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Bahia registra mais de 8 mil casos de Covid-19 nos últimos 30 dias Foto: Romildo de Jesus/Tribuna da Bahia

A Bahia tem se preparado para chegada do verão. A estação mais quente do ano e ponto alto do nosso calendário tem atraído diversos turistas nacionais e internacionais para o estado e a preocupação com a Covid-19 pode reaparecer. Apesar dos mais de 120 leitos disponíveis (enfermaria adulto e Unidade de Terapia Intensiva) estarem com uma ocupação baixa, surge o questionamento de como está a situação docoronavírus no estado. A resposta, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), é que no último mês mais de 8,7 mil casos, com 52 óbitos,foram registrados da Bahia. De acordo com o Tribuna da Bahia, a Sesab ainda informou que Salvador segue liderando como município com mais casos registrados da doença. Desde o início da pandemia, em 2020 até novembro de 2023, são mais de 341 mil casos da doença registrados. No recorte dos últimos 30 dias da secretaria, é mostrado que houve sete óbitos na capital baiana. Logo atrás de Salvador, está Feira de Santana, com mais de 85 mil casos confirmados, e no último mês, registrou cinco óbitos. Vitória da Conquista, Itabuna e Camaçari também se destacam como os outros três municípios que registram os maiores números dos casos de coronavírus. Outro dado que chama bastante atenção é o perfil dos contaminados. Cerca de 56% dos registros da doença são de pessoas do sexo feminino. A faixa etária é outro dado que também se destaca. Os mais afetados permanecem os adultos entre 30 e 39 anos, indicando que continuam a ser um grupo vulnerável significativo.

Prefeitura de Vitória da Conquista recomenda uso de máscaras em urgência e emergência hospitalar

Nas últimas semanas, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem acompanhado o aumento das notificações de infecções respiratórias, entre elas, a Covid-19, em Vitória da Conquista, na região sudoeste da Bahia. Com isso, nesta segunda-feira (13), a Prefeitura Municipal publicou o Decreto nº 22.291/2023, recomendando o uso de máscaras de proteção respiratória em ambientes de urgência e/ou emergência de hospitais do município. Embora o cenário epidemiológico atual seja de menor intensidade, a SMS também instituiu o Comitê de Enfrentamento da Covid-19 para monitorar e implementar as medidas preventivas de controle necessárias para minimizar a disseminação da infecção no território. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde do município, Halanna Ferraz, a recomendação do uso da máscara em ambientes hospitalares já vem sendo solicitada mesmo antes do decreto, de forma preventiva. “São lugares onde têm pessoas mais fragilizadas, com mais risco de estarem expostos ao vírus e também é um local em que muitas pessoas com sintomas estão procurando atendimento. Então, há um alto risco de propagação e estamos realmente pedindo e recomendando este uso para que a gente assim consiga evitar um cenário piorado desse cenário da Covid atualmente”, explicou a Halanna. Na semana epidemiológica 45 (5 a 10 de outubro) foram registrados 282 casos notificados de Síndrome Gripal, sendo 29 casos confirmados de Covid-19. Neste momento, 10 pacientes de Vitória da Conquista com diagnóstico confirmado para Covid estão em internamento hospitalar para tratamento da infecção. O monitoramento diário também mostra que, neste momento, não há registro de casos graves no município. “Já há início de internamentos, mas a gente reforça que não é motivo para pânico. É motivo para reforçar os cuidados. Se a gente manter aquele cuidado de utilização de máscara sempre que tiver qualquer sintoma gripal, independente se você estiver numa unidade hospitalar ou não”, reforçou a diretora. A capacidade de testagem semanal foi ampliada para atender todos os pacientes que estejam com suspeita de infecção pela Covid-19.

Governo da Bahia nega retorno da obrigatoriedade do uso de máscara Foto: Sesab

O Governo da Bahia emitiu uma nota negando que tenha reestabelecido a obrigatoriedade do uso de máscaras por contado aumento por conta do aumento no número de casos de Covid-19. A informação falsa circulou em alguns veículos de imprensa recentemente.   Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) destaca que o mais importante neste momento de aumento do número de casos de Covid-19 é elevar a cobertura vacinal. Atualmente, a Bahia possui cerca de 13% da população imunizada com a dose da vacina bivalente, sendo o público-alvo os maiores de 12 anos.

