A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que o estado registra uma redução significativa nos casos por Covid-19, resultado das estratégias de vacinação e do fortalecimento da rede assistencial. Apesar das preocupações levantadas sobre a segurança sanitária durante o Carnaval, os dados mais recentes mostram um cenário controlado, mas que exige atenção contínua para evitar novos aumentos. De acordo com o boletim epidemiológico atualizado em 17 de fevereiro de 2025, foram registrados 1.826 casos confirmados de Covid-19 neste ano, representando uma queda de 78% em relação ao mesmo período de 2024, quando o estado contabilizou 8.353 casos. O número de óbitos também apresentou uma redução expressiva, passando de 57 no mesmo período do ano passado para 12 mortes em 2025, o que representa uma diminuição de 79%. Embora o cenário atual seja de queda expressiva, a Sesab reforça que o monitoramento ativo e a ampliação da cobertura vacinal são essenciais para manter o controle da doença. Mais de 95% da população baiana com 12 anos ou mais já completou o esquema primário de vacinação contra a Covid-19, enquanto a imunização de rotina segue disponível para crianças de 6 meses a menores de 5 anos. A Sesab orienta ainda que a imunização continua sendo a principal ferramenta para evitar o aumento de casos e hospitalizações, reforçando a necessidade de que todos mantenham o esquema vacinal atualizado e adotem medidas preventivas, como a higienização frequente das mãos. Mesmo com a redução expressiva nos casos, a vigilância permanece ativa para garantir que os avanços conquistados sejam preservados, especialmente durante o período de Carnaval, quando o fluxo de pessoas e aglomerações aumentam significativamente.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) autorizou nesta terça-feira (18), em Serrinha, a licitação para a construção do Hospital e Maternidade Regional do Sisal, reforçando o compromisso do Governo do Estado com a descentralização e a humanização do atendimento obstétrico na Bahia. O equipamento, que integra o Programa Mãe Bahia, será o primeiro de alta complexidade da região e receberá investimento superior a R$ 180,4 milhões — R$ 60 milhões do Governo Federal, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e R$ 120,4 milhões do governo estadual. “Nossa intenção é primeiro fortalecer a saúde regional. Depois, com essa rede de maternidades, de hospitais em toda a Bahia, reduzir as distâncias para que as pessoas não andem quilômetros até Salvador, até Feira [de Santana] para serem atendidas”, enfatizou o governador Jerônimo Rodrigues. A agenda incluiu, ainda, a assinatura de credenciamento junto ao Hospital Municipal de Serrinha para a realização de cirurgias eletivas, no valor anual de mais de R$ 3,5 milhões. A Sesab também foi autorizada a adotar medidas para a cessão de kit parto, kit odontológico e equipamentos para o Hospital Municipal de Serrinha. Uma ambulância também foi entregue e servirá à rede de assistência do município. Com 255 leitos, incluindo 45 de cuidados intensivos e semi-intensivos adulto, materno e neonatal, o Hospital e Maternidade Regional do Sisal oferecerá estrutura moderna com quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto), Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, Banco de Leite Humano, Centro de Parto Normal e serviços de acolhimento para vítimas de violência. Além de 60 leitos de internação cirúrgica, 15 de internação pediátrica, urgência e emergência, centro cirúrgico, serviço de bioimagem, endoscopia, nutrição e outros serviços.
Em Brumado, as obras do Núcleo Regional de Saúde estão em fase final de acabamento, podendo ser entregues no mês de abril. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Karoline Rebouças, que está à frente do órgão, informou que, na semana passada, uma equipe da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) esteve no local para acompanhar e monitorar o andamento da obra. “É uma obra de grande relevância e uma grande conquista, que lutamos desde 2015 para realizar. Agora, com o apoio do governo do estado, do deputado Vitor Bonfim e de Guilherme Bonfim, retomamos essa reforma de adequação do que precisa ser feito”, detalhou. Rebouças destacou que a obra representa um investimento alto do governo do estado para assistir todas as demandas dos municípios da região através do Núcleo Regional de Saúde.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), está no município de Serrinha, nesta terça-feira (18), para debater a saúde pública da região. Abaixo, você pode conferir uma entrevista, ao vivo, na qual Jerônimo aborda informações essenciais para a população e esclarecendo pontos importantes sobre os serviços de saúde.
A epidemia de dengue, causada pelo mosquito aedes aegypti, segue como um desafio para a saúde pública. Na Bahia, por exemplo, a Secretaria da Saúde (Sesab) registrou 232 mil casos prováveis da doença em 2024. Buscando uma alternativa natural para combater esse vetor e outras arboviroses, os estudantes Gabriel Teixeira, Yan Alves e João Paulo Almeida, do Colégio Estadual de Correntina, na região oeste da Bahia, desenvolveram um repelente à base de cravo, capim santo, casca de laranja e óleos naturais. O jovem cientista João Paulo explicou que os ingredientes foram selecionados por conterem substâncias que, juntas, combatem diretamente o aedes aegypti e outros insetos. Segundo ele, trata-se de um produto sustentável e de baixo custo. Os testes foram realizados em diferentes tipos de peles e os resultados foram promissores. Com o apoio da Secretaria da Educação (SEC) e sob orientação da professora Zélia Nascimento, os estudantes afirmam que qualquer pessoa pode produzir o produto de forma caseira. “O repelente é feito de elementos naturais que podem ser facilmente comprados e, se armazenados da maneira correta, qualquer pessoa pode fazer em casa para se proteger das arboviroses causadas pelo aedes aegypti”, concluiu Paulo.
