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23/Dez/2021 - 19h30

Proteção contra Covid-19 beira 100% com 3ª dose de vacina, diz estudo

Proteção contra Covid-19 beira 100% com 3ª dose de vacina, diz estudo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Aprovada no Brasil e utilizada pelos países ricos do mundo, a terceira dose das vacinas contra a Covid-19 aumenta a proteção contra a doença para quase 100%. A descoberta foi feita durante estudo realizado com 1.310 colaboradores do Hospital das Clínicas de São Paulo, que mostrou a produção de anticorpos subindo para 99,7%, muito perto da totalidade, após a terceira dose do imunizante. As informações são da Folha de S.Paulo.  A dose de reforço, anunciada pelo Ministério da Saúde há alguns meses passou a ser aplicada em quatro meses de intervalo após a pessoa ter recebido a segunda dose. A medida foi tomada para combater a variante ômicron do coronavírus. No estudo, os participantes da pesquisa estavam em acompanhamento desde o início da pandemia e receberam as duas primeiras doses da Coronavac e o reforço da Pfizer. No entanto, na avaliação da infectologista do Hospital das Clínicas e responsável pelo estudo, Silvia Figueiredo Costa, provavelmente, se as duas primeiras doses tivessem sido de outro imunizante, a resposta seria semelhante. “O que nos deixa mais tranquilos, como parte da população brasileira, do Chile e de outros países receberam a primeira e a segunda dose da Coronavac, após o reforço com a vacina de outro fabricante houve essa pontuação bem elevada de produção de anticorpos”, avalia Costa. “Nós não tivemos nenhum caso [no Hospital das Clínicas] com a terceira dose que tenha sido internado”, afirma. Para a análise, os anticorpos foram medidos quatro vezes e as amostras de soro coletadas submetidas ao teste de anticorpos da classe IgG (Imunoglobulina G) pelo método de quimioluminescência. A pesquisa apontou que com o tempo, a proteção conferida pela segunda dose da Coronavac diminui e que por isso é importante a aplicação da dose de reforço.  “Mesmo no Brasil está havendo uma procura menor pela terceira dose, o que nos preocupa bastante. Indivíduos com alguma doença de base e população acima de 60 anos sem a terceira dose podem sofrer um impacto maior na manifestação clínica da Covid-19 e necessidade de hospitalização, e podemos evitar isso”, afirma a médica.

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