O atendimento telefônico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo número 192 está temporariamente fora do ar na região de Brumado. O motivo da interrupção do serviço através da operadora Oi não foi divulgado. A Oi e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já foram notificadas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), os moradores que precisarem acionar a central telefônica do Samu 192 devem entrar em contato por meio do número emergencial (77) 99948-0939.
A capitã da Polícia Militar Milena Miranda, de 38 anos, morreu na última terça-feira (4) após sofrer complicações de uma forte gripe (H1N1). O caso foi registrado em Barreiras, no Oeste da Bahia, e a causa da morte foi confirmada por familiares. A oficial era lotada há dois anos no Comando de Policiamento da Regional Oeste (CPR-O) e casada com o capitão da PM Paulo Acyoli Ribeiro. Em nota, a corporação lamentou a perda. “Nossos sinceros sentimentos e solidariedade ao familiares e amigos”, desejou. O sepultamento aconteceu nesta quarta-feira (5), no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador.
Em Rio de Contas, na Chapada Diamantina, moradores da comunidade de Fazendola estão insatisfeitos com o fechamento do Posto de Saúde da Família (PSF) da localidade. De acordo com a Rádio Portal Sudoeste, revoltada, a população tem encontrado dificuldade para obter atendimento médico e de enfermagem. A situação foi exposta por meio de denúncias nas redes sociais. Uma moradora relatou que seu pai, que possui sérios problemas de saúde, precisou se deslocar até o Hospital Municipal de Rio de Contas para ser atendido, já que o posto de saúde da comunidade está fechado. Ela também falou sobre a necessidade de contratar uma enfermeira particular para administrar as injeções prescritas pelo médico. “Acho tudo isso um descaso, pois quando se trata de saúde é uma prioridade muito importante para todos, especialmente para os idosos”, desabafou. Outra moradora disse que as gestantes da região estão sendo obrigadas a realizar o pré-natal no Distrito de Mato Grosso. “Isso é um descaso do poder público”, reforçou. Além da falta de atendimento, os moradores também reclamam do abandono da infraestrutura local. A população de Fazendola cobra respostas do prefeito Célio Evangelista (PSD) acerca do início das reformas e sobre a normalização dos atendimentos na unidade de saúde.
O Grupo do Bem, da cidade de Ibipitanga, estaria neste domingo (23), na cidade de Brumado, para doação de sangue no Hemoba. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Denilton Lopes, que faz parte da coordenação do grupo, explicou que a nova diretora do banco de sangue se recusou a receber 51 pessoas para doação voluntária por se tratar de um domingo. Segundo Lopes, a diretora agiu com frieza ao exigir que o grupo voltasse à unidade em um sábado. “No sábado, não temos condições. Somos todos trabalhadores. No sábado, as pessoas trabalham, tem seus compromissos. Deixamos o domingo pra fazer a diferença. Eles têm que valorizar isso”, apontou. O coordenador salientou que o Hemoba está sempre fazendo campanha em busca de doadores de sangue, tendo em vista os baixos níveis dos estoques de sangue e esse tipo de atitude é inadmissível. “Esse tipo de barreira entristece o coração da gente. Essa nova diretora não tem amor. Demonstrou frieza. Ela tem que ocupar outro cargo, o cargo do banco de sangue não funciona pra ela”, completou. A distância entre as cidades é de 222 km e uma viagem dessa natureza, com um grupo grande de pessoas, possui diversos custos, com transporte e alimentação, os quais estão avaliados em cerca de R$ 6 mil. Denilton também criticou a falta de estrutura no Hemoba local. “Se o local tivesse estrutura, a gente levava até 200 pessoas”, finalizou.
