Medida provisória publicada nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União autoriza o pagamento, por parte do governo federal, de indenização no valor de R$ 60 mil para famílias de crianças com deficiência causada por infecção pelo vírus Zika. “Fica instituído apoio financeiro à pessoa nascida entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024, com deficiência decorrente de síndrome congênita causada pela infecção da genitora pelo vírus Zika durante a gestação”. De acordo com o texto, o requerimento da indenização deverá ser feito ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sendo obrigatória a constatação da relação entre a síndrome congênita e a contaminação da mãe pelo Zika durante a gestação; e da deficiência. A publicação cita ainda que o pagamento do valor não será considerado para fins de cálculo de renda mínima destinado à permanência da pessoa no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); à elegibilidade para o recebimento do benefício de prestação continuada; e à transferência de renda do Programa Bolsa Família. “O apoio financeiro de que trata esta medida provisória, ressalvado o direito de opção, não é acumulável com qualquer indenização da mesma natureza concedida por decisão judicial”. As despesas decorrentes do pagamento da indenização, segundo o texto, correrão à conta do programa orçamentário Indenizações e Pensões Especiais de Responsabilidade da União. A medida provisória tem validade a partir do momento em que é publicada, mas precisa ser aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado para se tornar lei. O prazo de vigência da MP é de até 120 dias. De acordo com o governo, o auxílio de R$ 60 mil será “concedido como complemento à pensão mensal e vitalícia já assegurada, de um salário mínimo para crianças com SCZ, nascidas entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2019”. A pensão foi definida pela Lei 13.985, em vigor desde 7 de abril de 2020. As informações são da Agência Brasil.
A Prefeitura de Macaúbas, através da Secretaria de Saúde, lançou uma campanha nas redes sociais para prevenção contra a dengue. A campanha sugere à população dedicar 10 minutos do dia para fazer uma checagem rápida em suas residências, nos locais onde o mosquito aedes aegypti costuma colocar seus ovos. A ação impede a proliferação do mosquito e pode salvar vidas. Eliminando os criadouros, o mosquito não completará o seu ciclo de desenvolvimento e a saúde de toda comunidade estará protegida. Na campanha, a prefeitura destacou que é importante fechar bem as caixas d'águas, tonéis, galões e tambores, visto que qualquer abertura pode servir de criadouro do mosquito, e eliminar água parada em calhas, ralos, pratos de plantas, pneus, potes, garrafas, bandeja externa da geladeira, reservatório de água do umidificador de ar e bandeja do ar-condicionado. Além disso, a população foi orientada a receber os agentes comunitários de saúde e de controle de endemias. “A prevenção à dengue depende da união dos esforços de todos”, frisou.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) projeto de lei que concede pensão especial mensal e vitalícia, equivalente ao teto do Regime Geral de Previdência Social, atualmente em R$ 7.786,02, para pessoas com deficiência permanente decorrente de microcefalia associada à infecção pelo vírus Zika. A proposta também concede indenização por dano moral, no valor de R$ 50 mil. O projeto de lei aprovado será enviado à sanção presidencial. Uma das emendas aprovadas, de autoria da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), retira da lista de beneficiados pessoas com deficiência permanente decorrente da Síndrome de Guillain-Barré associada à infecção pelo Zika. Outra emenda aprovada prevê que a pensão seja paga também como abono a título de 13º salário, além de poder acumular com outros benefícios da Previdência no valor de um salário mínimo, com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e com a indenização prevista. Uma terceira emenda impede a transmissão da pensão após a morte do beneficiário para pessoa legalmente responsável que comprove ter cuidado do paciente desde o nascimento até o óbito. Para receber a pensão, deverá ser apresentado laudo de junta médica pública ou privada responsável pelo acompanhamento da pessoa beneficiária. O projeto ainda amplia em 60 dias o salário-maternidade e a licença-maternidade para casos de nascimento de criança com microcefalia decorrente do vírus Zika. A decisão vale, inclusive, para adoção ou guarda judicial. Já a licença-paternidade prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 5 dias, será estendida para 20 dias para os casos em questão. As informações são da Agência Brasil.