Após sucateamento, a Unidade De Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) voltará a ofertar várias especialidades nos atendimentos em Caetité. A informação foi confirmada ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar por Karoline Rebouças, que está à frente do Núcleo Regional de Saúde. Segundo Rebouças, com as diversas queixas apresentadas pelos pacientes dos 43 municípios atendidos pela unidade, o prefeito Valtécio Aguiar (PDT), em audiência com o governador, conseguiu viabilizar as providências cabíveis. Há 15 dias, o núcleo realizou uma visita técnica na Unacon, através da qual foi possível constatar menos de 25% de ocupação dos leitos do hospital. Diante de tudo, Rebouças informou que, no último dia 9, ocorreu a transição da empresa que fará a nova gestão da unidade, no lugar da Fundação Terra Mãe.
Uma equipe de transição está atuando dentro do hospital, entendendo a real situação e dando andamento ao processo de reestruturação da Unacon. Com a mudança, novos equipamentos foram adquiridos para a unidade de saúde a fim de garantir a retomada dos atendimentos em sua integralidade. “Na noite de sexta-feira, já reabrimos 10 leitos de UTI, com assistência para regulação, e mais 36 leitos clínicos que estão sendo regulados. Para próxima semana, vamos estar conseguindo nessa medida e com as instalações dos equipamentos abrir os demais serviços”, informou.
Neste domingo (9), a Prefeitura de Caetité reassumiu a gestão do Hospital Municipal de Caetité, incluindo a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), após um período de instabilidade na prestação dos serviços sob responsabilidade da Fundação Terra Mãe, que administrava a unidade desde 2020. As informações são da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A medida, respaldada por decisão judicial, visa garantir a continuidade da assistência à população e restabelecer a regularidade dos atendimentos. O Governo do Estado, por meio da Sesab, acompanhou de perto essa transição, e está prestando todo o suporte necessário ao município para que o processo ocorra de forma organizada, minimizando qualquer impacto para os pacientes oncológicos e demais usuários do hospital. Além disso, a Sesab está garantindo retaguarda assistencial em suas unidades, assegurando que não haja descontinuidade nos atendimentos. Com a retomada da gestão pelo município, a Prefeitura já contratou uma nova entidade para administrar a unidade, e a Sesab firmará um novo contrato de prestação de serviços especializados. A Polícia Militar da Bahia (PMBA), por meio da 94ª CIPM, acompanha, desde o início da manhã deste domingo (9), o cumprimento de mandado da retomada da gestão, pelo Município, da unidade de saúde, em Caetité. De acordo com a PMBA, a intervenção ocorreu de forma pacífica, e contou com o emprego estratégico de efetivo policial para garantir a segurança do local e assegurar a execução da ordem judicial.
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) regulou uma paciente de Palmas de Monte Alto para o Hospital Geral de Guanambi (HGG), mas a unidade não realiza a cirurgia que ela precisa, segundo a família. Neuza Lopes Cardoso, de 54 anos, enfrenta um drama há 16 dias à espera de uma cirurgia de drenagem e cálculo renal. Neuza deu entrada no Hospital Municipal Milton Farias Dias Laranjeira no dia 25 de janeiro e desde então aguarda pelo procedimento. Após 15 dias esperando regulação para outro hospital, a família iniciou uma campanha na tentativa de arrecadar recursos e conseguiu R$ 8 mil para custear a cirurgia na rede privada. No entanto, a falta de uma UTI impediu que o procedimento fosse realizado. De acordo com o radialista Vilson Nunes, neste sábado (8), a regulação finalmente foi liberada, e Neuza foi transferida para o HGG. No entanto, segundo a família, a unidade de saúde não realiza o procedimento necessário. A filha da paciente relata que Vitória da Conquista também estava entre as opções, mas a escolha foi por Guanambi, onde a cirurgia não é feita. “O município de Guanambi não tem o suporte de que minha mãe precisa, porém não a mandaram para Vitória da Conquista. Eles sabiam que não realizavam essa cirurgia em Guanambi, mesmo assim deixaram. Estamos desesperadas, minha mãe vai morrer”, lamenta a filha. A família conseguiu um médico particular disposto a realizar a cirurgia, mas, segundo relato dos familiares, a direção do HGG não permite que o procedimento seja feito dentro da unidade. Enquanto isso, Neuza continua internada, sem previsão para a realização da cirurgia e com o estado de saúde agravado pela espera prolongada. Os familiares seguem apelando por ajuda para que a paciente seja transferida para um hospital que possa realizar o procedimento necessário o mais rápido possível.
Após paralisação dos médicos e servidores da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), localizada no Hospital Municipal de Caetité, em protesto contra salários atrasados e a reestruturação no atendimento, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) disse, em nota enviada ao site Achei Sudoeste, que sempre adimpliu com as suas obrigações, remunerando os procedimentos e serviços contratualizados e prestados na unidade. Conforme assegurou, não há qualquer pendência financeira com a Fundação Terra Mãe, entidade que administra a Unacon, razão pela qual não compactua com as restrições e interrupções dos atendimentos. Diante da paralisação em andamento, a Sesab informou que adotará as providências, dentro de suas competências, para que o serviço seja retomado para assegurar assistência contínua à população. A Prefeitura de Caetité já adotou as medidas judiciais para reassunção da administração da unidade e a Sesab, tão logo nova entidade, contratada pelo Município para a gestão do hospital, assuma a administração da unidade, formalizará um novo contrato de prestação de serviços, a fim de garantir a continuidade do atendimento especializado.
