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Saúde
O fungo descoberto no Brasil que se espalha e já preocupa cientistas Foto: Getty Images

Até meados dos anos 1990, o fungo Sporothrix brasiliensis era um ilustre desconhecido. De uma hora para outra, porém, ele se tornou um problema de saúde pública. Os primeiros casos de infecção por esse patógeno começaram a chamar a atenção no Rio de Janeiro, onde os pesquisadores observaram que a transmissão acontecia principalmente a partir de gatos de rua. Logo, as infecções se espalharam para outros Estados brasileiros. Alguns anos depois, a circulação do micro-organismo foi detectada na Argentina, Paraguai, Bolívia, Colômbia e Panamá, com casos pontuais registrados também na Inglaterra e nos Estados Unidos. Mas o que explica esse espalhamento? Por trás dessa epidemia pouco conhecida, há um exemplo de como o desequilíbrio no meio ambiente pode levar a consequências surpreendentes e inesperadas.

40% das mortes relacionadas ao câncer podem ser evitadas

O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo. Cerca de 10 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa da doença. E ela se torna mais frequente à medida que a população vai envelhecendo, como é o caso do Brasil. Este ano, a estimativa do INCA, o Instituto Nacional do Câncer, é que o Brasil tenha mais de 700 mil novos casos da doença - um aumento de 12% em relação ao ano passado. Mas, ao mesmo tempo em que os casos aumentam, os tratamentos também evoluem e há muita coisa pra se fazer em termos de prevenção. De acordo com o Bem Estar, da Rede Globo, é importante lembrar que 40% das mortes relacionadas ao câncer podem ser evitadas porque estão ligadas a fatores de risco que a gente pode modificar como: deixar de fumar, não exagerar no consumo de álcool e de alimentos ultraprocessados e não ser sedentário. Além disso, é fundamental combater as fake news que rondam o câncer e esclarecer alguns mitos que só atrapalham o tratamento da doença.

Remédio mais caro do mundo passa a ter cobertura dos planos de saúde no Brasil Foto: Divulgação/Novartis

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, nesta segunda-feira, a inclusão de quatro medicamentos ao rol de procedimentos a serem cobertos pelos planos de saúde no Brasil, incluindo o mais caro do mundo: Onasemnogeno abeparvovequ ( Zolgensma), cuja dose custa cerca de R$ 6,4 milhões. Medicamento é aplicado para tratamento de bebês com até 6 meses de idade com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo I. Segundo o Ministério da Saúde, existem cerca de 8 mil doenças raras no mundo e a Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma delas. Com incidência aproximada de 1 em cada 10 mil nascidos vivos, a AME é a maior causa genética de morte em bebês e crianças e impacta progressivamente funções vitais básicas do organismo, como andar, engolir e respirar. Na lista, também consta o Dupilumabe, para o tratamento de pacientes com dermatite atópica grave com indicação de tratamento sistêmico e que apresentem falha, intolerância ou contraindicação à ciclosporina; o Zanubrutinibe utilizado para tratamento de pessoas com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior; e o Romosozumabe, que ajuda no tratamento de mulheres com osteoporose na pós-menopausa, a partir dos 70 anos, e que falharam ao tratamento medicamentoso. As quatro tecnologias passam a ser oferecidas aos usuários dos planos de saúde a partir da publicação no Diário Oficial da União da atualização da resolução normativa que trata do Rol, o que deve ocorrer nesta semana, afirma a ANS. Em dezembro de 2022, o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, publicou no Diário Oficial da União (DOU) a incorporação do medicamento onasemnogeno abeparvoveque no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida oficializa a inclusão do remédio na rede pública. Para ser incorporado no SUS, o medicamento passou pela avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec) e por uma consulta pública, que foram favoráveis à inclusão do remédio. O Zolgensma é a primeira terapia avançada a integrar a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde, cuja incorporação ao Rol está ocorrendo em atendimento ao que determina o parágrafo 10 da Lei 14.307, de março de 2022: “As tecnologias avaliadas e recomendadas positivamente pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), instituída pela Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011, cuja decisão de incorporação ao SUS já tenha sido publicada, serão incluídas no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar no prazo de até 60 (sessenta) dias”.