Bahia registra aumento de 131,2% em casos confirmados de Covid-19 durante outubro Foto: Reprodução/Sesab

A Bahia registrou um aumento de 131,2% de casos ativos de Covid-19, entre o dia 22 de outubro até o último dia 28 do mesmo mês. Somente neste período foram confirmados 645 casos ativos da doença. Os dados são da Semana Epidemiológica 43/2023, disponibilizados em um alerta epidemiológico que a reportagem do Bahia Notícias obteve acesso. O número representa um aumento comparado à semana epidemiológica do período anterior, quando foram registrados 279 casos.  O estado obteve ainda uma média de 25 casos por dia, entre o período de 30 de julho a 02 de setembro. Já entre 24 de setembro até o último dia 28 de outubro foi confirmado uma média de 45 casos por dia da enfermidade. A variação média de casos novos durante os últimos quinze dias foi de 335,8% no último dia 27. Ainda no mês de outubro foram óbitos cinco óbitos por Covid-19 e outros 10 que aconteceram em períodos anteriores também foram notificados. No número total, a Bahia obteve 1.808.176 casos ativos e 31.738 óbitos por Covid-19, entre 2020 até o dia 27 de outubro de 2023. Os municípios com mais casos notificados foram Salvador (340.117 casos), Feira de Santana (85.445); Vitória da Conquista (52.481), Itabuna (45.701), Camaçari (35.796), Lauro de Freitas (34.065), Juazeiro (29.771), Teixeira de Freitas (28.081), Ilhéus (27.353) e Barreiras (27.013). Já na lista de cidades com mais óbitos aparecem Salvador (13224), Vitória da Conquista (1610); Feira de Santana (1610); Ilhéus (1316); Itabuna (1130); Barreiras (912); Lauro de Freitas (870); Jequié (710); Juazeiro (705) e Teixeira de Freitas (527).

Sobem casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave associados à Covid-19 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 subiu nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil. Os estados que mostraram crescimento nas hospitalizações por Covid-19 e necessitam de vigilância reforçada são: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo — e ainda o Distrito Federal. Os dados foram divulgados pelo Boletim InfoGripe na quarta-feira (11). De acordo com o Brasil 61, em relação aos casos gerais de SRAG no Brasil, observou-se uma tendência crescente nas últimas seis semanas e estabilidade nas últimas três. Enquanto isso, para os vírus influenza A e Vírus Sincicial Respiratório (VSR) a situação é de estabilidade ou declínio na maioria dos estados. A situação do rinovírus também indica uma diminuição na maior parte do território nacional. Os estados que apresentaram sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo foram: Acre; Goiás; Pernambuco; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul; Sergipe e São Paulo; Em Pernambuco (crescimento se concentra em crianças). No Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo nota-se uma prevalência em casos de Covid-19 na população adulta. Assim como no Distrito Federal, há um crescimento nas ocorrências tanto em adultos quanto em idosos. De acordo com o boletim, nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, como no Distrito Federal, a elevação nos casos de Covid-19 é notável, principalmente entre adultos e idosos. Goiás também mostra um aumento nos diagnósticos positivos em pessoas acima dos 65 anos. Enquanto isso, no Amazonas, Acre e Sergipe, o aumento anteriormente percebido parece ter sido uma oscilação.

Número de pessoas internadas com Covid-19 aumenta 28% em São Paulo Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Dados da Info Tracker, plataforma desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), mostram que o número de pacientes internados no estado de São Paulo com Covid-19, ou com a suspeita da doença, aumentou 27,6% em um período de 14 dias: em 19 de setembro eram 702 internados, quantidade que aumentou para 896 em 3 de outubro – data da última atualização da plataforma. Em 2023, a maior quantidade de internados ocorreu em março, quando o número superou dois mil pacientes. No início de agosto, o estado registrou a menor quantidade de internados, pouco mais de 400. No auge da pandemia de covid-19, em março de 2021, as internações causadas pela covid-19 chegaram a mais de 30 mil em São Paulo. “De uma forma geral, [a elevação dos casos nas últimas semanas] é preocupante, mas também não é um dado para que a gente possa se alarmar. Ou seja, comparado com as situações anteriores, como agora em março de 2023, a gente não está na mesma situação crítica”, destacou o pesquisador Wallace Casaca, coordenador do Info Tracker. “No cenário de agora, embora a gente tenha um crescimento do contágio, a população está devidamente imunizada, as vacinas ajudaram bastante a frear o avanço da doença”, acrescentou. De acordo com o pesquisador, nas últimas semanas há uma ascensão na transmissão de covid-19 no Brasil, o que já ocorre na região Sudeste, crescimento que deverá chegar às demais regiões do país nas próximas semanas. O aumento dos casos, segundo ele, está sendo causado por novas sub variantes da doença. “A gente está tendo um avanço dos casos que estão ocorrendo por conta do surgimento da introdução de novas subvariantes aqui no território nacional. Temos subvariantes circulando que são muito agressivas do ponto de vista de contaminação”, alertou. O pesquisador ressaltou que a doença não deve ser minimizada e que as precauções, como a vacinação em dia e o uso de máscaras em ambientes fechados, onde haja a presença de muitas pessoas, devem ser mantidas. As informações são da Agência Brasil.

