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Brumadense representa Guanambi em congresso de enfermagem da América Latina Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste

A professora brumadense Andreza Lima representou a cidade de Guanambi no 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem, o maior congresso de enfermagem da América Latina. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Lima explicou que o evento reúne profissionais da área de todas as partes do mundo para debater perspectivas relacionadas ao trabalho. Há um grande intercâmbio de ideias científicas e técnicas e troca de experiências durante a iniciativa. Segundo Andreza, nesta edição, além da ênfase na formação profissional, foi bastante discutido o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Representando Guanambi e a região como um todo, a professora destacou que o congresso ofereceu diversas oportunidades de qualificação para os participantes. “Trouxe uma perspectiva bem ampla de crescimento e valorização profissional. Abre muito o leque de informações. São vários profissionais, de vários locais, e a gente se apropria de muitos conhecimentos técnicos e científicos”, declarou. Na ocasião, a professora também apresentou um trabalho como docente do curso de Medicina.

UniFG e Cremeb pontuam relevância do SUS durante Conferência em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Representantes da UniFG e do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) prestigiaram a 11ª Conferência Municipal de Saúde, realizada na noite desta terça-feira (09), em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o diretor da UniFG na cidade, Mauro Ribeiro, destacou que, embora o centro universitário seja particular, trata-se de uma concessão pública para oferta de um curso de saúde (medicina), cuja implantação traz grandes benefícios para o município e a região. Comprometida com Brumado, a UniFG busca investimentos para melhoria da qualidade de vida da população. “Ela concede, a cada vestibular, 5 bolsas integrais para a comunidade de baixa renda para que a mesma tenha acesso a uma universidade particular”, pontuou. Como instituição de ensino, Ribeiro apontou que a participação da UniFG na conferência objetiva propor melhorias para a saúde pública do município. “Não se fala em saúde sem falar em educação. É um processo de construção coletivo que envolve o poder público, as instituições de ensino, os profissionais de saúde e os usuários do sistema”, defendeu. Presidente do Cremeb/Bahia, Bruno Brandão ressaltou que a Conferência Municipal de Saúde é um espaço democrático em que serão definidas as diretrizes do município no que diz respeito à saúde no período 2026/2029. Brandão explicou que o Cremeb é uma autarquia federal que tem duas funções primordiais: zelar pela boa prática médica e fiscalizar/orientar sobre as condições de trabalho dos médicos e dos demais prestadores de saúde. Conforme apontou, a presença do Cremeb nesse tipo de iniciativa é relevante no sentido de que o órgão é o elo de ligação entre os anseios da população, os médicos e os gestores públicos. “O Cremeb, numa conferência dessas, se faz oportuno porque, além de funcionar como órgão regulador das boas práticas que serão definidas, tem a função de fazer esse elo de ligação”, enfatizou.

Brasil registra um caso de envenenamento a cada duas horas Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Ao longo dos últimos 10 anos, o Brasil contabilizou 45.511 atendimentos em emergências da rede pública relacionados a envenenamento que precisaram de internação. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede). O levantamento mostra que, além de envenenamentos classificados como acidentais ou indeterminados, 3.461 pacientes internados via Sistema Único de Saúde (SUS) sofreram intoxicação proposital causada por terceiros. Com base na série histórica, o país registrou média de 4.551 casos de envenenamento ao ano no período entre 2009 e 2024. “Esse índice fica em torno de 379 registros ao mês e 12,6 ao dia. Isso significa que, a cada duas horas, uma pessoa deu entrada numa emergência da rede pública em consequência de ingestão de substâncias tóxicas ou que causaram reações graves dentro do período analisado”, alertou a Abramede, em nota. No comunicado, a entidade reforça a relevância de médicos emergencistas em situações críticas, incluindo casos de envenenamento, e alerta para a facilidade de acesso a venenos, para a falta de fiscalização e de regulamentação, para a impunidade e para o uso em contextos íntimos – muitas vezes, com motivações emocionais.

