O prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) rebateu o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia (Sindae), Luís Giovani Andrade Santana, que disse, em entrevista ao Achei Sudoeste, que o Município de Brumado não conseguirá licitar os serviços de água e esgoto. Andrade alegou que os sistemas de saneamento são integrados e o prefeito precisaria da anuência dos demais municípios da microrregião para fazer a licitação, o que não é tão simples assim (veja aqui). De sua parte, Vasconcelos defendeu que licitar o serviço é uma prerrogativa do Município e que os consórcios municipais não condizem com a realidade. “O consórcio de Brumado tá junto como o de Guanambi. Brumado é da Bacia do Rio das Contas, não tem nada a ver com a Bacia do São Francisco. Quer dizer, uma falta de técnica, conhecimento e estupidez total”, retrucou. O gestor ainda frisou que qualquer projeto elaborado pelo consórcio terá de ser aprovado por uma maioria, sendo que o Estado detém a maioria. “Nesse sentido aí, o estado tem 50%, quando que o município vai aprovar algo contra a vontade do Estado, se ele tem 50% dos votos? Então cabe ao poder público licitar”, concluiu.
O Governo do Estado apresentou projeto de lei que visa privatizar os serviços prestados pela Embasa na Bahia. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia (Sindae), Luís Giovani Andrade Santana, explicou que o órgão conseguiu alterar o projeto, abrindo a possibilidade de a Embasa, além de produzir e distribuir água, também tratar o esgoto. Segundo o diretor, o objetivo é unificar os serviços e evitar os atravessadores. “O que acontece com qualquer serviço quando se coloca um atravessador privado no meio? Fica mais caro. É mais um pra ganhar dinheiro. Estamos sempre na luta para impedir a privatização dos serviços de água e esgoto na Bahia. São experiências muito ruins”, destacou.
O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) acatou denúncia formulada contra o prefeito de Dom Basílio, Roberval de Cássia Meira (PL), o Galego, pelo cometimento de irregularidades no cadastramento realizado para contratação de pessoas físicas e jurídicas para prestação de serviços médicos em regime de plantão ambulatorial, no Centro Covid-19, no exercício de 2020. O relator do processo, conselheiro Mário Negromonte, multou o gestor em R$ 1 mil. Segundo a denúncia, o procedimento foi feito sem a apresentação de cotação de preço e descumprindo regras do edital. Em sua defesa, o prefeito alegou que o valor pago pela Prefeitura de Salvador, no Edital de Chamamento Público SMS nº 011/2019, estabeleceu o pagamento de R$ 15.279,36 por serviços médicos semelhantes. Assim, segundo ele, considerando que o credenciamento realizado no município de Dom Basílio estabeleceu o valor de R$ 18 mil, para atender toda a demanda ambulatorial do Centro Covid-19, não haveria que se falar em irregularidade. O Ministério Público de Contas também se manifestou pela procedência parcial da denúncia, com aplicação de multa ao gestor. Ainda cabe recurso da decisão.
Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia (Sindae), Luís Giovani Andrade Santana não acredita que o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) conseguirá licitar os serviços de água e esgoto no município de Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele explicou que o gestor não conseguirá fazer isso isoladamente, sem a anuência da microrregião de saneamento. “Os sistemas de saneamento não são isolados, eles são integrados. Se, por um lado, a captação é feita em Brumado, a distribuição é realizada em municípios da região. O sistema de cobrança de investimentos também leva em conta a região e não somente o município”, destacou, salientando que a licitação, nesse caso em específico, está à margem da lei. Caso o prefeito inicie o processo licitatório, Andrade garantiu que o Governo do Estado e o próprio Sindae irão tomar uma atitude para barrar o trâmite na Justiça. “É um processo claramente ilegal”, reiterou. Para Andrade, o prefeito está sendo demagogo porque não se sustenta na lei. “O saneamento não vai ser gerido a partir do Município. Todo Município que se arvorou a fazer isso, o prefeito acabou passando vergonha porque a Justiça barrou o processo”, acrescentou.
