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Representantes do agro e Bahia Mineração assinam memorando para levar cargas para a Fiol Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em busca de melhores condições logísticas para o escoamento da produção, representantes do agronegócio baiano e da Bahia Mineração (Bamin) assinaram um memorando de entendimentos para o uso da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), para a movimentação de produtos agrícolas. As expectativas são de movimentar até 1,5 milhão de toneladas, a partir de 2026, quando o primeiro trecho da linha férrea, entre Caetité e Ilhéus, estiver operacional. Quando a ferrovia chegar a Barreiras, aí os grãos e outros produtos do campo deverão disputar boa parte dos 60 milhões de toneladas de capacidade anual da Fiol. De acordo com o jornal Correio, o acordo foi assinado durante a 16ª Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães. Além da direção da Bamin, participaram do encontro representantes da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e a Associação Baiana de Produtores de Algodão (ABAPA). O memorando de entendimento prevê ainda uma série de discussões voltadas para o crescimento do agronegócio baiano e de investimentos no setor. A expectativa é de se criar o maior complexo logístico integrado para movimentar minério e grãos do país. Na pauta estão o dimensionamento do mercado atual de grãos; perspectivas de crescimento do agronegócio com foco em soja, milho e algodão; levantamento dos gargalos técnicos, operacionais e de logística; discussão dos parâmetros para projetos de infraestrutura portuária e equipamentos ferroviários que atendam o mercado agropecuário do oeste baiano; discussão de tarifamento e custos ao longo da cadeia logística produtor-porto; e possíveis parcerias em investimentos para projetos de estruturas ferroviárias, armazenagens e outros equipamentos. A Fiol terá capacidade para movimentar 60 milhões de toneladas por ano, com a Bamin utilizando 40% desse potencial. Os outros 60% estarão disponíveis para outras mineradoras, agronegócio e todos os demais setores que precisarem escoar seus produtos e receber insumos, máquinas e implementos agrícolas.

Guanambi retira redutores de velocidade próximos ao viaduto da Fiol na BR-030 Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

O Superintendente de Trânsito de Guanambi, João de Deus Cotrim informou que após tratativas feitas junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e atendendo uma reivindicação regional, vai iniciar ainda nesta semana, a retirada dos redutores de velocidade instalados na BR-030 no trecho do viaduto da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol). Passado o período de construção do viaduto e demais obras assessórias, os redutores de velocidade (quebra-molas) se tornaram obsoletos e um entrave na fluidez do trânsito. A competência e o poder para intervenções na pista é do DNIT, que por sua vez autorizou formalmente a CBV Construtora – empresa responsável pela manutenção da BR-030 – a proceder com a retirada dos quebra-molas. Reconhecendo a necessidade de rapidez na realização da operação e por falta de equipamentos específicos, a empresa autorizou a SMTRAN a retirar os redutores.

São Desidério: MPT apura morte de operário atingido por máquina em canteiro de obra da Fiol Foto: Ivonaldo Paiva/Blog Braga

O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito para apurar a morte do operário Robson Gonçalves da Silva, de 34 anos, atingido na cabeça por uma máquina tipo betoneira, enquanto trabalhava em um trecho da construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O acidente de trabalho aconteceu, no povoado de Almas, em São Desidério, cidade do oeste da Bahia, na quarta-feira (30). Robson Gonçalves da Silva era natural de Barreiras, município vizinho. De acordo com testemunhas, Robson subiu no equipamento para colocar materiais de construção da massa, quando uma das hélices da máquina o atingiu na cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local (veja aqui). O corpo do trabalhador foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, para exame de necropsia, e liberado para a família na quinta-feira (31). Informações sobre o sepultamento não foram divulgadas. O MPT informou que vai investigar as responsabilidades trabalhistas pelo acidente e reunir informações que identifiquem as causas que levaram a morte do trabalhador da Fiol. Caso haja algum descumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho que tenham levado ao acidente do operário, de acordo com o MPT, poderá ser proposto um termo de ajustamento de conduta ou ajuizada uma ação na Justiça do Trabalho. O caso, que correrá na unidade do MPT de Barreiras, será distribuído e analisado por um procurador designado para conduzir a investigação. Nos próximos dias, as notificações devem ser encaminhadas aos órgãos fiscalizadores, como a Polícia Técnica e, principalmente, a Superintendência Regional do Trabalho da Bahia (SRT-BA).

