A ascensão de Geddel Vieira Lima (PMDB), que volta com força total para o cenário político nacional, nem mesmo os mais otimistas esperavam. Com o afastamento de Dilma Rousseff (PT) do comando do Governo Federal, Michel Temer (PMDB) assumiu o cargo de presidente em exercício. Homem próximo e amigo há anos de Temer, Geddel vai buscar fortalecer as suas bases da Bahia após sua nomeação como ministro-chefe da Secretaria de Governo. Em se tratando de Brumado, o ex-peemedebista Edmundo Pereira, atualmente no Partido dos Trabalhadores (PT), não esperava uma reviravolta na vida política de seu ex-aliado. Pereira que militou no PMDB por mais de 35 anos chegou a ser vice-governador da Bahia, quando o partido apoiou a candidatura do ex-governador Jaques Wagner (PT), em 2002. Após um rompimento do PMDB com Wagner, Edmundo ficou um bom tempo indeciso e até ficou por algum tempo com Geddel, mas logo abandonou o ninho peemedebista e embarcou no PT, um partido nada agradável para o novo ministro. Com isso, a relação de Geddel e Edmundo, que era familiar, se abalou muito, pois, em reunião, ele teria dito ao cacique baiano que estaria deixando a política para cuidar de questões pessoais. Porém, em seguida, Lima assistia o ingresso de Pereira no PT. Enfim, muitos dizem que Edmundo sempre foi “um homem de sorte” e chegou até ser vice-governador da Bahia, mas, ultimamente, a “sorte política” estaria longe do brumadense. Ele já perdeu três eleições no município apoiando a sua esposa, Marizete Pereira (PT), além disso, ela não conseguiu renovar um mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Se ainda estivesse no ninho peemedebista, certamente Edmundo estaria nos holofotes da política baiana e brumadense.