As contas do então candidato ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA). O petista, que venceu a disputa contra o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), teve um total de despesas no valor de R$ 10.596.859,07. Até o momento, R$ 9.146.014,07 já foram pagos. O valor é menos da metade do limite de gastos, fixado em R$ 26.683.209,24. As principais fontes de doação vieram da direção nacional do PT (R$ 5.746.901,99), da direção estadual (R$ 1.126.489,27) e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (R$ 500.000,00).
Com a possibilidade de o ministro Ricardo Lewandowski antecipar sua aposentadoria na Suprema Corte, o nome do jurista baiano Manoel Carlos de Almeida Neto tem ganhado força para o posto. Ex-secretário-geral do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o jurista é professor da Universidade de São Paulo, especialista em direito eleitoral e conta com o apoio de Lewandowski. Em conversas reservadas, Lewandowski sinalizou simpatia pelo nome a integrantes da transição de governo. A expectativa é de que ele participe do processo de escolha de seu sucessor. O nome de Almeida Neto conta também com apoio entre outros integrantes da Suprema Corte e a sua idade é citada como um ponto forte, já que ele tem menos de 50 anos. A intenção de Lula é indicar um nome com trajetória longeva na Suprema Corte, já que a aposentadoria compulsória ocorre aos 75 anos. Em maio, Lewandowski completa 75 anos. Ele, no entanto, sinalizou que pode deixar os trabalhos forenses até abril. A intenção, segundo relatos feitos à CNN, já foi informada à nova gestão. Na transição, são considerados ainda como cotados para o posto o advogado Cristiano Zanin, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, o ex-deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luiz Felipe Salomão. Uma nova vaga na Suprema Corte será aberta em outubro, com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber. A intenção do futuro presidente é indicar uma mulher para ocupar o posto.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), foram diplomados nesta segunda-feira (12), no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. A cerimônia oficializa os resultados das urnas e assim, marca o fim do processo eleitoral. Além disso, a diplomação é uma condição formal para que o presidente eleito e o vice tomem posse de seus respectivos cargos em 1º de janeiro, que e é quando o mandato começa. Seguindo o rito de diplomação, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, abriu a sessão e logo em seguida Lula e Alckmin foram convidados a comparecer a mesa. Após isso foi executado o hino nacional pela Fanfarra do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG), os Dragões da Independência, que será regida pelo 2º tenente Cláudio Márcio Araújo da Luz. Em seguida, Moraes leu o teor do diploma e entregou a Lula e Alckmin os diplomas de seus respectivos cargos para o qual foram eleitos. O diploma é um documento físico que deve conter o nome do candidato, a indicação da legenda do partido ou da coligação sob a qual concorreu, o cargo para o qual foi eleito ou a sua designação como suplente. A cerimônia de diplomação acontece desde 1951, quando Getúlio Vargas retornou à Presidência da República por meio do voto popular. Suspensa durante o regime militar (1964 a 1985), a solenidade voltou a ser realizada após a redemocratização do país, em 1989, com a eleição de Fernando Collor de Mello.