Pesquisadores identificam vírus que amplificam transmissão da dengue

Um estudo identificou que, na presença de infecção por dois vírus específicos de insetos — Phasi Charoen-Like (PCLV) e Humaita-tubiacanga (HTV), mosquitos da espécie Aedes aegypti e Aedes albopictus ficam mais propensos a transmitir a dengue e a zika. O trabalho resultou no artigo “Mosquito vector competence for dengue is modulated by insect-specific viruses” (A competência do mosquito vetor para a dengue é modulada por vírus específicos de insetos) publicado no início deste ano, na Nature Microbiology. O grupo responsável pela pesquisa é liderado pelo professor João Trindade Marques, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tendo entre os primeiros autores, o professor visitante da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, Eric Aguiar, orientador no Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia e Molecular (PPGGBM). Para realização do trabalho, foi criada uma rede de colaboradores internacionais, com a coleta de mais de 800 mosquitos, oriundos de quatro continentes, utilizados para a geração de 91 bibliotecas de RNA-seq (sequenciamento de larga escala do ácido ribonucleico). Os pesquisadores identificaram 12 vírus, dos quais dois, HTV e PCLV, são altamente prevalentes em diferentes regiões geográficas. Esses dois vírus, que infectam apenas insetos, são capazes de acelerar a transmissão dos vírus da dengue e da zika em ambiente de laboratório, o que levou a criação de modelos matemáticos que predizem grandes impactos dessa interação positiva em surtos de arbovírus.

Medicamento usado para diabetes poderá ser usado contra a obesidade Foto: Reprodução/Pfizer

A aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de um novo medicamento para tratamento da obesidade, trouxe uma esperança para pacientes que buscam tratamento para perda de peso. A semaglutida já era utilizada no Brasil para tratamento do diabetes tipo 2 e agora pode ser usada também no tratamento de sobrepeso e obesidade, em forma de medicamento injetável. Há, no entanto, diferença de dosagem. Enquanto que para o controle da glicose a semaglutida aplicada é de 0,5 miligrama a 1 miligrama, para redução do peso corporal a substância é de 2,4 miligramas. A semaglutida é da mesma família da liraglutida, também utilizada nos dois tratamentos. Mas o diferencial do medicamento aprovado pela Anvisa no início deste ano é sua eficácia. A semaglutida é vista entre os médicos como um avanço no tratamento da obesidade. Isso porque os outros medicamentos existentes possibilitam uma perda de peso de, no máximo, 10%. “Quando o paciente tem uma indicação de perda de peso inferior a 5% do peso corporal, a melhor indicação é mudança de hábito alimentar. Quando tem a necessidade de perda de peso de mais de 5%, até 15%, aliam-se as mudanças de hábitos de vida e a terapia farmacológica. A novidade é que a semaglutida pode reduzir mais de 15%”, explica o médico Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Primeiro caso da Ômicron XBB.1.5 no Brasil é identificado em São Paulo Foto: Shutterstock

A rede de saúde integrada Dasa informou nesta quinta-feira (5) ter identificado o primeiro caso da subvariante da Ômicron XBB.1.5 no Brasil. O caso foi identificado em amostra de uma paciente de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A amostra teria sido coletada em novembro do ano passado. Segundo a Dasa, o caso já foi comunicado ao Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, e a amostra se encontra no Gisaid, o repositório mundial de sequenciamento. Segundo a epidemiologista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, a subvariante XBB.1.5 é a versão mais transmissível da covid-19 identificada no mundo até agora. A epidemiologista disse que a subvariante já foi identificada em 29 países e pode estar circulando em outros locais sem ter sido detectada. “Esperamos mais ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando”. Especialistas brasileiros têm demonstrado preocupação com a chegada dessa subvariante que, além de mais transmissível, parece também escapar parcialmente das defesas, embora, até este momento, não haja indicação de que provoque doença mais grave do que já é conhecido, até agora, das Ômicrons. Eles recomendam que a população continue a usar máscaras de proteção e complete o esquema vacinal contra a covid-19, que protege principalmente contra formas graves da doença.

