Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Na cidade de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, o prefeito João Francisco Santos (PP) está sendo acusado pela própria base aliada na Câmara Municipal de gravar uma conversa com 4 vereadores a respeito do orçamento de 2024. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador Miguel Silva Aguiar (PP), popular Miguel de Deca, contou que o gestor convocou uma reunião com ele e os demais parlamentares da base, durante a qual ofereceu a máquina pública em troca de 100% de remanejamento do orçamento. “Ele insistiu em fazer propostas absurdas pra gente e nós desconfiamos. Quando fui no banheiro olhei de lado assim no gabinete e achei um celular. Quando olhei o celular ele tava gravando a nossa conversa tinha 2 horas, 48 minutos e 26 segundos”, relatou. Questionado sobre a gravação, o prefeito teria apagado o conteúdo do celular e pedido desculpas. “Nós nos sentimos coagidos nessa situação porque nunca passamos por isso. A primeira vez que aconteceu. Felizmente, fomos sábios nessa hora e descobrimos”, afirmou. Miguel de Deca informou que o grupo já está tomando as medidas cabíveis para que a justiça seja feita. “Infelizmente, Tanhaçu está abandonada. Ele está fazendo o que quer com o município. Se ele gravou os vereadores, imagina o que esse homem não faz com o povo? Ele não responsabilidade nenhuma. A justiça tem que acontecer o mais rápido possível”, asseverou. Após o ocorrido, Aguiar informou que decidiu, em comum acordo com os colegas, deixar o grupo de situação e se posicionar como oposição. Agora, o prefeito conta apenas com o apoio de um vereador na Câmara Municipal. O gestor tanhaçuense não atendeu nossas ligações para comentar o caso.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Após a denúncia apresentada pelo vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, de que a prefeitura de Tanhaçu na região sudoeste da Bahia, teria retido os kits de ajuda humanitária para as famílias que perderam tudo nas chuvas no final de 2021, a secretária de assistência social e cidadania, Verbena Gláucia Lima Novais Aguiar, pediu exoneração do cargo. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o vereador disse que o pedido pegou toda a população de surpresa. “Ninguém sabe qual o motivo desse pedido de exoneração da secretária. O caso repercutiu na cidade toda e todo mundo está se perguntando qual o real motivo de a secretária ter pedido essa exoneração agora”, destacou. Antes de apresentar a denúncia publicamente, Aguiar contou que conversou com a secretária e a mesma falou que pediu ao prefeito João Francisco Santos que entregasse os kits na época, porém o gestor relatou que a gestão era dele e que ele se responsabilizaria pela distribuição dos referidos materiais. “Ela me disse que solicitou ao prefeito que fizesse a entrega dos kits na época, mas ele não deu importância, não acatou. Ela acusou o gestor”, completou. Silva ressaltou que os kits foram adquiridos com recursos federais. De acordo com o vereador, um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi solicitado durante a sessão na Câmara de Tanhaçu nesta quarta-feira (20).
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste O vereador Emilson Aguiar Silva (União Brasil), o Emilson de Duca, denunciou em um vídeo nas redes sociais que insumos que seriam para ajuda humanitária às famílias atingidas pelas chuvas foram retidos pelo prefeito da cidade de Tanhaçu, João Francisco Santos (PP). Ao site Achei Sudoeste, Aguiar disse que os kits eram para ser entregues em junho de 2022 para as famílias que perderam tudo na enchente no final de 2021. Na época, a gestão municipal decretou situação de emergência. “O prefeito fez as aquisições de mais de 800 colchões, mais de 800 kits dormitório com fronha, lençol, travesseiro e kits de higiene e não entregou à população mais carente de Tanhaçu. Uma falta de humanidade do prefeito com essas pessoas que tiveram suas casas alagadas”, apontou.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste Segundo o vereador, muitas dessas pessoas perderam tudo em virtude da forte chuva, saindo apenas com a roupa do corpo de suas casas. Os kits estão guardados no depósito da prefeitura e, de acordo com Emilson, o objetivo do gestor é entregá-los no próximo ano para obter o voto das pessoas beneficiadas. “O intuito de o prefeito guardar esses kits só pode ser pra comprar voto no ano que vem”, acusou. O parlamentar confirmou que possui as notas fiscais e os documentos que comprovam que os materiais foram adquiridos em 2022. No total, foram gastos cerca de R$ 400 mil nos kits para doação. A denúncia tem repercutido bastante na cidade e região e a população está indignada com a postura do gestor. O prefeito de Tanhaçu não atendeu nossas ligações para comentar sobre o caso.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A prefeitura municipal de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, teve a sua energia cortada pela Coelba, na última quinta-feira (06), véspera do feriado de 7 de setembro. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, o município estava com um débito de R$ 86.404,72, o qual foi pago nesta segunda-feira (11). Moradores entraram em contato com nossa reportagem denunciando o caso nesta terça-feira (12). De acordo com moradores, a administração do prefeito João Francisco Santos (PP), precisou fazer uma extensão de energia de um Posto de Saúde da Família (PSF) que fica próximo ao paço municipal, para não prejudicar ainda mais a prestação dos serviços públicos. Apesar da quitação do débito, não há informações sobre o reestabelecimento no fornecimento de energia. Procurado, o prefeito da cidade, não atendeu as ligações de nossa reportagem. Em Matina, também no sudoeste baiano, a Câmara Municipal precisou cancelar uma sessão legislativa por conta da suspensão no fornecimento de energia.
Foto: Reprodução/Facebook Pacientes do Posto de Saúde da Família (PSF) Clériston Andrade, na cidade de Tanhaçu, na região sudoeste da Bahia, tiveram de aguardar debaixo de sol quente a abertura da unidade na quinta-feira (27). A paciente Leide Araújo denunciou nas redes sociais que estava no local desde cedo e teve de aguardar a boa vontade dos funcionários. “Falta de respeito tremenda. Torrando no sol em frente ao PSF da Clériston Andrade esperando a boa vontade dos funcionários abrirem o portão para, no mínimo, os pacientes sentarem num banco de cimento à sombra. Indignada”, relatou. Nos comentários da publicação, amigos disseram que a situação é constante e que, se fosse alguém com boas condições financeiras, o posto já estaria aberto. Na unidade, no mesmo dia da denúncia, uma paciente foi detida após difamar servidora durante atendimento (veja aqui).