Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nascido em 27 de outubro de 1945, em Garanhuns (PE), se tornou o primeiro presidente octogenário no exercício do poder Executivo no Brasil. Este é o terceiro mandato presidencial de Lula, após ter exercido a mesma função de 2003 a 2006 e de 2007 a 2011.
Aos 80 anos completados nesta segunda-feira (27), o governante supera o recorde anterior do ex-presidente Michel Temer, que deixou o cargo aos 78 anos, em 2018.
O terceiro presidente brasileiro mais velho em exercício foi Getúlio Vargas, em seu segundo mandato, que morreu aos 72 anos, em agosto de 1954.
Por outro lado, o mais jovem ocupante da cadeira no Palácio do Planalto foi Fernando Collor de Mello, aos 43 anos, que deixou o cargo após impeachment, em setembro de 1992.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como líder em todos os cenários eleitorais para 2026, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (27).
A pesquisa entrevistou 2.020 eleitores em 162 municípios brasileiros entre os dias 21 e 24 de outubro, revelando que, apesar da vantagem no primeiro turno, o atual mandatário enfrenta situação de empate técnico com três dos quatro adversários testados em simulações de segundo turno.
O estudo apresenta quatro configurações diferentes para o primeiro turno, nas quais o percentual de Lula varia entre 37% e 37,6%. Na simulação que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, o petista registra 37% das intenções de voto, contra 31% do ex-mandatário.
O trabalho de campo abrangeu todas as unidades federativas para garantir representatividade nacional dos resultados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
No primeiro cenário testado, além de Lula (37%) e Bolsonaro (31%), aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSDB), com 7,5%; o governador de Santa Catarina, Ratinho Júnior (PSD), com 6%; o governador mineiro Romeu Zema (Novo), com 4,7%; e o governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,2%. Nesta configuração, 4,8% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram, enquanto 5,8% indicaram que não votariam em nenhum dos nomes ou escolheriam a opção branco/nulo.
Na simulação que substitui Jair por Michelle Bolsonaro, Lula mantém 37,3% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama alcança 28%. Neste cenário, Ratinho Júnior obtém 8,5%, Ciro Gomes 8,2%, Caiado 4,2% e Zema 2%. Os indecisos somam 5,5%, e 6,2% rejeitam todas as opções apresentadas.
Quando confrontado com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente registra sua maior vantagem numérica: 37,4% contra 22,3%. Nesta configuração, Ciro aparece com 9%, seguido por Ratinho Júnior (8,1%), Zema (5,7%) e Caiado (4,1%). Os indecisos representam 5,8% e os votos brancos/nulos totalizam 7,6%.
A diferença mais expressiva ocorre no quarto cenário, onde Lula registra 37,6% e o senador Flávio Bolsonaro (PL) 19,2%. Nesta simulação, Ratinho Júnior atinge seu melhor desempenho com 9,6%, seguido por Ciro Gomes (8,9%), Zema (6,2%) e Caiado (4,8%).
As projeções de segundo turno mostram um quadro mais competitivo. Em um eventual confronto com Jair Bolsonaro, Lula teria 44,9% contra 41,6% do ex-presidente. Contra Michelle Bolsonaro, o atual mandatário registraria 44,7% contra 41,6% da ex-primeira-dama. Na disputa com Tarcísio, Lula aparece com 44,9% contra 40,9%. A maior vantagem seria contra Flávio Bolsonaro, com 46,7% para Lula e 37% para o senador.
Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, configura-se empate técnico nos cenários de segundo turno contra Bolsonaro, Michelle e Tarcísio, já que a diferença entre os candidatos é inferior a 4,4 pontos percentuais, o dobro da margem estabelecida pelo instituto.
Foto: Divulgação No comércio digital, cada etapa do processo de compra conta — mas nenhuma é tão decisiva quanto o momento do pagamento. Um checkout de pagamento simples, seguro e rápido pode ser a diferença entre uma venda concretizada e um carrinho abandonado. Por isso, investir em uma experiência de finalização eficiente não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de estratégia para conquistar e fidelizar o cliente.
Neste artigo, vamos mostrar por que o checkout é um dos pontos mais importantes da jornada do consumidor online e como você pode otimizá-lo para aumentar suas conversões e fortalecer a confiança do seu público.
O que é o checkout de pagamento?
O checkout é a última etapa da jornada de compra em um e-commerce. É o momento em que o cliente informa seus dados, escolhe o método de pagamento e finaliza a transação. Esse processo deve ser o mais simples e direto possível — quanto mais etapas, distrações ou solicitações desnecessárias, maiores as chances de desistência.
Um checkout eficiente precisa equilibrar segurança, agilidade e facilidade de uso. O objetivo é permitir que o cliente conclua a compra com o mínimo de esforço e o máximo de confiança.
Por que a experiência no checkout é tão importante?