Ministério da Saúde libera vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças de 6 meses a 4 anos Foto: Bruno Concha

O Ministério da Saúde deve liberar nos próximos dias autorização para vacinação de crianças de seis meses a 4 anos com imunizante da Pfizer contra a Covid-19. Até então, o governo federal havia distribuído as primeiras doses apenas para as crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade. De acordo com a pasta, a recomendação passará a valer a partir da publicação do parecer técnico da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e de uma portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério. No domingo (25), foram entregues 2,8 milhões de doses de vacina bivalente BA.4/BA, que protege contra a cepa original e duas subvariantes ômicron. As ampolas serão distribuídas após passarem por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.

Anvisa aprova medicamento da AstraZeneca para tratamento da Covid-19 Foto: JC Gellidon/Unsplash

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira (16) por unanimidade o uso emergencial do medicamento Evusheld (ou AZD7442), da AstraZeneca, para tratamento da Covid-19. O medicamento possui uma combinação de anticorpos monoclonais cilgavimabe + tixagevimabe e era indicado para indivíduos que não estão infectados com a Covid-19 e não tiveram contato com o vírus. De acordo com a agência reguladora, o medicamento é indicado para pacientes com 12 anos ou mais com Covid-19 que não necessitam de oxigênio suplementar e que demonstrem risco aumentado de progressão para o estado grave da doença. O medicamento também é indicado para pessoas que não devem tomar a vacina da Covid-19 devido a um histórico de reação adversa grave. Para quem pode usar o imunizante, ele deve ser administrado pelo menos duas semanas após a vacinação. O Evusheld já foi aprovado por outras agências reguladoras em países como os Estados Unidos, França, Israel, Itália, Barein, Egito e Emirados Árabes Unidos.

ANS suspende a comercialização de 19 planos de saúde Foto: Reprodução

Dezenove planos de saúde tiveram a comercialização temporariamente suspensa pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15), em nota publicada na página da agência. O motivo apontado foram as reclamações relacionadas à cobertura assistencial. “A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Nesse ciclo, a ANS determinou a suspensão de 19 planos de seis operadoras em razão das reclamações efetuadas no terceiro trimestre”, explicou a ANS. A proibição da venda começa a valer no dia 22. Segundo a agência, 387.894 beneficiários ficam protegidos com a medida, pois esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado do monitoramento. Além das suspensões, a ANS também divulgou a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Nesse ciclo, 46 planos de 11 operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento. A lista dos planos afetados pode ser conferida na página da ANS na internet.

Ministério da Saúde anuncia incorporação do Zolgensma ao SUS Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do remédio Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é usado por crianças com até seis meses de idade. O anúncio ocorre cinco dias após a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) se manifestar favoravelmente à distribuição, pela rede pública, do medicamento. Utilizado no tratamento de crianças acometidas pela atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1, o remédio - também conhecido pelo nome científico onasemnogeno abeparvoveque - deverá estar disponível na rede pública em até 180 dias – prazo estipulado na portaria que o ministério publicou hoje (7), no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério da Saúde, o período de ajuste é necessário para que o governo possa elaborar um protocolo de orientação sobre o uso do produto, bem como negociar preço de aquisição e prazos de entrega com o laboratório fabricante, a Novartis.

