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'Se o governador não atrapalhar', dispara prefeito sobre realização do São Pedro em Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Embora tenha anunciado a realização da tradicional festa de São Pedro no Bairro Olhos D’água, em Brumado, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) disse, durante live nesta quarta-feira (08), que o evento pode não acontecer em razão da falta de apoio da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa). Na ocasião, o gestor relatou que recebeu do diretor superintendente da Bahiatursa, Diogo Rodrigues Medrado, um ofício justificando que, em decorrência da ausência de dotação orçamentária, a Superintendência de Fomento ao Turismo no Estado da Bahia estaria impedida de atender ao pleito do município para apoio ao evento. “A Bahia está nadando em dinheiro. O presidente da República mandou quase R$ 1 trilhão para os Estados por causa da pandemia. Estão arrecadando rios de dinheiro e vem dizer que não tem orçamento”, criticou. Para o prefeito, o Governo do Estado só tem orçamento para os municípios que fecharam com o pré-candidato do governador Rui Costa (PT), o ex-secretário de educação Jerônimo Rodrigues (PT). Nesse aspecto, Vasconcelos ainda citou recente declaração do prefeito de Jequié após cancelamento do São João da cidade. Segundo ele, a motivação para alegada falta de recursos do Governo do Estado “tem claro viés político” e a Bahiatursa tem priorizado os municípios cujos prefeitos têm ligação com o grupo do governador. “Fomos mais uma vez apunhalados pelas costas”, acusou. Ainda de acordo com Vasconcelos, o governador sempre quando vem a Brumado “promete mundos e fundos e no final não realiza nada”. “Se o governador não atrapalhar”, disparou sobre a realização do festejo.

Frio e festas aquecem as vendas na linha de confecções de inverno no comércio de Brumado Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Às vésperas do inverno, o município de Brumado já tem registrado baixas temperaturas, principalmente nas madrugadas, durante as quais os termômetros chegam a marcar 13°C. No ramo de confecções, as vendas de artigos de inverno aumentaram significativamente. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a comerciante Ducilene de Jesus disse que a expectativa é de que as vendas aumentem ainda mais nos próximos dias. “Estamos vendendo bastante moleton, calça, tudo de inverno. Diria que aumentou em média 50%. Temos peças pra todas as faixas etárias. A procura está grande”, afirmou. Para Jesus, além das baixas temperaturas, as festas juninas também estão estimulando esse incremento nas vendas. “Quando lançou as datas das festas, aumentou a procura. As lojas estão bem movimentadas. Estamos até pensando em pedir uma segunda remessa. Tá muito bom”, avaliou. O aumento nas vendas também tem se intensificado no ramo de calçados, especialmente de botas e botinas, com estimativa de 50% de incremento, conforme apontado pelos lojistas locais.

Brumado: 'CDL não cobra tributos', diz diretor ao esclarecer logística para forró em praça pública Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Forró da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumado acontecerá nos dias 17 e 18 de junho, na Praça Coronel Zeca Leite. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Orlando Gomes, diretor institucional da entidade, disse que o objetivo da festa é estimular o consumo no comércio através do fomento ao setor de entretenimento, visto que um está vinculado ao outro. “Quando existe festa todo ramo do comércio é movimentado”, pontuou. O forró contará com o apoio da prefeitura, que vai disponibilizar toda logística e estrutura necessárias. Segundo Gomes, a festa acontecerá em circuito fechado e com toda segurança da Polícia Militar. “As ruas da praça serão todas fechadas e haverá apenas uma entrada/saída para controle e segurança do folião”, afirmou. Sobre a imposição de taxa para instalação de barracas na praça, o diretor fez questão de explicar que a CDL é uma entidade associativa sem fins lucrativos e não possui autonomia para fazer nenhum tipo de cobrança. “Cabe apenas ao Município, Estado e União fazer cobrança de tributos em área pública. A CDL nem teria interesse em se utilizar dessa situação para cobrar dos barraqueiros. Ao contrário, queremos estimular e dar condições para os barraqueiros conseguirem vender e fazer negócios”, frisou.

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