Os casos de dengue tiveram um aumento expressivo na Bahia ao longo do ano, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De 31 de dezembro de 2023 até 27 de outubro deste ano, houve o registro de 231.275 casos prováveis da doença. No mesmo período de 2023, foram notificadas 44.963 ocorrências, o que representa um incremento de 414,4%. Para ajudar a reduzir esse quadro e a proliferação do Aedes aegypti, que é o mosquito transmissor da dengue e também da zika, chikungunya e da febre amarela, o infectologista e consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, recomenda algumas medidas simples e que podem ser adotados por todos. Uma delas é evitar água parada em locais que podem se tornar possíveis criadouros do inseto, como vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas e de vidro, piscinas sem uso e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e latas. Além disso, a população pode usar roupas que minimizem a exposição da pele ao longo do dia, que é o período em que os mosquitos estão mais ativos, além do uso de repelentes. “As estações mais quentes, principalmente o verão, são mais propensas para o surgimento do Aedes aegypti devido às altas temperaturas e à incidência de chuvas, o que favorece o aumento da oferta de criadouros e aceleração do desenvolvimento do mosquito. Por isso, essas medidas são importantes, principalmente agora, antes da chegada do verão, para reduzir os casos de dengue”, alerta. especialista também destaca que, além das medidas cotidianas, as pessoas também podem contar com a vacinação contra a dengue disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e na rede privada, que oferece o imunizante para uma faixa maior de idade: de 4 a 60 anos, independente de já ter tido dengue ou não. “A vacina Qdenga, que é administrada em duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações, é segura e ajuda a prevenir mais de 80% dos casos de dengue, além de reduzir em mais de 90% as hospitalizações”, informa o infectologista, acrescentando que o imunizante protege contra os quatro tipos do vírus circulantes no país (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).
Em resposta ao aumento de casos de dengue na região de Lagoa Real, os estudantes Maria Agnes, Ana Júlia Castro, Lucas Wendel, Samilly Fernandes e Yasmin Aguiar, do Colégio Estadual Luís Prisco Viana, sob orientação do professor Murillo dos Santos, desenvolveram um repelente natural à base de citronela, cravo-da-índia, alecrim e hortelã-pimenta para ajudar no combate ao aedes aegypti e outros mosquitos. As plantas foram escolhidas com base em uma pesquisa sobre suas propriedades repelentes.
Após desenvolverem a fórmula, o produto foi submetido a diversos testes. Os primeiros ocorreram em ambiente controlado, com mosquitos, para observar a eficácia em condições seguras. Em um segundo momento, o repelente foi testado em ambientes reais, aplicando o produto e analisando sua capacidade de repelir os mosquitos. A equipe, que tem o apoio da Secretaria da Educação (SEC), pretende aprimorar o repelente e aumentar a sua produção.
Com a chegada do período de chuvas, a Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep) de Brumado reforça o alerta à comunidade com relação à proliferação do mosquito aedes-aegypti, transmissor da dengue e de outras arboviroses. Ao site Achei Sudoeste, Fábio Azevedo, coordenador de endemias da Vigep, pediu que as pessoas estejam atentas à potenciais criadouros, como calhas, pneus, vasilhas, tampas e qualquer outro recipiente que possa acumular água. “O mosquito só precisa de 10 dias. Ele bota os ovos, os ovos levam 2 dias para embrionar, mais 5 dias no período de larva e 3 dias no período de pupa. Cada fêmea bota em torno de 100 ovos”, afirmou. Azevedo pediu que, a cada chuva, as pessoas possam vistoriar o seu domicílio, descartando os criadouros do mosquito. “Devemos ficar alertas e trabalhar com prevenção. Não podemos deixar o mosquito vencer toda uma cidade”, reiterou.