De acordo com relatório do Centro de Controle de Natalidade Canina (CCNC), no ano passado, foram recolhidos das vias públicas de Guanambi 1.159 animais. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o coordenador do CCNC, veterinário Dácio Plácido, destacou que o centro foi instituído em 2018 com a finalidade de mitigar os animais errantes, principalmente levando em conta o fato de a leishmaniose ser uma doença endêmica na cidade. “Os animais são resgatados nas vias públicas diariamente. Esses animais vêm para o centro, passam por avaliação veterinária e, os que estão aptos, são submetidos à castração, vermifugação e vacinação. Depois, colocamos para adoção”, afirmou. Pensando no bem-estar do animal e na saúde pública, o veterinário detalhou que o animal resgatado precisa ser eutanasiado na hipótese de ser positivado para leishmaniose (caso grave e com termo assinado pelo tutor) ou quadro irreversível de alguma doença. Em 2024, 447 foram eutanasiados no município. O trabalho de testagem é feito de bairro em bairro, tanto com animais errantes quanto com animais de estimação. “Trata-se de uma doença zoonótica e de importância para a saúde pública. Se o vizinho negligenciar, pode colocar em risco a saúde dos demais moradores”, alertou. Nesse ponto, Plácido fez um apelo para que a população trabalhe em parceria com o CCNC para que a equipe possa atuar com responsabilidade e segurança.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo decretou, nesta quarta-feira (19), a situação de emergência em saúde pública no estado devido à persistência e agravamento da epidemia por dengue. O anúncio foi feito no Instituto Butantan pelo secretário Eleuses Paiva. A principal justificativa para a mudança de patamar está no reconhecimento da alta incidência da doença no estado – 300 casos para cada 100 mil habitantes –, atingindo 225 municípios. Sessenta destes já instituíram decretos municipais de emergência em razão da doença. Dados estaduais confirmam 124 mil casos da doença este ano, com 113 óbitos, segundo o painel do Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies), estadual. Ainda estão em investigação 233 óbitos. De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, já foram registradas no país 131 mortes pela doença. No ano passado, a dengue causou a morte de 6.216 pessoas no Brasil, das quais 2.174 no estado de São Paulo. Normalmente, o período de maior incidência da doença ocorre entre abril e junho, como ocorreu no ano passado.
Em relatório de ações realizadas ano passado, o Centro de Controle de Natalidade Canina (CCNC), mantido pela Secretaria de Saúde de Guanambi, através do Departamento de Vigilância Epidemiológica, ampliou os serviços e enfrentou a problemática de animais errantes na cidade. De acordo com o coordenador do CCNC, veterinário Dácio Plácido, 413 animais foram castrados em 2024, 522 cães foram capturados em vias públicas, 607 foram recebidos no espaço entregues por populares e 447 foram eutanasiados, com termos assinados por tutores - em sua maioria, positivados para leishmaniose ou quadro irreversível de alguma doença. No centro, são realizados: doação de animais com termo de responsabilidade, inquérito canino nos bairros, testes rápidos para Leishmaniose, resgate de animais abandonados, cirurgias, palestras de conscientização, castração, vacinação, vermifugacão, reabilitação e recolhimento de animais silvestres e domésticos com suspeitas de raiva.
A cidade de Guanambi registrou os primeiros casos de dengue neste ano de 2025. De acordo com o último boletim epidemiológico, foram notificados 72 casos de dengue, dos quais 2 casos confirmados, 39 casos descartados e 31 casos em análise aguardando resultado. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário municipal de saúde, Edmilson Júnior, disse que, embora o estado de alerta seja mantido durante o ano todo no município, o período de maior risco é justamente agora. Com uma região propícia à proliferação do mosquito aedes aegypti, o secretário ressaltou que a população deve reforçar as medidas preventivas em casa. “Sempre orientamos à população a eliminar todo e qualquer recipiente que possa acumular água e servir de criadouro para o mosquito. 10 minutos por semana já é suficiente para fazermos a fiscalização nos nossos quintais”, afirmou. Júnior frisou que os agentes de endemias têm encontrados muitos focos do mosquito dentro dos domicílios. “Mais de 80% dos nossos focos no município de Guanambi são oriundos dos reservatórios no interior das residências”, pontuou. No ano passado, nos quatro primeiros meses do ano, Guanambi enfrentou a pior epidemia de dengue da história. Pesando em evitar um novo surto, a secretaria reforça o alerta para comunidade auxiliar o poder público no combate ao aedes aegypti. "Precisamos fazer um enfrentamento coletivo”, convocou.
