 
                             Foto: Divulgação/PF
                                Foto: Divulgação/PF                            Cinco pessoas foram presas por suspeita de envolvimento em fraudes cometidas contra a Caixa Econômica Federal e outras instituições bancárias, durante a Operação Sharper, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (29). Outras duas pessoas ainda estão foragidas. As prisões aconteceram em Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus e em Itaporanga D'Ajuda, no estado de Sergipe. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. Durante a operação, também foram apreendidos celulares e documentos falsos. A investigação detectou a abertura de oito contas bancárias, em agências da Caixa em Feira de Santana, Amélia Rodrigues, Riachão do Jacuípe e Aracaju, com a utilização de documentos falsos. O objetivo era conseguir recursos através de empréstimos fraudulentos, apontou a Polícia Federal. A PF seguiu a movimentação feita com o dinheiro que entrava nas contas e identificou parte do grupo beneficiado com as fraudes. O prejuízo causado às instituições bancárias ultrapassa R$ 240 mil.
 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) foi julgada procedente pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que declarou a inconstitucionalidade do cargo de assessor técnico na Procuradoria Municipal de Vitória da Conquista. A decisão se baseou no fato de que as atribuições do cargo deveriam ser exercidas exclusivamente por advogados públicos concursados. O TJ-BA considerou que as atribuições do cargo criariam um desvio de função, permitindo que profissionais sem vínculo efetivo com a administração pública exerçam atividades próprias dos procuradores do quadro efetivo de servidores. O desembargador relator destacou que a criação do cargo em questão configura uma “tentativa de burla aos comandos judiciais já proferidos em ações anteriores”. Com a decisão, o TJ-BA declarou a inconstitucionalidade do artigo 9º, da Lei Complementar nº 2.585/2022, determinando que a norma não produza mais efeitos a partir da publicação do acórdão, conforme previsto no artigo 27 da Lei 9.868/99.
 Foto: Divulgação/STF
                                Foto: Divulgação/STF                            O Senado Federal registrou em seu sistema, em janeiro, sete novos pedidos de impeachment contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. As informações são do Metrópoles. Os pedidos foram protocolados ao longo de 2024, mas só agora foram inseridos na base de dados da Casa Legislativa. Entre as solicitações, seis são direcionadas a Moraes e uma a Toffoli. Um dos pedidos foi apresentado em agosto de 2024 pelo deputado Bibo Nunes (PL-RS), que argumenta que Moraes teria agido de forma irregular no episódio em que relatou ter sido agredido no aeroporto de Roma. Os demais pedidos foram protocolados por cidadãos sem mandato e, no caso de Moraes, abordam temas como a multa imposta ao Partido Liberal (PL) após questionamentos sobre as eleições de 2022.
 Foto: Divulgação/MP-BA
                                Foto: Divulgação/MP-BA                            A pedido do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), a Justiça determinou, nesta segunda-feira (27), a prisão temporária de uma mulher conhecida como uma das maiores traficantes da Bahia. A prisão temporária de Jasiane Teixeira, conhecida como Dona Maria, líder de facção na região de Vitória da Conquista, foi resultado de ações conjuntas entre o Gaeco, a Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP). O mandado de prisão foi expedido pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Capitais. Jasiane Teixeira é ré em quatro ações penais por tráfico de drogas e uma por homicídio. Ela foi capturada na última sexta-feira (24), em São Paulo, ocasião em que também foi presa por ter sido condenada por outros crimes. A investigada está listada como procurada no “baralho do crime” divulgado periodicamente pela SSP, o que, segundo os promotores de Justiça do Gaeco, “denota a sua periculosidade e o seu alto grau hierárquico na organização criminosa que integra, conhecida por liderar o tráfico de drogas no sudoeste baiano”. De acordo com as investigações, há evidências de vínculos financeiros suspeitos entre Jasiane Teixeira e outras pessoas sem histórico criminal, as quais podem estar servindo para ocultar os recursos obtidos ilicitamente, em um mecanismo de lavagem de capitais provenientes do tráfico de drogas e de outros delitos. De acordo com os promotores de Justiça do Gaeco, a prisão temporária de Jasiane é necessária pois, caso a investigada permaneça em liberdade, poderá destruir provas e dificultar a atividade dos órgãos de apuração criminal.
 Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            O homem de 33 anos, acusado de furtar quatro armas na agência do Banco do Brasil, em Brumado, foi preso na madrugada da última quarta-feira (22). Ele foi detido em flagrante pelo 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM) após invadir a agência por um buraco no teto. O sistema de monitoramento detectou o indivíduo no interior do banco e acionou a PM. As armas municiadas estavam armazenadas em um cofre no local. O suspeito é apontado como o autor de uma série de arrombamentos e furtos qualificados no centro comercial de Brumado. Em sua decisão, a justiça local converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva para garantia da ordem pública. O juiz destacou que há provas do crime e indícios suficientes de autoria, além de constatada a habilidade delitiva. O criminoso será transferido da delegacia para o Conjunto Penal de Brumado.
 Foto: Reprodução/G1
                                Foto: Reprodução/G1                            A ex-diretora do Complexo Penal de Eunápolis, cidade do extremo sul da Bahia, Joneuma Silva Neres, de 33 anos, foi presa na noite de quinta-feira (23), por suspeita de facilitar a fuga de 16 detentos da unidade em 12 de dezembro de 2024. As informações são do G1. Segundo a Polícia Civil, Joneuma Silva Neres foi encontrada por volta das 21h, perto de uma agência bancária, na Avenida Getúlio Vargas, em Teixeira de Freitas, também no extremo sul do estado. Ela estava com um mandado de prisão preventiva em aberto. As investigações apontaram que além de facilitar da fuga, a ex-diretora da unidade tinha ligação com uma organização criminosa da cidade.
 Foto: Reprodução/G1
                                Foto: Reprodução/G1                            Durante a abordagem, a polícia apreendeu com a suspeita celulares, chips telefônicos, um caderno de anotações e R$ 8 mil em espécie. Todo o material foi apresentado na delegacia. Após ser conduzida à unidade policial, Joneuma fez exame pericial e será transferida ainda nesta sexta-feira (24) para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. A Polícia Civil informou que o a investigação segue em andamento.
 Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste
                                Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste                            Uma Ação Civil Pública foi ajuizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) em face do Município de Macaúbas e da Orgal Consultoria Organizacional Contábil e Administrativa Ltda – Me, objetivando a declaração de nulidade do Concurso Público regido pelo Edital nº 01/2015. Na época o município era administrado pelo ex-prefeito José João Pereira (PSB), o Zezinho. O feito tramitou regularmente, tendo sido proferida sentença de improcedência, posteriormente confirmada pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, que transitou em julgado. Em manifestação recente, o Ministério Público informou que, mesmo após o trânsito em julgado e passado o período eleitoral, o Município não procedeu às convocações dos aprovados, havendo risco de expiração do prazo de validade do concurso em 30 de janeiro de 2025. Em decisão publicada na terça-feira (21) e obtida pelo site Achei Sudoeste, o juiz Danillo Augusto Gomes de Moura e Silva intimou o Município de Macaúbas e o atual prefeito Aloísio Miguel Rebonato (MDB) para que, no prazo de 5 (cinco) dias: proceda à convocação dos candidatos aprovados no certame, observada a ordem de classificação; abstenha-se de realizar novas contratações temporárias para os cargos com candidatos aprovados no certame; e apresente cronograma de nomeações, demonstrando a compatibilidade orçamentária. Além disso, o magistrado fixou multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento de quaisquer das determinações. “(...) tendo sido declarada judicialmente a validade do concurso, com decisão transitada em julgado, não há mais o que se discutir na espécie, cabendo ao Município réu apenas proceder às referidas nomeações, em respeito ao princípio da vinculação ao edital e da segurança jurídica”, afirmou.
 Foto: Reprodução/G1
                                Foto: Reprodução/G1                            O homem suspeito de matar a namorada de 19 anos em 2019 foi preso na zona rural de Jucuruçu, no sul da Bahia, na terça-feira (21), seis anos após o crime. As informações são do G1. Morenilton Ferreira Costa, de 37 anos, estava foragido desde dezembro do ano passado, quando não compareceu na Justiça para responder ao processo. O crime aconteceu em maio de 2019, em um campo de futebol na frente da casa da vítima, Elen Laís Tavares. Na época, a delegacia local informou que a jovem havia saído e que o suspeito a aguardou chegar do passeio para atirar contra ela. Também de acordo com investigações da época, Morenilton já tinha passagem pela polícia por violência doméstica contra uma companheira anterior. Cerca de três meses após o homicídio, o suspeito foi preso, mas foi liberado para responder o processo em liberdade. Em dezembro de 2024, uma nova medida de prisão preventiva foi decretada, após ele não comparecer ao processo. Na terça-feira, o suspeito foi encontrado por equipes da Polícia Civil em Mata Azul, distrito de Jucuruçu. Ele foi levado para a Delegacia de Teixeira de Freitas, onde permanece à disposição da Justiça.