Campanha pede inclusão de medicamentos para obesidade no SUS Foto: Shutterstock

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) lançou esta semana campanha nacional pela inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de fármacos que combatem a obesidade. O movimento conta com apoio da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), entre outras. Em nota, a Sbem informou que a proposta é mobilizar a sociedade, sensibilizar autoridades e pressionar por políticas públicas que garantam acesso a tratamento adequado, sobretudo medicamentoso, na rede pública. O comunicado cita que a obesidade, embora reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença crônica multifatorial, permanece como uma das únicas sem tratamento medicamentoso incorporado ao SUS. “Enquanto pacientes com hipertensão, diabetes, asma ou dislipidemia têm acesso gratuito a medicamentos, aqueles que vivem com obesidade permanecem sem qualquer alternativa terapêutica na rede pública”, destacou a Sbem. A entidade ressalta que, até o momento, nenhum fármaco para perda de peso foi incorporado ao SUS – nem mesmo medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras. “Nos últimos cinco anos, quatro medicamentos para o tratamento da obesidade foram submetidos à análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e tiveram sua incorporação negada: orlistate, sibutramina, liraglutida e semaglutida”.

Novo exame disponível no SUS detecta vírus do HPV Foto: João Risi/Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde implementou um novo teste gratuito, através do Sistema Único de Saúde (SUS), para a detecção do papilomavírus humano (HPV). Na Bahia, nesta terça-feira (26), o exame já está disponível em unidades de saúde da Bahia. O teste molecular de DNA-HPV foi desenvolvido 100% no Brasil pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), em uma parceria entre a Fiocruz e o Governo do Paraná. Através dele, é possível detectar 14 genótipos do HPV antes da ocorrência de lesões ou câncer em estágios iniciais. Para ter acesso ao novo teste molecular DNA-HPV, basta marcar uma consulta ginecológica regular nas policlínicas especializadas. O público-alvo do exame são mulheres de 25 a 64 anos. As informações são do G1.

Diagnóstico tardio do câncer de colo de útero eleva custos no SUS Foto: Divulgação

Um estudo sobre câncer de colo de útero indica que quanto mais tardio é o diagnóstico da doença, maiores são os custos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Além de impactar a sobrevida dos pacientes, descobrir o câncer em estágios avançados demanda mais internações e procedimentos médicos. O alerta é de pesquisadores da MSD Brasil, empresa farmacêutica global que produz a vacina nonavalente contra o HPV disponível na rede privada. A imunização contra o HPV é a principal forma de prevenção do câncer de colo de útero e também está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde, por meio da vacina quadrivalente. Ela protege contra os tipos do vírus mais associados ao câncer e é indicada para adolescentes de 9 a 14 anos. Foram reunidas informações de 206.861 mulheres com mais de 18 anos, diagnosticadas com a doença entre janeiro de 2014 e dezembro de 2021. O estudo utilizou o DataSUS, base de dados pública vinculada ao SUS. Nos dados analisados, o percentual das pacientes que precisaram passar por quimioterapia aumenta de acordo com o estágio em que o câncer é identificado, assim como a frequência de internações e visitas ambulatoriais por mês. O estudo reforça o tamanho do problema para o país, onde o diagnóstico em estágio avançados ocorre em 60% dos casos, segundo os pesquisadores. Outro ponto levantado é o das disparidades sociais e econômicas relacionadas à doença. Até 80% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda, como o Brasil. O Instituto Nacional de Câncer estima que o Brasil registra cerca de 17 mil novos casos por ano. Segundo o estudo da MSD Brasil, a maioria dos diagnósticos deste tipo de câncer abrange mulheres não brancas, com baixa escolaridade, que dependem do sistema público de saúde (SUS).

Pacientes do SUS poderão ser atendidos por planos de saúde

A partir de agosto, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser atendidos por unidades da rede privada em todo o país. A medida faz parte do programa “Agora Tem Especialistas”, do Ministério da Saúde, e tem como objetivo ampliar o acesso a atendimentos especializados e reduzir as filas na rede pública. A iniciativa permitirá que dívidas acumuladas por operadoras de planos de saúde -- estimadas em R$ 750 milhões -- sejam convertidas em consultas, exames e cirurgias para os usuários do SUS. A portaria que regulamenta a troca foi apresentada na última segunda-feira (28) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pela presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Carla de Figueiredo Soares. “É a primeira vez na história do SUS que implementamos um mecanismo como esse. As dívidas que antes iam para o Fundo Nacional de Saúde, mas não se convertiam em atendimento, agora viraram ações concretas para reduzir tempo de espera por atendimento e dar dignidade a quem mais precisa”, afirmou Padilha.