Após sucateamento, a Unidade De Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) voltará a ofertar várias especialidades nos atendimentos em Caetité. A informação foi confirmada ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar por Karoline Rebouças, que está à frente do Núcleo Regional de Saúde. Segundo Rebouças, com as diversas queixas apresentadas pelos pacientes dos 43 municípios atendidos pela unidade, o prefeito Valtécio Aguiar (PDT), em audiência com o governador, conseguiu viabilizar as providências cabíveis. Há 15 dias, o núcleo realizou uma visita técnica na Unacon, através da qual foi possível constatar menos de 25% de ocupação dos leitos do hospital. Diante de tudo, Rebouças informou que, no último dia 9, ocorreu a transição da empresa que fará a nova gestão da unidade, no lugar da Fundação Terra Mãe.
Uma equipe de transição está atuando dentro do hospital, entendendo a real situação e dando andamento ao processo de reestruturação da Unacon. Com a mudança, novos equipamentos foram adquiridos para a unidade de saúde a fim de garantir a retomada dos atendimentos em sua integralidade. “Na noite de sexta-feira, já reabrimos 10 leitos de UTI, com assistência para regulação, e mais 36 leitos clínicos que estão sendo regulados. Para próxima semana, vamos estar conseguindo nessa medida e com as instalações dos equipamentos abrir os demais serviços”, informou.
Nas primeiras seis semanas de 2025, o número de casos prováveis de dengue no Brasil é aproximadamente 60% menor em relação ao mesmo período de 2024. Os dados são do painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde. Em 2025, até o dia 13 de fevereiro, foram registrados 281.049 casos prováveis, contra 698.482 casos no mesmo período do ano passado. O estado da Bahia acompanha o cenário nacional e registra uma redução de 59,9% na comparação entre os dois períodos, passando de 10.509 casos em 2024 para 4.212 neste ano. O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024. “Essa redução substancial do número de casos de dengue no país é um reflexo da mobilização nacional promovida pelo Ministério da Saúde, de forma conjunta com estados e municípios de todo o país, com participação ativa da população. O objetivo do Governo Federal é salvar vidas e proteger a saúde dos cidadãos e, para isso, é fundamental fortalecer as ações de preparação da rede de assistência, mantendo os esforços necessários para evitar adoecimentos”, destaca a ministra Nísia Trindade. Para o pesquisador da Fiocruz Brasília, Claudio Maierovitch, “temos as tarefas de sensibilização da população para as atividades de prevenção e de organização da rede de saúde, para que as pessoas tenham acesso fácil, saibam onde e quando procurar, e o que fazer no caso de qualquer sintoma”, disse. Entre os estados, 17 registraram redução nos casos prováveis da doença e 10 apresentaram aumento no comparativo entre as seis primeiras semanas epidemiológicas. As maiores reduções foram registradas no Distrito Federal (97%), Rio de Janeiro (91%), Minas Gerais (88%), Amapá (79%) e Paraná (74%).
Em Brumado, pacientes reclamam da burocracia para adquirir medicamentos contra diabetes na Farmácia Básica. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, uma mulher, que preferiu não se identificar, afirmou que esteve na unidade nesta quinta-feira (13) para retirar as lancetas e fitas utilizadas pelo esposo no tratamento da doença, porém não conseguiu. Segundo ela, o marido é cadastrado na Farmácia Básica, mas as atendentes solicitaram um relatório atualizado para liberar a retirada dos itens. “Meu esposo tem a diabetes altíssima, descontrolada, toma três tipos de remédios. Quer dizer que o paciente morre, né? Elas disseram que, infelizmente, não poderiam fazer nada. É uma falta de respeito com o paciente diabético”, lamentou. Após o ocorrido, ela afirmou que saiu do local com o “coração doído e cortado”. “Falei, quer dizer que o paciente morre, e elas disseram que, infelizmente, morre. Uma vergonha. Estou indignada”, completou.