O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou Ação Civil Pública contra o Município de Brumado para obrigar o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) a realizar o serviço de manutenção da rede de drenagem pluvial e reparação da pavimentação asfáltica (veja aqui). O ex-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes, juntamente com vereadores municipais, havia provocado o órgão acerca da responsabilidade da prefeitura frente ao problema. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Abrantes comemorou a decisão, visto que, segundo destacou, a população tem sofrido com danos materiais nos veículos e dificuldades de transitar nas vias públicas. “A nossa cidade tem sido referência na Bahia inteira como um lugar ruim de viver. A população está sofrendo e a nossa economia também. Acredito na justiça e que ela será feita”, frisou. Além dos aspectos sociais e econômicos, Abrantes chamou a atenção ainda para o risco à saúde pública com os diversos esgotos estourados na cidade. Inclusive, lembrou do surto de arboviroses registrado em Brumado. “Passamos a capital da Bahia em casos de Chikungunya. A responsabilidade é do prefeito. Nós, brumadenses, não podemos pagar esse preço. A Embasa tem responsabilidade de, em todo esse tempo, não ter executado nosso esgotamento, mas não acho justo e certo o prefeito penalizar a população. A cidade não pode ficar como está”, declarou.
Em comunicado, a Embasa informou a interrupção do abastecimento em Brumado e Malhada de Pedras durante a próxima quinta-feira (17). A suspensão temporária visa, segundo a empresa, possibilitar a realização de serviço de manutenção programada em equipamentos na Barragem de Cristalândia. O fornecimento de água tratada começará a ser retomado após a conclusão do serviço e será regularizado, de forma gradativa, nas áreas afetadas, em até 48 horas após o término do serviço. Até a completa regularização do abastecimento, a Embasa recomenda o uso criterioso da água armazenada nos reservatórios domiciliares, evitando usos que possam ser adiados e todas as formas de desperdício. Os moradores que possuem reservatório com capacidade de armazenamento suficiente para o atendimento das necessidades diárias de consumo não sentirão os efeitos da interrupção.
O Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou ação civil pública contra o Município de Brumado solicitando à Justiça que o obrigue a realizar a reparação e manutenção das ruas através da manutenção da rede de drenagem pluvial e da reparação da pavimentação asfáltica das vias públicas. Segundo a promotora de Justiça Paola Maria Gallina, procedimento apuratório instaurado pelo MP constatou a existência de pelo menos 66 pontos de rompimento de rede provocando a danificação do asfalto em diversos bairros. Os buracos estão espalhados por toda a cidade, afirma ela. Na ação, a promotora de Justiça registra que foi apurado que, nos locais em que tem havido a danificação no asfalto em razão dos “estouros de bueiros”, está ocorrendo o lançamento dos efluentes domésticos nas manilhas das redes municipais de drenagem de águas pluviais. Por isso, elas não têm suportado a pressão e causado os buracos nas vias públicas, explica. No documento, Paola Gallina também solicita à Justiça que determine ao Município que fiscalize a destinação adequada dos efluentes de esgoto domésticos. Além disso, que, no julgamento da ação, obrigue o Município a realizar a manutenção da rede de drenagem pluvial existente, a realizar a reparação da pavimentação asfáltica das vias públicas e a adotar medidas fiscalizatórias quanto à destinação adequada dos efluentes de esgoto domésticos. Paola Gallina destaca que o MP buscou, sem sucesso, a resolução da questão pela via extrajudicial junto à Prefeitura e à Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). “Todas as vezes em que foi oficiada para se manifestar sobre a reiterada omissão no tocante a manutenção das vias públicas, a Prefeitura manifestou-se afirmando que a responsabilidade pela realização do esgotamento sanitário é da Embasa. Ocorre que, a Prefeitura foi instada a solucionar o problema da pavimentação asfáltica e da drenagem do sistema de águas pluviais, não podendo o cidadão ser onerado pelo fato da municipalidade entender que não cabe a ela efetuar o sistema de esgotamento sanitário na cidade”, assinala a promotora de Justiça. Ela informa que a questão ambiental da falta de esgotamento sanitário já é objeto de ação proposta pelo Ministério Público contra a Embasa. O MP atendeu a uma reivindicação do ex-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes (UB) e de vereadores do município (veja aqui). O deputado federal José Rocha (PL), em pronunciamento no congresso nacional, cobrou providências dos órgãos competentes e da Embasa para resolver a problemática.