Imagine o seguinte cenário: o cliente encontrou o produto ideal, leu todas as informações, adicionou ao carrinho e está pronto para comprar. Porém, ao chegar na etapa de pagamento, o site demora a carregar, pede muitos dados, não aceita o método preferido ou apresenta falhas.
Esse tipo de frustração pode fazer com que a venda seja perdida nos últimos segundos.
Dados que comprovam a importância
Estudos mostram que:
Mais de 60% dos abandonos de carrinho acontecem durante o checkout;
Sites com checkouts lentos ou complicados têm taxas de conversão significativamente mais baixas;
A confiança na segurança do pagamento é um dos principais fatores de decisão de compra.
Portanto, melhorar essa etapa não apenas reduz o abandono, mas também transmite credibilidade e profissionalismo.
Principais problemas em checkouts mal otimizados
Antes de falar sobre soluções, vale entender o que pode estar impedindo seus clientes de concluir a compra:
Excesso de campos obrigatórios: formulários longos cansam e afastam o consumidor;
Design confuso ou pouco responsivo em mobile: grande parte das compras ocorre por celular;
Falta de opções de pagamento: o cliente precisa encontrar o método que usa com mais frequência;
Processos que redirecionam para fora do site: isso quebra a experiência e gera insegurança;
Lentidão ou falhas técnicas: páginas que travam ou não carregam prejudicam a confiança.
Eliminar ou minimizar esses obstáculos é o primeiro passo para criar um checkout realmente eficiente.
Como otimizar o checkout de pagamento para uma melhor experiência
1. Use um layout simples e direto
Evite telas poluídas, excesso de informações ou distrações no momento da finalização. O design deve ser limpo, intuitivo e otimizado para dispositivos móveis. Cada segundo conta: quanto mais fácil for completar o pagamento, melhor será a experiência.
2. Reduza os campos ao essencial
Solicite apenas os dados realmente necessários para processar a compra. Nome, e-mail, CPF e endereço de entrega são suficientes na maioria dos casos. Campos adicionais devem ser opcionais.
3. Ofereça múltiplos métodos de pagamento
Nem todos os clientes usam cartão de crédito. Por isso, ofereça alternativas como Pix, boleto bancário, carteiras digitais e débito online. Quanto mais opções, maiores as chances de atender a preferência do consumidor.
4. Use checkout transparente
O checkout transparente é aquele em que o cliente finaliza o pagamento dentro do próprio site, sem ser redirecionado para outra página. Isso garante uma experiência mais fluida e transmite maior sensação de segurança.
5. Permita o preenchimento automático
Facilite a vida de quem já comprou antes. Integrações com navegadores e sistemas de preenchimento automático tornam o processo mais rápido e agradável para o cliente.
6. Exiba indicadores de segurança
Selo SSL, logos de bandeiras de cartão e informações sobre proteção de dados são fundamentais para transmitir confiança. Lembre-se: segurança visível aumenta a chance de conversão.
7. Mantenha o cliente informado
Durante o processo de checkout, mantenha o cliente ciente dos próximos passos: qual a etapa atual, o que será cobrado, quando ele receberá o pedido. Transparência é essencial.
Ferramentas que ajudam na otimização
Plataformas de pagamento integradas oferecem soluções prontas para criar um checkout de alta performance. Com elas, você pode:
Customizar o visual para manter a identidade da loja;
Integrar meios de pagamento modernos como Pix e carteiras digitais;
Usar analytics para monitorar abandonos e ajustar pontos críticos;
Ativar notificações automáticas de status de pagamento.
Ao escolher uma boa ferramenta de checkout, seu negócio ganha agilidade, controle e confiança por parte do cliente.
O papel do mobile no checkout
Mais de 70% das compras online no Brasil já são feitas via celular. Por isso, o checkout deve ser totalmente adaptado ao mobile. Isso inclui botões grandes, campos de fácil preenchimento, carregamento rápido e navegação fluida.
Se o cliente precisa dar zoom para preencher um campo ou enfrenta lentidão no celular, a chance de desistência é altíssima.
Pós-compra: continue oferecendo uma boa experiência
Um bom checkout vai além da finalização do pedido. Após o pagamento, mantenha o cliente informado com e-mails automáticos, status do pedido e formas fáceis de contato para suporte.
Essa atenção ao pós-venda aumenta a satisfação, fortalece a confiança e estimula futuras compras.
Foto: Luiz Silveira/STF O Supremo Tribunal Federal (STF) formou na quinta-feira (23) maioria de votos para manter a regra da Corte que permitiu nomeações de parentes para cargos políticos.
A Corte formou placar de 6 votos a 1 para manter o entendimento de que a nomeação de parentes para cargos de natureza política não configura nepotismo. Apesar do placar, o julgamento foi suspenso e será retomado na quarta-feira (29).
Em 2008, o Supremo editou uma súmula vinculante para proibir o nepotismo. De acordo com o texto da decisão, a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente até terceiro grau para cargos públicos viola a Constituição.
