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27/Dez/2019 - 10h30

Pesquisa revela o segredo para um relacionamento saudável

Pesquisa revela o segredo para um relacionamento saudável Foto: Reprodução/Getty Images

Ao contrário do que se imagina, dormir em camas separadas não é sinônimo de desentendimento em um relacionamento, mas a chave para uma saúde melhor e uma relação mais feliz. De acordo com uma pesquisa realizada por uma empresa de colchões, um em cada seis casais optou por dormir separado porque precisam de uma noite decente de sono. Pode parecer uma conclusão enviesada, mas especialistas e estudos científicos corroboram com o resultado, segundo informações do Daily Mail. Um estudo publicado em 2005 monitorou o sono de casais que dividiam a mesma cama e concluiu que quando um parceiro se mexia, o outro também. “De fato, um terço do distúrbio do sono é causado pelo seu parceiro”, diz Neil Stanley, coautor do estudo, em entrevista ao Daily Mail. O ronco, a inquietação ou simplesmente o fato de que um integrante do casal deita de madrugada enquanto o outro dormiu horas antes pode causar o que foi emotivamente chamado de ‘divórcio do sono’. Além disso, o impacto desse distúrbio na saúde pode ser enorme. Cada célula do nosso corpo tem seu próprio “relógio”. A interrupção prolongada desse ritmo por falta de sono tem um efeito indireto em todas as células. “O sono ruim afeta seu desempenho, relacionamentos, aumenta seu risco de acidentes e, a longo prazo, está associado a um aumento de peso, diabetes tipo 2 e depressão”, ressalta Stanley ao Daily Mail. De acordo com outro estudo publicado em 2015 na revista científica Sleep, uma noite de sono mal dormida aumenta em quatro vezes a probabilidade de você ficar resfriado. Além disso, uma revisão de estudos anteriores realizada em 2016 pela Universidade Médica Paracelsus, na Alemanha, mostrou que problemas de sono e problemas de relacionamento tendem a ocorrer simultaneamente. A pesquisa também sugere que aqueles que dormem mal têm maiores taxas de divórcio, menos empatia e mais argumentação. O próprio Stanley, que conduz pesquisas sobre o sono há 35 anos, dorme não só em cama separada, mas em um quarto separado de seu companheiro.

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