O banco Itaú recuou e decidiu, por ora, não fechar a sua agência na cidade de Brumado. A decisão havia causado uma grande repercussão negativa na sociedade (veja aqui). Como ainda não se sabe se trata-se de uma decisão definitiva, o presidente do Sindicato dos Bancários na Região de Vitória da Conquista, Leonardo Viana, convocou a prefeitura e a Câmara de Vereadores para se unir em prol da permanência do Itaú na cidade. Ao site Achei Sudoeste, Viana afirmou que os poderes públicos não podem criminalizar os movimentos sociais, mas, ao contrário, se unir ao sindicato em prol da sociedade. “A gente sabe que o município de Brumado perderia muito com o fechamento da agência do banco Itaú, então fazemos esses apelos, esse chamamento pra o poder público participar dessas discussões. As autoridades têm que participar”, destacou. Viana criticou o fato de o Município não ouvir os movimentos sociais, se recusando a dialogar com o próprio sindicato.

Após diversas manifestações, o banco Itaú voltou atrás e suspendeu o fechamento da agência de Brumado (veja aqui). Presidente do Sindicato dos Bancários na Região de Vitória da Conquista, Leonardo Viana acredita que a decisão do banco tenha a ver com a repercussão negativa que a política de fechamento de agências do Itaú vem causando na sociedade. Ao site Achei Sudoeste, Viana frisou que o município de Brumado é polo na região e o fechamento da agência na cidade causaria prejuízos para os clientes locais e do entorno, além dos impactos para a economia. Apesar do recuo, o banco não informou se trata-se de uma decisão definitiva ou se o fechamento foi apenas adiado para o futuro. O presidente do sindicato diz que tentou contato com o banco para mais detalhes acerca da medida, porém, até o momento, o Itaú vem se recusando a dar maiores esclarecimentos sobre o assunto.   

A agência do banco Itaú será fechada na cidade de Brumado no dia 12 de junho (veja aqui). Ao site Achei Sudoeste, o presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, Leonardo Viana, disse que o fechamento não condiz com o histórico do banco nos últimos anos, tendo em vista que o Itaú possui o maior índice de lucratividade do país. Para se ter uma ideia, somente no primeiro trimestre do ano, segundo Viana, o banco já apresentou um lucro de mais de R$ 8 bilhões, marca considerada um recorde histórico para esse período. “É uma prática do banco que não condiz com o que ele vem apresentando financeiramente, já que é uma agência que apresenta resultados positivos para o banco. A nível nacional também o banco vem apresentando recordes e recordes de lucro”, afirmou. Viana acredita que o banco esteja querendo forçar os clientes a utilizarem o atendimento virtual, bem como aumentar a sua lucratividade através do fechamento da agência e da demissão dos funcionários. O fechamento, segundo Viana, é uma decisão equivocada do banco que vai prejudicar a população e o próprio município, visto que retira da cidade uma circulação financeira importante.

Presidente do Sindicato dos Bancários na Regional de Vitória da Conquista, Leonardo Viana disse que há uma relação diretamente proporcional entre o aumento dos atendimentos virtuais nos bancos e o crescimento do número de agências fechadas no país. Consequentemente, segundo Viana, aumenta também o número de demissões em massa. Ao site Achei Sudoeste, o presidente salientou que o direcionamento dos clientes para o atendimento em canais digitais e a negativa do atendimento presencial, que é um direito do consumidor, tem gerado um impacto social e econômico no país diante do esvaziamento das agências. “Devemos utilizar as tecnologias para aumentar a qualidade de vida dos trabalhadores e não para gerar desemprego e maximizar os lucros das instituições. Embora seja um caminho sem volta precisamos resistir”, afirmou.

O Sindicato dos Bancários na Regional de Vitória da Conquista está mobilizando uma campanha no Estado da Bahia em prol da manutenção do atendimento presencial nos bancos. Presidente do órgão, Leonardo Viana disse ao site Achei Sudoeste que tem preocupado o sindicato a forma como os bancos têm imposto aos seus clientes o atendimento virtual, negligenciando o atendimento presencial. Segundo Viana, isso tem deixado os clientes, especialmente os de baixa escolaridade, muito vulneráveis. “Temos visto o aumento de casos de crime cibernéticos, como o roubo de contas dos clientes de bancos, sobretudo, viciando a vontade do cliente e condicionando que eles sejam atendidos de modo digital”, alegou. A ideia da mobilização é chamar a atenção dos clientes para o fato de que escolher como quer ser atendido é um direito do consumidor. Viana esclareceu que o objetivo não é ser contrário às tecnologias digitais, mas sim fazer com que isso seja uma opção para o cliente e não uma imposição do banco.