Nesta quinta-feira (06), médicos e servidores da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) realizaram uma manifestação na cidade de Caetité em protesto contra salários atrasados e a reestruturação dos atendimentos. O hospital, de grande porte, oferece um serviço de média e alta complexidade para Caetité e mais 43 municípios da região. Na unidade, são realizadas terapia oncológica, terapia cirúrgica, terapia de clínica médica e serviço de UTI. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste, o médico Linneker Ferreira explicou que, desde 2024, os profissionais vivem uma situação de insegurança financeira devido a não renovação do contrato de prestação dos serviços com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). “Há três meses, o centro cirúrgico está fechado. Não estamos fazendo atendimentos cirúrgicos. Grande parte dessa paralisação se deve ao não pagamento dos médicos cirurgiões desde julho de 2024”, relatou. Sem nenhuma previsão de pagamento das dívidas trabalhistas, Ferreira destacou que o hospital funciona sem suporte cirúrgico. Os ambulatórios também estão inoperantes em virtude da dificuldade de regularização financeira. O médico apontou que houve um impacto grande no tratamento dos pacientes oncológicos diante da falta de insumos e medicações quimioterápicos, o que leva, por consequência, a não admissão de novos pacientes na unidade. Para Linneker, embora os atrasos salariais sejam o problema de menor impacto, a situação gera uma insatisfação muito grande. “Nós, como parte do corpo clínico, estamos indo para o quarto mês de atraso salarial. O último pagamento que recebemos foi no início de dezembro de 2024”, frisou. A Fundação Terra Mãe, responsável pela gestão da unidade, alega que há um atraso no repasse da Sesab e da contrapartida do Município. De sua parte, o Estado alega que os repasses são feitos da forma devida e que não há pendências. Diante do problema, os médicos e servidores da Unacon entraram com uma ação no Ministério Público do Trabalho e foi instaurado um inquérito para investigar o caso. “Queremos chamar a atenção da sociedade para o que está acontecendo na Unacon em Caetité”, finalizou.
Em Palmas de Monte Alto, Neuza Lopes Cardoso, de 54 anos, está internada no Hospital Municipal Milton Farias Dias Laranjeira desde o dia 22 de janeiro. A paciente enfrenta um quadro crítico de pielonefrite obstrutiva crônica e precisa de cuidados especializados. Desesperada, a família está em busca de uma vaga para transferência urgente de Neuza. Nas redes sociais, a filha da paciente publicou um vídeo emocionado pedindo socorro. Segundo ela, a mãe deu entrada na unidade com anemia e infecção urinária, mas exames apontaram complicações renais graves. Apesar de a situação exigir celeridade, a família segue apreensiva com a demora na fila de regulação.
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) se reuniu, neste sábado (11), com o prefeito de Rio de Contas, Célio Evangelista (PSD), para ouvir as necessidades e expectativas, colocando o Governo do Estado à disposição para ajudar no que for possível, com o objetivo de continuar melhorando a vida do povo baiano. Na oportunidade, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) entregou uma ambulância, medicamentos e equipamentos médicos. Já a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), entregou um trator. “O que eu chamei aqui pela urgência foi para dizer que temos 11 dias de governo e tem coisa que você não pode esperar mais um, dois, três meses. Eu queria logo ver o que a gente pode ajudar, dar as mãos a você e ver o que a gente pode fazer”, disse o governador. Durante a reunião, o governador e o prefeito, com as respectivas equipes de governo, discutiram pontos importantes relacionados à administração local, como o acompanhamento de recursos e a colaboração entre os níveis estadual e municipal. Houve uma avaliação das áreas prioritárias, como infraestrutura, turismo, abastecimento de água, esgotamento sanitário, saúde, educação, desenvolvimento rural e segurança pública, além de terem sido apresentadas as dificuldades encontradas na cidade. A audiência foi acompanhada pelo setor jurídico, que prestou orientação legal para resolução de situações e estabelecimento de novos acordos.
Também foi apresentado um panorama dos investimentos do Estado na cidade localizada na Chapada Diamantina. De 2023 até agora, foram destinados R$ 31 milhões em obras, garantindo melhores condições de vida aos mais de 13 mil rio-contenses. O chefe do Executivo baiano ressaltou a importância da parceria entre os dois governos para promover o desenvolvimento da cidade e atender às necessidades da população. “São 11 dias que o Célio sentou-se como prefeito de Rio de Contas, e desde lá, ele vem trabalhando. Estamos aqui, desde cedinho, trabalhando cada ponto de interesse do município. Nós tratamos aqui sobre segurança pública, cultura, o nosso carnaval. Então, já já vocês terão o retorno do prefeito com esse equipamento e com as ações definitivas para você de Rio de Contas continuar sendo bem cuidado por este prefeito”, afirmou o governador. O prefeito, por sua vez, destacou a importância de manter o diálogo aberto e a cooperação para enfrentar os desafios que surgem em momentos de transição política, além de garantir que as demandas da cidade sejam atendidas de forma eficaz. “Por conta do seu apoio, passa todo o filme na cabeça. Hoje estar aqui com o governador e todo o secretariado é uma responsabilidade muito grande para o meu município. Eu sei da dificuldade que estou encontrando no meu município e a importância que me senti diante disso. É gratificante e agradeço demais pela sensibilidade de nos ajudar”, finalizou o prefeito Célio Evangelista.
