Foto: Divulgação Enquanto o Brasil alcança em 2025 a menor marca de queimadas desde 1998, a Bahia segue em sentido oposto e bate recorde negativo: já é o terceiro estado com mais focos de incêndio no país, somando 1.992 ocorrências no primeiro semestre, a pior marca em mais de uma década. A tragédia se concentra no oeste, onde municípios como Jaborandi, São Desidério e Santa Rita de Cássia sozinhos respondem por quase 10% das ocorrências nacionais, revelando um cenário em que o alívio nacional convive com a escalada do fogo em território baiano. As infoimações, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontam ainda que na Bahia a curva de aumento é visível. Foram 1.655 focos em 2022, 1.762 em 2023 e 1.825 em 2024, até o salto de 2025. O oeste baiano se consolidou como epicentro da crise. Só em Jaborandi foram 124 focos; em São Desidério, 122; e em Santa Rita de Cássia, 104. Os números colocam esses municípios entre os que mais queimaram no Brasil em 2025. Esse avanço preocupa autoridades, já que os incêndios se intensificam justamente em regiões de forte produção agrícola e pecuária, responsáveis por boa parte do PIB baiano. Já o país, ainda conforme o Inpe, registrou em agosto apenas 18.451 focos de calor, resultado que representa uma queda de 61% em relação à média histórica para o mês (47.348) e de quase 14% em comparação ao recorde anterior, registrado em 2013, com 21.410 ocorrências. No acumulado do ano, até agosto, foram 47.531 focos em todo o território nacional. A distribuição, no entanto, é desigual: o Cerrado concentrou 47,9% dos registros e a Amazônia 28,3%. Mato Grosso aparece como o estado mais afetado, com 14,5% do total, seguido por Maranhão (12,6%), Tocantins (11,7%), Bahia (8,6%) e Pará (7,1%). No cenário de queda histórica das queimadas no país, a Bahia segue na contramão, mas os sinais de alerta já vinham sendo dados. Em 2024, o estado registrou mais de 3.300 focos no acumulado do ano, com 785 apenas em agosto, mês tradicionalmente mais crítico. Especialistas alertam que, apesar da redução nacional, o quadro baiano exige atenção redobrada. O Inpe aponta que setembro e outubro concentram historicamente os maiores números de queimadas, o que pode agravar ainda mais a situação do estado. Para conter o avanço, será necessário integrar ações de monitoramento, campanhas de conscientização e reforço no contingente de brigadistas.
Foto: Divulgação As vendas de veículos automotores mantiveram em agosto o ritmo de alta e acumulam em 2025 o melhor resultado desde 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No mês passado, foram emplacados 431.079 veículos, sendo a maioria de motos (185.454) e carros leves (172.280). Nos primeiros oito meses de 2025, o setor contabiliza 3.229.726 unidades emplacadas ? uma alta de 6,6% sobre 2024. Com este resultado, a Fenabrave mantém as estimativas para o ano, que são de alta de 6,2% no ano. Com dois dias úteis a menos que julho, agosto teve uma queda de 5,9% nos emplacamentos na comparação com o mês imediatamente anterior. A média diária de vendas subiu de 19.914 unidades, em julho, para 20.527, em agosto. A previsão do setor é que haja alta de 10% nas vendas de motocicletas em 2025. Por outro lado, há expectativa de queda de 7% nos emplacamentos de caminhões. Carros leves e utilitários têm previsão mantida de 5% de expansão nas vendas, e ônibus têm previsão de aumento de 6%. Segundo a federação, o volume de vendas não deve aumentar mais, especialmente para caminhões, por conta da manutenção dos níveis altos de juros para o crédito, o que também tem impacto na renovação da frota de carros. A exceção é o bom momento dos veículos elétricos híbridos, com vendas na casa das 120 mil unidades por ano. Para esses veículos, houve aumento de 85% das vendas em relação a agosto de 2024. No acumulado do ano, foram vendidas 74,97% mais unidades nesta categoria. Os elétricos também têm crescido, com expectativa de chegar a 45 mil unidades por ano em 2025, 10,11% a mais do que no ano de 2024. A queda para os caminhões reflete, para a entidade, a desaceleração do agronegócio. Apesar disso, houve aumento considerável de vendas de tratores e colheitadeiras, principalmente para a região Centro Oeste. Foram vendidos 19,2% a mais de colheitadeiras e 14,7% a mais de tratores, quando comparados os anos de 2025 e 2024, até o mês de agosto. As compras estão relacionadas também aos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Importante observar que o crescimento do mercado está concentrado na região Centro-Oeste, mais impactada [pela seca] em 2024, mas que, neste ano, acumula crescimento de 71,4%, enquanto a região Sul cresce apenas 5%, e as demais regiões estão em retração”, comentou em entrevista