Desde junho deste ano, bancários e bancárias de todo o Brasil estão em plena Campanha Nacional Unificada para a manutenção e renovação dos direitos da categoria. Até o momento foram 14 rodadas de negociações com a Federação Nacional dos Bancos e, apesar da tentativa de diálogo, os bancos ignoraram a maioria das reivindicações. Durante as reuniões, eles propuseram retirar direitos adquiridos historicamente pela classe, além de ofereceram um reajuste de 5,8% no salário, um porcentual bem abaixo da inflação. Os principais pontos reivindicados são: Garantia dos empregos, proteção aos trabalhadores adoecidos, contratação de mais bancários, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral e tratamento daqueles que ficaram com sequelas da Covid-19. Em 2021, os bancos tiveram lucros recordes à custa da exploração da classe. Os quatro maiores bancos (BB, Bradesco, Itaú e Santander), registraram um lucro líquido de 90,5 bilhões de reais e, para manter seus lucros bilionários, os mesmos fecharam 12 mil postos de trabalho nos últimos dois anos. Tudo isso culmina para agências lotadas, filas enormes, trabalhadores adoecidos e a população sem atendimento adequado. Diante do descaso dos banqueiros, os diretores do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região (SEEB/VCR) estão realizando reuniões nas agências de base para informar a categoria sobre o andamento das negociações e, também, mobilizar a classe trabalhadora para acompanhar mais de perto o desenrolar das negociações. Além disso, o presidente do SEEB/VCR, Leonardo Viana, convida a classe bancária para participar da plenária e assembleia virtual: “Aproveitamos para convocar os bancários a participarem da nossa plenária na quinta-feira (25), às 18:30, pela plataforma zoom e da Assembleia Virtual, na sexta-feira (26), das 8 às 23:59”.

São muitos os relatos de assédio, moral e sexual, de funcionários de agências bancárias na região de atuação do Sindicato dos Bancários da Região Sudoeste da Bahia. Para combater essa dura realidade, o órgão realizou uma manifestação nesta terça-feira (05) (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do Sindbancários, Leonardo Viana, disse que o sindicato tem lutado para combater esse crime e tem conseguido resultados exitosos em ações judiciais. “Do ponto de vista do assédio moral, temos um caso emblemático no Itaú em Vitória da Conquista. O banco foi condenado a pagar R$ 1 milhão de indenização por danos morais coletivo porque fizemos uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho de que estava havendo assédio moral contra os funcionários da agência”, relatou. Viana frisou que o órgão incentiva os trabalhadores a procurarem o Sindbancários e fazerem as denúncias devidas. “Esse tema está na agenda do nosso cotidiano”, completou.

Nesta terça-feira (05), o Sindicato dos Bancários da Região Sudoeste da Bahia realizou uma manifestação em protesto contra o assédio moral e sexual nas agências bancárias. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o presidente do Sindbancários, Leonardo Viana, informou que a ação faz parte de um calendário nacional de mobilizações, criado a partir de uma série de denúncias contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal. “Exigimos uma investigação rigorosa e exemplar de todos os envolvidos. Não só contra o ex-presidente, mas todas as pessoas que contribuíram para que esses assédios acontecessem e ficassem impunes”, destacou. Infelizmente, Viana disse que essa não é uma realidade exclusiva da Caixa Econômica, mas de todos os bancos. “Em todos os bancos há relatos de assédio. Temos lutado pra combater todos os tipos assédios, tanto moral quanto sexual”, assegurou.

Em Brumado, clientes das agências bancárias cobram mais estrutura e qualidade no atendimento ao público. Na entrada da Caixa Econômica Federal (CEF), Thayná Silva Leite reclamou de esperar na fila do lado de fora da agência, debaixo do sol de 10h. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela disse que já chegou a desmaiar no local devido à alta temperatura e à falta de conforto. “Por sorte um rapaz me segurou, senão eu tinha batido a cabeça. Me colocaram pra dentro, mas, mesmo assim, fiquei 2 horas esperando. Nem água me ofereceram”, relatou. Segundo Thayná, é comum acontecer esse tipo de incidente, visto que o sol quente e as condições de espera no banco fazem os clientes se sentiram mal na fila. Além disso, os usuários também se queixam da falta de um banheiro para atendimento ao público. “É sempre assim. Falta de atenção total”, criticou.