 Foto: Reprodução/G1
                                Foto: Reprodução/G1                            O gerente regional da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) foi preso em flagrante na terça-feira (12), em Itamaraju, no extremo sul da Bahia, após denúncias de crime ambiental. As informações são do G1. Segundo investigações, a empresa descartava materiais de forma irregular em buracos cavados inadequadamente em áreas próximas a residências. A ação foi uma operação conjunta do Ministério Público da Bahia (MP-BA), da Secretaria de Meio Ambiente e da Polícia Militar. Além da prisão do gerente regional, a empresa deverá pagar uma multa de R$ 318 mil por degradação ambiental, ocultação de material e por causar à população desconforto respiratório e olfativo. A TV Santa Cruz, pediu um posicionamento para a Embasa, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. De acordo com o promotor de Justiça Igor Saulo Ferreira Rocha Assunção, os materiais descartados de forma irregular eram: resíduos sólidos e líquidos; detritos; óleos; substâncias oleosas. Esse descarte irregular infringe a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98, art. 54, §2º, inciso V) e, além de causar poluição, gera um forte odor que foi percebido pela população da região. Após a prisão, o gerente foi levado para a delegacia da cidade, onde pagou uma fiança de R$ 15 mil para responder o processo em liberdade. Em depoimento, ele contou que na segunda-feira (11) havia tomado conhecimento da situação através de um vídeo publicado nas redes sociais. Segundo o MP-BA, o gerente falhou em fiscalizar o descarte e evitar o crime, e a responsabilidade penal está relacionada ao cargo que ele ocupa na empresa. O promotor informou que oferecerá denúncia contra a Embasa e buscará indenização para os moradores afetados.
 Foto: Reprodução/TV Globo
                                Foto: Reprodução/TV Globo                            Familiares do líder quilombola Mãe Bernadete, assassinada a tiros, em Simoões Filho em 2023, entraram com uma ação indenizatória contra a União Federal e o Governo do Estado, apontando falhas que levaram ao homicídio da ialorixá e problemas que estariam ocorrendo depois do crime. O processo corre na Justiça Federal e anda não teve uma decisão. O G1 teve acesso ao material nesta terça-feira (21). No processo, que foi distribuído no dia 16 de janeiro, a defesa da família pede a quantia de R$ 11,8 milhões por danos morais para os três netos que estavam com a vítima no dia do crime e uma filha da liderança quilombola. A mulher é mãe dos jovens. Além de citar a Bahia e a União, o processo denuncia ainda o Instituto Para o Desenvolvimento da Educação, Intercambio, Arte e Sustentabilidade e o Instituto de Proteção, Promoção dos Direitos Humanos e Acesso à Justiça Proteger, que estavam envolvidos na preservação de Mãe Bernadete. Em 940 páginas, a defesa mostra documentos e cita reportagens que abordaram o crime, fazendo um histórico das ações que levaram à morte de Mãe Bernadete. “Os dados mostram como a participação estatal é um desastre, desde a demora para a demarcação do território, a instalação de um presídio dentro do território [Colônia Penal de Simões Filho], que inicialmente seria uma fábrica de sapato, a permissividade da ocupação de membros de facções nas terras quilombolas, chegando com as falhas do programa de proteção, que é tocado por pessoas que não tem expertise para isso”, afirmou o advogado David Mendez, que moveu a ação. A ação também inclui um pedido de liminar para manter o neto de Bernadete Pacífico, Wellington Gabriel de Jesus dos Santos, no Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos (PPDDH), com segurança e apoio adequados.
