O recesso econômico que atinge o Brasil também se reflete no comércio brumadense. No município, diversas lojas já fecharam em razão da crise, dentre as quais uma farmácia que, após resistir ao longo de 32 anos de existência, não suportou e fechou as portas. Segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), no primeiro semestre, os comerciantes sentiram uma queda acentuada nas vendas, 25% em comparação ao mesmo período do ano passado. “A queda só não foi maior por conta das campanhas de incentivo com premiações promovidas pela CDL, o que ajudou a manter o quadro neste percentual, mas o baque foi grande em todos os setores”, disse Bruno Pitombo, presidente da CDL local. 

O dirigente apontou ainda que os segmentos de automóveis e móveis foram os mais afetados neste período. A situação é muito percebível, tendo em vista o fechamento de uma concessionária de motos, além do grande número de veículos particulares que estão sendo colocados à venda, muitos com valores reduzidos. Com as demissões dos operários da Fiol, a previsão é de uma queda ainda mais acentuada neste segundo semestre. “A crise chegou para todos, agora é hora de reinventar. O comerciante tem que usar de suas habilidades, por para fora sua ideias para tentar dar a volta sobre a crise. Apenas as campanhas da CDL não darão conta de suprir os anseios de vendas. Neste momento é preciso criatividade e ousadia”, pontuou Pitombo.