Contudo, a Corte reconheceu meses depois que a restrição não vale para cargos de natureza política, como secretários de Estado. A decisão permitiu que governadores indiquem parentes para cargos na administração estadual, por exemplo.
O caso voltou ao Supremo por meio de um recurso para derrubar uma lei de Tupã (SP), de 2013, que proibiu a contratação de parentes do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores na gestão municipal. A norma contrariou o entendimento da Corte que validou as nomeações para funções políticas.
Foto: Ricardo Stuckert/PR Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump tiveram uma reunião de cerca de 50 minutos neste domingo (26) em Kuala Lumpur, na Malásia. Essa foi a primeira conversa presencial agendada entre os dois presidentes. Ambos estão na Malásia para participar da 47ª reunião de cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).
Donald Trump disse acreditar que Brasil e Estados Unidos vão chegar a um “bom acordo” após a imposição de tarifas aos produtos brasileiros.
“Acho que conseguiremos fechar alguns bons acordos, como temos conversado, e acho que acabaremos tendo um ótimo relacionamento”, disse o presidente dos EUA.
Em uma rápida declaração à imprensa, o presidente dos EUA disse: “Vamos chegar a uma conclusão rápida sobre tarifas”.
“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país e eles estão indo muito bem até onde eu sei”, disse ele.
Já o presidente Lula afirmou que a imprensa teria boas notícias após a reunião com o líder republicano. “Não há nenhuma razão para ter desavença entre Brasil e Estados Unidos”, disse ele. Lula disse que tinha uma “longa pauta” a ser tratada com Trump acrescentando que estava otimista com a possibilidade de Brasil e EUA avançarem na manutenção da relação “mais civilizada possível”.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51,2% dos brasileiros, enquanto 48,1% desaprovam sua gestão. Outros 0,6% não souberam ou não quiseram responder.
Os dados são da pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (24). O levantamento tem margem de erro de um ponto percentual, para mais ou para menos, e foi realizado entre os dias 15 e 19 de outubro. Foram ouvidas 14.063 pessoas por meio de recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). O nível de confiança é de 95%.
Em setembro, a aprovação de Lula era de 50,8%, o que representa uma oscilação positiva dentro da margem de erro.
O petista não alcançava uma avaliação positiva tão alta desde janeiro de 2024, quando também marcou 51,2% de aprovação. Naquele período, no entanto, a desaprovação era menor, 45,4%, abaixo dos 48,1% atuais.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil A Justiça do estado de São Paulo suspendeu decisão liminar que autorizava aborto em casos de retirada de camisinha sem consentimento. De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, a decisão foi proferida na segunda-feira (20) pelo desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Borelli Thomaz.
Na primeira instância, a juíza Luiza Barros Rozas Verotti havia concedido uma liminar para garantir que o Hospital da Mulher da capital paulista, o principal serviço de referência em aborto legal no estado, fizesse o procedimento em caso de gravidez por retirada de preservativo sem consentimento durante o ato sexual.
O pedido de liminar foi apresentado pelos mandatos coletivos da bancada feminista do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo e na Alesp contra o estado de São Paulo após reportagem da Folha mostrar que o centro médico estava se negando a interromper gravidez decorrente da prática, conhecida como “stealthing”.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil O Supremo Tribunal Federal formalizou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no caso da trama golpista através da publicação do acórdão. O documento de 1.991 páginas foi divulgado nesta quarta-feira (22) pelo STF, oficializando as decisões tomadas pela Primeira Turma em 11 de setembro, quando o ex-presidente recebeu pena de 27 anos e 3 meses de prisão. A partir de agora, as defesas têm cinco dias para apresentar recursos.
A publicação do acórdão cumpre o prazo regimental de 60 dias estabelecido pelo tribunal para a emissão do documento após o encerramento do julgamento. Com esta formalização, os advogados dos condenados podem protocolar embargos de declaração, recurso que permite apontar possíveis contradições, omissões ou erros materiais na decisão judicial.
O julgamento do núcleo 1 da trama golpista resultou em placar de 4 votos a 1 pela condenação. Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram pela condenação, enquanto o ministro Luiz Fux divergiu, manifestando-se pela absolvição da maioria dos acusados, incluindo Bolsonaro.
Além do ex-presidente, o grupo de réus inclui Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. Segundo a Procuradoria-Geral da República, Bolsonaro teria liderado este grupo que planejava mantê-lo no poder após sua derrota eleitoral.
Os réus foram condenados por diversos crimes, entre eles organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Ramagem foi o único não condenado por dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
As sanções aplicadas variam significativamente entre os condenados. O general Braga Netto recebeu a segunda pena mais severa, estabelecida em 26 anos. Já o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de colaboração premiada com a Justiça, recebeu a menor pena: 2 anos.
Na véspera da publicação do acórdão, a Primeira Turma do STF também julgou e condenou os sete réus do núcleo 4 da trama golpista. Estes acusados, responsabilizados pela disseminação de desinformação sobre o funcionamento das urnas eletrônicas, receberam penas de até 17 anos.