Até o mês de setembro deste ano, a cidade de Guanambi registrou 4.420 notificações de dengue, sendo 3918 casos confirmados. Mais de 95% dos casos ocorrerem no primeiro semestre do ano. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de saúde, Edmilson Júnior, disse que esta foi a pior epidemia de dengue que o município atravessou. O aumento expressivo do número de casos de dengue sobrecarregou as unidades de saúde, principalmente as de urgência e emergência. Segundo Júnior, essas unidades, incluindo o Hospital Geral de Guanambi (HGG) e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), passaram semanas com os atendimentos superlotados devido à epidemia. Com o retorno do período chuvoso, para evitar um novo surto, o secretário pediu à população que abrace a campanha de combate à dengue e fiscalize os seus domicílios semanalmente. “Para que a gente não atravesse esse momento difícil novamente, as nossas ações do presente nos ajudarão bastante a evitar um cenário parecido com esse no início de 2025. Pedimos à população que abrace essa campanha de tirar 10 minutos por semana para eliminar todo e qualquer tipo de recipiente que sirva de criadouro para o mosquito”, alertou.
Com a chegada do período chuvoso, a Secretaria de Saúde de Guanambi já deu início às medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Ao site Achei Sudoeste, o secretário de saúde da cidade, Edmilson Júnior, informou que as equipes intensificaram os trabalhos de rotina e a população está sendo alertada sobre a importância de agir em colaboração com o Município a fim de impedir o aumento de casos de arboviroses em Guanambi. “Só precisamos de 10 minutos por semana para fiscalizarmos a nossa casa, o nosso quintal e dialogarmos com nossos vizinhos para que a gente evite qualquer tipo de recipiente que acumule água e sirva de criadouro para o mosquito da dengue”, afirmou. Diante de um problema tão complexo, o secretário pediu que as pessoas façam sua parte, em parceria com a prefeitura, visto que a região reúne as condições ideais para proliferação do aedes aegypt. Vale lembrar que 80% dessa proliferação de focos do mosquito acontece dentro dos domicílios. “Pedimos que as pessoas participem do combate e recebam bem nossos agentes de saúde, que têm um papel importantíssimo e diferenciado nesse controle da proliferação do mosquito da dengue”, reiterou. No primeiro semestre deste ano, a região viveu uma epidemia da doença.
Com a chegada da primavera, o tempo esquentou na cidade de Brumado. O coordenador de endemias da Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), Fábio Azevedo, alertou para a proliferação do mosquito da dengue. Ao site Achei Sudoeste, ele informou que o índice geral do último ciclo foi de 1.92 de infestação, o que é considerado bom, porém, em alguns locais, como Umburanas, o número é de 5.6, ou de 7.2 na região de Arrecife. “Nos preocupamos com essas áreas de índices maiores. Já vamos começar o trabalho nesses locais”, relatou. Diante do calor excessivo e da chegada das chuvas de primavera, o coordenador destacou que os criadouros do mosquito tendem a se multiplicar e a população deve ficar atenta a qualquer recipiente que possa acumular água em suas residências. “Temos que nos atentar e vistoriar as nossas caixas semanalmente. Tire 10 minutos na sua semana para vistoriar a suas casas e não deixar nada acumulando água para impedir a proliferação do mosquito”, frisou. O objetivo, segundo Azevedo, é evitar um novo surto de arboviroses, tendo em vista que as chuvas podem aumentar significativamente o número de notificações. “Temos que fazer a prevenção, que é a base de tudo”, orientou. De acordo com relatório emitido pela Vigep em julho deste ano, o número de casos de dengue foi de 1334 clássicos confirmados, 51 com sinais de alarme, 3 graves, 281 em investigação e 462 descartados, totalizando 2131 notificações.