O primeiro caso de morte por Chikungunya no estado de São Paulo foi confirmado com o óbito de uma pessoa em Tupã, cidade a 435,9 km da capital. Segundo a Secretaria de Saúde de Tupã, trata-se de um homem, de 60 anos, com registro de comorbidades (diabetes). A prefeitura de Tupã informou que o homem começou a sentir os sintomas da doença – febre alta e dores nas articulações – no primeiro dia de janeiro deste ano, foi internado dois dias depois e morreu no dia 11 do mesmo mês. Conforme o painel de arboviroses da Secretaria de Saúde de São Paulo, a cidade já registrou 1.283 prováveis casos de contaminação pela doença, com 613 ocorrências confirmadas e outros 670 em confirmação. No estado, já são 3.523 casos prováveis, 1.064 confirmações e 2.549 registros em investigação. Além do óbito de Tupã, outros quatro casos em São Paulo estão em investigação. A Chikungunya é transmitida pelo aedes aegypti, o mesmo mosquito transmissor da dengue.
Em Pindaí, o vereador Alex Gonçalves de Carvalho (Avante), o Léo do Forró, denunciou, nesta quarta-feira (12), a falta de medicamentos nas unidades básicas de saúde. Ele esteve pessoalmente em uma unidade com duas receitas de remédios controlados e não conseguiu retirar nenhuma das medicações. O parlamentar cobrou uma posição do prefeito João Veiga (PP) sobre o descaso com a saúde pública. “Prefeito, responde aí. O senhor não é tão bom de resposta?”, questionou. Carvalho exigiu que o prefeito use o recurso público para adquirir medicamentos para a Farmácia Básica a fim de atender a população. Ele garantiu que retornará à unidade nesta quinta-feira (13) para conferir se os medicamentos chegaram, haja vista trata-se de remédios de uso controlado. “Isso é uma vergonha para Pindaí. Esse governo não tem nada de bom”, disparou.
A Vigilância Epidemiológica da cidade de Carinhanha emitiu um alerta à população na última segunda-feira (10). Nele, o órgão informa que a equipe de agente de endemias localizou a larva do mosquito Aedes Albopictus, transmissor da Febre Amarela, na sede do município, na região do Bairro Sudene. Segundo a coordenadora da Vigep, Adriana Mendes, a descoberta demonstra a necessidade de a própria população auxiliar o poder público no combate aos mosquitos Aedes Albopictus e Aedes Aegypt. Conforme destacou, sem o apoio dos munícipes para fiscalizar os seus quintais e impedir a formação dos criadouros dos mosquitos, essa luta será muito difícil. O Aedes Albopictus, conhecido também como mosquito-tigre-asiático, costuma ser encontrado em ambientes silvestres, onde há pouca concentração humana e muita cobertura vegetal. No entanto, está começando a se adaptar em ambientes urbanos.
Em Palmas de Monte Alto, Neuza Lopes Cardoso, de 54 anos, está internada no Hospital Municipal Milton Farias Dias Laranjeira desde o dia 22 de janeiro. A paciente enfrenta um quadro crítico de pielonefrite obstrutiva crônica e precisa de cuidados especializados. Desesperada, a família está em busca de uma vaga para transferência urgente de Neuza. Nas redes sociais, a filha da paciente publicou um vídeo emocionado pedindo socorro. Segundo ela, a mãe deu entrada na unidade com anemia e infecção urinária, mas exames apontaram complicações renais graves. Apesar de a situação exigir celeridade, a família segue apreensiva com a demora na fila de regulação.