“Ninguém aguenta mais essa Zambelli”. Foi assim que Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, respondeu a uma mensagem de um aliado nesta semana. O cacique mostrou-se sem paciência para a deputada federal mais votada do partido em São Paulo após mais uma reclamação que ela fez. A parlamentar está cada vez mais isolada na sigla e a tendência é de que pode ser cassada já no início do próximo ciclo. De acordo com o Tribuna da Bahia, um assessor da legenda conversou com a coluna e contou que Zambelli incomodou muito os diretores do PL nas últimas semanas. “Ela queria o mesmo tratamento que o presidente”, contou. Isso porque, todas as imposições feitas por Jair Bolsonaro ao partido foram atendidas, seja antes, durante ou depois das eleições. Este assessor confessou que a parlamentar exigiu que a legenda articulasse para que ela recuperasse suas redes sociais. Carla foi bloqueada em todas as redes do país após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), acusada de propagar fake news contra as eleições brasileiras. A parlamentar chegou a viajar para os EUA para denunciar o Supremo à Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação dos direitos humanos por conta do episódio. Fontes próximas da deputada confirmaram que ela não se sentiu acolhida pelo PL. “Ela foi a deputada federal mais votada do PL em SP, ajudou a legenda a conseguir mais cadeiras e depois foi abandonada”, revelou um amigo. Para o núcleo de Zambelli, a parlamentar merecia um melhor tratamento porque, nas palavras deste grupo, “ela é o futuro do PL”. As cobranças, no entanto, fizeram efeito contrário e passaram a incomodar boa parte dos líderes da legenda. Valdemar da Costa Neto evita atender ligações ou responder mensagens da deputada faz alguns dias. A gota d'água foi a briga que ela teve com o próprio Bolsonaro, o cobrando por uma posição em defesa de um suposto golpe de estado, avaliam pessoas próximas ao cacique. A partir daí, toda a cúpula da sigla parou de dar atenção para a parlamentar e “soltou” a mão dela. Um membro do diretório nacional conversou com a coluna e afirmou que o problema de Zambelli é o ego. “Ela não tem noção do próprio tamanho e se acha maior do que é”, afirmou. “A Zambelli exigiu tratamento igual ao de Bolsonaro e chegou a se comparar a ele", continuou. Uma das frases que a deputada teria dito e que irritou o diretório nacional do PL, teria sido "Eu ganhei a eleição, ele perdeu”, se referindo ao presidente.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) vai realizar a solenidade de diplomação dos eleitos no Teatro Castro Alves, em Salvador, na sexta-feira (16), a partir das 17h. A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral. Com o ato, candidatas e candidatos eleitos e eleitas se habilitam ao exercício do mandato. Ao todo, 107 eleitos serão diplomados pelo TRE da Bahia nesta cerimônia. Além da entrega dos diplomas ao governador e vice-governador eleito, o evento prevê a diplomação de 63 deputados estaduais, de 39 deputados federais e ainda do senador e seus dois suplentes. A diplomação do presidente e vice-presidente da República é de responsabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está marcada para antes, no dia 12 de dezembro.
O prefeito de Canavieiras, no Sul baiano, Clóvis Roberto Almeida de Souza (Pros), teve um recurso aceito e foi mantido no cargo. A decisão foi tomada em sessão da manhã desta segunda-feira (5) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). “Doutor Almeida”, como o político é conhecido, tinha sido cassado por uma decisão de primeira instância sob acusação de abuso de poder econômico (ver aqui) na última eleição em 2020, quando se reelegeu. Conforme denúncia, o gestor fazia partos no hospital municipal, evitando contratar médicos especializados, e divulgava os procedimentos em redes sociais com o benefício de se promover. Almeida chegou a dizer que tinha feito cerca de mil partos, muito deles de urgência, o que teria sido contestado pela decisão da Justiça local. O prefeito foi ainda acusado de ter distribuído cestas básicas e realizado pagamentos de contas de água de pessoas carentes do município com a intenção de se manter no cargo de prefeito. Segundo o Bahia Notícias, a decisão a favor do prefeito foi tomada por unanimidade.