Ministério da Saúde monitora oscilação dos casos de Covid-19 no país Foto: Reprodução

Seguindo tendência observada mundialmente, o Brasil registra uma oscilação no número de casos de Covid-19, que ocorre conforme a circulação do vírus no país e o surgimento de novas subvariantes. Considerando a média móvel das últimas quatro semanas epidemiológicas em relação às quatro semanas anteriores, a oscilação no número de novos casos está dentro da normalidade. O Ministério da Saúde permanece em alerta constante para identificar eventual cenário de crescimento nos registros de casos e óbitos no país. Entre as semanas epidemiológicas 32 a 35 (6 de agosto a 2 de setembro), foram registrados uma média de 11.200 casos/semana, enquanto que entre as semanas 28 a 31 (9 de julho a 5 de agosto), a média foi de 11.388 casos/semana, representando uma variação de 1,7%. No entanto, nas últimas quatro semanas, entre os exames com resultado positivo para os vírus respiratórios, 25,1% foram registrados para Covid-19 – três pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior. Já sobre óbitos, a presença do vírus da Covid-19 foi registrada em 54,4% dos casos, dois pontos percentuais a mais em relação ao mês anterior.

Anvisa autoriza novos testes da 1ª vacina 100% nacional contra a Covid-19 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou na sexta-feira, 1º, o início de uma nova etapa do ensaio clínico com a SpiN-Tec - a primeira vacina 100% nacional contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo é que o imunizante esteja disponível até o fim de 2024. Em nota, a Anvisa informou que o início da primeira fase do ensaio clínico foi autorizado pela agência em outubro do ano passado e, com base nos resultados preliminares de segurança e imunogenicidade obtidos, foi autorizado o prosseguimento do teste. “O objetivo dessa nova fase é obter dados adicionais de segurança e imunogenicidade, utilizando a dose que apresentou o melhor desempenho na primeira fase”, informa a nota. Nessa nova fase serão incluídas 372 pessoas saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que já tenham completado o esquema vacinal primário contra a covid-19 e pelo menos uma dose de reforço há pelo menos seis meses. Pessoas que tiveram covid-19 há pelo menos seis meses também podem participar do estudo. O ensaio clínico, de acordo com a Anvisa, está sendo realizado em três centros em Belo Horizonte: na Faculdade de Medicina da UFMG, no Centro Freire de Pesquisa Clínica e no Centro Infection Control. A segunda etapa vai começar tão logo os voluntários sejam reunidos pelos centros de pesquisa. Os resultados da primeira fase de testes da SpiN-Tec foram divulgados pela Fiocruz em maio deste ano. Os dados preliminares não indicaram problemas de segurança e apontaram resposta imunológica ao vírus. A vacina SpiN-Tec consiste na fusão de duas proteínas (S e N), que resultam em uma proteína quimera. Essa associação confere à nova vacina um diferencial em relação aos demais imunizantes, que contemplam apenas a proteína S. Desta forma, os desenvolvedores do novo imunizante esperam oferecer uma proteção mais ampla contra possíveis novas variantes.