Atualmente, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília, medida não relacionada ao processo da tentativa de golpe. Esta restrição foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes em outro inquérito, que investiga a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, nos Estados Unidos. A investigação apura se Eduardo teria tentado coagir autoridades brasileiras e interferir no andamento da ação penal que resultou na condenação pela trama golpista.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Um levantamento da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) aponta que os municípios baianos de Jaguarari, Itagibá, Caetité, Jacobina, Brumado, Maracas, Barrocas e Sento Sé são os que mais têm se destacado no segmento de mineração. Nestas cidades, os principais bens minerais produzidos são: ouro, cobre, vanádio, níquel, urânio e ferro.
Como único produtor nacional de vanádio e urânio, a Bahia está nas primeiras posições na produção de uma lista de 18 riquezas naturais, como níquel, sal-gema, diamante, quartzito, entre outros. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), em 2024 eram 29.336 títulos minerários no estado, sendo 1.604 títulos de lavra, com pesquisa de mais de 85 substâncias minerais.
Dados da Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM) também revelam que a Bahia é o primeiro estado brasileiro em diversidade mineral, com produção de 47 substâncias minerais. Neste cenário, a empresa pública destaca que a mineração está presente em 48% dos municípios baianos.
O IBRAM reconhece a diversidade de recursos naturais, os expressivos investimentos, a expansão da produção e o reconhecimento da vocação mineral da Bahia apontam para um futuro promissor. “De fato, o estado possui importantes recursos e reservas minerais, como ouro, ferro, cobre, vanádio, diamantes, urânio, níquel, entre outros. Essa riqueza em recursos naturais é uma base sólida para o crescimento da indústria da mineração, com mais de 200 municípios registrando produção de minérios”, completa a entidade.
“O estado possui 200 municípios com atividade mineral, reunindo 473 produtores e 47 bens minerais diferentes. Entre os principais polos estão Jacobina (ouro), Itagibá (níquel), Jaguarari e Juazeiro (cobre), Brumado (talco e magnesita), Maracás (vanádio, ferro e titânio), Santaluz (cromita e ouro) e Andorinha (cromita), além de Dias d’Ávila e Alagoinhas (água mineral e agregados)”, detalha o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Angelo Almeida.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A partir desta terça-feira (21), a Petrobras reduzirá seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras em 4,9%. Dessa forma, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará a ser, em média, de R$ 2,71 por litro, uma redução de R$ 0,14 por litro.
Com o reajuste anunciado, esta é a segunda redução dos preços de gasolina em 2025. No acumulado do ano, a Petrobras reduziu seus preços em R$ 0,31/ litro ou 10,3%. Desde dezembro de 2022, os preços de gasolina para as distribuidoras foram reduzidos em R$ 0,36 / litro. Considerando a inflação do período, esta redução é de 22,4%.
Para o diesel, neste momento, a Petrobras está mantendo seus preços de venda para as companhias distribuidoras. Desde março de 2025 a Petrobras realizou 3 reduções. Desde dezembro de 2022, a redução acumulada nos preços de diesel para as companhias distribuidoras, considerando a inflação, é de 35,9%.
Foto: Divulgação/MS Um estudo divulgado na sexta-feira (17), no Dia Nacional da Vacinação, apontou que o Brasil lidera a desinformação sobre vacinas na América Latina, concentrando 40% de todo esse tipo de material que circula pela rede social Telegram.
Chamado de Desinformação Antivacina na América Latina e no Caribe (Anti-vaccine Disinformation in Latin America and the Carribean) o estudo mapeou 81 milhões de mensagens que foram publicadas em 1.785 comunidades de teorias da conspiração do Telegram que circularam entre 2016 e 2025 em 18 países da América Latina e do Caribe. E identificou 175 supostos danos que teriam sido atribuídos às vacinas e 89 falsos antídotos que estavam sendo vendidos como uma forma de neutralizar seus efeitos.
Elaborado pelo Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas, o levantamento apontou que o Brasil lidera o volume de mensagens e o número de usuários ativos que participam de comunidades conspiratórias sobre vacinas, sendo responsável por mais de 580 mil conteúdos falsos ou com desinformação sobre imunização.
Para Ergon Cugler, coordenador do estudo e pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas (DesinfoPop/FGV), o Brasil aparece na liderança porque ainda carece de regulação.
“Temos um ambiente digital ainda pouco regulado, com plataformas que lucram com o engajamento por meio do medo. Temos também uma sociedade polarizada, o que cria um terreno fértil para o discurso conspiratório”, disse à Agência Brasil.
Entre os líderes desse ranking também estão a Colômbia, com 125,8 mil mensagens falsas; o Peru, com 113 mil, e o Chile, com 100 mil publicações com conteúdos falsos.