Mioma uterino pode atingir 80% das mulheres em idade fértil Foto: Bruno Concha

Idas mais frequentes ao banheiro? Menstruação que demora para ir embora ou pressão na pelve que deixa uma sensação de inchaço nas pernas? É hora de procurar o ginecologista, pois estes são alguns dos sintomas da presença de um mioma uterino. De acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 80% das mulheres em idade reprodutiva podem desenvolver esse tumor benigno, que por muitas vezes passa batido, por conta da ausência total de indicativos nas pacientes. O mioma se desenvolve nas paredes do útero, e ainda não há razões claras que explicam seu surgimento. Entretanto, estudos científicos sugerem que os hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio, possuem papel significativo no desenvolvimento. Com isso, o uso de pílula anticoncepcional entra na lista de fatores de risco, junto à herança genética, primeira menstruação precoce e etnia (mulheres negras estão mais propensas). Na menopausa, os miomas podem diminuir de tamanho ou até não serem vistos nos exames de rotina. “Isso ocorre porque na menopausa a produção de estrogênio é reduzida”, disse o ginecologista Jorge Valente. A ultrassonografia transvaginal é um dos exames mais utilizados para identificar a presença do tumor, seja no acompanhamento habitual com o ginecologista ou quando há queixa a respeito de um dos sintomas, que também podem contemplar dores pélvicas e abdominais (na ida ao banheiro ou no ato sexual) e sangramentos fora da menstruação. A localização do mioma pode determinar a intensidade dos sintomas: enquanto a variação subserosa, na parte externa do útero, é assintomática na maioria dos casos, a submucosa (na parte interna) pode causar mais impactos na saúde íntima da mulher, como dor, hemorragia ou infertilidade, em casos mais graves. Conhecida a localização e o histórico da paciente, o especialista pode proceder com o melhor tratamento para o caso. É importante saber que, apesar de se tratar de um tumor, dificilmente o mioma evolui para um câncer de colo de útero - o que não quer dizer que se deve deixá-lo de lado. As alternativas de tratamento incluem o uso de medicamentos, a embolização (método minimamente invasivo usado para miomas que causam sangramentos excessivos), e a miomectomia (retirada do mioma através de corte ou videolaparoscopia). Quem sonha em ser mãe, ou deseja manter a integridade do útero, não precisa mais cogitar a histerectomia (remoção do órgão) como única solução para se ver livre do tumor. “Muita gente ainda acredita que só se opera mioma retirando o útero. Isso não é verdade. Há estratégias que possibilitam o tratamento de vários miomas sem necessariamente a perda uterina”, explicou o cirurgião pélvico e diretor médico do Centro de Endometriose da Bahia Marcos Travessa. Caso o mioma seja descoberto na menopausa, uma solução pode ser o uso de bloqueadores hormonais. Todavia, somente a avaliação individual do ginecologista de confiança pode determinar a conduta mais apropriada para o tratamento dos miomas.

Brasil terá 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, prevê Inca Foto: Pixabay

O Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025. A projeção é do estudo “Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil”, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), divulgado nesta quarta-feira, 23. O trabalho estima que as regiões Sul e Sudeste vão concentrar cerca de 70% da incidência da doença e aborda 21 tipos de câncer mais incidentes no País. São dois a mais do que na publicação anterior. Na edição deste ano, o Inca contabilizou os cânceres de pâncreas e de fígado. “Decidimos incluir esses cânceres por ser um problema de saúde pública em regiões brasileiras e também com base nas estimativas mundiais. O câncer de fígado aparece entre os dez mais incidentes na Região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas. O câncer de pâncreas está entre os dez mais incidentes na Região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo”, explica a pesquisadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA (Conprev) Marianna Cancela. O tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma. Tem 31,3% do total de casos. É seguido pelo de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%). O estudo aponta ainda que o câncer de próstata predomina em homens em todas as regiões do País. Totaliza 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio (2023 a 2025). Ficará atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição. Já nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente na população masculina. Nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente. Tem 74 mil casos novos casos previstos por ano até 2025. Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida vem o câncer colorretal. Nas de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa essa posição.

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata Foto: Divulgação

Mês mundial de combate à doença promove ações de conscientização para homens, com incentivo à quebra de estigmas machistas sobre o exame de toque retal, essencial para o diagnóstico da doença em fases iniciais. Um dos maiores desafios no combate ao câncer de próstata é cultural: homens se cuidam menos e muitos têm preconceito em relação aos exames de rastreamento. Dentro desse cenário, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada 38 minutos no Brasil, um homem morre devido à neoplasia. Ainda segundo o instituto, por ser um tumor silencioso, a grande maioria dos casos é apenas diagnosticado em fase avançada. O câncer de próstata deve atingir 65.840 pessoas até o final de 2022. Cerca de 75% dos casos atingem homens com 65 anos ou mais e a doença mata mais de 15,5 mil brasileiros todos os anos. E com o atraso ainda maior nos exames, que ocorreu durante o período da pandemia, o cenário tende a se agravar, com uma tendência no aumento de diagnóstico apenas em estágios mais avançados.