O Hospital Geral de Guanambi (HGG) tem sido alvo de inúmeras denúncias de superlotação e negligência médica. Muitos pacientes de outras cidades relatam dificuldades e demora no atendimento na unidade. Segundo informou o radialista Mário Filho do Radar Guanambi, na 96 FM, uma mulher que não quis se identificar afirmou que o pai pode morrer a qualquer momento no local por falta do socorro adequado. Ela chegou na unidade de saúde na última semana, às 13h30, acompanhando o pai. A triagem foi feita às 14h45 e o paciente ainda teve de aguardar mais 1h20 para o atendimento médico. Depois disso, passaram-se mais 40 minutos até ele ser medicado. “Entre a chegado do meu pai até receber a medicação tivemos que esperar mais de 3h. Isso é um absurdo”, disse. Além disso, uma médica da unidade e o próprio HGG foram acionados na justiça por possível negligência médica. Isso porque o paciente identificado como José Teixeira, conhecido como Zé do Suruá faleceu em casa após uma médica plantonista dar alta a ele. Cardiopata, o idoso esteve no hospital com todos os sinais que caracterizariam o início de um infarto. Mesmo assim, segundo familiares, a profissional liberou o paciente sem realizar os procedimentos necessários ao caso. Imagens registradas dentro do hospital mostram pacientes espalhados nos corredores, em macas muito próximas umas das outras.
A Secretaria da Saúde (Sesab), transferiu, nesta segunda-feira (23), uma criança de 8 anos de idade - uma das sobreviventes do acidente ocorrido na BR-116, no último sábado (21), para o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). A aeronave, equipada com unidade de terapia intensiva (UTI), pousou em Vitória da Conquista às 13h. As equipes médicas de Minas Gerais e da Bahia trabalharam em plena parceria para garantir assistência integral à paciente. A criança estava internada no Hospital Santa Rosália, na cidade mineira de Teófilo Otoni, unidade para onde foi levada logo após o acidente. Baiana, ela perdeu os pais na tragédia e teve 26% do corpo queimado. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) já estabeleceu contato com o Conselho Tutelar de Caraíbas, município de origem da criança, para garantir a segurança e acompanhar o processo de guarda da menor. A Sesab permanece em contato com a pasta de Saúde do Estado de Minas Gerais, para acompanhar as ações de atendimento às vítimas feridas que continuam em hospitais de Teófilo Otoni.
Na última segunda-feira (16), a saúde pública da Bahia deu mais um passo significativo na luta contra o câncer com a entrega do acelerador linear no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC). O equipamento de ponta permitirá a inauguração do primeiro serviço de radioterapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em uma unidade pública no sudoeste baiano, o que representa um avanço na regionalização do serviço estadual. A entrega faz parte de um investimento federal destinado à ampliação e descentralização do tratamento oncológico na Bahia. Segundo a secretária estadual de saúde, Roberta Santana, o equipamento permite tratar tumores muito pequenos com alta precisão, já que é possível obter imagens em tempo real da área que está sendo irradiada, preservando órgãos adjacentes, bem como tumores que não podem ser removidos cirurgicamente.
Doença bacteriana transmissível que pode afetar diversos órgãos como pulmão, rins, gânglios linfáticos e intestino, a tuberculose apesar de curável continua preocupando médicos em todo o Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país ocupa o 20º lugar no mundo em termos de incidência da doença, sendo classificado, pela OMS, como um dos 22 países onde a carga da doença é considerada elevada. O cenário chama atenção também na Bahia, que continua com alta carga de tuberculose: conforme a Fiocruz, o estado segue como o 5º com o maior número de pessoas com a doença no país e ocupando a 2ª posição entre os estados da região Nordeste. Dentre os principais problemas apontados pelos especialistas, estão a interrupção do tratamento, o desconhecimento e negligência com os sintomas. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), entre janeiro de 2022 até agosto de 2024, foram notificados 15.719 casos novos e 1.046 mortes. Houve um aumento de casos de 2022 (5.839) para 2023 (6.279). Neste 2024, foram 3.601 notificados até agosto. Já em relação às mortes, foram 415 em 2022, 393 em 2023 e 238 até o mês oito deste ano. Números do Boletim Epidemiológico de Tuberculose divulgado pelo Ministério da Saúde apontam que no Brasil, em 2022, cerca de 16 pessoas morreram por dia vítimas de tuberculose no país. Em 2023, o Brasil notificou 80.012 novos casos da doença, resultando em uma incidência de 37 por 100 mil habitantes, comparado aos 81.604 casos novos em 2022 — 38 por 100 mil habitantes. O desafio apontado pelos especialistas não é, necessariamente, impedir que a doença seja transmitida, e sim aumentar a adesão ao tratamento facilmente realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Este ano, a Bahia recebeu recursos do Ministério da Saúde para intensificar ações de controle da tuberculose. Nos primeiros seis meses do ano, a cobertura da vacina BCG na Bahia atingiu 61,14%. As informações são do Tribuna da Bahia.
