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03/Jul/2021 - 09h40

Brumado e Vitória da Conquista têm a gasolina mais cara da Bahia, diz ANP

Brumado e Vitória da Conquista têm a gasolina mais cara da Bahia, diz ANP Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nova pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP) aponta que o preço do litro da gasolina comercializada em Brumado e em Vitória da Conquista são os maiores da Bahia entre os municípios pesquisados. Em Vitória da Conquista, o valor segue estável há duas semanas, quando a pesquisa voltar a ser aplicada no município. O litro do produto está custando em média R$ 6,23 nos postos da cidade. A pesquisa consultou preços em dez estabelecimentos, localizados nos bairros Candeias, Jurema, Recreio e no Centro. A gasolina mais barata foi encontrada a R$ 6,20 e a mais cara R$ 6,249. As coletas foram realizadas no dia 29 de junho. Enquanto a gasolina segue com preço estável, o gás de cozinha teve alta, passando o preço médio de R$ 80 para R$ 85 nas distribuidoras consultadas pela pesquisa. O valor pago pelos consumidores conquistense só é menor do que o praticado em Brumado, onde o produto custa em média R$ 6,284. No município vizinho, a gasolina é encontrada de R$ 6,249 a R$ 6,299 nos sete postos pesquisados. Em todo o Estado, a ANP consultou preços em treze municípios no decorrer da semana. Além de Brumado e Vitória da Conquista, mais dois municípios estão com a gasolina acima de R$ 6. Em Eunápolis, o produto custa R$ 6,163 em média e em Ilhéus está custando R$ 6,01. De acordo com a Agência Sertão, do outro lado, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, tem a gasolina mais barata, custando em média R$ 5,684, seguido por Irecê, no Vale São-franciscano, com preço médio de R$ 5,732.

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J. Cícero Costa
Diga-se primeiro que a gasolina e o diesel são a mola propulsora da economia. 70% de tudo que é produzido e transportado no país viaja de caminhão, e o aumento constante do preço desses combustíveis encarece a produção de bens de consumo, sobretudo dos alimentos. O preço da gasolina no momento segue estável, mas não se deve esquecer que o preço médio da gasolina no país já acumula alta de 45,80% em 1 ano, e de 24,70% de janeiro a maio de 2021 [FONTE: IBGE – Estatísticas econômicas: junho/2021] . E como se viu, de nada adiantou trocar o comando da Petrobras de um economista por um general, pois a política de preços da Petrobras não mudará, continuará a mesma com reajustes periódicos baseados no preço do barril de petróleo, pois é assim que funciona esse mercado e está longe de mudar. Da mesma forma, a redução do preço da gasolina e do diesel nas refinarias dificilmente gerará redução no preço final ao consumidor porque o preço nas bombas depende de cada empresa revendedora, que por serem empresas privadas praticam as regras do livre comércio, vale dizer, praticam o preço que quiserem. Exemplo disso é que quando o preço dos combustíveis aumenta nas refinarias, o preço ao consumidor imediatamente aumenta também. Mas quando os valores comercializados nas refinarias diminuem, os preços nas revendedoras NÃO diminuem, permanecem inalterados, ou seja, a redução do preço dos combustíveis nas refinarias nunca chega ao consumidor final. Alguma coisa tem que ser feita! E uma forma – realmente – EFICAZ de garantir a redução dos preços dos combustíveis ao consumidor seria por meio da imposição às empresas da tabela de Preços Médios Ponderados ao Consumidor Final de combustíveis (PMPF) estabelecida pelo Confaz. O PMPF do Confaz é usado pelos estados como base para calcular o ICMS, mas não define os preços para o mercado, de modo que, sem tabelamento, as empresas revendedoras acabam impondo ao consumidor o preço que bem entenderem, na maioria das vezes, abusivos e desproporcionais com a realidade, auferindo com isso vultosos lucros e lesando sobremodo o consumidor final. Por que então não se tabelar o preço final dos combustíveis ao consumidor com base nessa tabela do Confaz? Resposta: porque não querem, eis que no Brasil há também muita gente ganhando milhões com essa política de preços da Petrobras. E essa gente está fortemente representada no Congresso Nacional.

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