Em meio à repetição de ocorrências de hostilidade a políticos e personalidades públicas, o Brasil registrou 103 casos de?violência política?contra candidatos e políticos eleitos nos últimos dois meses – entre o primeiro e o segundo turno das?eleições de 2022. De acordo com dados do Grupo de Investigação Eleitoral (Giel) da?Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro?(UniRio), foram 48 casos só em novembro no País. De acordo com o Tribuna da Bahia, em outubro e novembro deste ano, foram 59 ameaças, 19 agressões, 13 homicídios, dez atentados e dois sequestros contra lideranças políticas. Os dados são preliminares, uma vez que o Giel elabora relatórios trimestrais e antecipou dados a pedido do?Estadão. Somados, os casos registrados nos dois últimos meses já equivalem à metade do número contabilizado no terceiro trimestre deste ano, período da?campanha eleitoral. As ocorrências se mantiveram em alta mesmo após as eleições. Entre julho e setembro, foram 212 ocorrências – um aumento de 110% em relação ao trimestre anterior. Os casos de violência contra políticos em 2022 já somam, até o momento, 529, e superam as ocorrências de 2021 (309) e de 2019 (148). Em 2020, ano de?eleição municipal, foram 538. De acordo com o cientista político?Felipe Borba, coordenador do?Giel/Unirio, os casos seguem uma curva de acordo com o processo eleitoral. Em 2022, o ápice ocorreu durante o auge da campanha no primeiro turno, assim como em 2020. Segundo Borba, os números tendem a cair no pós-eleição.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou que a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, será realizada no dia 12 de dezembro, às 14h, no plenário da Corte. A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha dos eleitos nas eleições e marca do fim do processo eleitoral. Com o diploma eleitoral em mãos, os eleitos podem tomar posse no dia 1° de janeiro de 2023. O documento será assinado e entregue pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. O TSE é responsável pela diplomação dos candidatos à Presidência da República. Os deputados, senadores e governadores são diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs). De acordo com o tribunal, a cerimônia seguirá recomendações sanitárias, como uso de máscara de proteção facial e distanciamento social.
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou os partidos da coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) - PP e Republicanos - em R$ 22,9 milhões pelo relatório de auditoria em que o PL pede anulação de votos do segundo turno das eleições 2022, sem apresentar provas. No documento, o ministro diz considerar que a ação do PL não traz qualquer indício ou circunstância que justifique a reavaliação de parte das urnas e determinou o bloqueio e a suspensão dos repasses do Fundo Partidário às siglas até que a multa seja quitada. Moraes rejeitou o pedido de verificação extraordinária do resultado das eleições 2022 e definiu a multa por identificar, na conduta dos partidos, “litigância de má-fé” – quando alguém aciona a Justiça intencionalmente com má intenção ou deslealdade, para causar tumulto. O ministro ainda citou no despacho o “possível cometimento de crimes comuns e eleitorais com a finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro”. Moraes também determinou a abertura de um processo administrativo pela Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar “eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, inclusive de Fundo Partidário”; o envio de cópias do inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a atuação de uma suposta milícia digital para atacar a democracia e as instituições.
O Partido Liberal entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a invalidação de parte das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições deste ano (veja aqui). De acordo com cálculos feitos pela legenda, o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria reeleito com 51,05% dos votos válidos no segundo turno, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria 48,95%. As informações são do O Antagonista. Em documento protocolado nesta terça-feira (22), o PL argumenta que os votos registrados nas urnas anteriores ao modelo UE2020 seriam irregulares, por conta do acesso aos dados do equipamento. “Os únicos votos que podem ser idoneamente considerados como válidos, porquanto auditáveis e fiscalizáveis, na eleição geral referente ao Segundo Turno do pleito eleitoral de 2022 são aqueles decorrentes das urnas modelo UE2020”, argumenta o partido. “O que se busca evidenciar com este resultado empírico extraído das urnas eletrônicas do modelo UE2020 (repita-se, distribuídas uniformemente pelo país pela própria Justiça eleitoral), a partir de elementos de auditoria válida e que atestam a autenticidade do resultado eleitoral com a certeza necessária - na concepção do próprio Tribunal Superior Eleitoral - é que os votos válidos e auditáveis do Segundo Turno do pleito eleitoral de 2022 atestam resultado diferente daquele que anunciado por esse Tribunal Superior Eleitoral no dia 30/10/2022, conferindo posição preferencial de 51,05% da população ao Presidente Jair Bolsonaro“, segue o documento do PL.