Secretário de Infraestrutura de Brumado, André Cardoso, informou ao site Achei Sudoeste que a prefeitura está finalizando o edital para iniciar a licitação dos serviços de água e esgoto na cidade. Segundo ele, o prazo final para resolução do impasse com a Embasa é até 31 de março de 2022. Caso até a data o problema não seja solucionado, ou seja, o esgotamento sanitário municipal não seja implantado como é devido, o secretário garantiu que a prefeitura dará início ao processo para licitar o serviço. “Ou a Embasa aceita as condições do Município ou então daremos continuidade à licitação”, afirmou. Em 40 dias, o processo licitatório deverá ser finalizado e outra empresa se responsabilizará pela gestão dos serviços em Brumado.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o secretário de infraestrutura de Brumado, André Cardoso, voltou a reafirmar a posição de que a prefeitura não irá dar manutenção nos esgotos estourados na cidade, visto que o serviço é de competência da Embasa. Ele enfatizou que o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) está lutando para obrigar a empresa a fazer o que é devido ou para licitar os serviços de água e esgoto no município. “A água é do Município, o esgoto é do Município e a briga é para que a Embasa faça a distribuição de água para toda população urbana e rural e que realize o esgotamento sanitário, inicialmente, na cidade”, declarou. Cardoso afirmou que as “pedradas jogadas na gestão municipal” são necessárias para a população entender que a responsabilidade é da Embasa. “Foi uma decisão tomada pelo gestor. Ele está colhendo esses espinhos, mas é a atitude de alguém que tem uma visão lá na frente”, defendeu.
Segundo levantamento feito pelo Repórter Brasil, a água da cidade de Caetité, a 100 km de Brumado, no sudoeste baiano, está contaminada com substância radioativa. Os testes foram realizados na água tratada do município, entre os anos de 2018 e 2020. Apesar da contaminação, o caso se enquadra dentro do limite de segurança estabelecido pelo Ministério da Saúde, ou seja, está abaixo da concentração máxima permitida para oferecer algum risco à saúde. Na cidade, especialistas estão pesquisando sobre possíveis riscos pela mistura de diferentes na água, mesmo que dentro do limite.
Em nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que realizou a manutenção da rede coletora de esgoto situada no entroncamento da Rua Santo Expedito com a Rua Pedro Esmeraldo Serrana, no Bairro São Jorge, desde a manhã de segunda-feira (07), após ser acionada pelos próprios moradores. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a moradora Ângela Maria de Jesus chegou a dizer que o esgoto estava estourado há mais de 10 dias (veja aqui). Na nota, porém, a Embasa negou a informação e garantiu que, hoje, a rede coletora está funcionando normalmente. “Durante o serviço, a equipe identificou que a obstrução da tubulação foi provocada pelo lançamento indevido de materiais sólidos, como lixo e areia, no sistema de esgotamento sanitário. O lançamento indevido desse tipo de material na tubulação impede que o esgoto siga o fluxo normal de escoamento, causa obstrução da rede coletora e prejudica o tratamento do esgoto coletado”, destacou. A empresa ainda ressaltou que o sistema de esgotamento sanitário é construído para coletar apenas esgoto doméstico e que o bom funcionamento da rede coletora depende de seu uso correto.