coletiva à imprensa o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF Diante de um Maracanã lotado, o Brasil venceu a seleção chilena por 3 a 0 na 17ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo 2026. No primeiro tempo, Estêvão marcou um golaço de bicicleta. Na segunda etapa, Lucas Paquetá e Buno Guimarães fecharam a conta e fizeram a festa do povo brasileiro. A partida tinha um gosto especial, já que foi o último jogo oficial do Brasil em solo brasileiro pelas Eliminatórias da Copa do Mundo em 2026. Com 28 pontos somados, a Canarinho assume a segunda colocação na tabela, atrás apenas da Argentina, que lidera com 38 pontos. Agora a equipe comandada por Ancelotti se prepara para enfrentar dois adversários: a Bolívia e a altitude. Na próxima terça-feira (9), às 20h30, o Brasil enfrenta os bolivianos, pela 18ª rodada das Eliminatórias, em El Alto, no Estádio Municipal de El Alto
Foto: Shutterstock A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) lançou esta semana campanha nacional pela inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de fármacos que combatem a obesidade. O movimento conta com apoio da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), entre outras. Em nota, a Sbem informou que a proposta é mobilizar a sociedade, sensibilizar autoridades e pressionar por políticas públicas que garantam acesso a tratamento adequado, sobretudo medicamentoso, na rede pública. O comunicado cita que a obesidade, embora reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença crônica multifatorial, permanece como uma das únicas sem tratamento medicamentoso incorporado ao SUS. “Enquanto pacientes com hipertensão, diabetes, asma ou dislipidemia têm acesso gratuito a medicamentos, aqueles que vivem com obesidade permanecem sem qualquer alternativa terapêutica na rede pública”, destacou a Sbem. A entidade ressalta que, até o momento, nenhum fármaco para perda de peso foi incorporado ao SUS – nem mesmo medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras. “Nos últimos cinco anos, quatro medicamentos para o tratamento da obesidade foram submetidos à análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e tiveram sua incorporação negada: orlistate, sibutramina, liraglutida e semaglutida”.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Pesquisa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) aponta a desigualdade na conexão digital no Brasil. Um destaque do estudo é o tempo sem internet móvel devido à falta de franquia de dados. O levantamento revela que 35% das pessoas com renda de até 1 salário mínimo e 35,6% das que recebem entre 1 e 3 salários mínimos ficaram sete dias ou mais sem acesso à internet móvel nos 30 dias anteriores ao estudo. Esse cenário se agrava para os consumidores de menor renda: 11,6% ficaram mais de 15 dias sem acesso, valor quase seis vezes maior do que o observado entre aqueles com renda superior a 3 salários mínimos (2,2%). “Outro ponto de atenção é que, por estar sem a franquia de dados no celular e sem acesso ao Wi-Fi, 63,8% dos brasileiros deixaram de utilizar serviços bancários ou financeiros; 56,5% deixaram de acessar plataformas de serviços do governo; 55,2% deixaram de estudar; e 52,3% deixaram de acessar serviços de saúde”, destacam a Anatel e o Idec. A pesquisa aborda ainda o impacto da publicidade no consumo de dados. A percepção de que vídeos de publicidade aparecem com muita frequência (“sempre” ou “muitas vezes”) ultrapassa os 50% em todas as faixas de renda investigadas. Também há disparidade na compra de celulares por faixa de renda. Entre os indivíduos com renda de até 1 salário mínimo, 51% declararam ter aparelhos celulares com valor de compra inferior a RS 1 mil. Em contrapartida, nas faixas de renda mais elevadas, predominam os aparelhos mais caros, evidenciando a influência da barreira financeira no acesso a dispositivos mais modernos. Apesar dessa diferença de valor, mais de 50% dos entrevistados em todas as faixas de renda têm o aparelho celular há menos de dois anos, o que indica que a maioria da população dispõe de celulares relativamente novos. Por outro lado, o estudo revela que entre as pessoas que afirmaram não ter computador de mesa ou portátil, quase metade (47,3%) informou que o principal motivo para não ter o equipamento é o alto custo de aquisição. Outros dois motivos para não ter computador estão inter-relacionados e somam quase 30% dos entrevistados: falta de interesse e não saber utilizar. “Essa lacuna na posse de computadores contrasta com o fato de que as pessoas geralmente preferem usá-los, em vez do celular, para tarefas essenciais, como acessar serviços do governo, bancos, atendimento médico e fazer compras online”, diz o estudo.