O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (8) a campanha “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”, que tem o objetivo de incentivar a população para combater a dengue, zika e chikungunya, eliminando os focos de reprodução do Aedes Aegypti, mosquito transmissor dessas doenças. As informações são da CNN. A campanha conta com investimento de R$ 1,5 bilhão e visa orientar as pessoas a dedicarem 10 minutos do seu dia para remover criadouros do mosquito. Além disso, a campanha vai fornecer informações sobre diagnóstico precoce, cuidados médicos, risco de automedicação e a localização de postos de saúde. A iniciativa será divulgada amplamente por canais de TV abertos, rádio, internet, carros de som e pontos de grande circulação. Segundo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a intenção é reduzir o número de casos e óbitos e preparar a população para a próxima temporada de chuvas. Sobre a vacinação, a ministra admitiu que a disponibilidade segue pequena devido à quantidade de doses fornecidas pelos fabricantes. Até 1º de outubro deste ano, o Brasil registrou 6.533.585 casos prováveis de dengue. Em todo 2023, foram 1.649.146. Em relação ao zika, até 21 de setembro, houve 6.311 casos prováveis, contra 11.534 de 2023. Para a chikungunya, até este mês, foram contabilizados 258.396 casos prováveis, enquanto em 2023 o total foi de 158.060.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) investigou a reação tardia do vírus da zika e como isso pode levar a novos episódios de sintomas neurológicos da doença, como crises convulsivas. Os resultados do estudo inédito estão em um artigo científico publicado nesta semana no periódico iScience, do grupo Cell Press. O estudo foi realizado durante quatro anos com cerca de 200 camundongos que se recuperaram da infecção pelo vírus zika. A pesquisa foi liderada pelas cientistas Julia Clarke, do Instituto de Ciências Biomédicas, e Claudia Figueiredo, da Faculdade de Farmácia, ambas da UFRJ. Os resultados apontam que em situações de queda na imunidade, como stress, tratamento com medicamentos imunossupressores ou durante infecções por outros vírus, o zika pode voltar a se replicar no cérebro e em outros locais onde antes não era encontrado, como nos testículos. “Alguns vírus podem “adormecer” em determinados tecidos do corpo e depois “acordar” para se replicar novamente, produzindo novas partículas infecciosas. Isso pode levar a novos episódios de sintomas, como acontece classicamente com os vírus simples da herpes e da varicela-zoster.
O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes confirmadas pela doença ao longo de 2024. Há, ainda, 2.970 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes. Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior parte dos casos de dengue. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos. Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking - 1.813.282 casos - seguido por Minas Gerais - 1.607.043 vítimas e pelo Paraná, com 614.713 casos. Quando se leva em consideração o coeficiente de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (7.824) e Paraná (5.371). O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de c, arbovirose também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes. Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para cada 100 mil habitantes.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) liberou o carro fumacê para controle da epidemia de dengue na cidade de Guanambi. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário municipal de saúde, Edmilson Júnior, informou que o município foi contemplado com três veículos fumacê e a pasta já tem feito as deliberações necessárias junto à Vigilância Epidemiológica Municipal e à equipe da Sesab para definir a metodologia do processo de trabalho. Ao todo, 19 bairros com maior índice de infestação serão atendidos com a passagem do fumacê. O secretário orientou a população a abrir portas e janelas para que o larvicida possa agir nos focos do mosquito aedes aegypti dentro das residências. “As principais recomendações são abrir portas e janelas, fazer a cobertura dos alimentos e deixar o trânsito livre para que o fumacê possa fazer o ciclo de ida e volta nas vias. Contamos com a colaboração da população”, afirmou. A equipe permanecerá na cidade por 15 dias consecutivos para execução de vários ciclos de controle em diferentes localidades.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) liberou o carro fumacê para a cidade de Guanambi. Ao todo, três veículos serão utilizados para controle químico espacial no município, com emprego de UBV acoplada. Os carros chegam nesta quarta-feira (05) e a aplicação começa a ser realizada na cidade na quinta-feira (06). O fumacê permanecerá 15 dias em Guanambi para controle da situação de epidemia de dengue. No total, 19 bairros com maior registro de arboviroses serão beneficiados. De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, a cidade registrou, até o dia 29 de maio deste ano, 3105 casos confirmados de dengue, 124 casos de chikungunya e 12 de zika. 331 casos de dengue estão em investigação e 1 óbito foi confirmado até o momento. Diante da situação, a pasta orientou a população a colaborar, deixando as portas e janelas abertas durante a passagem do carro fumacê.