Foto: Reprodução/Agência Brasil Estudos recentes feito por cientistas brasileiros confirmaram o potencial de um exame de sangue para o diagnóstico do Alzheimer. As análises apontam o bom desempenho da proteína p-tau217 como o principal biomarcador para distinguir, por meio desse exame, indivíduos saudáveis de pessoas com a doença. O objetivo das pesquisas, apoiadas pelo Instituto Serrapilheira, é levar os estudos para o Sistema Único de Saúde (SUS) para uso em larga escala.
Segundo Eduardo Zimmer, pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), apoiado pelo instituto, atualmente no Brasil existem dois exames capazes de identificar o Alzheimer: o exame de líquor, um procedimento invasivo no qual é feita uma punção lombar utilizando uma agulha bem fina; e o exame de imagem (tomografia). Antes disso, a única forma de detectar a possibilidade da doença era o exame clínico, normalmente feito por um neurologista que fazia diagnóstico baseado nos sintomas do paciente.
“Tanto o exame de líquor quanto a tomografia podem ser solicitados pelo médico para o diagnóstico da doença de Alzheimer assistido por biomarcadores. O problema é que quando pensamos num país como o Brasil, continental, com 160 milhões de pessoas que dependem do SUS, como vamos fazer esses exames em larga escala? Uma punção lombar necessita de infraestrutura, experiência e normalmente é o neurologista que faz. Já o exame de imagem é muito caro para usar no SUS em todo o país”, afirmou.
A pesquisa, assinada por 23 pesquisadores, incluindo oito brasileiros, analisou mais de 110 estudos sobre o tema com cerca de 30 mil pessoas, confirmando que o p-tau217 no sangue é o biomarcador mais promissor para identificar a doença de Alzheimer. Além de Zimmer, o estudo conta com Wagner Brum, aluno de doutorado e membro do grupo de pesquisa na UFRGS, como coautores.
Foto: Fellipe Sampaio/STF Um acalorado diálogo entre os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux marcou os bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana. Segundo relatos obtidos pela imprensa, os dois magistrados trocaram farpas na quarta-feira (15), em uma das salas próximas ao plenário da Corte, durante o intervalo da sessão.
O episódio teve início quando Gilmar Mendes questionou, de forma irônica, a decisão de Fux de suspender o julgamento de um recurso apresentado pelo senador Sergio Moro (União-PR). O ex-juiz tenta reverter uma decisão que o tornou réu pelo crime de calúnia contra o próprio Gilmar. Antes da interrupção, o placar da Primeira Turma estava em 4 a 0 contra Moro, restando apenas o voto de Fux.
De acordo com testemunhas, Gilmar ironizou o colega, dizendo: “Vê se consegue fazer um tratamento de terapia para se livrar da Lava Jato”. Em seguida, fez menção a um antigo episódio envolvendo o ex-funcionário do gabinete de Fux, José Nicolao Salvador, demitido em 2016, ao afirmar que o ministro deveria “enterrar o assunto do Salvador”.
Fux reagiu imediatamente. Disse que havia pedido vista do processo para analisar o caso com mais profundidade e que estava contrariado com Gilmar, por ele supostamente falar mal do colega em diversas ocasiões. O ministro da Segunda Turma respondeu que a acusação era verdadeira — mas que sempre fazia suas críticas “publicamente”, justificando que considerava Fux “uma figura lamentável”.
Gilmar citou como exemplo o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso da tentativa de golpe de Estado, afirmando que Fux “impôs aos colegas um voto de 12 horas que não fazia o menor sentido” e que “condenou o mordomo”, em referência ao tenente-coronel Mauro Cid, o que, segundo ele, teria desagradado outros ministros.
Fux, por sua vez, defendeu seu posicionamento, afirmando que atuou conforme suas convicções e diante do que considerava um tratamento desproporcional aos réus. Durante o embate, outros ministros chegaram a entrar na sala, mas deixaram o local diante do clima de tensão.
Foto: Divulgação/PC-GO Uma bebê de 1 ano morreu após ser gravemente agredida física e sexualmente no Novo Gama, distante cerca de 40km de Brasília. A criança tinha lesões recentes por todo o corpo, além de sangramento nas partes íntimas.
O caso teve início após militares do 19º Batalhão do Goiás serem acionados para averiguar um possível estupro de vulnerável e violência contra a criança. Ao chegarem no local, encontraram com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado pela mãe da criança quando ela já estava desacordada. Os socorristas iniciaram o procedimento de reanimação e a menina foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do Gama.
Na unidade de saúde, a equipe médica constatou as lesões e a criança veio a óbito. Segundo o relato inicial da mãe, a menina estava sob os cuidados do pai, em Ceilândia, e voltou ao encontro da mãe às 10h da manhã de segunda-feira (13/10), já com marcas de agressão.
A Polícia Civil do Goiás (PCGO), então, iniciou diligências juntamente à Polícia Militar do Goiás (PMGO) e, após constatar incongruências no relato inicial da genitora, localizou o casal — mãe e padrasto da criança — com malas prontas para fugir para o DF.