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições deste ano, entrou com representação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a anulação do pleito. A defesa de Bolsonaro pede pela invalidação das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições e argumenta que elas estavam com “mau funcionamento”. As informações são da CNN. Na ocasião, a defesa pede pela anulação dos votos realizados em urnas produzidas em 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015. A alegação é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento”. Mais cedo, o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, anunciou que faria a movimentação. O representante da legenda já havia sinalizado que, segundo ele, todas as urnas anteriores a 2020 têm o mesmo número de patrimônio, o que impediria o controle e a fiscalização dos equipamentos. “Nada de ter nova eleição, nada de tumultuar a vida do país. Mas tem umas urnas que têm que ser revistas e nós vamos aí propor para o Tribunal Superior Eleitoral essa nossa nova proposta. Pelo estudo que nós fizemos, tem várias urnas que não podem ser consideradas”, afirmou Valdemar.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o presidente do PL de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, afirmou que a sigla vai buscar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar invalidar votos registrados em urnas produzidas até 2020. “Pelo estudo que nós fizemos, tem várias urnas que não podem ser consideradas”, disse ele neste sábado (19). Costa Neto garantiu que o PL, vai propor essa análise ao TSE até a terça-feira (22). Ele afirmou que as urnas inválidas seriam as que foram produzidas até o ano de 2020, que supostamente teriam o mesmo número de patrimônio, o que, segundo ele, inviabilizaria uma fiscalização urna por urna. Ele alegou ainda que, de acordo com o estudo do partido, o problema pode ter atingido até 250 mil urnas. Não há qualquer indício de fraude ou problema técnico no pleito, conforme já atestaram o Tribunal de Contas da União e as próprias Forças Armadas. Três missões internacionais de observação eleitoral também emitiram relatórios preliminares atestando a segurança das urnas eletrônicas, logo depois do primeiro turno. Questionado no evento deste sábado sobre o porquê de essa demanda não ter sido avaliada antes das eleições, Costa Neto alegou que isso seria “culpa” dos funcionários do TSE e que a direção da Corte não teria conhecimento da questão. O dirigente negou, entretanto, que o PL queira rever o pleito. "Não queremos nova eleição, não queremos agitar a vida do País, mas eles (TSE) têm que decidir o que vão fazer", alegou. Ao Estadão, a assessoria de imprensa do PL não deu detalhes sobre a intenção do partido, mas confirmou as afirmações feitas pelo presidente da sigla neste sábado. Costa Neto menciona todas as urnas produzidas até 2020. Contudo, os aparelhos mais antigos, utilizados inclusive na eleição de 2018 em que Bolsonaro foi eleito, já haviam sido submetidos ao chamado Teste Público de Segurança (TPS) em anos anteriores. O modelo de 2020, por sua vez, foi submetido pelo TSE à análise de peritos de universidades federais neste ano.
A Justiça Eleitoral da Bahia fez, nesta sexta-feira (18), uma recontagem de votos das eleições de 2020 em Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, após a candidatura do Pastor Orlando Filho (PRTB) ser cassada. Segundo a Justiça Eleitoral, a cassação não cabe recurso. Como os votos do candidato cassado e dos demais candidatos do PRTB foram considerados nulos, foi necessário fazer uma recontagem para houvesse um novo coeficiente eleitoral e apontar o novo dono da cadeira na Câmara. De acordo com o juiz eleitoral Wander Cleuber, a recontagem foi feita após pedido do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A cassação de Orlando Filho se deu por conta do uso de candidaturas laranjas para compor a cota de gênero. “Recebemos um comunicado do TRE no começo do mês para que fossem novamente totalizados os votos para vereador em razão de uma candidatura ter sido cassada por não observância às regras eleitorais pertinentes à cota de gênero, mais conhecido como candidatura laranja”, explicou. De acordo com o juiz, após a recontagem foi possível apontar qual candidato não eleito em 2020 seria indicado como novo vereador da cidade. “Nós hoje fizemos a recontagem e verificou-se que o vereador Edvaldo Júnior era o primeiro suplente e será diplomado e futuramente empossado”, explicou. Após receber a diplomação, Edvaldo Ferreira Júnior (PTB) deve tomar posse após definição da mesa diretora da Câmara da cidade.