Homem recebe primeiro transplante de osso e cartilagem feito pelo SUS na Bahia Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Um motociclista de 55 anos foi o primeiro a receber um transplante de osso e cartilagem no joelho, em um procedimento feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. De acordo com o G1, a cirurgia aconteceu nesta segunda-feira (14), no Hospital Ortopédico do Estado (HOE), em Salvador, e durou quase quatro horas. O paciente Pedro Rios é de Itaberaba, cidade localizada na Região da Chapada Diamantina. Ele sofreu um acidente de moto grave a caminho do trabalho e teve aproximadamente 1/4 da articulação do joelho comprometida, sendo necessário um enxerto. Segundo o médico ortopedista Matheus Azi, responsável pelo procedimento, essa é uma cirurgia complexa devido à necessidade do transplante não só do osso, como também da cartilagem. “Sem dúvida, a maior complexidade do procedimento é conseguir um doador anatomicamente compatível, que tenha as mesmas dimensões do joelho do paciente transplantado”, explicou o ortopedista. O tecido que foi implantado veio do Banco de Tecidos do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. O material saiu da capital fluminense nesta segunda-feira e chegou no Hospital Ortopédico da Bahia às 12h30. Por conta do sigilo médico, não há informações sobre a identidade do doador, nem sobre as circunstâncias da doação do material. A cirurgia começou às 14h e chegou ao fim às 17h40. Logo após a operação, o paciente seguiu direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, em até três dias, deve ser transferido para um leito comum. Ele vai começar a reabilitação ainda no hospital, com previsão de alta médica em 10 ou 15 dias. Ainda segundo o médico Matheus Azi, a expectativa é de que o homem volte a andar normalmente após a cirurgia. Ele terá acesso à fisioterapia, que também é oferecida na unidade. “Há uma fila grande de pacientes aguardando o transplante. A gente tem mais oito casos, só ósseos, já mapeados e aguardando, que a gente deve começar [a operar] a partir do próximo mês”, destacou o ortopedista. Para ele, a cirurgia realizada nesta segunda representou um marco “extremamente importante” no tratamento da população.

Brasil retomará fabricação nacional de insulina após 20 anos Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Ministério da Saúde recebeu, na sexta-feira (11), o primeiro lote de insulinas produzidas por meio do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O país voltará a fabricar o medicamento 100% nacional, por meio de transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, com base em um acordo com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e com a empresa brasileira Biomm. O ministro Alexandre Padilha participou do evento de entrega do lote com 207.385 mil unidades do medicamento, sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG). “Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população”, destacou Padilha. “É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais”, acrescentou, em referência ao bloco econômico que reúne grandes países do chamado Sul Global, incluindo a Índia, país que viabilizou a parceria. Segundo a pasta, após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS.

SUS oferecerá DIU hormonal e desogrestrel para tratar endometriose Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia

Mulheres com endometriose terão duas novas opções de tratamento de base hormonal para a doença via Sistema Único de Saúde (SUS): o dispositivo intrauterino liberador de levonogestrel (DIU-LNG) e o desogestrel. Ambos foram recentemente incorporados à rede pública depois de receberem recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Em nota, o Ministério da Saúde detalhou que o DIU-LNG suprime o crescimento do tecido endometrial fora do útero e figura como uma opção para mulheres com contraindicação ao uso de contraceptivos orais combinados. “A nova tecnologia pode melhorar a qualidade de vida das pacientes, uma vez que sua troca só é requerida a cada cinco anos, o que contribui para aumentar a adesão ao tratamento”. Já o desogestrel, segundo a pasta, pode reduzir a dor e dificulta a progressão da doença. Trata-se de um anticoncepcional hormonal que age bloqueando a atividade hormonal, impedindo o crescimento do endométrio fora do útero, e que poderá ser usado como primeira linha de tratamento, ou seja, prescrito já na avaliação clínica até que o diagnóstico se confirme por meio de exames. “Vale destacar que, para estarem disponíveis na rede pública de saúde, é necessário o cumprimento de etapas necessárias, como a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Endometriose”, informou o ministério no comunicado.

SUS passa a oferecer tratamento integral para dermatite atópica Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Três portarias publicadas nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União ampliam o tratamento para dermatite atópica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os documentos oficializam a incorporação, na rede pública, de duas pomadas para a pele – tacrolimo e furoato de mometasona – além de um medicamento oral para o tratamento da doença – o metotrexato. Em nota, o Ministério da Saúde destacou que o tacrolimo tópico e o furoato de mometasona poderão ser usados para tratar pessoas que não podem usar corticoides ou que tenham resistência aos tratamentos até então disponíveis. “A ampliação de acesso ao tacrolimo tópico para os pacientes do SUS é um benefício relevante já que, por ser um medicamento de alto custo, seu acesso era mais restrito”. Segundo a pasta, o metotrexato será indicado nos casos de dermatite atópica grave, sobretudo entre pacientes que não podem usar a ciclosporina, medicamento já disponibilizado na rede pública. As informações são da Agência Brasil.