Foto: EBC Casos de dengue e chikungunya registrados no Brasil entre 2015 e 2024 custaram ao sistema de saúde brasileiro um montante de R$ 1,2 bilhão. O cálculo foi feito com base na pesquisa Hospitalização, mortalidade e anos de vida perdidos entre casos de chikungunya e dengue no Brasil: um estudo de corte nacional, publicada na revista científica The Lancet Regional Health. Os pesquisadores compilaram 1.125.209 casos de chikungunya, dos quais 21.336 (1,9%) necessitaram de hospitalizações; e 13.741.408 ocorrências de dengue, sendo que 455.899 (3,3%) resultaram em internações. Considerando a média de custo de internações em hospitais brasileiros, a consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares Planisa estimou que as hospitalizações custaram, ao longo de todo o período, R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 1,15 bilhão por dengue e R$ 56,6 milhões por chikungunya.
Foto: Divulgação O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mais recente, divulgado na quinta-feira (28), apontou um crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em quatro estados do Brasil: Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Paraíba. Apesar disso, o total de casos graves pela doença ainda segue baixo no país. Segundo o estudo, o aumento de SRAG por Covid ainda não está gerando grandes impactos nas hospitalizações pela doença. Porém, mesmo assim, é importante que as pessoas mantenham a vacinação contra o vírus atualizada. A análise é referente à Semana Epidemiológica 34, período de 17 a 23 de agosto. A atualização aponta também que 20 estados apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta: Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Goiás, Acre, Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. No Amazonas, o crescimento do número de casos se concentra nas crianças pequenas e é causado fundamentalmente pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil Integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovaram, nesta segunda-feira (1), uma proposta de envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) de um pedido para que a Corte autorize a prisão preventiva de 21 pessoas investigadas por suposto envolvimento na cobrança ilegal de mensalidades associativas descontadas das aposentadorias e pensões de milhões de brasileiros, em todo o país. De autoria do deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL), relator da comissão, o requerimento foi aprovado por 26 votos a favor e nenhum contrário, durante a quarta reunião, instaurada em agosto deste ano para apurar o esquema de descontos ilegais revelado pela Operação Sem Desconto, deflagrada em abril pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU). Caberá ao ministro do STF, André Mendonça, relator do processo na Corte, decidir sobre o pedido de prisões preventivas solicitadas pelos parlamentares. Ao sugerir que a CPMI pedisse que o STF autorize a prisão preventiva dos suspeitos, Gaspar destacou que “mesmo diante da presença de veementes indícios de materialidade e de autoria de infrações penais que vitimaram milhões de aposentados e pensionistas, até o momento nenhum investigado se encontra submetido a prisão cautelar”. Para o deputado, a medida preventiva é necessária para garantir a coleta de provas para instrução do processo e à eventual aplicação da lei. Entre as pessoas incluídas no requerimento está o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, como é chamado, cuja convocação para depor já foi aprovada. Também constam da lista o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi exonerado do cargo no mesmo dia que a PF e a CGU realizaram a Operação Sem Desconto. A CPMI também pede a prisão preventiva do ex-procurador-geral do INSS, Virgílio de Oliveira Filho, bem