Os casos de dengue tiveram um aumento expressivo na Bahia ao longo do ano, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De 31 de dezembro de 2023 até 27 de outubro deste ano, houve o registro de 231.275 casos prováveis da doença. No mesmo período de 2023, foram notificadas 44.963 ocorrências, o que representa um incremento de 414,4%. Para ajudar a reduzir esse quadro e a proliferação do Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue e também da zika, chikungunya e da febre amarela, o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, recomenda algumas medidas simples e que podem ser adotados por todos. Uma delas é evitar água parada em locais que podem se tornar possíveis criadouros do inseto, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e de vidro, piscinas sem uso e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e latas. Além disso, a população pode usar roupas que minimizem a exposição da pele ao longo do dia, que é o período em que os mosquitos estão mais ativos, além do uso de repelentes. “As estações mais quentes, principalmente o verão, são mais propensas para o surgimento do Aedes aegypti devido às altas temperaturas e à incidência de chuvas, o que favorece o aumento da oferta de criadouros e aceleração do desenvolvimento do mosquito. Por isso, essas medidas são importantes, principalmente agora, antes da chegada do verão, para reduzir os casos de dengue”, alerta. especialista também destaca que, além das medidas cotidianas, as pessoas também podem contar com a vacinação contra a dengue disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e na rede privada, que oferece o imunizante para uma faixa maior de idade: de 4 a 60 anos, independente de já ter tido dengue ou não. “A vacina Qdenga, que é administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, é segura e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, além de reduzir em mais de 90% as hospitalizações”, informa o infectologista, acrescentando que o imunizante protege contra os quatro tipos do vírus circulantes no país (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).
Associações que representam funcionários públicos da Bahia enviaram uma carta ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) cobrando melhorias no Planserv - plano de saúde dos servidores do governo estadual. As informações são do Correio 24h. As entidades destacam preocupações com a qualidade do atendimento e propõem a criação de uma rede própria de saúde para complementar o credenciamento da rede privada, visando um melhor atendimento preventivo e curativo. Neste mês, o Hospital da Bahia, na Pituba, suspendeu os atendimentos de urgência e emergência do Planserv devido ao fato de a unidade de saúde estar em processo de venda. Segundo apurou o CORREIO, o hospital, que integra a rede Dasa, será comprado pela maior rede privada de hospitais do país, o Grupo Rede D'Or São Luiz. Após suspensão no Hospital da Bahia, beneficiários do Planserv denunciaram o sucateamento do plano. No documento endereçado ao governador, os servidores dizem que o Planserv “foi crucial para a edificação do Hospital da Bahia, sendo seu principal cliente”. Os servidores pedem que o governo do estado comunique ao Conselho Administrativo de DEfesa Econômica (Cade) a necessidade de envitar a concentração de mercado pela Rede D'Or São Luiz. Eles também defendem o aumento da participação financeira do governo no plano, sugerindo elevar a contribuição patronal para, no mínimo, 5% da Receita Corrente Líquida (RCL). A carta foi enviada no dia 12 de novembro. Na carta, assinada pela Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab) e pela Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (Afpeb), as entidades pedem que seja realizada uma reunião com o governador. “É necessária para discutir essas questões e buscar soluções que garantam um atendimento de saúde mais justo e acessível para beneficiários”, dizem. Desde junho, o Planserv conta com um hospital de atendimento exclusivo do convênio, localizado em Brotas. A unidade terá a abertura de 150 leitos antecipada para atender a demanda após a suspensão no Hospital da Bahia. Em entrevista recente, Jerônimo Rodrigues disse 'estar no limite' quanto à situação do Planserv.
Uma menina de 9 meses morreu após contrair coqueluche na cidade de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia. O caso é o primeiro registrado no estado após 5 anos sem ocorrências fatais. A informação foi divulgada ao G1 pela Secretaria da Saúde (Sesab) nesta quarta-feira (20). A morte aconteceu no dia 12 de novembro. Em nota, a pasta detalhou que a bebê ainda não tinha tomado nenhuma vacina do calendário de vacinação - um dos meios de se proteger da coqueluche. Além da doença, ela foi diagnosticada também com Covid-19, Rinovírus e Adenovírus durante a internação. Ainda conforme detalhou a Sesab, ao todo, 18 casos de coqueluche foram confirmados na Bahia somente neste ano. Destes, 14 atingiram mulheres. As idades dos pacientes variaram de 1 mês a 32 anos, porém 46% das notificações são de crianças com menos de 1 ano - como a menina de Teixeira de Freitas.
Nesta segunda-feira (11), a biomédica Kelly Teixeira denunciou ao Programa Rony Martins Notícias, da Rádio Alvorada FM, que seu pai, José Teixeira, o Zé do Suruá, veio a óbito no Hospital Geral de Guanambi (HGG) após negligência médica. Ela relatou que o pai era cardiopata e deu entrada na unidade de saúde queixando-se de dores e com pressão alta. Mesmo apresentando exames que apontavam alterações, o idoso foi atendido e mandado de volta para casa sem qualquer medicação. Pouco tempo depois, ele passou mal, teve um infarto fulminante e morreu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) chegou a ser acionado, a equipe realizou várias manobras de ressuscitação, porém sem sucesso. Kelly relatou que, no HGG, a triagem do pai foi conduzida por uma estagiária, sem supervisão de um médico. A família aponta que faltou atendimento adequado ao pai. “A estagiária demorou para pegar o pulso do meu pai. Ele estava com uma pulsação fraca porque já estava enfartando. Começou errado pela triagem, a estagiária não tinha capacitação pra estar ali sozinha. Colocaram pulseira amarela nele. A médica liberou o meu pai e não deu 20 minutos ele faleceu. Essa médica plantonista tem que ser afastada, ela não é capacitada para estar onde estar”, finalizou.