Covid-19: Anvisa não tem data para liberar vacina que protege contra novas cepas Foto: Agência Brasil

A nova vacina que protege contra as mais recentes variantes de coronavírus ainda não tem data para ser liberada no Brasil. De acordo com nota divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante passa por uma “fase final” de análises e deve ser liberado “em breve”, mas não há perspectiva de quando ele começará a ser aplicado no País. “Os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posterior envio à Diretoria da Agência para deliberação, considerando que se trata de autorização de uso emergencial. Não há ainda data fixada de decisão, mas a mesma deve ocorrer em breve”, declarou a autarquia. Segundo a Anvisa, “estão em fase final as análises das novas versões de vacina do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5?”. A agência diz ainda que a liberação depende de etapas como esclarecimentos dos fabricantes e discussão com sociedades médicas. Após uma diminuição de casos proporcionada pelo uso disseminado das vacinas, a ocorrência de infectados com coronavírus voltou a crescer no mundo todo. Na semana passada, a China registrou a maior quantidade de casos dos últimos seis meses. No Brasil, o número de confirmados com a doença também cresceu. No último dia 11, o País registrou 20.914, o maior número desde o dia 31 de agosto, quando foram registrados 61.085 com a doença. O aumento acontece depois do surgimento de novas subvariantes da variante Ômicron, que podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais. Além da nova geração de vacinas, médicos recomendam o reforço com as terceiras e quartas doses das vacinas atuais Segundo médicos ouvidos pelo Estadão, na nova onda da Covid-19, a maioria dos hospitalizados é de pacientes idosos ou imunossuprimidos (pacientes transplantados, oncológico etc). Há também casos de pessoas com a vacinação atrasada - que não tomaram nenhuma dose ou deixaram de receber doses de reforço.

Ministério da Saúde volta a recomendar uso da máscara com nova alta da Covid-19 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu uma nota técnica e voltou a recomendar o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19. O alerta vale principalmente para quem teve contato com pessoas sintomáticas, a população com fatores de risco e os profissionais que trabalham em locais fechados e com pouca ventilação. No documento, o órgão também pede “intensificação da vigilância genômica” para sequenciamento e monitoramento das variantes do novo coronavírus em circulação no país. De acordo com a secretaria, entre 6 e 11 de novembro, as autoridades de saúde notificaram 57.825 casos e 314 óbitos em decorrência da Covid-19. O aumento de diagnósticos é de 120% considerando a média móvel dos últimos sete dias em relação ao mesmo cálculo dos sete dias anteriores: 8.448 testes positivos contra 3.834. Já a média móvel de vidas perdidas pela enfermidade cresceu 28% considerando o mesmo comparativo. A Secretaria de Vigilância em Saúde também traz dados por Estados. Conforme o levantamento, só Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí estão com uma variação negativa de novos casos notificados entre a primeira semana e a segunda de novembro. A Bahia está em estabilização. Em Minas Gerais, o incremento é de 29% a mais no período. As maiores altas aconteceram no Maranhão (740%), Sergipe (575%), Rondônia (488%), Rio de Janeiro (330%) e Paraíba (229%).

SUS: Ministério da Saúde inclui nova apresentação de remédio para tratamento de asma Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo

O Ministério da Saúde informou, na sexta-feira (11), que incluiu no Sistema Único de Saúde (SUS) uma nova apresentação de medicamento injetável para tratamento de asma alérgica grave não controlada. Trata-se do omalizumabe em solução injetável em seringa preenchida. De acordo com o Tribuna da Bahia, a inclusão da nova apresentação foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que viu a necessidade de atualizar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para a doença. Segundo relatório, a decisão foi tomada após previsão de que o omalizumabe em pó para solução injetável usado atualmente não estará mais disponível a partir de dezembro. Dessa forma, foi necessária a inclusão da apresentação injetável em seringa preenchida. “Em geral, a formulação injetável em seringa preenchida mostra-se equivalente à apresentação em pó em termos de benefícios e riscos, podendo ainda se mostrar de uso mais fácil e com maior tolerabilidade aos possíveis efeitos adversos. Vale lembrar que as duas formulações têm o mesmo preço, de acordo com a Lista de Preços de Medicamentos da Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) da Anvisa, atualizada em julho de 2022. Logo, não há expectativa de mudança nos aspectos econômicos e nos gastos para o SUS"” afirma o documento.