como dos ex-diretores do instituto, André Fidelis e Vanderlei Barbosa, além do advogado Eric Douglas Fidelis, filho de André, suspeito de movimentar valores do suposto esquema que, segundo os investigadores, foram destinados a seu pai, André. Os outros investigados são Cecília Rodrigues Mota; Thaisa Hoffmann Jonasson; Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira; Alexandre Guimarães; Rubens Oliveira Costa; Romeu Carvalho Antunes; Domingos Savio de Castro; Milton Salvador de Almeida Júnior; Adelino Rodrigues Júnior; Geovani Batista Spiecker; Reinaldo Carlos Barros de Almeida; Vanderlei Barbosa dos Santos; Jucimar Fonseca da Silva; Philipe Roters Coutinho e Maurício Camisotti. Conforme destacaram o deputado Alfredo Gaspar e o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), os 21 investigados listados são citados nominalmente no inquérito conduzido pela Polícia Federal, cujo teor é público.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Iniciada em 2015, o Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o psicanalista clínico Robérico Silva de Oliveira informou que, a cada 3 segundos, 1 indivíduo tenta se matar no mundo. Além disso, a cada 40 segundos, 1 pessoa se suicida no planeta. Robérico explicou que 94% das pessoas com comportamento suicídico tem distúrbio psiquiátrico, porém com sintomas pouco perceptíveis, como ansiedade e depressão. “As pessoas que não estão muito atentas ao seu ente querido, ao seu amigo, ao seu pai, a sua mãe ou ao seu filho acabam não percebendo”, apontou. O mais impressionante é que 90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados, porém, infelizmente, a falta de atenção e cuidado impedem que isso ocorra. O especialista alertou que pessoas com ideação suicida apresentam pensamentos negativos, de falta de esperança e de incertezas e, embora tenham boas condições de vida, se sentem entristecidas e sem perspectivas. A mudança de rotina e o desapego também são características inerentes a essas pessoas, que começam a fazer doações instantâneas de seus bens e pertences e passam a não mais frequentar os mesmos lugares e perder o contato com amigos e familiares. Oliveira destacou que essas pessoas ainda apresentam, de repente, atitudes irresponsáveis e estranhas a sua normalidade. “Tudo isso sinaliza que a pessoa está começando a desistir da vida. Aí vem os pensamentos intrusivos sobre cometer suicídio e de que forma fazer isso”, detalhou. Caso perceba alguns desses comportamentos em familiares ou amigos, o psicanalista orientou que é preciso buscar ajuda o quanto antes, seja em uma unidade de saúde ou através de uma ligação para o Centro de Valorização da Vida (CVV), através do 188.
Foto: rawpixel.com/Freepik A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira (29) manter a bandeira vermelha e, com isso, a conta de luz seguirá mais cara. Segundo a Aneel, “as atuais condições de afluência dos reservatórios das usinas, abaixo da média, não são favoráveis para a geração hidrelétrica”. “Em consequência, há necessidade de maior acionamento de usinas termelétricas, com elevados custos de geração, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 para setembro”, declarou a agência reguladora em nota. A Aneel projeta que a conta de luz deve ter um reajuste médio de 6,3% em 2025, o que indica que as tarifas de energia elétrica devem subir mais do que a inflação neste ano – a última projeção do mercado financeiro é de um índice de 5,05%. A projeção sobre o reajuste neste ano está em um boletim divulgado pela agência reguladora – o Infotarifa – há duas semanas. O aumento da estimativa é influenciado, principalmente, pelo orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2025, fixado em R$ 49,2 bilhões. O valor é 8,6 bilhões acima do previsto anteriormente.
