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18/Abr/2016 - 11h30

Derrotada e isolada, Dilma tenta agora tenta resistir

Derrotada e isolada, Dilma tenta agora tenta resistir Foto: Reprodução

Quinze horas antes de a oposição obter o 342º voto em favor do prosseguimento do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff (PT) seguiu a sua rotina normal. Ela assistiu a votação na biblioteca do Palácio do Planalto, acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro Jaques Wagner divulgou uma nota considerando a decisão um retrocesso e disse que espera “justiça”. Em tom de lamento, o ministro afirmou que a decisão “ameaça interromper 30 anos de democracia no país” e insinuou que espera uma atenção maior do Senado, uma vez que a decisão em relação às pedaladas fiscais pode abrir brechas para ter efeito também sobre governadores. O petista disse ainda que os deputados federais “fecharam os olhos” às melhorias dos últimos doze anos, período em que o PT está à frente do Palácio do Planalto. “Confiamos nos senadores e esperamos que seja dada maior possibilidade para que a presidente apresente sua defesa e que lhe seja aplicada justiça. Acreditamos que o Senado possa observar com mais nitidez as acusações contra a presidenta”, disse, criticando a falta de argumentos e de sustentação jurídica no pedido aprovado. De acordo com a revista Época, a presidente convocou uma reunião emergencial com ministros e parlamentares da base aliada para definir a estratégia para os próximos dias. Em entrevista coletiva, depois do resultado, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou que a presidente estava tranquila, mas que não iria desistir da luta. Segundo ele, Dilma tem uma trajetória de “causas” e que não aceitaria entrar na história como alguém que desiste da batalha.

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