Nova onda de Covid pode ser maior do que imaginamos, alertam médicos Foto: Getty Images

Com duas variantes novas da Covid-19 em circulação no mundo, a Eris e a Pirola, os casos da doença têm crescido e ligaram um sinal amarelo em especialistas. Epidemiologistas apontam que, mesmo com a doença se tornando menos letal, isso não é motivo para se descuidar: a onda de infecções vivida agora pode ser maior do que imaginamos.  O alerta foi feito por médicos entrevistados pela CNN Internacional. Para eles, o crescimento de casos a cada semana pode ser apenas a ponta do iceberg. “Há mais transmissão do que os dados de vigilância epidemiológica indicam, já que há menos gente se testando. Devemos estar atentos aos números, já que o crescimento revela uma grande ameaça”, afirma a epidemiologista Janet Hamilton, diretora executiva do Conselho de Epidemiologistas Estaduais e Territoriais dos EUA. O aumento de testes positivos também tem sido observado no Brasil. Estudos da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e do Instituto Todos pela Saúde (ITpS) mostraram que o número de casos positivos de Covid-19 dobrou nas últimas semanas de agosto em relação ao registrado anteriormente. A pesquisa da Abramed, por exemplo, revelou um aumento na taxa de testes positivos de Covid-19 na segunda semana de agosto. Foram registrados 13,8% exames com o vírus, enquanto o diagnóstico da última semana de julho teve uma taxa de 6,3%. Para os especialistas em saúde pública ouvidos pela CNN, já não é mais possível estimar de fato a quantidade de pessoas infectadas a partir do número de testes, como se fazia no começo da pandemia, pelo declínio expressivo na quantidade de exames.

Covid-19: Rio de Janeiro confirma o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 Foto: Lacen-BA

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (30) o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 da Covid-19 na cidade, atestada pelo laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As informações são da Agência Braisl. Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 46 anos de idade, que apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sintomas. Ele não tem histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa linhagem. Segundo a secretaria, o paciente não havia tomado a dose de reforço com a bivalente contra Covid-19, o que reforça a recomendação para que todas as pessoas maiores de 12 anos de idade realizem a dose de reforço, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron. “É importante destacar que a cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial [primeira e segunda dose]. No entanto, a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável tomar a dose de reforço”, alerta a nota. As vacinas estão disponíveis nas 237 unidade de Atenção Primária - clínicas da família e centros municipais de saúde. Além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h, e nos postos extras espalhados pela cidade.

Apenas 11% das crianças até 5 anos foram vacinadas contra Covid-19 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O novo boletim do Observatório de Saúde na Infância da Fiocruz (Observa Infância) trouxe dados preocupantes: apenas 11,4% das crianças entre seis meses e cinco anos foram vacinadas com ao menos duas doses da vacina contra a Covid19 no Brasil.  A taxa representa pouco mais de 5,29 milhões de dose aplicadas, sendo que a população estimada nessa faixa etária no país é de 13.122.252 crianças. Na Bahia, a situação também é motivo de preocupação para especialistas. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), somente 94.676 crianças de seis meses a 4 anos foram vacinadas com a segunda dose, sendo que o público alvo estimado nessas idades é e 899.426 pequenos e pequenas. O Observa Infância mostra ainda o Brasil registrou, entre 1º de janeiro e 11 de julho de 2023, 80 óbitos de crianças de até 4 anos. Desse total, 23 foram de crianças entre 1 e 4 anos, o que representa uma média de aproximadamente 1 óbito semanal neste grupo etário. A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações (DIVEP/Sesab), Vânia Rebouças, afirmou que a baixa vacinação de crianças da Bahia na faixa etária do boletim do Observa Infância é realmente alarmante e acredita que, dentre os motivos, as fakenews estão na lista. “O quadro é semelhante ao cenário nacional. Tivemos grande divulgação de fake news que prejudicou muito a adesão principalmente da parte dos pais”, conta. Segundo ela, a cobertura vacinal está muito aquém do esperado e é preciso avançar urgentemente em reação a essa atualização, principalmente nas crianças de seis meses a cinco anos. “Em relação às faixas etárias, a infantil é que possui menor cobertura. Diante disso temos os riscos de casos graves de Covid19 nessas crianças”, acrescenta.