A Clínica de Hemodiálise de Brumado tem sido palco de inúmeras reivindicações, com pacientes e servidores insatisfeitos. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário municipal de saúde, Danilo Menezes, esclareceu, em primeiro lugar, que a clínica não está sob a gestão do Município. “A Clínica de Hemodiálise é administrada pela Fundação Terra Mãe. A coordenação, a direção, os profissionais que lá trabalham não são contratados, nem são gerenciados, pela prefeitura”, explicou. A clínica é cadastrada junto ao Ministério da Saúde para prestar serviços por meio do SUS (Serviço Único de Saúde). Segundo o secretário, ao Município de Brumado cabe apenas o repasse das verbas disponibilizadas pelo Governo Federal à clínica e a fiscalização da unidade. Com relação às providências adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Menezes adiantou que fará um levantamento acerca das queixas apresentadas pelos pacientes, especialmente no que diz respeito ao suposto número aumentado de óbitos de usuários da clínica, a fim de entender o que, de fato, está acontecendo. “Também já estamos tomando algumas providências para fazer vistorias e avaliar se as queixas são pertinentes ou não. Iremos fazer levantamentos e estatísticas e encaminharemos relatórios para o Ministério da Saúde e aos demais órgãos fiscalizatórios”, detalhou. Em caso de procedência das reclamações, o secretário garantiu que a gestão da clínica será substituída.
O município de Macaúbas recebeu duas ambulâncias para renovação da frota do Samu 192. O prefeito Aloísio Rebonato (MDB), o vice Dui de Jurandi e a secretária municipal de saúde, Jacqueline Bonfim, fizeram o anúncio dos novos equipamentos através das redes sociais. Na oportunidade, ambos garantiram que as ambulâncias irão possibilitar a ampliação dos atendimentos e a melhoria da qualidade dos serviços de saúde na cidade e na região. Rebonato frisou que a frota do município estava sucateada e os veículos vão contribuir para salvar vidas. “É importante a gente valorizar isso”, declarou.
A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) de Caetité, referência no tratamento contra o câncer para mais de 43 municípios da região, enfrenta uma grave crise financeira que ameaça a continuidade dos atendimentos. Segundo divulgou a unidade, que é administrada pela Fundação Terra Mãe, apesar do compromisso mantido com os pacientes, a falta de repasses adequados tem colocado em risco a assistência à população. Desde 2023, a Unacon deixou de receber os recursos necessários para a realização de tratamentos oncológicos, internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cirurgias. Apenas entre janeiro e novembro de 2024, os valores pendentes já ultrapassam milhões de reais, gerando um impacto severo na capacidade operacional da instituição. De acordo a unidade, mesmo diante dessas dificuldades, a Unacon mantém uma avaliação de excelência, com índice de aprovação superior a 94%. No entanto, sem uma solução, o funcionamento da unidade pode ser comprometido, deixando milhares de pacientes sem acesso ao tratamento essencial. Diante desse cenário, a unidade reforça a necessidade de diálogo e busca por soluções consensuais que garantam a continuidade dos serviços. Caso contrário, a falta de verba pode inviabilizar o funcionamento da Unacon, trazendo consequências irreversíveis para a população da região.
Nesta quinta-feira (30), os atendimentos continuam suspensos na Clínica de Hemodiálise de Brumado. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, a paciente Maria Edna disse que os funcionários da unidade paralisaram as atividades em protesto devido aos atrasos no pagamento dos salários. Pacientes da cidade e de diversos municípios da região aguardam no local para realização da diálise. Segundo Edna, a unidade é precária e a Vigilância Sanitária precisa intervir para saber o que está acontecendo na clínica. “A situação tá feia. É uma luta”, apontou. De Livramento de Nossa Senhora, o paciente Vitório José destacou que os administradores da Clínica de Hemodiálise sequer comparecem no local e não gerenciam os recursos da forma devida. “É uma vergonha! Cadê o governo do estado, o secretário de saúde? É hora de agir. Os donos da clínica nem aqui vêm. Recebem os recursos e não fazem um bom trabalho. Só visam lucro”, disparou. Indignado, ele relatou que muitos pacientes, incluindo idosos, necessitam fazer hemodiálise três vezes por semanas e esse tipo de má gestão do serviço não pode ocorrer, sob risco de pessoas perderem a vida.