 Foto: Divulgação
                                Foto: Divulgação                            A Vara do Trabalho de Barreiras (TRT5) condenou Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) juntamente com a empresa terceirizada Celiga Manutenção Elétrica ao pagamento de R$ 200 mil reais por danos morais coletivos, na segunda-feira (13), por irregularidades trabalhistas. A ação foi movida pela procuradora Camilla Mello, após um trabalhador terceirizado sofrer queimaduras graves enquanto realizava manutenção em um poço da Embasa, localizado na cidade de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. De acordo com o MPT, o acidente expôs problemas recorrentes, como a má conservação dos equipamentos, falta de iluminação adequada, insuficiência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e pressão excessiva por produtividade. Além da indenização por danos morais coletivos, as empresas foram condenadas a fazer a manutenção preventiva de quadros elétricos, o fornecimento de EPIs em número adequado e a supervisão rigorosa dos riscos ocupacionais. Também foi proibida a imposição de jornadas excessivas e a realização de atividades em condições inadequadas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
 Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
                                Foto: Valter Campanato/Agência Brasil                            Atrás apenas de São Paulo, a Bahia é o segundo estado com maior índice de crianças e adolescentes, entre 0 e 17 anos, que são vítimas do trabalho infantil. Ao todo, 112,4 mil pessoas dessa faixa etária vivem essa condição no estado baiano. Em São Paulo, esse número é de 221 mil. Os dados são do estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil – 2017 a 2023, divulgado pelo Unicef. O relatório foi elaborado com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) e analisa sete dimensões básicas de direitos: renda, educação, informação, água, saneamento, moradia e proteção contra o trabalho infantil. A dimensão de alimentação também foi avaliada a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Esta é a quarta edição desta pesquisa. O estudo é dividido em duas categorias: privação intermediária e privação extrema. Na primeira, são coletados dados de crianças, entre 5 e 9 anos, que realizaram tarefas domésticas por entre 10 e 20 horas durante a semana de referência; crianças de 10 a 13 anos que trabalharam até 14 horas ou realizaram tarefas domésticas entre 15 e 20 horas; e, por fim, crianças de 14 a 17 anos que trabalharam entre 21 e 30 horas. A Bahia ocupa o segundo lugar no ranking ao analisar essa categoria. Já a privação extrema corresponde a crianças de 5 a 9 anos que trabalharam ou realizaram tarefas domésticas por mais de 20 horas durante a semana; crianças de 10 a 13 anos que trabalharam por mais de 14 horas ou realizaram tarefas domésticas mais de 20 horas; e crianças de 14 a 17 anos que trabalharam por mais de 30 horas. Nessa categoria, a Bahia fica em terceiro lugar, com 68,4 mil crianças, atrás de São Paulo (105 mil) e Minas Gerais (70,2 mil).
 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            O cidadão José Afonso Sobreira Almeida protocolou na nesta sexta-feira (17) uma denúncia no Ministério Público da Bahia (MP-BA) acerca do possível sobrepreço na Parceria Público-Privada (PPP) para a iluminação pública na cidade de Guanambi. De acordo com a denúncia enviada ao site Achei Sudoeste, Almeida informou que o Município firmou um contrato de PPP com duração de 26 anos, ao custo total de R$ 150.003.478,56, com contraprestação mensal de R$ 480.780,38. Em comparação, Luís Eduardo Magalhães contratou um modelo de locação com prazo de 5 anos, ao custo total de R$ 26.444.148,60, com contraprestação mensal de R$ 440.735,81. Segundo ele, o valor médio pago por ponto de iluminação em Guanambi é de R$ 7.894,92, enquanto em Luís Eduardo Magalhães esse valor é de apenas R$ 2.188,18. Considerando o custo médio por ponto, Guanambi está pagando cerca de 3 vezes mais do que Luís Eduardo Magalhães pelo mesmo serviço.
 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Diante do exposto, o cidadão requer do MP-BA a instauração de procedimento investigatório para averiguar a regularidade do contrato de PPP firmado pelo município para a iluminação pública, bem como a notificação da Prefeitura Municipal para apresentação de justificativas sobre a discrepância de valores identificada. Caso sejam constatadas irregularidades, pediu a adoção das medidas cabíveis para a responsabilização dos envolvidos e eventual anulação do contrato, visando à proteção do patrimônio público. Apesar do alto valor pago pelo serviço, a queixa sobre a falta de iluminação pública é recorrente na cidade.