O Ministério da Defesa enviou ao TSE nesta quarta-feira (9) o relatório das Forças Armadas sobre as eleições e o sistema eletrônico de votação. O documento afirma que não foram contestadas irregularidades no processo eleitoral, mas alerta sobre a possibilidade de um suposto “código malicioso” representar risco de segurança. “Dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, diz o relatório. Segundo o texto, os boletins de urna impressos estão em conformidade com os dados disponibilizados pelo TSE. “Em face das ferramentas e oportunidades de fiscalização definidas nas Resoluções do TSE e estruturadas no Plano de Trabalho da EFASEV, a fiscalização constatou que o Teste de Integridade, sem biometria, ocorreu em conformidade com o previsto. Quanto à fiscalização da totalização, foi constatada, por amostragem, a conformidade entre os BU impressos e os dados disponibilizados pelo TSE”. Em nota enviada à Corte, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa, sugere melhorias ao Tribunal Superior Eleitoral, como a criação de uma comissão específica, integrada por técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras. O general ainda reafirma “o compromisso permanente” da pasta e das Forças Armadas com “o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da Pátria e a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem”.
O Ministério da Defesa informou que vai encaminhar na quarta-feira (9) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório de fiscalização do sistema eletrônico de votação elaborado por técnicos das Forças Armadas. Os militares fazem parte da comissão de transparência criada pelo próprio TSE para fiscalizar as eleições, que foram encerradas no dia 30 de outubro. Com fim do pleito, outras entidades também entregaram à Justiça Eleitoral suas conclusões sobre o processo eleitoral. Na semana passada, a missão internacional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) concluiu que as eleições brasileiras ocorreram de forma segura e confiável. De acordo com a entidade, a votação por meio da urna eletrônica é “confiável e credível” e permitiu a contagem célere dos votos. Segundo a CPLP, não há reclamações suscetíveis para colocar em dúvida a transparência do processo de votação. A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que também participou de eleições anteriores como observadora, afirmou que não houve irregularidades em 100% dos testes e auditorias acompanhadas pela OEA.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse hoje (3) que o presidente da República eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin, serão diplomados até 19 de dezembro. “As eleições acabaram. O segundo turno acabou democraticamente no último domingo [30], e o TSE proclamou os vencedores, que serão diplomados até 19 de dezembro e tomarão posse em 1º de janeiro de 2023”, afirmou Moraes perto do fim da sessão plenária que a Corte realizou nesta quinta-feira. Durante a cerimônia de diplomação, o TSE atesta que os candidatos à Presidência da República e à Vice-Presidência foram efetivamente eleitos e estão aptos a tomar posse nos cargos. A entrega dos diplomas só é concretizada após o término do prazo de questionamento legal do resultado e de processamento final do resultado das eleições.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), manteve, no 2º turno, mais que o dobro da votação na cidade de Brumado. O petista repetiu o feito no 1º turno na capital do minério (veja aqui). Neste domingo (30), Lula conquistou 28.845 votos, contra 12.589 do atual presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Brumado teve 41434 sufrágios válidos, 512 brancos, 1818 nulos e 7325 abstenções.
Derrotado na Bahia, o candidato ACM Neto (União Brasil) venceu na cidade de Brumado, o ex-secretário de educação estado, Jerônimo Rodrigues (PT), na disputa para o governo estadual. Com 100% das urnas apuradas, às 19h45, Neto conquistou 50,51% - 20.947 votos contra 49,49% - 20.528 de Jerônimo. A justiça eleitoral contabilizou 41.475 válidos na capital do minério, 538 brancos, 1751 nulos e 7325 abstenções. No 1º turno, Neto também venceu Jerônimo na capital do minério (veja aqui).