Foto: José Cruz/Agência Brasil O novo modelo estudado pelo governo para alavancar o crédito imobiliário no Brasil pode elevar os juros do setor, e este é um dos pontos que emperram o anúncio que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja fazer antes do início da corrida eleitoral de 2026, conforme integrantes do governo. O que está sobre a mesa, como adiantou o Estadão/Broadcast, é que um montante equivalente a 100% do saldo da caderneta de poupança passe a ser usado pelos bancos para o financiamento habitacional, com taxas de juros no máximo iguais às atuais. Atualmente, 65% dos depósitos têm de ser direcionados à área. As parcelas da caderneta que hoje não são direcionadas ao crédito imobiliário - 20% de depósitos compulsórios e outros 15% de livre aplicação - seriam gradualmente liberadas para chegar aos 100%, à medida que a transição avançasse. A intenção é que a medida para avaliar o cumprimento do direcionamento da poupança seja feita por meio de crédito novo. Sempre que um empréstimo é liberado, ele contaria para o atingimento da meta por cinco anos. Passado o prazo, o montante sairia da conta e o banco precisaria fazer novas concessões da mesma magnitude para cumprir a exigência de direcionamento. Até aqui, o que era levado em conta era o saldo, e não as concessões. O que preocupa parte do governo é que poderia haver aumento das taxas por causa de um descasamento entre o benefício gerado aos bancos que captam recursos da poupança (cinco anos) e o prazo médio das contratações de financiamento habitacional, de oito anos no Brasil. Dessa forma, haveria um período de três anos sem que as instituições contassem com o benefício, e que poderia levar ao encarecimento do financiamento. Pessoas a par da elaboração da proposta relatam que, no geral, a mudança é vista com bons olhos porque tende a abrir mais recursos para o setor, mas a possibilidade de aumento das taxas levou à avaliação de que é preciso canalizar os recursos para o Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O SFH conta com um limite de taxa de juros de 12% ao ano, e os recursos só podem ser concedidos para imóveis de até R$ 1,5 milhão. De outro lado, há quem defenda que a proposta que foi levada à alta cúpula do governo e que conta com a liberação de compulsórios pelo Banco Central pode, ao contrário, empurrar as taxas para baixo, uma vez que o saldo final é que haveria mais recursos à disposição do crédito imobiliário. No setor privado, as duas hipóteses são vistas como factíveis. Qualquer que seja o desfecho sobre o tema, é certo que não haverá impacto fiscal para o governo, já que se trata apenas de recursos da caderneta de poupança.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil Uma pesquisa feita em 30 países pela Ipsos revelou que 62% dos brasileiros afirmam que o país segue na direção errada, enquanto 38% dizem que está no rumo certo. De acordo com o levantamento, divulgado na 5ª feira (28.ago.2025), a avaliação negativa por parte dos brasileiros caiu 4 pontos percentuais em relação a julho de 2025, quando 66% disseram que o país ia na direção errada. O Brasil empatou com os Estados Unidos na avaliação negativa da população. Em comparação à pesquisa de julho de 2025, os EUA tiveram uma alta de 6 pontos percentuais na quantidade de pessoas que entendem que o país vai na direção errada: eram 56% em julho; em agosto atingiram os mesmos 62% registrados no Brasil. A percepção negativa em ambos os países está próxima à média das 30 nações participantes do levantamento, de 63%. Eis a íntegra, em inglês (PDF – 4,2 MB). A pesquisa “What worries the world” (“O que preocupa o mundo”, em tradução literal) entrevistou 25.177 pessoas, a maioria on-line, com idades de 16 a 74 anos em 30 países de 25 de julho a 8 de agosto. A amostra no Brasil e nos EUA foi de aproximadamente 1.000 pessoas em cada país. Em relação ao Brasil, o Ipsos faz uma ressalva de que a pesquisa tem um recorte entre as camadas “mais urbanas, mais educadas” e também “mais conectadas” se comparada à população em geral. No Brasil, o quesito “crime e a violência” segue no topo das preocupações dos entrevistados, seguido de “pobreza e desigualdade social”.