Pelo menos 102 pessoas morreram após serem infectadas pelo vírus Chikungunya no Brasil em 2024. Há ainda 106 óbitos em investigação. As informações são da Agência Brasil. Os números foram divulgados nesta terça-feira (14) pelo Ministério da Saúde. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel, alertou que a doença registra, neste momento, maior letalidade mesmo quando comparada à dengue. “Temos 182.873 casos prováveis de chikungunya. Bastantes casos. Temos 102 óbitos confirmados e 106 em investigação. Uma letalidade de 0,06 [para cada 100 mil habitantes]. É importante falar isso porque há uma tendência de se dizer que a chikungunya tem uma letalidade menor que a da dengue e não é isso que os dados estão mostrando neste momento”, disse. A letalidade da dengue no Brasil, de acordo com o boletim mais recente, é de 0,05 óbito para cada 100 mil habitantes. “A gente precisa chamar a atenção também para o cuidado com chikungunya que, além de sequelas importantes que temos verificado nas pessoas, ela também tem uma letalidade que é, neste momento, maior que a da dengue. Não são os números absolutos, mas a letalidade, a relação entre aqueles que adoecem e aqueles que morrem. É preciso prestar também muita atenção na Chikungunya”. O vírus Chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aedypti, que também é vetor da dengue e da zika.
De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica Municipal (Vigep), Brumado possui 1773 casos notificados de dengue, sendo 722 casos de dengue clássica, 37 de dengue com sinais de alerta, 336 descartados e 681 em investigação. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador de endemias, Fábio Azevedo, explicou que, apesar da situação de alerta, a Vigep registrou um declínio no número de novos casos notificados por semana epidemiológica. “Estamos declinando na quantidade de novos casos suspeitos. Se voltar a chover novamente, pode ser que torne a dar um pico no número de casos. A tendência é diminuir pelas ações de trabalho e a conscientização da população”, afirmou. Além das campanhas educativas, Azevedo destacou que a prefeitura promoveu um amplo trabalho de limpeza nas ruas e logradouros públicos, o que impactou na redução do número de criadouros do mosquito aedes aegypti. O coordenador orientou que a população mantenha os terrenos e lotes limpos a fim de evitar a formação de novos focos do mosquito. “Temos que estar alertas o ano todo, em qualquer período”, frisou.
Subiu para 60 o número de vítimas da dengue na Bahia. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença. As informações foram divulgadas na segunda-feira (6), pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) A Bahia possui taxa de letalidade de 2,8%, menor do que a média nacional. O último óbito foi registrado em Itaberaba, cidade na região da Chapada Diamantina. A Sesab indicou um aumento de 702,9% nos casos da doença em 2024. Até o dia 20 de abril, 153.404 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 19.106 casos. Vitória da Conquista segue liderando o número de casos, com 27.787, seguida por Salvador, com 7.208, e Feira de Santana, com 6.891 casos prováveis da doença. Apesar de ser a segunda com mais casos de dengue no estado, a prefeitura da capital baiana informou que a cidade não está mais em epidemia da doença. Salvador registrou redução de mais de 50% no número casos confirmados de dengue em relação ao mesmo período do ano passado. Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya. Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.
Com a confirmação de mais mortes na terça-feira, 30 de abril, sobe para 56 o número de vítimas da dengue na Bahia. O estado tem 256 dos 417 municípios em epidemia da doença. Os quatro últimos óbitos foram registrados em Feira de Santana, Macaúbas, Palmas de Monte Alto e Vitória da Conquista. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) indicou um aumento de 702,9% nos casos da doença em 2024. Até o dia 20 de abril, 153.404 casos prováveis foram notificados no estado. No mesmo período de 2023, o registro foi de 19.106 casos. Vitória da Conquista segue liderando o número de casos, com 24.111, seguida por Salvador, com 6.796, e Feira de Santana, com 6.239 casos prováveis da doença. A Bahia possui taxa de letalidade de 2,9%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 56 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (12), Jacaraci (4), Feira de Santana (4), Juazeiro (4), Piripá (3), Caetité (2), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (2), Coaraci (2), Palmas de Monte Alto (2), Caetanos (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Encruzilhada (2), Guanambi (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Macaúbas (1), Santo Estevão (1), Seabra (1), Várzea Nova (1), Bom Jesus da Lapa (1), Caculé (1), Ipiaú (1), Luís Eduardo Magalhães (1), Caraíbas (1), Maraú (1) e Tanque Novo (1). Além da dengue, o mosquito aedes aegypti também transmite outras duas arboviroses: zika e chikungunya. Neste ano, foram registrados dois óbitos por chikungunya nos municípios de Teixeira de Freitas e Ipiaú. Nenhum óbito por zika foi confirmado.