Natália Pereira Oliveira, 36 anos, morreu neste sábado (09), após ficar internada por 120 dias no Hospital da Chapada, em Itaberaba, aguardando por uma transferência na fila de regulação. Segundo informações da Rádio 88 FM, Oliveira enfrentava complicações ginecológicas e renais que exigiam atendimento especializado. Com histórico de obesidade e hipertensão, ela foi internada após um quadro clínico complexo, que incluía a perda de um cateter de diálise e trombose venosa profunda. De acordo com laudos médicos e documentos, Natália precisava de hemodiálise e de acompanhamento médico contínuo. Entre as tentativas de obter o tratamento necessário, a família buscou a transferência para o Hospital da Mulher, em Salvador, mas o pedido foi negado. Mesmo com os esforços para obter o atendimento, a paciente não resistiu e veio a óbito, deixando uma filha de 13 anos e familiares enlutados. O corpo de Natália está sendo velado na casa de seus pais, na Rua Epídio Cambuí, no Bairro Estocada, em Livramento de Nossa Senhora, e o sepultamento ocorrerá em Dom Basílio, sua cidade natal.
O Ministério da Saúde anunciou novas medidas para expandir os serviços de saúde mental, incluindo um aumento de R$ 383 milhões no orçamento destinado ao custeio anual dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Residências Terapêuticas. Além disso, serão habilitados 147 novos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), além da qualificação de 16 CAPS. Para o custeio desses novos serviços, serão repassados mais R$ 71 milhões em 2024. Desse total, a Bahia receberá R$ 3,2 milhões para fortalecer a rede de atenção à saúde mental no estado. Com o investimento, a Bahia contará com seis novos Centros de Atenção Psicossocial e dois Serviços Residenciais Terapêuticos destinados a atender, acolher e cuidar das pessoas em sofrimento psíquico e/ou com necessidades decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
A hepatite continua a ser uma preocupação para os baianos. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em 2023, foram contabilizados 70 óbitos relacionados a hepatites em geral. No caso da hepatite B, 16 homens e 6 mulheres faleceram, enquanto a hepatite C resultou em 29 mortes masculinas e 19 femininas, sem registros de óbitos por hepatite A. Em 2024, até agora, foram reportados 41 óbitos relacionados a hepatites. Entre eles, duas mortes de homens por hepatite A. Para a hepatite B, foram registrados 5 óbitos masculinos e 8 femininos. Na hepatite C, 14 homens e 12 mulheres perderam a vida, totalizando 26 mortes pela doença até o momento. A Sesab observa que os dois óbitos registrados por hepatite em 2024 ainda podem ser atualizados, pois o banco de dados pode passar por correções ao longo do ano. Portanto, não é possível realizar uma comparação precisa entre 2023 e 2024, dado que os dados de 2024 são preliminares. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as hepatites virais resultam em cerca de 3,5 mil mortes diariamente ao redor do mundo. Essa condição é a segunda principal causa de morte infecciosa globalmente, ficando atrás apenas da tuberculose. Dentre as hepatites, a hepatite C é a mais letal, sendo responsável por 76,1% dos óbitos, seguida pela hepatite B com 21,5% e, por último, a hepatite A, que representa 1,5%.
O Ministério da Saúde enviará uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19, da variante XBB, para a Bahia nesta quinta-feira (24). A expectativa é que o estado receba 42 mil doses que serão distribuídas para os 417 municípios do estado de acordo com o critério populacional. Esta fase da vacinação abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos, como parte da vacinação de rotina, e adultos elegíveis. A prioridade será dada a pessoas de 60 anos ou mais, gestantes, puérperas, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, entre outros grupos prioritários. Com essa remessa, o objetivo é atender à demanda gerada pelo desabastecimento ocorrido no início de outubro e reforçar a imunização desses grupos, conforme o histórico vacinal de cada indivíduo, garantindo que a proteção contra as formas graves da Covid-19 seja mantida em todo o estado. Desde junho de 2024, foram aplicadas 40.849 doses da vacina XBB na Bahia, conforme dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Até agora em 2024, a pneumonia já resultou em quase 3 mil óbitos na Bahia, conforme dados da Secretaria de Saúde do estado (Sesab). As informações são do jornal Tribuna da Bahia. O total de internações chega a 14.703, com Salvador registrando 410 casos, seguida por Ilhéus (322), Vitória da Conquista (221) e Jequié (221). O total de mortes causadas pela doença no estado é alarmante, somando 2.751. Salvador é a cidade mais afetada, com 572 óbitos, seguida por Vitória da Conquista (94), Feira de Santana (87) e Itabuna (46). Além dos óbitos, foram contabilizadas 325 notificações da doença, sendo a maioria em Salvador (320), com alguns casos em Caetanos, Camaçari e Mata de São João. A pneumonia é uma inflamação pulmonar geralmente associada a infecções. Normalmente, ela começa com um resfriado ou gripe não tratados adequadamente, o que compromete a imunidade do paciente. Com a defesa do organismo reduzida, diversas bactérias podem invadir os alvéolos pulmonares, resultando em pneumonia. Existem diferentes tipos de pneumonia, e os sintomas podem variar conforme a causa, embora todas as formas afetem os pulmões. Essa variação ocorre devido à diversidade de bactérias que podem provocar a doença. É importante ressaltar que a pneumonia não é facilmente transmissível, como outras infecções virais ou bacterianas, o que torna o contágio mais complicado. O cuidado com a saúde respiratória é crucial para prevenir essa condição e suas possíveis complicações.