Foto: Agência Brasil O Banco Central (BC) publicou nesta quinta-feira (28) uma resolução que altera as regras do Pix para melhorar o chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED). A mudança, anunciada em abril, facilita a devolução de recursos para vítimas de fraudes, golpes ou coerção. A partir de 1º de outubro, o MED passa a ser feito de forma 100% digital, sem a necessidade de interação com o atendimento da instituição financeira. Todos os bancos participantes vão disponibilizar a funcionalidade no próprio ambiente Pix de seus aplicativos. Dessa forma, a transação poderá ser facilmente contestada, sem a necessidade de entrar em contato com a instituição financeira por meio das centrais de atendimento. De acordo com o BC, o autoatendimento do MED dará mais agilidade e velocidade ao processo de contestação de transações fraudulentas, “o que aumenta a chance de ainda haver recursos na conta do fraudador para viabilizar a devolução para a vítima”.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Um estudo global apresentado nesta quinta-feira (28) no Congresso Europeu de Cardiologia (ESC 2025), em Madri, aponta que a vacinação contra o herpes-zóster — popularmente conhecido como cobreiro — está associada a uma redução significativa no risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). As informações são do G1. A pesquisa avaliou dados de quase duas décadas de estudos e encontrou uma diminuição de 18% nos eventos cardiovasculares em adultos acima de 18 anos e de 16% entre pessoas com mais de 50 anos. A meta-análise reuniu 19 trabalhos científicos (incluindo ensaios clínicos e estudos observacionais) e é a primeira a compilar evidências globais sobre o impacto da vacina do zóster na saúde cardiovascular. De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a aplicação da vacina — seja a versão recombinante ou a atenuada — foi associada a 1,2 a 2,2 eventos cardiovasculares a menos por mil pessoas vacinadas por ano. Na prática, isso significa que, a cada mil pessoas vacinadas, de 1 a 2 casos de infarto ou AVC deixam de acontecer por ano. Apesar dos resultados, os autores destacam que a maior parte das evidências vem de estudos observacionais, sujeitos a viés. Isso significa que, embora exista associação, ainda não é possível afirmar que a vacina seja a causa direta da redução de infartos e AVCs.
Foto: Reprodução/Jornal Nacional O apresentador Fausto Silva, de 75 anos, recebeu alta nesta quinta-feira (28) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após três meses de internação. As informações são do G1. Segundo boletim divulgado pelo hospital, ele “se encontra bem clinicamente, com bom funcionamento dos órgãos transplantados”. A equipe médica ainda informou que Faustão vai seguir o “plano de cuidado em casa, com uso de imunossupressores e acompanhamento médico regular”. O apresentador passou por um transplante de fígado e um retransplante renal nesta em 6 e 7 de agosto e recebeu alta da UTI para o quarto em 13 de agosto. Internado desde 21 de maio por causa de uma infecção bacteriana aguda com sepse, Faustão vinha sendo submetido a tratamento para controle da infecção e a reabilitação clínica e nutricional, com o objetivo de estabilizar seu quadro de saúde.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil A senadora Damares Alves, do Republicanos (DF), compartilhou nesta quarta-feira (27) que há 1 mês foi diagnosticada com câncer de mama. Ela passou por cirurgia para retirada do tumor no dia 31 de julho e, na próxima semana, começará com as sessões de radioterapia. Em texto publicado na rede social, Damares informou que passa bem e teve um diagnóstico precoce. “Quero incentivar todas as mulheres a se cuidarem. Façam o autoexame, busquem fazer a mamografia. Descobrir a doença ainda no começo é fundamental para evitar complicações”. Ela lembrou que o Senado aprovou recentemente o projeto de lei que diminui para 30 anos a idade mínima para realização de mamografia na rede pública de saúde - hoje é de 40 anos. “Mas não importa sua idade, se você, no autoexame, detectar qualquer alteração em sua mama procure imediatamente um médico e peça para fazer uma mamografia”. Damares informou ainda que não vai “parar de trabalhar, sorrir, dar gargalhadas e lutar muito pelas crianças e pelo meu Distrito Federal”. Ao fim da mensagem, ela ainda manda um recado para “os inimigos”: “Para aqueles que se autodeclaram inimigos, para aqueles que não gostam de mim e que estão fazendo os comentários mais maldosos me desejando muita dor, sofrimento e morte, lamento informar, mas não será desta vez”. Damares foi ex-ministra de Jair Bolsonaro na pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos. Em 2019 se envolveu em uma polêmica ao afirmar que “menino veste azul e menina veste rosa”. No ano seguinte, uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo revelou que a ex-ministra agiu nos bastidores para impedir a realização de um aborto legal no caso de uma menina de dez anos que engravidou após um estupro.