A Secretaria de Saúde de Guanambi, informou ao site Achei Sudoeste, na tarde desta segunda-feira (29), mais um óbito suspeito de dengue no município. Até o momento, a cidade tem o registro de três mortes, tendo um confirmado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), através da Câmara Técnica. A paciente é uma mulher de 43 anos. Guanambi tem 2970 casos da doença foram notificados, sendo 1331 confirmados, 499 descartados e 1140 aguardam resultados. De acordo com a pasta, 139 pacientes estão com sinais de alarme para dengue e cinco com sinais graves. Segundo o boletim epidemiológico, a cidade ainda registrou 381 notificações de chikungunya, com 50 casos confirmados, 159 descartados e 172 aguardando resultados. Já a Zika, 185 notificações, 11 confirmados, 99 descartados e 75 aguardando resultados.
A Prefeitura de Vitoria da Conquista publicou no Diário Oficial o Decreto nº 23.098, que prorroga por mais 30 dias a situação de emergência em decorrência dos casos de arboviroses no município. O decreto, que está em vigor desde o dia 19/02 e segue até 18/05, foi instituído em razão do aumento no número de casos de dengue, zika e chikungunya. Até a última segunda-feira (22), foram registradas 30.784 notificações de arboviroses, com 8.853 casos confirmados de dengue, 01 de zika e 47 de chikungunya, além de 10 óbitos. A prorrogação se deu porque os registros ainda sinalizam um número expressivo de casos suspeitos. Estão sendo programadas novas estratégias para o controle vetorial do mosquito no município e a intensificação do trabalho dos Agentes de Combate às Endemias. Além disso, a prefeitura enviou um novo ofício à Secretaria Estadual de Saúde reiterando a necessidade do retorno do carro fumacê ao município diante da alta infestação do mosquito em diversas áreas. Também foi solicitado o apoio do Exército Brasileiro e do Corpo de Bombeiros para colaboração nas ações de combate na zona urbana e rural. Outras ações também estão sendo desenvolvidas diariamente, como mutirões de limpeza, coleta de pneus, operação cata-bagulho, atividades educativas nas escolas e os bloqueios e borrifações de inseticida UVB com bombas costais nos locais com maior incidência de focos do mosquito. Essas medidas valerão pelos próximos 60 dias e o cenário poderá ser reavaliado, considerando a fase epidemiológica da propagação e a evolução dos casos no município.
A Prefeitura de Caculé, através da Secretaria de Saúde, confirmou neste sábado (20), a primeira morte por dengue no município. Segundo nota recebida pelo site Achei Sudoeste, a paciente era uma idosa de 94 anos, com histórico de comorbidades. A morte foi confirmada pela Câmara Técnica do Estado como sendo causada por dengue e ocorreu durante a 15ª Semana Epidemiológica. De acordo com a Secretaria de Saúde, Caculé registra 560 notificações para dengue, com 16 casos confirmados. Na última semana, 30 agentes do Corpo de Bombeiros estiveram no município realizando ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti. A pasta pede apoio da população para erradicar os focos de transmissão da doença.
Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por infecções do tipo Aedes - seja o Aedes aegypit ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. As informações são da Agência Brasil. O alerta é da líder da equipe sobre arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diana Rojas Alvarez. Ao participar - por videoconferência - de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões - aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina. A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas - incluindo o Brasil. Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença. “Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países. Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas. Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.
Os casos de dengue continuam aumentando na cidade de Brumado. De acordo com o coordenador de endemias da Vigilância Epidemiológica Municipal, Fábio Azevedo, o município possui atualmente 1365 casos notificados, sendo 323 casos confirmados de dengue clássica, 26 de dengue com sinais de alerta e 1 de dengue grave. Além disso, há 1 óbito confirmado e 1 óbito em investigação. Ao site Achei Sudoeste, o coordenador acrescentou que 244 casos já foram descartados e 771 ainda estão aguardando o resultado da análise laboratorial. “A dengue está generalizada”, pontuou. O coordenador destacou que a Vigep tem realizado um intenso trabalho de combate ao mosquito aedes aegypti, tanto na sede como na zona rural. No campo, em praticamente todas as áreas, a Vigep fez o bloqueio costal. Já na zona urbana, poucas áreas estão descobertas. Para o coordenador, o trabalho de conscientização feito nas escolas, nas empresas e nas comunidades tem ajudado a aumentar a adesão da população para evitar a formação de possíveis focos dos mosquitos nas residências, através do descarte correto do lixo e da vedação das caixas e reservatórios de água. “O mosquito se prolifera em água limpa e parada. Temos que ter a mobilização e o apoio da comunidade”, alertou. Hoje, o índice de infestação do mosquito na cidade é acima de 2%, considerado alto, visto que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é abaixo de 1%. O número já caracteriza que Brumado vive uma epidemia de dengue.