Ministério da Saúde quer incorporar vacina contra chikungunya ao SUS Foto: Pixabay

O Ministério da Saúde vai pedir a incorporação da vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica Valneva, teve seu registro aprovado esta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em nota, o ministério informou que o pedido de incorporação será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) “para adoção das medidas imediatas necessárias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde”. A expectativa da pasta é que, uma vez aprovada e havendo capacidade produtiva, a vacina seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.

Interior da Bahia realiza primeiro transplante de fígado pelo SUS Foto: Leonardo Rattes/Sesab

Pela primeira vez na história, uma equipe médica do interior da Bahia foi habilitada para realizar transplante de fígado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital São Vicente, localizado em Vitória da Conquista, recebeu autorização do Ministério da Saúde para realizar transplantes de fígado e rim, consolidando um marco para a medicina no estado. A iniciativa representa um avanço inédito na descentralização dos serviços de alta complexidade, garantindo mais acesso, agilidade e qualidade no atendimento aos pacientes da região. Para a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, o feito reforça o compromisso da Bahia em expandir sua rede de transplantes e salvar vidas: “Essa habilitação é um marco para a saúde pública da Bahia. Levar um transplante hepático para o interior do estado é garantir que mais pessoas tenham acesso à vida com dignidade e segurança”. Com esse novo polo no sudoeste baiano, o estado amplia sua capacidade de resposta, reduz o tempo de espera e melhora as chances de sobrevivência dos pacientes. No primeiro trimestre de 2025, a Bahia já registrou um crescimento de 47% nos transplantes de fígado em comparação com o mesmo período do ano anterior. O coordenador estadual do Sistema de Transplantes, Eraldo Moura, destaca que a medida é resultado de uma política contínua de fortalecimento da rede: “A interiorização dos transplantes é um passo fundamental. Estamos qualificando equipes, aprimorando a logística e aumentando nossa capacidade de salvar vidas. Vitória da Conquista agora ocupa papel de destaque nesse esforço coletivo”.

Mulheres vítimas de violência podem ter reconstrução dentária pelo SUS Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que garante, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento odontológico para reconstrução e reparação dentária de mulheres vítimas de agressões que tenham causado danos à sua saúde bucal. O texto foi publicado nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial da União. Estão incluídos procedimentos de: Reconstrução, Próteses e Tratamentos estéticos e ortodônticos, entre outros serviços. O atendimento odontológico previsto na Lei nº 15.116/2025 será garantido, prioritariamente, em clínicas e hospitais públicos ou conveniados ao SUS. Para acesso ao Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, a mulher deverá apresentar documentos que comprovem a situação de violência. Os critérios de acesso ao programa ainda serão definidos em regulamentação pelo governo federal. A lei também permite parcerias com instituições de ensino e pesquisa, sempre que necessário, para aprimorar os serviços oferecidos. O programa, segundo o governo, além de proporcionar atendimento prioritário e gratuito para a recuperação da saúde bucal, tem o objetivo de “devolver o mínimo de dignidade às vítimas”. O texto foi aprovado no início de março pelo Congresso Nacional. “Estudos indicam que em mais de 60% dos casos de agressão contra a mulher no âmbito doméstico, a face é o principal alvo. As sequelas deixadas no rosto, e sobretudo na boca, causam impactos que ultrapassam os danos físicos. Os efeitos dessas agressões encontram reflexos no campo emocional da vítima, atingindo sua autoestima e minando a confiança necessária para a reestruturação social e profissional”, explicou o governo, em comunicado. As infomrações são da Agência Brasil.