Na delegacia, a mãe apresentou contradições em depoimento. Inicialmente, reafirmou que as agressões teriam vindo do ex-marido, pai da criança e interno da Papuda. Posteriormente, confessou o crime contra a própria filha. O padrasto da criança seguiu afirmando que a culpa seria do pai biológico da criança até a confissão da mãe.
A mãe da criança, por ser menor de idade, foi apreendida em flagrante por ato infracional análogo ao crime de homicídio, enquanto o padrasto foi preso em flagrante pelo mesmo crime.
Foto: Agência Brasil O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (14) que não há necessidade de retomar o horário de verão em 2025. Segundo ele, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico analisa o tema mensalmente e concluiu que, graças ao planejamento e aos índices de chuva dos últimos anos, o Brasil está em condição de segurança energética “completa e absoluta”. Silveira reforçou que, se necessário, o governo teria coragem de implementar a medida.
O Ministério de Minas e Energia já havia anunciado, no início de outubro, que o país não adotará o horário de verão no próximo ano. A declaração visou desmentir rumores sobre o possível retorno da prática, suspensa desde 2019. Tradicionalmente, o horário de verão consistia em adiantar os relógios em uma hora para aproveitar mais a luz do dia e, com isso, reduzir o consumo de energia elétrica.
Apesar da decisão atual, o governo seguirá avaliando periodicamente a necessidade de reintroduzir o horário de verão. A análise contínua levará em consideração as condições do sistema elétrico e os padrões de consumo de energia, sempre com foco na segurança e eficiência do setor.
Foto: Walterson Rosa/MS O Governo do Brasil lançou dois editais de seleção pública para investir, ao todo, R$ 20 bilhões em obras e equipamentos de saúde e educação, por meio do Fundo de Investimentos em Infraestrutura Social (FIIS). O objetivo é ampliar o atendimento, especialmente em regiões vulneráveis e com vazios assistenciais.
Do total, R$ 10 bilhões serão liberados em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026. Estados, municípios e, no caso da saúde, organizações filantrópicas ou sociais poderão contratar financiamentos com juros abaixo do mercado e prazo de pagamento de até 20 anos. As inscrições começam nesta segunda-feira (13) na plataforma TransfereGov, com encerramento previsto para o dia 7 de novembro.
Na avaliação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa vai fortalecer a rede de atendimento vinculada ao programa Agora Tem Especialistas, criado para reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos no SUS.
“É uma oportunidade inédita de financiamento para expandir e melhorar os serviços de saúde em todo o Brasil. As entidades filantrópicas e privadas que prestam serviços ao SUS nunca tiveram um financiamento como este que estamos trabalhando. Outro diferencial é o fortalecimento da indústria de equipamentos médicos que produz no Brasil, contribuindo para a soberania tecnológica e produtiva do nosso país”, afirmou Padilha.
O verão chegou mais cedo com o novo hit do cantor Chris Pimenta: o “Tropa Perigosa”. A música é uma explosão de ritmo e promete ser o hino da estação.
Neste domingo (12), às 13h, o artista lançou oficialmente sua nova música. Com batidas envolventes, letra marcante e aquela energia contagiante que é a marca registrada de Pimenta, “Tropa Perigosa” já está conquistando fãs por onde passa.
A canção traz uma mistura perfeita entre clima de festa, alto astral e toque provocante que combina perfeitamente com a temporada mais quente do ano. “Venha fazer parte da tropa do Pimenta!” é o convite que o cantor faz aos fãs e novos ouvintes, prometendo muita música boa, dança e boas vibrações.
A música está disponível nas principais plataformas digitais e o público já começou a compartilhar vídeos e stories curtindo o som que tem tudo para dominar as playlists deste verão.
Se o sol chegou antes do tempo, pode apostar: a trilha sonora já está garantida com Chris Pimenta e sua “Tropa Perigosa”!
Foto: Jorge Sant'ana/TV Globo O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa de Jair Bolsonaro e decidiu manter a prisão domiciliar e outras medidas cautelares impostas ao ex-presidente. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (13).
Em sua fundamentação, o ministro citou manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que apontava a possibilidade de fuga do ex-presidente. Moraes afirmou que as medidas são necessárias para evitar esse risco e para assegurar o cumprimento da lei.
“As providências mantidas pela Suprema Corte, além disso, são imprescindíveis para evitar a fuga do distrito da culpa, hipótese cuja probabilidade restou reconhecida nos autos da ação penal correlata, bem como para assegurar a execução da pena recentemente imposta ao réu pela Primeira Turma, que determinou o cumprimento de sanção privativa de liberdade em regime fechado”, diz a decisão.
O ministro registrou em seu despacho o que classificou como “fundado receio de fuga” e lembrou que Bolsonaro já descumpriu medidas cautelares anteriormente. A decisão também menciona a condenação do ex-presidente pela Primeira Turma do STF na Ação Penal 2668, na qual foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão por crimes relacionados a atos golpistas.