 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            Em 2024, o Brasil registrou 38.075 pessoas assassinadas, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgados nesta sexta-feira (17). Por dia, 104 pessoas foram vítimas, uma redução de cerca de 7% em relação ao ano passado, quando 40.768 casos foram registrados. Os números são do Sistema Nacional de Segurança Pública (Sinesp), que recebe as ocorrências das secretarias estaduais de segurança de cada estado. A pasta ressalva que o Rio de Janeiro não enviou os dados e Alagoas, Roraima e São Paulo não divulgou os números completos. O levantamento feito pela CNN considera os casos de feminicídio, homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte no ano passado. A grande maioria das vítimas são homens, que correspondem a mais de 33 mil das mortes. Entre os estados com dados disponíveis, Bahia lidera com o maior número de assassinatos, com 4.480. Na sequência, estão Pernambuco (3.402), Ceará (3.272), Rio de Janeiro (3.128) e Minas Gerais (3.042). O mês de março foi o com maior número de mortes: 3.483. No ano passado, a taxa de assassinatos e cada 100 mil habitantes foi de 17,91. Apenas nos casos de feminicídio, foram 1.400 casos no ano — cerca de 4 mortes por dia. O estado de São Paulo liderou o número de casos com 229 vítimas.
 Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            Na sexta-feira (17), a jovem de 22 anos, que tinha sido presa em Guanambi, pela Polícia Civil durante a Operação Cara Preta, foi transferida para o Conjunto Penal de Jequié, conforme determinação da justiça. Gestante, ela foi detida em um veículo de turismo que fazia o itinerário São Paulo x Guanambi com mais de 1 kg de substância análoga à cocaína, escondida dentro de um micro-ondas, avaliada em R$ 50 mil. A presa passou por uma audiência de custódia, onde foi decretada sua prisão preventiva. Ela estava sob mandado de prisão vinculado a um processo por tráfico de drogas da Comarca de Guanambi. A ação foi executada pelos investigadores da unidade. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o delegado coordenador da 22ª Coorpin disse que as drogas seriam distribuídas em Guanambi, Caetité e Palmas de Monte Alto.
 Foto: Divulgação/Polícia Civil
                                Foto: Divulgação/Polícia Civil                            Um colecionador de armas de fogo, tiro desportivo e caça, também chamado CAC, foi preso neste sábado (18), suspeito de mandar matar um homem na cidade de Santa Maria da Vitória, no oeste da Bahia. As informações são do G1. Segundo o delegado Leyvison Rodrigues, que investiga o caso, Paulo Lucas Valverde Pereira foi morto no dia 20 de janeiro de 2024, com mais de dez tiros. O homem que cometeu o crime ainda não foi encontrado pela polícia. De acordo com o delegado, as investigações apontaram que o CAC, que não teve a identidade revelada, encomendou o crime após brigar com a vítima em uma cavalgada, por motivos não detalhados. A arma usada no homicídio é do suspeito que foi preso neste sábado. O armamento foi encontrado em Brasília, com parentes do suspeito, que tentavam escondê-la. O investigado tinha um mandado de prisão preventiva em aberto e era considerado foragido há quase um ano. A Polícia Civil agora tenta encontrar o suspeito de cometer o crime. O caso é investigado pela delegacia de Santa Maria da Vitória.
 Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio da promotora de Justiça Emy Kadma Silva Sobral Ganzert, recomendou na última quarta-feira (15) ao Comando da 46ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) que intensifique as medidas preventivas e de fiscalização das normas de trânsito durante o “Festejo de São Gonçalo da Canabrava”. O evento acontecerá na localidade de Canabrava, no município de Livramento de Nossa Senhora, entre os dias 19 e 28 deste mês. Segundo a promotora de Justiça, a recomendação visa promover a adoção de medidas necessárias para a segurança do público presente, visto que tais atos “geram perigo de dano e risco à segurança viária e, consequentemente, à própria vida dos participantes e de terceiras pessoas, moradores da localidade, romeiros e demais participantes do Festejo oficial”.
 Foto: Reprodução/Poções 24h
                                Foto: Reprodução/Poções 24h                            O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) apresentou à Justiça três ações de execução de acordos firmados, mas não cumpridos, pelos Municípios de Poções, Bom Jesus da Serra e Caetanos. Nos documentos, o promotor de Justiça Ruano Fernando da Silva Leite explica que os municípios mantiveram funcionários em seus quadros irregularmente mesmo após assinarem Termos de Ajustamento de Conduta com o MP-BA, nos quais se comprometeram a regularizar a situação por meio de concursos públicos. O Ministério Público também apresentou representações contra os municípios e seus gestores ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e adotou providências no âmbito criminal. Nas ações, o promotor solicita que os Municípios sejam obrigados a adotar uma série de medidas para dar fim às contratações de servidores de forma irregular, conforme haviam se comprometido. “Os três municípios, sistematicamente, realizaram contratações temporárias não excepcionais e terceirizações ilícitas, em flagrante violação ao princípio do concurso público previsto na Constituição Federal”, apontou.