A coordenação-geral do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais (Planserv) esclareceu que não há teto orçamentário que limite os atendimentos de urgência e emergência nos hospitais que atendem à rede credenciada para os servidores. Isto significa que nenhum beneficiário deixará de ser atendido se precisar ir urgentemente buscar atendimento médico nos hospitais que atendem o Planserv. “A gente salva as pessoas todos os dias e paga todos estes atendimentos mesmo quando eles excedem o orçamento destinado àquela unidade”, ressaltou a coordenadora geral do Planserv, Socorro Brito. O mesmo acontece para as consultas médicas de todas as especialidades que são solicitadas e agendadas em consultórios, clínicas e hospitais, a partir da necessidade do servidor público estadual. Ela explicou que não há impedimentos de agendamento do atendimento médico especializado por conta do orçamento público, mesmo que ultrapasse o limite de 12 consultas ao ano. “Às vezes as pessoas reclamam que só conseguem marcar uma consulta para dali a dois meses ou mais, mas essa limitação é da agenda do profissional médico ou do prestador de serviço, e não do Planserv”, explicou Brito, acrescentando que o paciente pode conseguir uma consulta mais rápida em outra unidade médica credenciada se não quiser esperar. Ela orientou que as pessoas baixem o aplicativo do Planserv e deem uma navegada em todos os lugares que oferecem o mesmo serviço que está sendo buscado sempre em uma só clínica. Segundo ela, o beneficiário pode ser atendido em quantos médicos necessitar dentro da rede credenciada por ano, não há impedimentos para isso. E para os que sofrem de doenças crônicas e precisam de um número maior de exames, procedimentos e consultas acima da quantidade anual coberta, é só entrar em contato gratuitamente com a Central de Relacionamento do Planserv através do número 0800 056 6066, a qualquer hora do dia e da noite, para comunicar a sua doença que ficará isento do pagamento da taxa de coparticipação devida. Atualmente, é cobrada uma taxa de R$ 10 para consultas acima de 12 anuais, exames de laboratório acima de 30 e demais exames acima de oito, mas limitada a R$ 30 por pessoa pelo total de procedimentos excedentes. Socorro explica que os valores são módicos em comparação aos planos de saúde privados que existem no país, porque o Planserv é subsidiado pelo governo do estado.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (27) a primeira morte por dengue ocorrida na cidade. A vítima é um homem de 38 anos de idade, morador de Campo Grande, na zona oeste da capital. Entre os dias 6 e 10 de janeiro, a secretaria fez o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. Mais de 2 mil agentes de vigilância em saúde vistoriaram mais de 100 mil imóveis para coletar as amostras, que foram enviadas para o laboratório de entomologia. Foi constatada uma melhora no índice de infestação, que passou de 0,79% no mesmo período em 2024 para 0,74%, em 2025. O resultado é positivo, indicando redução em comparação com o verão anterior, na avaliação da pasta. Ao todo, 102.316 mil imóveis passaram por inspeção em toda a cidade. Dos 247 estratos trabalhados, mais da metade (178) estavam com o Índice de Infestação Predial - IIP satisfatório (menor que 1%); 64 na faixa de alerta (de 1% a 3,9% ) e apenas cinco na classificação de risco (infestação acima de 3,9%). Em três áreas da cidade, com bairros que abrangem a região central e a zona oeste, foram apresentadas situação de alerta. Os focos mais predominantes (29,8%) foram encontrados em depósitos móveis como vasos/frascos com plantas, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros, pequenas fontes ornamentais, materiais em depósitos de construções e objetos religiosos. A orientação para evitar a proliferação de mosquitos nesse tipo de recipiente é realizar a limpeza semanal com bucha ou esponja esfregando as paredes do recipiente pelo menos uma vez por semana. Outro tipo de depósito também se destacou, os ralos, cujos cuidados recomendados são a limpeza semanal, a vedação ou telagem. As informações são da Agência Brasil.