“A manutenção da prisão domiciliar e a manutenção das medidas cautelares impostas ao réu são necessárias e adequadas para cessar o acentuado periculum libertatis, demonstrando não só pela condenação do réu na AP 2668, mas também pelos reiterados descumprimentos das medidas cautelares”, afirmou Moraes.
A defesa de Jair Bolsonaro havia enviado um pedido ao STF no fim de setembro solicitando a retirada das medidas cautelares, incluindo a prisão domiciliar e a proibição de uso de redes sociais. O pedido foi negado.
É importante ressaltar que a prisão domiciliar atualmente em vigor não decorre da condenação na ação penal da trama golpista. Uma eventual prisão para cumprimento dessa sentença específica só ocorrerá após o esgotamento de todos os recursos legais cabíveis pela defesa.
Foto: Reprodução/X A Seleção Brasileira encerrou sua temporada de amistosos no continente asiático com um tropeço. Jogando no Estádio de Tóquio, nesta terça-feira (14), a equipe comandada por Carlo Ancelotti foi derrotada pelo Japão por 3 a 2, resultado que freou o embalo do último compromisso.
Os gols brasileiros foram marcados por Paulo Henrique, estreante da noite, e Gabriel Martinelli. Do lado japonês, Minamino, Fabrício Bruno (contra) e Ueda garantiram a vitória dos donos da casa.
O revés representou a segunda derrota da Seleção em seis jogos sob o comando de Ancelotti. Além disso, o duelo entrou para a história: foi a primeira vitória do Japão sobre o Brasil. Agora, o retrospecto geral entre as equipes é de 11 vitórias brasileiras, dois empates e uma derrota em 14 confrontos.
A Seleção volta a campo apenas em novembro, na última Data Fifa do ano. A previsão é que os amistosos sejam realizados na Europa, com Londres e Paris entre as cidades cotadas para receber as partidas. O primeiro adversário deve ser a Tunísia, já classificada para a Copa do Mundo de 2026, enquanto Senegal e Gana surgem como possíveis rivais para o segundo e último compromisso de 2025.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil O Ministério da Saúde recebeu, nesta segunda-feira (13), o primeiro lote do medicamento trastuzumabe entansina, incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022, para o tratamento do câncer de mama. As informações são da Agência Brasil. O remédio é indicado para quem ainda continuou com a doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio 3, informou a pasta.
Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, sendo que as próximas entregas estão previstas para dezembro deste ano, março e junho do ano que vem. Segundo o ministério, os insumos atenderão a 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS. Ainda em 2025, 1.144 pacientes devem ser beneficiados.
O medicamento será repassado às secretarias estaduais de Saúde, que farão a distribuição de acordo com os protocolos clínicos vigentes. O investimento total do governo federal é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento.
O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, falou à imprensa, no local em que a carga foi recebida, no almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
“É gigantesco o avanço para a oncologia nacional. É uma medicação que vai reduzir em 50% a mortalidade das pacientes que têm HER2- positivo, que é um tipo de câncer de mama. É uma grande vitória do povo brasileiro. O Ministério da Saúde fica orgulhoso de poder estar fazendo essa entrega hoje dentro do Outubro Rosa”, disse o diretor.
“Nas pacientes que ficam com restos tumorais, no câncer de mama, você pode colocar [esse medicamento] agora à disposição para fazer um novo tratamento. Ele garante 50% de redução de mortalidade, 50% menos recidiva local, é realmente um grande avanço, é diminuição de mortalidade”, explicou. Segundo Carvalheira, a previsão é que o medicamento chegue aos pacientes já a partir deste mês, até o começo de novembro.
Foto: Thiago Melo/Agência Senado O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou sem vetos a Lei 15.234, que aumenta a pena para quem fornecer drogas ou bebidas alcoólicas a crianças ou adolescentes. Pelo texto, a pena atual de detenção, que varia de 2 a 4 anos, passa a ser aumentada de um terço até a metade, caso o produto seja efetivamente consumido pelo menor de 18 anos.
O Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê punição para a entrega dessas substâncias — independentemente do consumo. Com a nova legislação, o juiz poderá aumentar a punição com base na intensidade do dano causado.
A Lei 15.234 está publicada na edição de quarta-feira (8) do Diário Oficial da União. O texto teve origem no PL 942/2024, apresentado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e aprovado pelo Senado em 16 de setembro.
A proposta chegou ao Plenário do Senado após ter recebido parecer favorável em dois colegiados da Casa: a Comissão de Direitos Humanos (CDH) e a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As relatoras foram, respectivamente, as senadoras Damares Alves (Republicanos-DF) e Margareth Buzetti (PP-MT).