Foto: Antonio Augusto/STF Relator das investigações da trama golpista, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve manter até o último minuto o suspense em torno do seu voto. A análise do chamado “núcleo crucial”, composto por Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto, Mauro Cid e outros cinco réus, foi agendada para começar na próxima terça-feira (2). Segundo a equipe da coluna apurou, Moraes não pretende distribuir com antecedência o seu voto aos quatro colegas da Primeira Turma – Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e o presidente do colegiado, Cristiano Zanin. O julgamento deve resultar na condenação de Bolsonaro por articular um golpe de Estado para se manter no poder. Nos processos do Supremo, alguns relatores costumam distribuir seus votos com alguma antecedência, como forma de persuadir os colegas e tentar construir consensos antes mesmo do início do julgamento – o futuro presidente do STF, Edson Fachin, é um dos que mais adota esse procedimento. Também ajuda a evitar que os magistrados sejam “pegos de surpresa” com os argumentos do relator, reduzindo, assim, os riscos de pedido de vista. No julgamento de Bolsonaro, o voto do relator será conhecido ao mesmo tempo pelos colegas, pelos réus e pelo público – mesma postura que Moraes adotou em outros casos relativos ao 8 de Janeiro. A aposta entre aliados de Bolsonaro e integrantes do governo Lula é a de que o ministro defenda uma pena de, pelo menos, 30 anos ao ex-presidente, já que ele foi apontado como o líder de uma organização criminosa que articulou uma intentona golpista para impedir a posse de Lula e Geraldo Alckmin. A leitura do voto de Moraes, que deve se estender por entre três e quatro horas, só deve ser feita a partir do dia 9 de setembro, no terceiro dia reservado ao julgamento – antes disso, o ministro fará a leitura do relatório (uma espécie de resumo dos principais pontos do caso), seguido pelas sustentações orais do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e dos oito réus do caso. Enquanto Gonet poderá falar por duas horas, a defesa de cada réu terá uma hora para se manifestar da tribuna. As informações são do jornal O Globo.
Foto: Luiz Franco/G1 A população brasileira é estimada em 213.421.037 milhões de habitantes, segundo novos dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações são do G1. O número, que revela o total de habitantes em estados e municípios, considera a contagem de pessoas até o dia 1º de julho de 2025. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União. Os números atualizados representam uma alta de 5,1% em relação ao Censo de 2022, quando a população era estimada em 203.062.512 brasileiros. Em outubro de 2023, o IBGE já havia feito um ajuste, apontando 203.080.756 pessoas no país. A estimativa populacional do ano passado indicava 212.583.750 habitantes, o que representa um aumento de 0,39%. O Censo é uma contagem de pessoas e domicílios, enquanto as estimativas englobam outros indicadores, como taxas de nascimento e mortalidade. Os dados servem como referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos do país. Além disso, são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fundos de participações de estados e municípios — por meio dos quais a União distribui recursos.
Foto: Ton Molina/STF O presidente Lula (PT) assinou, nesta quarta-feira (27), a recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). O procurador-geral, que já ocupa o posto desde o fim de 2023, terá agora um novo mandato de dois anos à frente do Ministério Público Federal. O ato presidencial será publicado no Diário Oficial da União e ainda depende de confirmação pelo Senado. Mais cedo, Gonet esteve no Palácio do Planalto e conversou com Lula, quando foi informado da decisão. Já havia expectativa de que fosse indicado para novo período antes do fim do mandato atual, em dezembro. Ele aguardava apenas que o Planalto concluísse as articulações com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), responsável pela sabatina no Senado. A decisão ocorre em meio a dois contextos relevantes. De acordo com apuração do Blog da Julia Duailibi, a medida é interpretada como uma reação de Lula à cassação do visto de entrada nos Estados Unidos contra Gonet, decisão que atingiu também outras autoridades brasileiras. No Planalto, o gesto é visto como um desagravo ao procurador-geral. Além disso, a recondução vem a menos de uma semana do início do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, processo no qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é o principal réu.