Diagnosticado com covid-19, Carlos Alberto de Nóbrega é internado em São Paulo Foto: Reprodução

Carlos Alberto de Nóbrega, 87, foi internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta quinta-feira, 17. Segundo uma publicação feita nas redes sociais pela mulher do apresentador, Renata Domingues de Nóbrega, ele foi diagnosticado com covid-19, mas “está bem”. “Desculpem por não atender o telefone e não responder as mensagens no dia de hoje sobre a saúde de Carlos Alberto”, escreveu ao mostrar foto em que o humorista aparece deitado em uma cama com máscara de proteção. “Sim, @calbertonobrega está com covid, mas está bem”. Ao UOL, o filho do humorista, Marcelo de Nóbrega, relatou que o pai "estava com sintomas de gripe bem forte”. Segundo ele, o apresentador estava com febre e tosse desde o começo da semana. Em fevereiro de 2021, Carlos Alberto e a mulher já tinham sido internados com covid-19. Na ocasião, o casal já havia tomado a primeira dose da vacina Coronavac e passava bem.

Ministério da Saúde confirma primeiro caso da nova variante da Covid-19 no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou na manhã desta quinta-feira (17), a notificação do primeiro caso de contaminação da variante EG.5 no Brasil.  O caso aconteceu no Estado de São Paulo. A doença foi detectada em uma mulher, com 71 anos de idade. Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), a paciente já está curada.  Ela foi diagnosticada com a doença após apresentar sintomas de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça no último dia 30 de julho e realizar a coleta para exame laboratorial no último dia 8 de agosto. O Ministério da Saúde apontou que a mulher estava com o esquema vacinal completo. A Éris como é conhecida popularmente é uma subvariante da Ômicron. A cepa já tinha sido detectada em outros 51 países pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) informou ao Ministério que a confirmação da variante aconteceu por meio de sequenciamento genético. O Ministério Público monitora e avalia o cenário epidemiológico da covid-19. A Pasta está atenta às informações sobre novas subvariantes e mantém contato permanente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o cenário internacional.

Casos de Covid-19 aumentam 80% no mundo; mortes têm queda de 57%

Cerca de 1,5 milhão de novos casos de Covid-19 foram registrados em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto – um aumento de 80% em relação ao período anterior. Durante os mesmos 28 dias, o vírus causou ainda 2,5 mil mortes – uma queda de 57% em relação ao período anterior. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números mostram que, enquanto diversos países registraram queda de novos casos e de óbitos provocados pela doença, a região do Pacífico Ocidental identificou aumento de novas infecções em meio a uma redução nos óbitos. Desde o dia 6 de agosto, mais de 769 milhões de casos foram reportados globalmente, além de cerca de 6,9 milhões de mortes. “Atualmente, os casos relatados não representam com precisão as taxas de infecção devido à redução de testes e relatórios globalmente. Durante esse período de 28 dias, 44% (103 de 234) dos países relataram pelo menos um caso à OMS – uma proporção que vem diminuindo desde meados de 2022”, destacou a entidade em comunicado.

OMS rastreia novas variantes do coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está rastreando várias variantes do coronavírus, incluindo a EG.5, que se espalha nos Estados Unidos e no Reino Unido, disse o diretor-geral da organização,Tedros Adhanom Ghebreyesus, na quarta-feira (9). “Permanece o risco de surgir uma variante mais perigosa que pode causar aumento repentino de casos e mortes”, afirmou Tedros, acrescentando que a agência está publicando um relatório de avaliação de risco sobre o tema. A OMS também emitiu um conjunto de recomendações permanentes para a covid, nas quais pede aos países que continuem relatando dados sobre a doença, especialmente de mortalidade e morbidade, e oferecendo vacinação.

Anvisa aprova primeiro registro definitivo de vacina bivalente contra Covid-19 Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (26) o registro da vacina bivalente da Moderna contra a Covid-19. É o primeiro registro definitivo para um imunizante bivalente no Brasil. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. A vacina está indicada para crianças a partir de 6 anos e adultos como dose de reforço -ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença. Segundo a Anvisa, a Spikevax é uma vacina bivalente que tem proteção contra a cepa original Wuhan e contra a cepa Ômicron do tipo BA4 e BA5. O pedido de registro da vacina bivalente da Moderna foi encaminhado à Anvisa em janeiro de 2023 pela Adium, empresa responsável pela comercialização da vacina no país. Para analisar a vacina, a Anvisa contou com o apoio de especialistas externos, como a SBI (Sociedade Brasileira de Imunologia), a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia). De acordo com a Adium Brasil, o próximo passo é a definição do preço pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) e a posterior análise pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias no SUS), que determina se recomenda a incorporação da vacina ao sistema público de saúde. “Estamos muito satisfeitos em (...) poder em breve proporcionar à população brasileira o acesso a uma imunização eficaz com tecnologia de mRNA em sua concepção”, destaca Alexandre Seraphim, CEO da Adium no Brasil. A Spikevax bivalente já está autorizada em 38 países. O uso da vacina foi aprovado pela EMA, agência europeia de medicamentos, e pela FDA, agência reguladora dos Estados Unidos (Food and Drug Administration - FDA), entre outras.