Terapia gênica para AME com remédio de R$ 7 milhões estará disponível no SUS Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde anunciou, neste sábado (22), uma estratégia inédita para viabilizar a compra do medicamento Zolgensma, utilizado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1. Um acordo de compartilhamento de risco baseado em desempenho foi firmado entre a pasta e a empresa fabricante, o que significa que o pagamento por parte do Ministério da Saúde está condicionado ao resultado da terapia no paciente, que será monitorado por uma equipe especializada. Segundo o Ministério da Saúde, o acordo representa um passo fundamental para fornecer o medicamento de forma totalmente gratuita aos brasileiros que necessitam. Entre os 2,8 milhões de nascidos vivos em 2023, estima-se que 287 tenham AME. “Pela primeira vez, o Sistema Único de Saúde vai oferecer essa terapia gênica inovadora para o tratamento dessas crianças. Com isso, o Brasil passa a fazer parte dos seis países a garantirem essa medicação no sistema público. Esse acordo inédito vai transformar a vida dessas famílias”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Projeto Oxente Chagas Bahia retoma testagens em Tremedal Foto: Caio Fialho

A doença de Chagas continua a ser um grave problema de saúde pública na Bahia e no mundo, afetando milhares de pessoas. Para combater essa realidade, o Projeto Oxente Chagas Bahia traz uma solução inovadora: testes rápidos para detectar a doença de forma precoce e eficiente na Atenção Primária, buscando reduzir significativamente o impacto da doença na vida das pessoas e de suas famílias. Coordenado pelo pesquisador Fred Santos, da Fiocruz Bahia, o projeto retomará as testagens para doença de Chagas entre os dias 24 e 28 de março, na comunidade de São João dos Britos, em Tremedal. O objetivo principal do projeto é validar o uso do teste rápido TR Chagas BioManguinhos em campo e auxiliar na sua incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS). É um teste de triagem de uso único, para detectar anticorpos produzidos contra o protozoário Trypanosoma cruzi em sangue total venoso, de punção digital, soro ou plasma humano. O teste se baseia na tecnologia de imunocromatografia e utiliza plataforma de fluxo lateral. É uma tecnologia 100% brasileira produzida por Bio-Manguinhos para o Brasil. Essa ferramenta permitirá identificar casos de Chagas de forma mais rápida e simples, facilitando o acesso ao tratamento e evitando complicações da doença.

Anvisa aprova primeira insulina semanal para tratar diabetes 1 e 2 Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira insulina semanal do mundo para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 1 e 2 no Brasil. Trata-se da medicação Awiqli, produzida pela farmacêutica Novo Nordisk. Apesar da aprovação, não há data prevista para lançamento no país. Em nota, o fabricante informou que a aprovação foi baseada em resultados do programa de ensaios clínicos Onwards, que demonstrou a eficácia do remédio no controle dos níveis de glicose em pacientes com diabetes tipo 1, alcançando controle glicêmico comparável ao da insulina basal de aplicação diária. “Pacientes que utilizaram icodeca mantiveram níveis adequados de glicemia ao longo da semana com uma única injeção”. Ainda de acordo com os estudos, a insulina icodeca também demonstrou segurança e controle glicêmico eficaz, comparável ao das insulinas basais diárias em pacientes com diabetes tipo 2. “A insulina icodeca permitiu um controle estável da glicemia ao longo da semana com uma única injeção semanal, sendo eficaz em pacientes com diferentes perfis, incluindo aqueles com disfunção renal. Em ambos os casos, a segurança foi um fator determinante e Awiqli não demonstrou aumento significativo de eventos adversos graves, incluindo hipoglicemia”.

Governo anuncia vacina 100% nacional contra a dengue no SUS em 2026 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciaram nesta terça-feira (25), em Brasília, a produção - em larga escala - da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A previsão é que, a partir de 2026, sejam ofertadas 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação do quantitativo conforme demanda e capacidade produtiva. “A gente espera, em dois anos, poder vacinar toda a população elegível [de 2 a 59 anos]”, disse a ministra, durante cerimônia no Palácio do Planalto. “Por enquanto, os idosos ainda não poderão tomar a vacina porque, quando as vacinas são testadas, há sempre um cuidado com a população idosa”, explicou Nísia, ao se referir às fases de testes clínicos de imunizantes. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda avalia o pedido de registro do imunizante, feito pelo Instituto Butantan em dezembro de 2024. Há cerca de duas semanas, a agência solicitou mais informações e dados complementares sobre a vacina e informou que foi concluída, de forma antecipada, a análise de dados de qualidade, segurança e eficácia apresentados.