Em um cenário preocupante, a Bahia viu um aumento significativo nos casos de Covid-19 em 2024. Dados recentes da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde do Estado indicam que, até o momento, foram confirmados 20.433 novos casos, com 116 óbitos registrados. No Estado, Salvador lidera o número de mortes, com 30 óbitos registrados, seguida por Feira de Santana, com 8; Vitória da Conquista, com 5; e Eunápolis, com 4. Outras cidades como Camaçari, Candeias, Alagoinhas, Angical e Euclides da Cunha também apresentaram registros, somando números significativos de falecimentos. A faixa etária mais afetada continua sendo a de pessoas com 80 anos ou mais, tanto do sexo masculino quanto feminino. De acordo com os dados, 73% das pessoas que faleceram tinham comorbidade. A taxa de letalidade na Bahia, em 2024, é de 0,57%. O crescimento de casos no estado não é uma ocorrência isolada. Em nível nacional, o Brasil registrou até agora 38.953.513 novos casos e 713.626 óbitos este ano.
A cada minuto, uma pessoa chega a um pronto-socorro no Brasil com crises agudas relacionadas a doenças do coração, como insuficiência cardíaca e infarto agudo do miocárdio. As informações são do Tribuna da Bahia. Em 2023, o país registrou 641.980 internações por essas causas, um dado alarmante que gera preocupação na Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE), especialmente com o aumento da demanda no Sistema Único de Saúde (SUS). Na Bahia, o cenário é igualmente grave. Em 2023, o estado contabilizou 63.975 internações, sendo 31.228 ocorrências somente neste ano. As principais causas das internações incluem doenças isquêmicas do coração, com 7.937 casos, infarto agudo do miocárdio, com 5.023, e hipertensão essencial, com 2.194. Camila Lunardi, presidente da ABRAMEDE, destaca a importância de uma formação adequada para médicos que atuam em departamentos de emergência. Embora a Residência Médica em Medicina de Emergência seja reconhecida desde 2015, nem todas as regiões têm acesso a essa especialização, o que dificulta a capacitação dos profissionais. Lunardi enfatiza que é fundamental que médicos com experiência em prontos-socorros recebam educação continuada para garantir um atendimento de qualidade. Além disso, ela aponta que muitos hospitais carecem de recursos essenciais para o tratamento de emergências cardíacas, como departamentos de hemodinâmica, onde pacientes em estado crítico podem ser atendidos rapidamente. A capacitação dos médicos para reconhecer as doenças cardiovasculares mais graves é crucial. Lunardi propõe a criação de uma rede de assistência médica interligada, que permita a transferência ágil de pacientes entre centros de referência. A preocupação da ABRAMEDE é que, na maioria dos prontos atendimentos vinculados ao SUS, os médicos estejam bem treinados e capacitados para agir rapidamente e com precisão.
O Outubro Rosa é um mês dedicado à campanha de conscientização sobre o câncer de mama, destacando, especialmente, a necessidade do tratamento adequado e do diagnóstico precoce da doença que já causou a morte de 919 pessoas na Bahia, sendo 907 de mulheres e 12 de homens, de acordo com as informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), referentes a 25 de setembro de 2024. Já os casos de internação, até julho deste ano, chegaram a 2.705 ocorrências (2.679 de mulheres e 26 de homens). Em 2023, foram registradas 4.071 de hospitalizações (4.005 de mulheres e 66 de homens), com 1.223 óbitos (1.209 de mulheres e 14 de homens). Para auxiliar na investigação, a mamografia é o principal exame usado para o rastreio desta enfermidade que impacta a saúde, principalmente das mulheres. Dados da pesquisa “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil”, feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, para o triênio 2023/2025, estimam que o número de câncer de mama diagnosticado, a cada 100 mil habitantes, deve chegar a 4,2 mil na Bahia, anualmente.
O infectologista Augusto Anibal, que atua no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) e no Samur em Vitória da Conquista, falou ao site Achei Sudoeste sobre botulismo. Seis casos da doença foram registrados na Bahia - duas pessoas tiveram complicações e morreram. Anibal explicou que o botulismo é uma doença neurológica associada a algumas paralisias corporais. “É uma doença extremamente rara no mundo. Não tem nenhuma perspectiva de grandes disseminações. Não é transmitida de uma pessoa para outra, podendo ser adquirida, muito frequentemente, pelo contato humano com a bactéria clostridium botulinum, que produz uma toxina muito complexa”, relatou. Essa substância tóxica pode entrar no organismo humano por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados, como enlatados, afetando o controle motor e levando a diversas complicações, inclusive insuficiência respiratória. Segundo o infectologista, o Governo do Estado emitiu uma nota informando que está realizando uma investigação epidemiológica a fim de identificar a origem das contaminações e conter a sua disseminação. A principal suspeita é que os pacientes tenham comido mortadela de frango contaminada. Nesse ponto, Anibal ressaltou que, ao consumir um alimento enlatado, os consumidores devem checar a validade, se tem o selo da vigilância e se a lata está estufada ou com alguma condição diferente do habitual. Além disso, é importante ter cuidado com o armazenamento desse alimento em casa. O último caso da doença na Bahia havia sido registrado em 2007. O infectologista Augusto Anibal pode ser encontrado na Infecto Clin, no (77) 98116-5801, e no @draugustoanibal para mais informações sobre doenças infecciosas.