Os casos de Dengue em 2024 enfrentam um aumento acentuado na Bahia, com um crescimento de 667% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2024, até o dia 13 de abril, foram notificados 134.953 casos prováveis de Dengue no estado, com a macrorregião de saúde do Sudoeste concentrando 44% dos casos e 65% dos óbitos. No mesmo período de 2023, foram notificados 17.595 casos prováveis. Ao todo 269 municípios estão em epidemia. A Bahia possui uma taxa de letalidade de 2,7%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 37 óbitos por dengue. Nesta segunda-feira (15), durante a reunião semanal do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), que reúne representantes de diversas esferas governamentais, além do Conselho Estadual de Saúde (CES) e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA), o município de Vitória da Conquista foi citado como o caso mais preocupante. “Vitória da Conquista lidera o número de casos prováveis e mortes da doença na Bahia. Hoje o município tem o triplo de casos de Salvador e quatro vezes mais do que Feira de Santana. São 21.099 casos e 8 mortes confirmadas por Dengue, isso sem contar as 2.378 notificações de chikungunya e 1.123 de Zika”, afirma o subsecretário da saúde do Estado, Paulo Barbosa. Até o momento, o estado recebeu 170.469 doses de vacina contra a Dengue, com 110.448 já administradas. A campanha está focada em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foram notificados 114.809 casos prováveis de Dengue na Bahia até o dia 7 de abril de 2024, registrando um Coeficiente de Incidência (CI) de 809,7 casos/100.000 habitantes. Na mesma semana epidemiológica 14 de 2023, haviam sido notificados 14.561 casos prováveis, o que representa um aumento de 788%. No total, 265 municípios da Bahia estão em estado de epidemia de Dengue. Outros 80 estão em risco e 18 em alerta. O Governo da Bahia já investiu mais de R$ 21 milhões no combate à Dengue através da aquisição de novos carros de fumacês, distribuição de aproximadamente 12 mil kits para os agentes de Combate às Endemias, além de apoio para intensificação dos mutirões de limpeza, com o auxílio das forças de segurança e emergência, e aquisição de medicamentos e insumos. “O Governo da Bahia tem investido no combate à Dengue, providenciando estrutura, pessoal e medicamentos nos municípios e nas unidades de saúde. Contamos com o apoio da população e das gestões municipais para que, juntos, possamos combater a Dengue e superar esse momento. Não deixem água parada nas suas residências e locais de trabalho e procurem uma unidade de saúde se sentirem os sintomas da doença”, analisa a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. A Bahia possui uma taxa de letalidade de 1,45%, menor do que a média nacional. Ao todo, foram confirmados 30 óbitos por dengue nos municípios de Vitória da Conquista (7), Jacaraci (4), Juazeiro (3), Piripá (3), Feira de Santana (3), Santo Antônio de Jesus (2), Barra do Choça (1), Caetité (1), Campo Formoso (1), Carinhanha (1), Ibiassucê (1), Irecê (1), Santo Estevão (1) e Encruzilhada (1). Em 2024, até 7 de abril, foram notificados 8.814 casos prováveis de Chikungunya, com taxa de incidência de 62,3/100.000 habitantes, e registrados três óbitos, nos municípios de Teixeira de Freitas (2) e Ipiaú. No mesmo período de 2023, foram notificados 6.831 casos prováveis, um aumento de 29%. Já os casos prováveis de Zika são 1.103 até 7 de abril, contra 516 no mesmo período no ano passado, um aumento de 113,8%. Nenhum óbito por Zika foi confirmado. Até o dia 5 de abril, foram aplicadas 101.804 doses de vacina contra a Dengue no estado.