SUS oferece nova vacina a gestantes vacina contra vírus sincicial Foto: Kauê Souza/Achei Sudoeste

O Sistema Único de Saúde vai oferecer para as gestantes uma nova vacina capaz de proteger os bebês contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A inclusão do imunizante Abrysvo foi aprovada na quinta-feira (13) pela Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS - Conitec. Cabe ao Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, planejar a forma e o calendário de vacinação.  O vírus sincicial respiratório é o maior causador da bronquiolite, inflamação dos bronquíolos, que são finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões. A doença se manifesta de forma grave principalmente em crianças de até dois anos, e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte. De acordo com dados do último boletim Infogripe, da Fiocruz, neste ano foram registrados 370 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave e oito mortes. A transmissão do vírus é maior no inverno, quando há grande aumento de casos e óbitos, a maioria em bebês. Os testes feitos pela fabricante Pfizer com cerca de 7 mil gestantes demonstraram 82,4% de eficácia da vacina na prevenção de casos graves em bebês de até três meses, e de 70% até os seis meses de idade. A vacinação durante a gestação faz com que a mãe produza anticorpos que são transmitidos ao feto, propiciando que ele já nasça com a proteção. A Abrysvo foi aprovada para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no ano passado, e já está sendo oferecida pela rede particular de saúde. A indicação da Pfizer é de uma dose por gestação, administrada entre as 24 e as 36 semanas de gravidez. A vacina também pode ser tomada por idosos, mas este público não foi contemplado na decisão da comissão. As informações são da Agência Brasil.

Casos de dengue no Brasil caem 60% nas primeiras semanas do ano Foto: José Cruz/Agência Brasil

Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que o Brasil registrou, ao longo das seis primeiras semanas de 2025, um total de 281.049 casos prováveis de dengue. O número representa uma redução de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 698.482 casos prováveis da doença. Em nota, o Ministério da Saúde avaliou a redução como substancial e um reflexo da mobilização nacional promovida pela pasta de forma conjunta com estados e municípios. “O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024”. Entre as unidades federativas, 17 registraram redução nos casos prováveis de dengue, sendo que as maiores quedas foram identificadas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Amapá e no Paraná. Já em dez estados, incluindo Tocantins e Pernambuco, houve aumento no comparativo com as seis primeiras semanas de 2024. Em relação à incidência, os estados com maior número de casos prováveis por 100 mil habitantes são Acre, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. São Paulo figura como estado com o maior número de casos prováveis do país: 164.463 mil apenas em 2025, um aumento de cerca de 60% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são da Agência Brasil.

Após um ano de campanha, busca por vacina contra dengue ainda é baixa Foto: Divulgação/Butantan

A vacinação contra a dengue está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para adolescentes desde fevereiro de 2024, mas a procura pelo imunizante ainda está abaixo do esperado. De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde, em um ano, 6.370.966 doses foram distribuídas, mas apenas 3.205.625 foram aplicadas. O imunizante Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, foi liberado para pessoas de 4 a 60 anos, mas, no sistema público, apenas crianças e adolescentes podem tomar a vacina. Segundo o Ministério da Saúde, adolescentes entre 10 e 14 anos possuem maiores riscos de hospitalização pela dengue. A vacina, no entanto, está disponível para outras idades para comercialização. O ministério informou que a definição de uma faixa etária se fez necessária devido à capacidade limitada de fornecimento de doses. Em janeiro do ano passado, a primeira remessa das vacinas chegou ao Brasil com apenas 757 mil doses. A pasta ainda adquiriu outros 5,2 milhões para 2024 e contratou 9 milhões para 2025. “Em linha com o princípio da equidade na saúde, a Takeda está comprometida em apoiar as autoridades de saúde, portanto, seus esforços estão voltados para atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações que considera faixa etária e regiões para receberem a vacina. Conforme já anunciado, temos garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para o ano de 2025”, escreveu a farmacêutica japonesa em comunicado no ano passado. O Instituto Butantan também está produzindo um imunizante, mas ainda não existe previsão para a compra da vacina no SUS.

PF e CGU investigam desvio de dinheiro da saúde pública em Goiás Foto: Divulgação/PF