Placas e postes, além de bens públicos e privados, do município de Brumado, foram usados como propaganda eleitoral de candidatos que estão disputando o 2º turno das eleições na Bahia e no Brasil. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, simpatizantes do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Liberal (PL) e União Brasil (UB) fixaram diversos adesivos com os números de seus candidatos por toda cidade. Desta vez, o lixo eleitoral com santinhos espalhados pelas ruas foi menor do que na disputa no 1º turno das eleições no último dia 2 de outubro. Cada simpatizante, fez combinações, de acordo com a sua preferência eleitoral.
Mais de 51.226 mil brumadenses estão aptos a votar neste 2º turno das eleições 2022. Neste domingo (30), a população poderá escolher o novo governador da Bahia e o próximo presidente do Brasil. Dois nomes disputam o Palácio de Ondina, ACM Neto (União Brasil) e Jerônimo Rodrigues (PT). Já para o Palácio do Planalto, a disputa está entre o atual presidente e candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em Brumado, Daniel Rodrigues, foi um dos primeiros a votar e convocou a população para votar neste 2º turno. “Foi tudo muito tranquilo. Todos precisam comparecer para exercer a sua cidadania. Aqui está o futuro da Bahia e do Brasil”, garantiu ao site Achei Sudoeste. João Brito votou no CEEP, antigo Colégio Modelo e levou a sua esposa para votar no Centro Municipal de Educação Agamenon Santana (CMEAS). “Que vença o melhor para a Bahia e o Brasil”, afirmou.
O início da votação para o 2º turno das eleições 2022, neste domingo (30), foi marcado por grandes filas nos principais colégios da cidade de Brumado. O site Achei Sudoeste está acompanhando todo o processo de votação na capital do minério. No CEEP, antigo Colégio Modelo, o eleitor Délio da Silva Leite, chegou por volta das 06h30 e já encontrou muita gente da fila. Ele repudiou a quantidade de material de campanha que foi jogado nas ruas do município. “Todo o dinheiro para isso aqui está saindo do nosso bolso. Se fosse nota de R$ 1 dava para enriquecer qualquer pobre”, disparou. Já Valdevino de Jesus, espera que o melhor para a Bahia e para o Brasil vençam o pleito deste domingo. “A gente vai deixar as eleições ocorrem naturalmente. Cada brasileiro tem o direito de escolha”, disse.
A 90ª Zona Eleitoral, em Brumado, vai disponibilizar transporte para eleitores com deficiência ou com mobilidade reduzida neste domingo (30) para o 2º turno das eleições 2022. De acordo com a justiça eleitoral, neste sentido, os eleitores que se enquadrem em tal condição, e que não disponham de transporte próprio para deslocamento até a sua seção eleitoral, poderão contatar o Cartório Eleitoral através dos telefones (77) 3441-5027 e 99174-0131, das 8 às 16 horas e solicitar o apoio. Ainda de acordo com a justiça eleitoral, os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida possuem prioridade para votar, nos termos da Resolução TSE n° 23.669/2021, de modo que este serviço busca dar efetividade aos direitos de cidadania e participação.
Há dois dias das eleições, o Chefe do Cartório Eleitoral de Brumado, Ígor Araújo, destacou que, neste segundo turno, em razão da menor quantidade de candidatos disponíveis para votação, o processo eleitoral ocorra de forma mais tranquila, sem menos filas. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Araújo pediu que o eleitor compareça às urnas pacificamente para exercer o seu direito ao voto. “Organize a sua documentação com antecedência, verifica o local em que vota e, no domingo, a gente pode comparecer de 8h às 17h para exercer a nossa cidadania”, orientou. O Chefe do Cartório lembrou que, no cômputo final, apenas os votos válidos são considerados para eleição dos candidatos, ou seja, as abstenções não são registradas. No primeiro turno, o número de abstenções foi alto e Araújo frisou a importância da participação do eleitor nesse processo. “Compareça às urnas e manifeste a sua vontade e preferência. Vai ser muito mais simples nesse segundo turno. Não deixe de votar”, incentivou. Vale lembrar que, no dia da votação, não se pode distribuir material de campanha, se manifestar em redes sociais, pedir explicitamente voto, derramar santinhos nas vias públicas e transportar eleitores com o objetivo de arregimentar voto.
