Reino Unido.

Balança comercial tem pior desempenho para março em três anos Foto: Felipe Dupouy/Veja

A balança comercial brasileira registrou superávit de 4,990 bilhões de dólares em março, informou nesta segunda-feira, 1°, o Ministério da Economia. O valor é o pior para o mês desde 2016, quando o saldo foi positivo em 4,430 bilhões de dólares. O desempenho, pela média diária, é 22,3% inferior ao alcançado em igual mês do ano passado, de 6,420 bilhões de dólares. Segundo o governo, o superávit de março de 2019 é resultado de 18,120 bilhões de dólares em exportações e de 13,130 bilhões de dólares em importações. De acordo com a Veja, as exportações caíram 1% em março na comparação com o mesmo mês de 2018. Já as importações aumentaram 5,1% em relação a março do ano anterior.

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