Quarenta e seis agentes da Polícia Federal (PF) e quatro servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriram, nesta quinta-feira (6), 11 mandados judiciais de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais de pessoas suspeitas de desviar recursos públicos destinados à área da saúde, em Goiás, entre os anos de 2012 e 2018. Dez mandados foram cumpridos em Goiânia e um em Brasília, com autorização da 11ª Vara Federal, que também determinou o sequestro de mais de R$ 28 milhões dos investigados – cujos nomes não foram divulgados até a publicação desta reportagem. Batizada de Operação Panaceia, em alusão à deusa grega da cura, a ação também contou com o apoio da Receita Federal. Em nota, a Polícia Federal informou ter indícios de que os investigados fraudaram contratos que o governo estadual assinou com ao menos uma organização social, o Instituto Gerir, para desviar parte do dinheiro que custearia melhorias na saúde pública. Segundo a PF, a entidade subcontratava empresas ligadas a políticos e aos seus próprios administradores para realizar os serviços que deveria prestar. Com isso, parte dos recursos pagos à organização social era repassada aos políticos e demais investigados – prática proibida por lei. Também em nota, a CGU acrescentou que vem investigando os “indícios de fraudes e irregularidades” na gestão de dois hospitais públicos estaduais desde 2019, quando a PF recebeu “informações anônimas” sobre o caso. “A partir das análises, realizadas em parceria com a PF, foi verificado que a OS adotou, como modus operandi, a terceirização generalizada das atividades, firmando contratos com objetos genéricos, sem definição de quantitativos e especificações dos serviços a serem prestados, o que tornou impraticável a fiscalização da execução dos contratos de gestão” firmados pela secretaria estadual de Saúde. Ainda de acordo com a CGU, “isso favoreceu a realização de pagamentos sem a adequada medição, conforme observado nas notas fiscais e demais documentos extraídos do sistema de prestação de contas [governamental]”. Segundo a CGU, a organização social investigada recebeu mais de R$ 900 milhões em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Secretário de Saúde fará vistoria na Clínica de Hemodiálise em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Clínica de Hemodiálise de Brumado tem sido palco de inúmeras reivindicações, com pacientes e servidores insatisfeitos. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário municipal de saúde, Danilo Menezes, esclareceu, em primeiro lugar, que a clínica não está sob a gestão do Município. “A Clínica de Hemodiálise é administrada pela Fundação Terra Mãe. A coordenação, a direção, os profissionais que lá trabalham não são contratados, nem são gerenciados, pela prefeitura”, explicou. A clínica é cadastrada junto ao Ministério da Saúde para prestar serviços por meio do SUS (Serviço Único de Saúde). Segundo o secretário, ao Município de Brumado cabe apenas o repasse das verbas disponibilizadas pelo Governo Federal à clínica e a fiscalização da unidade. Com relação às providências adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Menezes adiantou que fará um levantamento acerca das queixas apresentadas pelos pacientes, especialmente no que diz respeito ao suposto número aumentado de óbitos de usuários da clínica, a fim de entender o que, de fato, está acontecendo. “Também já estamos tomando algumas providências para fazer vistorias e avaliar se as queixas são pertinentes ou não. Iremos fazer levantamentos e estatísticas e encaminharemos relatórios para o Ministério da Saúde e aos demais órgãos fiscalizatórios”, detalhou. Em caso de procedência das reclamações, o secretário garantiu que a gestão da clínica será substituída.

Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por algum vírus respiratório este ano, no Brasil. Desse total, 78,7% (225) dos óbitos estão relacionados ao SARS-CoV-2, vírus que provoca a Covid-19. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro. O total de casos graves com diagnóstico confirmado de covid-19 já se aproxima de 900. O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrados este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando. A atualização destaca que há tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos. O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual. As informações são da Agência Brasil.

Ministério da Saúde anuncia distribuição de testes rápidos inéditos para dengue Foto: Laudemiro Bezerra/MS

O ministério da saúde anunciou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todas as unidades federativas do Brasil. Segundo a pasta, essa é a primeira vez que o órgão envia esse tipo de teste para detectar a doença. A ação visa ampliar a notificação precoce dos casos, principalmente em cidades mais distantes e com o acesso limitado a serviços de laboratórios. O investimento total chega a R$ 17,3 milhões. Já a distribuição começara na próxima semana, onde os secretários de saúde devem ser orientados por meio de uma nota técnica com critérios de usos. No geral, serão distribuídos 4,5 milhões de testes na primeira remessa. Os outros dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender locais que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico. O processo de aquisição dos testes rápidos foi iniciado em 2024. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem outros dois tipos de testes para identificar a dengue, sendo eles a biologia molecular e o sorológico, ambos disponíveis nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Após o novo teste, a população passa a contar com esta terceira opção, que é o teste rápido, que possui capacidade de detectar a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. Os testes estão disponíveis na rede pública de saúde, a exemplo de Unidades Básicas, seguindo a distribuição da gestão local.

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