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03/Abr/2018 - 08h00

Brumadenses não querem perder UTI e cobram solução do problema

Brumadenses não querem perder UTI e cobram solução do problema Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Há vários outdoors propagando os investimentos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva de Brumado, porém o impasse entre a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado quanto à verba de manutenção das unidades adulto e neonatal ameaça a continuidade dos serviços. A notícia preocupa não apenas os munícipes, mas também os usuários dos municípios hoje assistidos no Hospital Professor Magalhães Neto. O prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (PSB) teria cobrado do governo os repasses em atraso a fim de arcar com as despesas de manutenção das unidades, que estavam sendo custeadas apenas com recursos do Município. Em sua defesa, a Secretaria de Saúde do Estado afirmou que o município cometeu falhas ao fechar o seu faturamento, impedimento a entrada da contrapartida do governo. “Eles que estão gerenciando os nossos impostos é que devem se resolver. No período da inauguração, estava um casamento bonito, todo mundo aparecendo nas fotos de mãos dadas e com belos discursos na praça. Agora, na ora do ônus, cada qual quer dar a sua desculpa. O que não queremos é perder a nossa UTI. Os caciques agora devem deixar as farpas políticas de lado e trabalharem juntos pelo bem da saúde da nossa microrregião”, disparou o técnico de manutenção elétrica Moabe Amorim. O aposentado Antônio Pereira reforçou o argumento. “Existe Brumado antes e depois da UTI. Agora se os dois mandachuvas quiserem usar a coroa da vergonha por terem provocado o fiasco de inaugurar sem poder continuar, então eles vão carregar esse legado pelo resto de suas carreiras políticas, além de puxarem nas costas a vida de milhares de pessoas desassistidas por esses equipamentos”, avaliou. Também são muitas as manifestações nas redes sociais. Os populares estão revoltados com a possibilidade de serem interrompidos os atendimentos na UTI com apenas noventa dias em funcionamento. O vice-prefeito Édio Pereira garantiu que o impasse já foi resolvido, mas não quis dar mais detalhes, pois disse que não queria entrar na área do secretário municipal de saúde, que acompanhou o desenrolar dos fatos. Nossa reportagem tentou contato com o secretário e com o prefeito, mas não obteve êxito.

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