Dom Odontologia Premium cria ação especial para implantes dentários em Brumado

Neste mês de novembro, a Dom Odontologia Premium criou uma ação especial para implantes dentários. Se você perdeu um ou mais dentes e quer repor ou usa uma prótese móvel que cai, machuca, incomoda e te impede de mastigar direito e até mesmo de sorrir, agende agora mesmo uma avaliação na clínica. Na Dom, você tem acesso aos melhores e mais modernos tratamentos na área da odontologia. A Dom Odontologia funciona na Avenida Dr. Antônio Mourão Guimarães, 570 - 1º andar. Os telefones são (77) 3441-0728 e (77) 99801-0440.

Dom Odontologia Premium cria ação especial para implantes dentários em Brumado

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BQ.1 e XBB: Reino Unido monitora duas novas variantes do coronavírus Foto: Getty Images

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido anunciou, nesta sexta-feira (28/10), que está monitorando duas novas variantes do coronavírus no país. A BQ.1 e XBB que surgiram a partir da Ômicron e ainda não constituem “variantes de preocupação”, mas estão sendo acompanhadas devido ao crescimento de casos e a possibilidade de terem maior escape imunológico em relação às defesas criadas por vacinas ou infecções prévias. O país já registrou 717 casos provocados pela BQ.1, mas não há informações sobre seu potencial de transmissibilidade ou letalidade. A XBB, por sua vez, é uma variante recombinante surgida a partir de duas sublinhagens da Ômicron e vem sendo chamada de “variante pesadelo”, pois está associada a uma recente onda de aumento de casos em Cingapura. No Reino Unido, foram sequenciadas 18 amostras compatíveis com a XBB.

Nordeste ocupa terceiro lugar no número de crianças obesas no Brasil Foto: Divulgação

Mais de 340 mil crianças entre 5 e 10 anos já foram diagnosticadas com obesidade até setembro deste ano no Brasil. Os números são do relatório público de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional. De acordo com dados do Sistema Único de Saúde, a região Nordeste (9,67%) ocupa a terceira posição no índice de crianças obesas nessa faixa etária no país, ficando atrás somente do Sul (11,52%) e do Sudeste (10,41%); Seguido do Centro-Oeste (9,43%); e do Norte (6,93%). O diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Marcos Leão Vilas Bôas, explica que a obesidade está relacionada com uma desregulação do sistema nervoso central, parte responsável por controlar a fome, a saciedade e os gastos energéticos. Se não tratada, o especialista ressalta que a doença pode levar a criança a ter problemas sérios, como hipertensão, infarto, diabetes, depressão, evasão escolar e redução na expectativa e na qualidade de vida. A médica pediatra Laís Rua chama atenção também para os impactos que podem ser provocados no desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, prejudicando a formação do esqueleto de crianças e adolescentes. A profissional destaca que para mudar essa realidade é necessário ter conscientização e aceitação, além da mudança de hábitos por parte de toda a família. “A palavra convence, o exemplo arrasta. Mais do que levar os filhos ao nutricionista, os pais precisam também passar por uma avaliação nutricional, mesmo que não estejam acima do peso. Além disso, é preciso praticar atividade física junto com as crianças para manter o estímulo, fazer atividades em família ao ar livre, incentivar brincadeiras e entretenimento longe de telas e eletrônicos, criar e manter uma rotina do sono para toda família”, assegurou. Laís também recomenda exercícios físicos para os pequenos, mas ressalta que tudo deve ser feito de maneira lúdica. Em alguns casos, também é necessário intervir com o uso de remédios. “O uso de medicações homeopáticas também é uma opção que pode auxiliar no controle da ansiedade e compulsão alimentar. Quando prescritas por médicos que entendem do assunto, podem ter benefícios quando pensamos na prescrição de suplementos antioxidantes. Mas, qualquer medida medicamentosa precisa ter critérios rigorosos e sempre acompanhada de mudança alimentar e atividade física”, salienta a pediatra. A médica indica o ainda o acompanhamento psicológico por um profissional especializado na infância para dar apoio durante essas mudanças que modificam a rotina e hábitos das crianças.

