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10/Abr/2018 - 08h00

Brumado: Andarilhos ocupam e se alojam no coreto da Matriz

Brumado: Andarilhos ocupam e se alojam no coreto da Matriz Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Um grupo de andarilhos está há semanas alojado no coreto da Praça Capitão Francisco de Souza Meira, a popular Praça da Matriz, no centro comercial de Brumado. O coreto faz parte de um dos principais cartões postais da cidade, a Igreja do Bom do Jesus. Esta não é a primeira vez que andarilhos ocupam o patrimônio público cultural, que é o principal palco em períodos festivos, como as missas dos padroeiros e o desfile cívico de 07 de setembro. O coreto está tomado de papelões, roupas e outros pertences dos ocupantes. O mau cheiro toma conta do local, uma vez os dois homens e uma mulher muitas vezes fazem suas necessidades fisiológicas no próprio coreto. Os papelões são utilizados para formar barreiras contra o vento à noite e, de dia, os andarilhos atuam como flanelinhas nos estacionamentos das praças. É comum se deparar com andarilhos em toda a extensão do comércio de Brumado. Em uma reportagem anterior, o site Achei Sudoeste já havia exposto que há um zoneamento organizado pelos próprios moradores de rua, que mapearam a área de atuação para cada grupo.

Brumado: Andarilhos ocupam e se alojam no coreto da Matriz Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Quem estiver alojado na região da Praça de Matriz tem seu limite de atuação até o início da Rua Dr. Antônio Mourão Guimarães e o mesmo acontece para quem estiver alojado na região do mercado municipal. Na ocasião, os pedintes chegaram ao ponto de tabelar o valor mínimo de R$ 2 para o serviço. “Brumado é a melhor cidade para pedir, pois o povo é muito generoso”, disse um pedindo na reportagem anterior. Comerciantes e taxistas cobram uma ação do poder público através da secretaria de desenvolvimento social para que sejam tomadas as providências cabíveis. “Na praça da nossa igreja, principal ponto turístico e patrimônio cultural religioso, vivenciamos essa situação onde os hóspedes invasores praticam orgias, regadas a uso de entorpecentes e nossas autoridades simplesmente ignoram, fazendo vista grossa ao problema de cunho social”, observou um comerciante, que preferiu não se identificar.

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