Em breve, uma nova, ampla e moderna estrutura de saúde será inaugurada no Bairro Belo Horizonte, em Guanambi. O prefeito Nal Azevedo (Avante) autorizou, na terça-feira (21), a realização do processo licitatório para contratação de empresa especializada de engenharia para a execução da obra de construção da Unidade Básica de Saúde (UBS). Este será o maior investimento em ampliação e melhoria das estruturas de saúde de toda a história, com a construção da Unidade Mista de Saúde de Mutãs (UMS), construção da sede própria do Hospital Municipal (HMG), nova UBS porte 2 de Morrinhos e o novo centro cirúrgico da sede provisória do HMG. “Ao todo, são mais de R$ 30 milhões em investimentos. Isso reafirma o compromisso com a melhoria dos serviços de saúde e com a modernização das infraestruturas”, afirmou. Com recursos já assegurados junto ao Governo Federal e contrapartida do Município, a licitação será na modalidade Pregão Eletrônico, cujo valor global da obra será de R$ 2.664.840,52. A estrutura terá capacidade para duas equipes de saúde da família.
Uma mulher que permaneceu como acompanhante de um paciente no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto, em Brumado, fez reclamações com relação à alimentação servida na unidade. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, ela relatou que as refeições servidas para os pacientes no hospital não são boas. “Precisam melhorar a qualidade. A comida é sem sal e muito repetida. Tem muita massa, principalmente pão, batata doce e mandioca. Tem que variar mais”, cobrou. Para ela, a qualidade da alimentação do hospital caiu em comparação ao ano passado. “O atendimento melhorou, mas a alimentação caiu”, apontou. Além disso, a reclamante disse que os acompanhantes não podem mais se alimentar junto com os pacientes no leito. Agora, devem se dirigir à cantina da unidade em horários determinados.
O prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes (Avante), e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se reuniram na tarde desta sexta-feira (17), em Salvador, para discutir demandas do município. Durante o encontro, o governador anunciou a entrega imediata de duas ambulâncias e um automóvel para a cidade, frutos de emenda parlamentar do deputado estadual Felipe Duarte (PP). Fabrício destacou a receptividade do governador e sua equipe, além de agradecer pelo compromisso com Brumado. “Quero agradecer ao nosso governador Jerônimo Rodrigues por nos receber muito bem, representando o nosso município. Tenho certeza que Brumado será tratado com bons olhos ainda mais pelo senhor”, afirmou o prefeito. Entre os temas discutidos estão educação, saúde, saneamento e infraestrutura.
O governador também destacou a importância de parcerias para melhorar os serviços no município. “Falamos de educação, desde a infantil até o ensino superior, e discutimos soluções para as unidades básicas de saúde, especialmente nos cinco distritos. Tratamos ainda do hospital de Brumado, buscando saídas para sua sustentabilidade e ampliação de serviços”, explicou Jerônimo. Além das ambulâncias e do automóvel, o governador garantiu que a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) realizará reuniões com a equipe do município para buscar melhorias na assistência à saúde, incluindo o atendimento a gestantes, crianças e pessoas com deficiência. Também foram abordados projetos de pavimentação, agricultura familiar e limpeza de rios. Por fim, Jerônimo reforçou a parceria entre o município, estado e o governo federal, destacando que novas ações e obras serão anunciadas em breve, com foco em beneficiar a população do município e da região sudoeste.
Ao radialista Val Rodrigues, o Bocão, da Rádio 104 FM, um cidadão denunciou a formação de filas enormes e desorganização na Policlínica Municipal de Guanambi (Polimeg). Ele esteve na unidade na manhã desta sexta-feira (17) para uma consulta com o gastroenterologista. Conforme relatou, depois de esperar horas para ser atendido, foi informado de que o médico não havia comparecido. “A consulta foi cancelada, adiada. Ninguém foi avisado. Nem o posto de saúde avisou ninguém para fazer a remarcação”, afirmou. Ele disse que saiu cedo de casa e enfrentou o transtorno de horas de espera para nada. “Saímos cedo, pagamos transporte para ir e vir. Estou indignado”, completou. O radialista cobrou o secretário municipal de saúde com relação à desorganização na unidade. “Por que não avisaram antes? Deixa o povo acordar de madrugada, sair de longe para ir à Polimeg, chega lá e pega uma fila absurda... Só depois que aparecem para falar que o médico não vai atender. Não faz isso com o povo não”, falou.