Guanambi registrou quatro óbitos por Covid-19 nos últimos 38 dias Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Segundo dados da Secretaria de Saúde de Guanambi, a 141 km de Brumado publicados para a imprensa na noite desta terça-feira (30), a cidade registrou quatro óbitos relacionados a Covid-19, o novo coronavírus, nos últimos 38 dias, o que dá uma média de um óbito a cada 9,5 dias. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, em sua maioria, são de idosos acima de 80 anos de idade. O último óbito foi registrado na terça, se tratando de uma idosa de 84 anos que estava internada no Hospital Municipal. Segundo o último boletim epidemiológico, do mesmo dia, Guanambi está com treze casos ativos de Covid-19, apenas uma pessoa internada e no total, 152 pessoas vieram a óbito devido a doença.

Brumado intensifica vacinação com a bivalente e postos de saúde registram boa adesão Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Em Brumado, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) intensificou as campanhas de vacinação contra a Covid-19 e a gripe. No último sábado (27), a vacina bivalente e influenza foi aplicada em alguns postos de saúde da cidade. Ao site Achei Sudoeste, a vacinadora Norma Lúcia disse que a procura tem aumentado bastante. “A procura está muito boa e o movimento está ótimo”, pontuou. A vacina bivalente contra a Covid-19 está sendo aplicada em todas as pessoas maiores de 18 anos e que tomou a última dose há quatro meses. Segundo Lúcia, a vacina possui uma maior proteção, pois imuniza contra variantes e subvariantes. Durante a semana, a comunidade pode procurar os postos de saúde da cidade para atualização do cartão de vacinação.

Juiz condena defensores de kit covid a pagar R$ 55 milhões em indenização Foto: Reprodução/TV Globo

O juiz Gabriel Menna Barreto von Gehlen, da 5ª Vara Federal Cível do Rio Grande do Sul (JFRS), condenou uma associação de médicos e duas empresas do ramo da saúde a pagarem um total de R$ 55 milhões em indenização por terem publicado em jornais um texto em defesa do kit covid, conjunto de medicamentos que supostamente serviriam como tratamento precoce para covid-19. Os condenados foram o Grupo José Alves (GJA Participações), a Vitamedic Farmacêutica, fabricante de medicamentos do kit covid, e a Associação Dignidade Médica de Pernambuco, que assina um texto chamado Manifesto pela Vida, publicado em jornais de grande circulação em fevereiro de 2021, durante a pandemia de covid-19. No texto, a associação defende a prescrição de um coquetel de remédios - entre eles, a ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina - como meio de prevenir a contaminação por covid-19, numa espécie de tratamento precoce, que evitaria o desenvolvimento da doença. Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, contudo, o diretor da Vitamedic assumiu em depoimento que foi a empresa, e não a associação, que custeou a publicação do manifesto em jornais de grande circulação, no valor de R$ 717 mil. O relatório final da CPI também constatou que o faturamento da farmacêutica, fabricante de ivermectina, passou de aproximadamente R$ 16 milhões em 2019 para mais de R$ 474 milhões em 2020 e R$ 265 milhões de janeiro a maio de 2021.

OMS decreta fim de alerta máximo na pandemia de Covid-19

Depois de mais de 3 anos de emergência internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). O mais alto título de alerta da organização havia sido declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020. A decisão desta sexta-feira foi motivada pela vertiginosa queda nos números de casos e mortes pela doença, aliada à ampla vacinação da população. Pelas estimativas da OMS, desde 2020, a doença matou mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que pode ser ainda mais alto.