Em entrevista ao JP Urgente, da TV Jovem Pan, nesta quarta-feira (26), o radialista Washington Rodrigues, diretor da Rádio Clube de Vitória da Conquista, a 132 km de Brumado, explicou o que aconteceu com as inserções eleitorais na rádio. Para ele, que é defensor do presidente, o erro nas inserções de spots publicitários de Jair Bolsonaro (PL) nas rádios brasileiras “foi induzido pela campanha do Lula”. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. “Semana passada teve a decisão do TSE, dando direito de resposta a campanha do Lula, em seguida veio uma decisão da ministra, suspendendo esse direito de resposta. O que aconteceu conosco, especificamente, e em outras rádios porque como expliquei o PT tem um e-mail que eles enviam para as rádios. Ele mandou um e-mail para as rádios dizendo que o direito de resposta tinha que ser veiculado, nós questionamos aqui que havia uma suspensão, e eles disseram que não, que essa suspensão só valia para TV e não para rádio. Nós continuamos insistindo na suspensão. Quando chegou na sexta-feira eles mandaram todo material de direito de resposta, o mapa, tudo certinho, e o pessoal da operação, que estava na dúvida se colocava ou não, acabou sendo induzido ao erro porque o material do Bolsonaro demorou a chegar. E o que que o pessoal do operacional entendeu: Quando não vem o material do Bolsonaro, lá do site do TSE, é porque é para colocar o direito de resposta”, disse. Washington, na ocasião, informou que buscou o Ministério Público, onde prestou depoimento e apresentou a documentação reunida por ele para comprovar que o erro foi induzido pela campanha do ex-presidente Lula. Ainda na entrevista, o diretor da rádio pontuou que ao notar o erro, pediu para que as propagandas do liberal fossem colocadas na programação. “Na sexta à tarde e à noite, aqui na rádio, só rodou Lula e o direito de resposta, quando cheguei sábado de manhã eu detectei isso, mandei suspender e recolocar as inserções do presidente Bolsonaro, agora tudo isso foi induzido pela campanha do Lula”, completou. A emissora não apareceu no relatório produzido por campanha de Bolsonaro e anexo inicialmente ao processo no Tribunal Superior Eleitoral.
O processo de recadastramento biométrico foi realizado na 90ª Zona Eleitoral, que engloba os municípios de Brumado, Aracatu e Malhada de Pedras, nos anos de 2017 e 2018. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o Chefe do Cartório Eleitoral de Brumado, Ígor Araújo, explicou que o processo funciona também como revisão do eleitorado. “Como nosso procedimento foi concluído em 2018, naquele momento, todos os eleitores que não compareceram ao recadastramento tiveram o seu título cancelado. Significa que, já naquela eleição de 2018, esses eleitores não puderam votar”, afirmou. Segundo Araújo, esses eleitores deveriam ter buscado a Justiça Eleitoral para regularização do título, haja vista que tiveram todo ano de 2019, parte de 2020, 2021 e 2022 para fazê-lo. Quem não procurou se regularizar até maio deste ano, permanece com o título cancelado. “Aquele eleitor que teve o título cancelado desde 2018 permaneceu cancelado. Quem não procurou a justiça nesse período permanece cancelado. A gente lamenta porque temos interesse que o máximo de pessoas participe da festa da democracia”, completou. Vale salientar que o jovem eleitor que tirou o primeiro título em 2021 e 2022 não tem dados biométricos, porém não está impedido de votar. A biometria poderá ser coletada em 2023, nesse caso, segundo Araújo.