No parecer que apresentou na CDH, Damares Alves apontou que mais de um terço dos adolescentes de 13 ou 14 anos já experimentou bebidas alcoólicas, segundo levantamento do IBGE de 2021:
“Quanto menor a idade de início, legalizado ou não, maiores as possibilidades de o menor se tornar um usuário contumaz ou dependente ao longo da vida. Além disso, há o risco de ocorrência de acidentes de trânsito e traumatismos, homicídios, suicídios e acidentes com armas de fogo. O consumo antes dos 16 anos aumenta significativamente o risco de se beber em excesso na idade adulta, em ambos os sexos”, argumentou Damares. As informações são da Agência Senado.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara um pacote de bondades com impacto de mais de R$ 100 bilhões em 2026, ano eleitoral, considerando medidas do Orçamento da União e estímulo a financiamentos, mas enfrenta um impasse sobre como bancar as ações após sofrer uma derrota na Câmara na última semana.
O número pode ser maior caso a proposta de isenção de tarifas de ônibus, em estudo pelo Ministério da Fazenda, seja de fato implementada.
O pacote de Lula inclui a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, aprovada na Câmara e ainda pendente no Senado, a distribuição de gás de cozinha de graça, isenção na conta de luz para 17 milhões de famílias e o pagamento de bolsas do Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio.
As medidas, no entanto, dependem de uma engenharia no Orçamento para serem financiadas. Os programas estão pendurados em receitas que não estão garantidas. Com base no Orçamento de 2026, o governo precisará de R$ 126 bilhões em novas receitas para financiar o arsenal eleitoral.
Foto: Divulgação Os casos de coqueluche em crianças menores de 5 anos aumentaram mais de 1.200% no Brasil em 2024, segundo o Observatório de Saúde na Infância. Foram 2.152 casos registrados até agora, superando a soma dos cinco anos anteriores. Entre eles, 665 exigiram internação e 14 resultaram em morte mais que o total de óbitos entre 2019 e 2023. A maior parte dos casos ocorreu em bebês com menos de 1 ano, grupo mais vulnerável à doença.
A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella pertussis, pode ser evitada com a vacina pentavalente aplicada em três doses nos primeiros meses de vida e com a imunização de gestantes com a DTPa. Embora o Brasil tenha registrado em 2023 uma cobertura vacinal superior a 90% para bebês e 86% para gestantes, a coordenadora do Observatório, Patrícia Boccolini, alerta para grandes desigualdades entre municípios, com locais de baixa cobertura escondidos nas médias nacionais.
O número atual de casos se aproxima do pico de 2015. Fora do Brasil, o alerta também é global: só em 2025, nove países das Américas já notificaram mais de 18 mil casos e 128 mortes por coqueluche em todas as faixas etárias, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil O governo Lula (PT) publicou decreto que aumentou oficialmente o poder da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, colocando à sua disposição os serviços do Gabinete Pessoal da Presidência da República.
O gabinete ajuda na organização da agenda e do cerimonial, no recebimento e resposta de correspondências, na formulação dos pronunciamentos, na formação do acervo privado, na gestão da coleção artística sob responsabilidade da Presidência e na preservação e adequação dos palácios e residências utilizadas pelo chefe do Executivo.
A estrutura é comandada pelo cientista político Marco Aurélio Santana Ribeiro, o Marcola, uma das pessoas mais próximas de Lula nos últimos anos. Abaixo dele estão unidades como a ajudância de ordens, o cerimonial, o gabinete adjunto de agenda e a diretoria de documentação histórica. Entre cargos em comissão e funções de confiança, o gabinete conta com 189 postos de trabalho.
Publicado em agosto e assinado por Lula, Rui Costa (PT), ministro-chefe da Casa Civil, e Esther Dweck, titular da Gestão e Inovação, o decreto estabeleceu que essa estrutura também deve ficar à disposição de Janja. O decreto alterou legislação de 2023 a respeito da composição e das funções do gabinete e acrescentou que ele deve também “apoiar o cônjuge de Presidente da República no exercício das atividades de interesse público”. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste.
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil O Brasil está prestes a ter uma vacina contra a covid totalmente nacional. O país publicou o primeiro artigo científico sobre os resultados dos testes de segurança da vacina SpiN-TEC que mostram que o imunizante é seguro. A vacina avança agora para a fase final de estudos clínicos. A expectativa é que até o início de 2027, ela possa estar disponível para a população.
A vacina foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), gerido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Nos testes conduzidos, de acordo com o pesquisador e coordenador do CT-Vacinas, Ricardo Gazzinelli, a SpiN-TEC mostrou ter inclusive menos efeitos colaterais do que a vacina da norte-americana Pfizer.
“Concluímos que a vacina se mostrou imunogênica, ou seja, capaz de induzir a resposta imune em humano. O estudo de segurança foi ampliado e ela manteve esse perfil, na verdade foi até um pouco mais, induziu menos efeitos colaterais do que a vacina que nós usamos, que é da Pfizer”, diz o pesquisador.
A SpiN-TEC adota estratégia inovadora, a imunidade celular. Isso significa que ela prepara as células para que não sejam infectadas. Caso a infecção ocorra, a vacina capacita o sistema imunológico a atacar apenas as células atingidas, que são destruídas. Essa abordagem mostrou-se mais eficaz contra variantes da covid-19 nos ensaios em animais e em dados preliminares em humanos.