Na entrada do Bairro São Jorge, em Brumado, um esgoto estourado tem jorrado a céu aberto há mais de 10 dias na região. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, a moradora Ângela Maria de Jesus cobrou a manutenção do esgoto, tendo em vista que o local está completamente entupido. “Estamos precisando urgente de um carro aqui pra lavar os esgotos. Não tem quem aguenta. É um fedor danado. A gente adoece”, relatou. O esgoto está localizado em frente a uma padaria no bairro e a moradora reclama que os mosquitos estão tomando conta de todas as casas vizinhas, colocando em risco a saúde pública. “Vai que sai um mosquito daqui, entra na padaria e contamina uma alimentação. Como a gente vai comer?”, questionou. Para Jesus, a Embasa é a responsável pela manutenção dos esgotos, enquanto a prefeitura se responsabiliza pela Operação Tapa Buracos. “Eu pago um absurdo de esgoto. A conta é alta. Tem que ter um carro apropriado em Brumado para lavar esses esgotos. Tá tudo errado. Só queremos melhorias”, cobrou.
O Ministério Público Estadual (MPE), em nota enviada ao site Achei Sudoeste, esclarece que tem atuado para a apuração dos responsáveis e resolução do problema dos buracos e crateras existentes em algumas vias públicas de Brumado resultantes da falta de esgotamento sanitário. Por meio da promotora de Justiça Paola Maria Gallina, o MP instaurou procedimento com objetivo de sanar o problema. A promotora oficiou a Prefeitura Municipal e a Embasa para informar quais medidas foram adotadas. Neste mês, o MP se reuniu, para discutir possíveis soluções extrajudiciais para o problema, com a Procuradoria Municipal, no dia 7, e com a Câmara de Vereadores, no dia 24 (veja aqui). Nos ofícios, foi solicitado à prefeitura local que realizasse levantamento das áreas e vias públicas atingidas pelos buracos, e à Embasa que informasse em quais pontos da cidade o sistema de esgotamento sanitário não foi ainda implantado. Em resposta, o Município apresentou o levantamento das vias públicas no último dia 27 de janeiro, e a Embasa informou, no último de 1º fevereiro, os locais onde não implantou o sistema de esgotamento. A equipe técnica do MP está produzindo parecer técnico que deve subsidiar as medidas a serem tomadas no procedimento. O MP informa ainda que a ausência de sistema de esgotamento sanitário é objeto de ação Civil pública (n° 8000115-12.2016.805.0032), proposta em face da Embasa em 20 de setembro de 2012. O atual problema dos buracos, inclusive, foi informado ao Juízo local e requerida celeridade no trâmite do processo.
Liderança política em Brumado, o empresário Fabrício Abrantes (UB) moveu, recentemente, uma ação no Ministério Público Estadual (MPE) contra o Município de Brumado em razão da série de esgotos estourados nas vias públicas (veja aqui). Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Abrantes informou que nesta quinta-feira (24) a primeira audiência para tratar da questão foi realizada com o MP. “A promotora de justiça foi muito cordial com a gente. Nos manteve informados sobre o andamento da solicitação. Ficamos bem entusiasmados, pois a gente acredita que a justiça está sendo feita. Estão tentando de todas as formas que o problema seja solucionado”, destacou. Abrantes relatou que a promotora frisou que a questão dos buracos não tem nada a ver com o esgotamento. “O prefeito deixa de assumir a sua responsabilidade como gestor colocando tudo na mesma conta e com isso quem está pagando a população. Em breve, acredito que deve sair alguma notícia pra que tudo isso possa ser resolvido. Temos feito a nossa parte”, afirmou. Por fim, Abrantes salientou que as medidas cabíveis também serão tomadas contra a Embasa.
Respondendo perguntas da comunidade em sua live semanal, o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos (Sem Partido) disse que não conserta a rede de esgoto no município de Brumado porque não pode. “Conforme está na Lei, a obrigação de fazer é da Embasa. Existem duas concessões, uma assinada pelo prefeito Miguel Lima Dias no dia 26 de outubro de 1971 e outra de 1997, assinada pelo prefeito Edmundo Pereira Santos dando mais 20 anos para a Embasa fazer a exploração dos serviços de água e esgotamento. Quem distribui a água tem obrigação de coletar o esgoto”, explicou. Em cinquenta anos, segundo declarou o gestor, a empresa não fez o que devia e, hoje, a população sofre com o esgoto estourado nas ruas pela inércia da Estatal. “A gente cansou de ser besta. Ou a Embasa faz a sua obrigação ou vai embora e deixa que o Município faz”, asseverou.