Idosa de Camaçari morre após ser infectada pela variante Arcturus da Covid-19 Foto: Reprodução/Bahia Notícias

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou que a Bahia registrou o segundo caso da variante Arcturus, da Covid-19, do Brasil, sendo o primeiro registro da cepa no estado. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. Segundo a Vigilância Epidemiológica, a informação é de que se uma paciente do sexo feminino, de 70 anos, residente do município de Camaçari. A idosa acabou vindo a óbito no dia 14. De acordo com informações colhidas durante a investigação do caso, os dados colhidos no prontuário hospitalar apontam que a paciente tinha histórico de comorbidades, e deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo, com choque séptico refratário, evoluindo com disfunção de múltiplos órgãos (DMOS), lesão infectada em membro inferior e insuficiência renal crônica. O óbito foi declarado tendo como causa básica a Covid-19. O primeiro caso da Ômicron XBB. 1.16 da Covid 19 foi registrado em São Paulo. Nos países onde a variante já foi identificada, não foi observado o aumento da gravidade dos casos de Covid-19 que tenha se traduzido por aumento de hospitalizações e óbitos.

Governo Federal libera vacina bivalente contra Covid-19 para todos com mais de 18 anos Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra a Covid-19 com a dose de reforço bivalente a toda a população com 18 anos de idade ou mais. Para receber esse imunizante, a pessoa precisa ter tomado pelo menos duas doses da vacina contra o coronavírus de qualquer laboratório. A última delas tem que ter sido há, no mínimo, quatro meses. A medida pode beneficiar cerca de 97 milhões de brasileiros. As secretarias de Saúde de estados e municípios é que vão planejar os calendários de vacinação.

Com aumento de casos de síndrome respiratória, cresce procura pela vacina bivalente em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Com o aumento do número de casos de síndromes respiratórias em Brumado, a procura pela vacina bivalente contra a Covid-19, o novo coronavírus, cresceu nos pontos de saúde da cidade. Na Unidade Básica de Saúde Newton Alves de Castro, no Bairro das Flores, a demanda é grande. Ao site Achei Sudoeste, a enfermeira coordenadora da UBS, Adriana Áurea, disse que o público alvo desta etapa é composto por: idosos com 60 anos ou mais, profissionais de saúde e pessoas com comorbidades a partir de 12 anos. Áurea orientou que as pessoas devem ter, ao menos, duas doses anteriores para poderem se imunizar nessa etapa. Além disso, o intervalo para que se tome a vacina bivalente é de quatro meses da última dose. “A vacina bivalente apresenta uma proteção ampliada”, salientou.  

Vacinação bivalente contra Covid-19 supera 9 milhões de doses Foto: Divulgação

Mais de 9 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 já foram aplicadas no Brasil, informou neste sábado (15) o Ministério da Saúde. Os imunizantes são usados como reforço em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idoso a partir de 60 anos, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos, gestantes e puérperas. A imunização bivalente é destinada àqueles que já completaram o esquema básico de vacinação contra a Covid-19 ou quem já recebeu uma ou duas doses de reforço. O intervalo entre a dose mais recente deve ser de quatro meses. Quem ainda tem doses em atraso, pode se vacinar contra a covid-19 nas unidades básicas de saúde.

Covid-19: Menos de 10% do público alvo recebeu a vacina bivalente na Bahia Foto: Jefferson Peixoto/Secom

A adesão à vacina bivalente contra Covid-19 é de menos de 10% na Bahia, com base em dados divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), atualizados até a segunda-feira (10). Atualmente, o público alvo da vacinação é 4.091.026 pessoas, sendo elas: Idosos a partir de 60 anos; Pessoas a partir dos 12 anos com comorbidades ou imunocomprometidas; Indígenas, ribeirinhos e quilombolas; Trabalhadores da saúde; Gestantes e puérperas; Pessoas assistidas em instituições de longa permanência a partir dos 12 anos; Trabalhadores de instituições de longa permanência; Pessoas com deficiência permanente; Trabalhadores do sistema prisional; População provada de liberdade; Adolescentes sob medidas socioeducativas. Das mais de quatro milhões de pessoas que podem se vacinar, apenas 332.194 já receberam o imunizante bivalente. Com a baixa adesão, o estado tem desenvolvido estratégias para atingir o público alvo, junto com as secretarias municipais. No caso da vacinação de pessoas com comorbidades, o Ministério da Saúde desobriga a exigência da comprovação, sendo suficiente a autodeclaração.

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