A Bahia confirmou em 2024, cinco casos de botulismo, uma grave intoxicação decorrente da alimentação. Segundo o Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), duas pessoas diagnosticadas com a doença morreram. A investigação epidemiológica constatou que quatro dos cinco pacientes com diagnóstico de botulismo confirmado ingeriram mortadela de frango no dia anterior ao início dos sintomas. A Sesab investiga se o alimento tem relação com os casos da doença. Segundo a secretaria, neste ano foram notificados seis casos de botulismo, quatro a mais que em 2023. Dos seis casos notificados, cinco foram confirmados e um segue em investigação. Quatro confirmações ocorreram de forma clínico-epidemiológica e uma de forma laboratorial. Quatro pacientes que tiveram botulismo confirmado moram em Campo Formoso e um em Senhor do Bonfim, ambas cidades no norte do estado. O caso em investigação é de uma pessoa residente em Cícero Dantas. Entre as seis notificações, três são relativas a pacientes que estão internados no Instituto Couto Maia, em Salvador. Um quarto o paciente já recebeu alta hospitalar e outros dois morreram. As mortes foram registradas em Campo Formoso e na capital baiana.
Apenas 28% do público da faixa etária de 11 a 14 anos recebeu a segunda dose da vacina contra a dengue na Bahia, segundo o Ministério da Saúde. O imunizante está disponível gratuitamente no SUS e depende de um esquema vacinal com duas doses, com intervalo de três meses entre elas, para completar a proteção. Das mais de 157 mil primeiras doses aplicadas nesse público no estado, só 43,9 mil jovens retornaram aos postos para tomar a dose de reforço. Dos 417 municípios da Bahia, 125 foram contemplados com doses, segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Inicialmente, 115 cidades receberam e, depois, mais dez tiveram acesso à doses de remanejamento de um lote próximo do vencimento. Ainda segundo o órgão estadual, cada um destes dez últimos municípios recebeu uma remessa de doses inferior a 30% da população elegível de 11 a 14 anos. A Sesab disse, também, que o ministério ainda não anunciou a ampliação do número de municípios contemplados e nem enviou novas remessas de doses. O Ministério da Saúde, por sua vez, disse que adquiriu "todo o estoque de vacina contra a dengue disponível no mundo". O órgão afirma que devido à capacidade de produção do laboratório, as doses são entregues em lotes mensais. Para a Bahia, foram distribuídas 407.683 doses e 198.275 foram aplicadas.
Subiu para 984 o número de casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia. Conforme os dados atualizados na sexta-feira (13), cidades como Amargosa, Elísio Medrado e Jaguaripe tiveram aumentos nos registros. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), a doença foi mapeada em 61 cidades baianas no mês de setembro, uma a mais dos últimos registros de agosto. O ranking de números de casos segue o mesmo de agosto: Ilhéus lidera a lista com 139 diagnósticos positivos. Logo em seguida, estão Amargosa, com 85, e Gandu, com 82.
A doença de Alzheimer, uma das formas mais comuns de demência, representa uma preocupação crescente na Bahia. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, em 2024, já foram registrados 905 óbitos causados por essa condição, sendo 573 mulheres e 332 homens entre as vítimas. A maioria dos casos (80,9%) envolve pessoas com 80 anos ou mais. Além disso, neste ano, 41 internações relacionadas à doença também foram contabilizadas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o Brasil poderá ter cerca de 5,5 milhões de pessoas com Alzheimer até 2050. Atualmente, pelo menos 1,76 milhão de brasileiros acima dos 60 anos convivem com essa enfermidade. As informações são do Tribuna da Bahia.
Com a aproximação da primavera e do verão, o predomínio de altas temperaturas atrai banhistas para as praias, porém, a exposição excessiva ao sol pode ocasionar sérios riscos à saúde, principalmente à pele. As informações são do Tribuna da Bahia. De acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a expectativa é que o país registre cerca de 220 mil novos casos de câncer de pele por ano, no triênio 2023 a 2025. Na Bahia, já são 10.322 internações por neoplasias malignas (câncer) de pele, entre 2020 e 2024, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Deste total, foram 1.400 somente este ano e, ainda conforme a pasta, dos pacientes com a doença na Bahia, 1.358 vieram a óbito neste período, sendo 201 contabilizados até esta terça-feira (17). O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, de acordo com o INCA. Ele apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente, e entre os tumores de pele, é o mais comum e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações bastante expressivas. Este tipo da doença é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos, e é raro em crianças e negros, com exceção daqueles já portadores de doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo. A doença é tratada, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e a orientação do Ministério da Saúde é que a população suspeite de qualquer mudança persistente na pele. Ao identificar lesões suspeitas, um especialista deve ser procurado para confirmação do diagnóstico e tratamento. Quanto mais precoce for sua identificação, melhores serão os resultados do tratamento.
Até junho de 2024, a Bahia registrou 3.323 mortes por infarto agudo do miocárdio, com 1.909 óbitos masculinos e 1.414 femininos. A faixa etária predominante entre as vítimas é de 80 anos ou mais, embora tenha sido registrada uma morte em um menor de um ano. Esses dados revelam a gravidade da condição cardiovascular no estado. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, o infarto é a segunda principal causa de morte no Brasil, atrás do Acidente Vascular Cerebral (AVC), com uma diferença de 8,78%. A estimativa do Ministério da Saúde é de que ocorram entre 300 mil e 400 mil casos anuais de infarto no país, com uma taxa de mortalidade de cerca de 20% a 25% dos casos. Os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares incluem tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, colesterol alto e estresse excessivo.