Operário é atingido por máquina e morre em canteiro de obras da Fiol em São Desidério Foto: Ivonaldo Paiva/Blog Braga

Um operário morreu depois de ser atingido na cabeça por uma máquina tipo betoneira, enquanto trabalhava em um trecho da construção da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol). O acidente de trabalho aconteceu, no povoado de Almas, em São Desidério, cidade do oeste da Bahia, na tarde de quarta-feira (30). De acordo com o G1, a vítima foi identificada como Robson Gonçalves da Silva, de 34 anos, e era natural de Barreiras, município vizinho. De acordo com testemunhas, Robson subiu no equipamento para colocar materiais de construção da massa, quando uma das hélices da máquina o atingiu na cabeça. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O corpo do trabalhador foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, para exame de necropsia, e liberado para a família na manhã desta quinta-feira (31). Informações sobre o sepultamento não foram divulgadas.

Ivana Bastos diz que obras da ponte da Fiol sobre o Rio São Francisco são a imagem da esperança Foto: Lorena Vasconcelos

Em meio a tanta incerteza com relação ao futuro da Ferrovia Engenheiro Vasco Azevedo Neto, antiga Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol), a deputada estadual Ivana Bastos (PSD), presidente da Comissão que trata do tema na Assembleia Legislativa, presenciou o que chamou de “imagem da esperança”. A parlamentar viu de perto o avanço das obras do lote 5A da Fiol, a ponte sobre o Rio São Francisco. Para ela, o desenhar físico das obras da ponte da Fiol sobre o Rio São Francisco é o autêntico símbolo da esperança de todos os baianos que seguem acreditando e lutando por está obra estruturante e estratégica para a Bahia. “A nossa persistência tem impedido que as obras sejam efetivamente paralisadas enquanto o imbróglio sobre a modelagem de concessão e exploração da Fiol e Porto Sul sejam definitivamente demarcadas em Brasília. De outro lado, este Lote da Fiol, a ponte sobre o Rio São Francisco, é essencial para o barateamento do escoamento da produção de grãos do oeste baiano, via Fiol e Porto Sul”, destacou a parlamentar.  

Deputada Ivana Bastos apresenta relatório da Valec na Comissão da Fiol Foto: Camila Queiroz

Na reunião da Comissão da Ferrovia Engenheiro Vasco Azevedo Neto, antiga Fiol, e Porto Sul, na quarta-feira (14), a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) apresentou um relatório mais recente da Valec relativo às obras da ferrovia. Segundo a parlamentar, nos diversos lotes estão sendo mantidas ações de manutenção das obras já realizadas. “Essa manutenção é muito positiva, tendo em vista nossa perspectiva de que em breve será lançado o edital para licitação e concessão da ferrovia”, afirmou. Outro ponto positivo é que no lote 5FA - ponte sobre o Rio São Francisco - as obras seguem avançando, atingindo 46% do total a ser executado. Já no lote 4 - região de Brumado, o retorno das obras ainda não ocorreu porque a empresa responsável, a Andrade Gutierrez, não aceitou renegociar com a Valec. No texto, a Valec afirma que, até o final de fevereiro de 2017, cerca de 1733 operários estarão em atuação em todos os lotes, exceto o lote 4. A ferrovia está com 71,24% de obra física executada entre Ilhéus e Caetité e, no total, levando em conta o trecho de Caetité até Barreiras, 48,25% executada.

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