 Foto: Carolina Antunes/PR
                                Foto: Carolina Antunes/PR                            O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou novamente o pedido para a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que solicitava o documento para viajar aos Estados Unidos e participar da posse de Donald Trump. Com essa decisão, já são quatro vezes que o STF nega o pedido de restituição do passaporte de Bolsonaro. Na sua decisão, o ministro afirmou que “não há dúvidas” de que, desde a determinação unânime da Primeira Turma do STF para a retenção do passaporte, “não houve qualquer mudança fática que justifique a revogação da medida cautelar”. O ministro ressaltou ainda que o contexto que motivou a proibição de Bolsonaro deixar o país, com a entrega do passaporte, continua a indicar risco de evasão, já que ele teria a intenção de se esquivar da aplicação da lei penal. A decisão também mencionou o comportamento de outras pessoas investigadas por tentativas de golpe e o envolvimento com a ideia de buscar asilo no exterior, o que é visto como uma tentativa de fugir da justiça. A Polícia Federal apreendeu o passaporte de Bolsonaro em fevereiro de 2024, no contexto de investigações sobre uma suposta tentativa de golpe para manter o ex-presidente no poder, envolvendo Bolsonaro, seus aliados e militares. O ex-presidente e mais 39 pessoas foram indiciadas pela PF por envolvimento na tentativa de golpe e na tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O caso está sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve decidir até fevereiro se formalizará a denúncia ao STF.
 Foto: Divulgação/Polícia Civil
                                Foto: Divulgação/Polícia Civil                            Um dos 16 presos que fugiram do Complexo Penal de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, em 12 de dezembro de 2024, morreu na manhã desta quinta-feira (16) após uma troca de tiros com policiais civis. Outros 15 detentos seguem foragidos. Segundo informações da Polícia Civil, equipes da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (23ª Coorpin) fizeram uma operação para recapturar Anailton Souza Santos, conhecido como “Nino”, que estava escondido em uma casa no bairro Alecrim, em Eunápolis. Durante as ações, houve uma troca de tiros e Anailton foi baleado. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Regional de Eunápolis, mas não resistiu aos ferimentos. Com o foragido foi apreendida uma arma de fogo, colete balístico, drogas, anotações e celulares. No dia 7 de janeiro, a Polícia Civil da Bahia localizou um acampamento improvisado que poderia ter sido utilizado por Anailton. Na oportunidade, ele não foi encontrado no local.
 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            O serviço de júri é obrigatório conforme os termos da legislação vigente. O juiz Genivaldo Guimarães publicou a Portaria nº 01/2025 para renovação da lista de jurados das cidades de Brumado, Aracatu e Malhada de Pedras. Considerando que a soma da população dos três municípios integrantes da comarca não supera cem mil habitantes, deverão ser alistados de 80 a 400 jurados. Os interessados em ser jurados devem comparecer até 10 de março de 2025 ao Fórum Juíza Leonor da Silva Abreu, situado na Rua Rio de Contas, 470, Campo da Aviação, e pedir a inclusão de seu nome na lista de jurados. Os interessados deverão ser maiores de 18 (dezoito) anos, alfabetizados e de notória idoneidade. Após 10 de março de 2025, se não atingida a quantidade acima referida, serão adotadas as medidas necessárias à complementação da quantidade exigida.
 Foto: Divulgação
                                Foto: Divulgação                            Um atendente de uma rede de fast-food em Vitória da Conquista será indenizado em R$ 10 mil após sofrer ameaças de agressão e ofensas homofóbicas. As ofensas ocorreram durante seu contrato de experiência e foram feitas por um colega de trabalho. A 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA) manteve a sentença da 1ª Vara do Trabalho da cidade, que condenou a empresa. Ainda cabe recurso da decisão da Turma. De acordo com o atendente, ele foi contratado para trabalhar em uma franquia da rede Giraffas localizada no shopping da cidade. Durante o período de experiência, foi alvo de preconceito quando um colega afirmava que a empresa precisava de “homens de verdade” chegando a ser ameaçado de agressão. Após ser dispensado, ele ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho, pedindo indenização por dano moral e o reconhecimento de dispensa discriminatória. Uma testemunha ouvida no processo justificou o uso da expressão “homens de verdade” como referência a tarefas mais pesadas do estabelecimento. Ela também admitiu ter ameaçado bater no atendente em treinamento após saber que ele teria se recusado a realizar uma atividade. A testemunha relatou que foi advertida verbalmente por um superior por esse episódio de ameaça. A empresa foi condenada a pagar R$ 10 mil ao trabalhador por danos morais. Quanto à dispensa discriminatória, o juiz considerou que a empresa demonstrou que se tratava de um contrato de experiência e que o desligamento foi motivado por desempenho insatisfatório.