Ministério da Saúde discute incluir remédio mais caro do mundo, de cerca de R$ 6 milhões, no SUS Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo

O Ministério da Saúde está discutindo a incorporação ao SUS do medicamento Zolgensma, considerado o mais caro do mundo. O remédio, aplicado em crianças com atrofia muscular espinhal (AME), custa em torno de R$ 6 milhões. De acordo com o jornal o Globo, a pasta abriu uma consulta pública para que a sociedade se manifeste até 3 de outubro sobre a inclusão. A Conitec (comissão que avalia novas tecnologias), no entanto, deu parecer preliminar desfavorável à medida. A recomendação cita que a comissão “observou uma incerteza na eficácia” em pacientes maiores de 6 meses e na “efetividade de longo prazo”. Também menciona preocupações com a segurança e o custo-benefício. Em paralelo, o ministério estuda restringir o direito de escolha dos pacientes ao tratamento. A comunidade AME advoga pela inclusão do remédio, aplicado em dose única. O medicamento obteve sucesso no tratamento de crianças em outros países, sobretudo onde há triagem neonatal. No Brasil, poucos pacientes tiveram acesso, graças a decisões judiciais. A burocracia tem tornado complexo o processo para administração de outros medicamentos para a AME. Há dois disponíveis no SUS: Spinraza e Risdiplam. Mas o acesso ainda não é amplo. As condições propostas pela Novartis, fabricante do Zolgensma, também são alvo de críticas. Quem atua em prol dos portadores de AME avalia que o preço e os critérios de parcelamento dificultam a sustentabilidade da cadeia de fornecimento.

Butantan entrega 1 milhão de doses da Coronavac para vacinar crianças Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Butantan entregou, na segunda-feira (19), ao Ministério da Saúde 1 milhão de novas doses da vacina CoronaVac/Butantan/Sinovac. A informação foi divulgada pelo próprio instituto e confirmada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, as doses vão passar agora por trâmites logísticos e por controle de qualidade para, então, serem distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. De acordo com a Agência Brasil, o Butantan informou que as vacinas foram produzidas em São Paulo com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da empresa chinesa Sinovac. As novas doses serão usadas para vacinação de crianças de 3 a 5 anos de idade contra a Covid-19. A vacinação dessa faixa etária com o imunizante CoronaVac recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho deste ano. “A entrega desse novo lote pelo Butantan permitirá ampliar o número de crianças brasileiras entre 3 e 5 anos que serão protegidas contra formas graves da Covid-19, evitando internações e óbitos”, disse, em nota, o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, infectologista David Uip, por meio de nota. Com o lote entregue, o Butantan soma 111 milhões de vacinas encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que vem ocorrendo desde janeiro do ano passado. Segundo o instituto, ainda em setembro, mais 2,5 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis para aplicação.

Fim da pandemia de covid-19 está à vista, diz OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta quarta-feira (14) que o mundo nunca esteve em melhor posição para encerrar a pandemia de covid-19. “Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista”, destacou, ao lembrar que, na semana passada, o número de mortes reportadas pela doença foi o menor desde março de 2020. “Já conseguimos ver a linha de chegada. Estamos em posição de vencer. Mas agora é o pior momento para se parar de correr. É o momento de correr mais rápido, de garantir que cruzaremos a linha de chegada e colheremos os frutos de todo o nosso trabalho árduo”, avaliou Tedros. O diretor-geral da OMS alertou ainda que, caso o mundo não utilize essa oportunidade, corre sério risco do surgimento de novas variantes da covid-19, de mais mortes provocadas pela infecção e de ainda mais incerteza de cenários futuros. “Então, vamos aproveitar a oportunidade”, completou. “Pedimos a todos os países que invistam em vacinas para 100% dos grupos de risco, incluindo trabalhadores da saúde e idosos”, disse Tedros, citando como prioridade manter a taxa de imunização em 70%. “Continuem testando a sequenciando o SARS-CoV-2, além de integrar a vigilância e os serviços de testagem para outras doenças respiratórias, incluindo a influenza”.

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