Foto: João Risi/Ministério da Saúde O Ministério da Saúde implementou um novo teste gratuito, através do Sistema Único de Saúde (SUS), para a detecção do papilomavírus humano (HPV). Na Bahia, nesta terça-feira (26), o exame já está disponível em unidades de saúde da Bahia. O teste molecular de DNA-HPV foi desenvolvido 100% no Brasil pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), em uma parceria entre a Fiocruz e o Governo do Paraná. Através dele, é possível detectar 14 genótipos do HPV antes da ocorrência de lesões ou câncer em estágios iniciais. Para ter acesso ao novo teste molecular DNA-HPV, basta marcar uma consulta ginecológica regular nas policlínicas especializadas. O público-alvo do exame são mulheres de 25 a 64 anos. As informações são do G1.
Foto: Reprodução/G1 Policiais penais do Distrito Federal passaram a monitorar a casa de Jair Bolsonaro, em Brasília, nesta quarta-feira (27). Os agentes estão sem uniforme e sem armas à mostra. A medida acontece após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar que o governo do DF monitore o ex-presidente em tempo integral. Ao G1, a Secretaria de Administração Penitenciária do DF disse que a Polícia Penal está cumprindo a ordem judicial e não comenta ou detalha operações em curso. A TV Globo apurou que a Polícia Penal optou por evitar uniformes e armas à mostra para atender umas das determinações do STF, que é de evitar a exposição indevida e indiscrição. O ex-presidente cumpre prisão domiciliar em Brasília desde o último dia 4. A casa dele fica no Condomínio Solar, no Jardim Botânico - área nobre da capital. A administração do condomínio chegou a emitir pelo menos duas notas “disciplinando” temas como o uso de drones e boatos sobre uma suposta expulsão de moradores.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O pastor Jorge Luiz Oliveira dos Santos, líder de uma igreja evangélica na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi preso temporariamente suspeito de abusar sexualmente de pelo menos cinco meninas. Todas elas contam que tinham entre 7 e 12 anos quando os abusos aconteceram. O caso foi investigado pela 32ª DP (Taquara), responsável pela prisão do pastor. O inquérito foi enviado à 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Violência Doméstica da área Oeste / Jacarepaguá do Ministério Público. O Jorge Luiz responde por estupro de vulnerável consumado, tentativa de estupro de vulnerável e perseguição. Jorge Luiz está preso temporariamente no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. As informações são do G1.
Foto: Divulgação/STF O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhido relator da investigação sobre os descontos ilegais de mensalidades associativas dos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O caso começou a ser investigado em abril deste ano na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. Após o avanço das investigações, parte da investigação foi remetida ao Supremo após a PF constatar a presença de um deputado federal na condição de suspeito. Com base no foro privilegiado, o caso foi parar na Corte. Inicialmente, as investigações foram remetidas ao ministro Dias Toffoli. Em seguida, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que a investigação fosse enviada para outro ministro por entender que Toffoli não estava prevento (competência automática) para analisar a questão. Coube ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, decidir a questão. Mais cedo, Barroso determinou a redistribuição do caso, e André Mendonça foi escolhido o novo relator.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu nesta terça-feira (26) reduzir as penas dos quatro condenados pelo incêndio na Boate Kiss, ocorrido em 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e que deixou 242 mortos e mais de 600 feridos. Com a decisão, as condenações de Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, ex-sócios da boate, foram reduzidas para 12 anos de prisão. As penas do vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e do produtor musical Luciano Bonilha foram reajustadas para 11 anos. Em 2021, quando o caso foi julgado, Elissandro foi condenado a 22 anos e seis meses de prisão, e Mauro foi apenado a 19 anos e seis meses. Marcelo e Luciano foram condenados a 18 anos cada um. Apesar da redução das penas, os quatro condenados vão permanecer presos.
Foto: Ricardo Stuckert/PR Levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (25) aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) empatariam em um eventual cenário de 1º turno para a eleição presidencial de 2026. Em outros contextos, Lula superaria a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) - cotada para disputar o Senado pelo Distrito Federal - e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foram ouvidos 2.020 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 17 e 21 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. No primeiro cenário testado pela pesquisa desta segunda, Bolsonaro tem 35,2% das intenções de voto, contra 34,8% de Lula. A seguir, aparecem o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 7,9%, e o governador do Paraná, Ratinho Jr., que marca 6,2%. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), pontua 3,1%, e o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), 0,7%. Votos em branco, nulo e nenhum são 7,1%. Outros 4,9% não sabem ou não opinaram.