 Foto: Gabriel Pires/TV Oeste
                                Foto: Gabriel Pires/TV Oeste                            Um jovem de 21 anos foi preso na manhã desta terça-feira (14), suspeito de participar de um estupro coletivo contra uma adolescente de 17 anos na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. As informações são do G1. Além da prisão do suspeito, que não teve a identidade revelada, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas onde moram dois adolescentes também investigados por participação no crime. O boletim de ocorrência foi registrado em 23 de dezembro do ano passado, um dia depois do crime. As investigações da Polícia Civil começaram na quarta-feira (8). O resultado do exame pericial apresentou a presença de lesões nas partes íntimas da vítima e equimoses nas mamas, compatíveis com atos libidinosos. A Justiça aceitou o pedido da Polícia Civil e decretou a prisão do jovem de 21 anos, suspeito de envolvimento no crime. Já as internações provisórias dos dois adolescentes foram negadas por falta de local adequado para eles ficassem. A Polícia Civil de Luís Eduardo Magalhães informou que os dois adolescentes seguem acompanhados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), assim como a vítima. Durante os mandados de busca e apreensão cumpridos nesta terça, na casa dos dois adolescentes investigados, foram apreendidos celulares, remédios, substâncias diversas e um item pessoal da vítima.
 Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste
                                Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste                            O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) iniciou os trâmites para a instalação da 1ª Vara de Família, Sucessão e Interditos na Comarca de Guanambi. A nova unidade judiciária será efetivada em parceria com a Prefeitura Municipal, através de termo de cooperação. Nesta segunda (13), foi realizada em Salvador uma reunião com os assessores jurídicos representantes da prefeitura, os advogados Daniel Carvalho e Eunadson Donato de Barros, e o escrivão titular da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública da Comarca de Guanambi, Franklim Ribeiro, e o Juiz Gustavo Teles, Assessor Especial da Presidência do TJ-BA, a fim de fechar os detalhes para implantação do serviço judiciário. O prefeito Nal Azevedo (Avante) já havia dito uma audiência com a desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, presidente do TJ-BA e relatora do processo de implantação, na sede do órgão, em Salvador, onde se comprometeu a fornecer apoio institucional para viabilizar a instalação da nova vara. A Vara da Família ajudará a desafogar as duas Varas Cíveis já existentes e atenderá com maior celeridade os pleitos advocatícios e os milhares de jurisdicionados de Guanambi, Pindaí e Candiba.
 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste
                                Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste                            No último sábado (11), uma guarnição do 24° Batalhão de Polícia Militar (BPM) prendeu um homem de 38 anos, suspeito de furtar motocicletas em Brumado. Ele foi detido na Avenida Coronel Tibério Meira, onde havia acabado de furtar uma motocicleta Bros vermelha, nos fundos de uma agência bancária. A juíza Jeine Vieira Guimarães, da Vara Criminal de Lauro de Freitas, converteu em preventiva a prisão em flagrante do suspeito. “A prova da materialidade está consubstanciada no auto de apresentação e apreensão, bem como nos depoimentos colhidos na fase policial. Os indícios de autoria são robustos, dada a confissão do autuado e os objetos encontrados em sua posse”, afirmou. Ao menos outras quatro motocicletas foram subtraídas pelo homem na cidade. Ele já responde processos por furto qualificado e roubo em Vitória da Conquista e teria sido liberado no final de 2024 para cumprir o resto da pena em liberdade. A Polícia Civil de Brumado recebeu a visita de pelo menos quatro vítimas brumadenses e ligações de pessoas que tiveram suas motos modelo Bros roubadas em Itapetinga e Cândido Sales. A juíza determinou a imediata comunicação da prisão preventiva do suspeito à Comarca de Vitória da Conquista para as devidas providências. Em Brumado, ele será transferido para o Conjunto Penal.
