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19/Fev/2014 - 21h00

CCJ do Senado rejeita proposta para reduzir maioridade penal

CCJ do Senado rejeita proposta para reduzir maioridade penal Os menores não podem responder como adultos pela prática de crimes, sendo punidos apenas com medidas socioeducativas.

A CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (19) uma proposta que determina a redução de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 33 de 2012 estabelecia que jovens de 16 a 18 anos poderiam cumprir penas equivalentes às dos adultos em crimes como tortura, terrorismo, tráfico de drogas, desde que haja um parecer do promotor da infância e autorização da Justiça. A maioridade penal atualmente está fixada em 18 anos. Com isso, menores não podem responder como adultos pela prática de crimes, sendo punidos apenas com medidas socioeducativas. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou voto em separado pela rejeição da PEC. Segundo ele, a redução da maioridade penal fere direitos e garantias individuais estabelecidos como cláusula pétrea pela Constituição. O relator da proposta, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), recomendava a aprovação da PEC 33, de autoria do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e a rejeição das demais. Tramitam na Casa mais cinco propostas sobre o tema, que foram rejeitadas com a proposta. Informações do Uol.

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Emerson Ferreira dos Santos
Acertou em cheio a Comissão de Constituição e Justiça. Com meu humilde conhecimento de Direito, sempre discuti nesse mesmo sentido. Maioridade penal é tema de "Garantias Individuais", cláusula pétrea da CRFB/88, sendo impossível modificá-la. Somente uma novíssima Constituição pode rediscutir tal tema. Para mim, uma discussão que é vazia, sem discutir também a possibilidade de redigir uma nova Constituição. Qualquer Lei nesse sentido fere princípios da Norma Maior Brasileira.

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