Em Brumado, moradores da Lagoa Funda continuam reclamando da qualidade da água distribuída pela Embasa na localidade. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, Maradelma Lobo Porto relatou que não se trata de água, mas de lama. Para a moradora, a situação indica que o líquido não está sendo devidamente tratado. No momento, a água está caindo com cor a coloração amarelada nas torneiras dos moradores da comunidade rural. “Quando a gente entra em contato com a Embasa, eles sempre dizem a mesma coisa: que é peça que tá quebrada, que vai fazer isso, que vai fazer aquilo. São as mesmas desculpas de sempre. Isso não está acontecendo de hoje não. Já não perco mais meu tempo de ir na Embasa”, contou. Em nota, a empresa comunicou que, devido a problemas técnicos, a comunidade da Lagoa Funda passará a ser assistida através de carro pipa.
De acordo com Boletim Epidemiológico da Bacia do Paramirim, Livramento de Nossa Senhora é a cidade da região com maior número de casos ativos da Covid-19. São, no total, 227 casos. A Bacia do Paramirim é composta por 14 municípios. Em quase todos, segundo o boletim, houve um aumento no número de registros. Em Boquira são 8 casos ativos; em Botuporã 58; Caturama 35; Dom Basílio 49; Érico Cardoso 28; Ibipitanga 117; Ituaçu 44; Jussiape 00; Macaúbas 140; Novo Horizonte 29; Oliveira dos Brejinhos 55; Paramirim 99; e Rio do Pires 30. A quantidade total de casos confirmados da doença subiu de 15.996 para 19.478 - um aumento de 21,7%. Em relação à quantidade de casos ativos, isto é, em tratamento, cresceu de 208, em janeiro, para 919 atualmente - um aumento de 341,8%). O número de óbitos também aumentou: de 260 para 28.
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) esclarece que continua trabalhando para restabelecer o pleno funcionamento da estação de tratamento de Lagoa Funda, no município de Brumado. Até que a situação esteja regularizada, a oferta de água para as localidades atendidas por este sistema de abastecimento está sendo complementada por meio de carros-pipa. A água tratada na Estação de Tratamento II, localizada no anel viário da BR-030, está sendo transportada por meio de carros-pipa até a estação de tratamento de Lagoa Funda que então é fornecida pela rede distribuidora existente nas localidades. Localidades atendidas pela ETA de Lagoa Funda: Lagoa Funda, Itaquaraí, Lagoa do Arroz, Pedra Preta, Itaquerê, Km 18, Curralinho, Cachoeira, Fazenda Nova, Barreiro, Furado dos Veados, Limoeiro, Bernardo José, Coqueiro, André, Retiro, Jacaré, Povoado Lagoa dos Algodões, Três Lagoas e Campo de Dentro.
Assim como em diversos locais na cidade de Brumado, também há um esgoto estourado na Rua Manoel Joaquim Gomes, no Bairro Ginásio Industrial, bem em frente à residência da dona Sirlei Silva Barbosa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ela relatou que não está nem comendo direito devido ao mau cheiro que exala do esgoto a céu aberto. “Quando sinto o cheiro me dá ânsia de vômito. Estou sofrendo muito. Estou passando roupa de máscara aqui fora”, disse. Segundo a moradora, ela e os demais vizinhos estão proibidos até de tomar uma fresca na porta de casa em razão da situação. “Eles não dão posição nenhuma de que vão fazer alguma coisa. A saúde pública está em perigo”, criticou. A moradora cobrou uma atitude do prefeito, que apenas sinalizou o buraco, mas não tomou as providências devidas para promover a manutenção da via pública. “Cadê o prefeito? A gente vota nele e ele não faz nada por nós. Estamos sofrendo com um fedor desse. Isso é só bosta”, completou. Para os moradores, trata-se de uma irresponsabilidade enorme do prefeito o que está acontecendo no município. “A cidade está abandonada”, esbravejaram.
A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informa que está trabalhando para restabelecer a regularidade do abastecimento na região de Lagoa Funda, na zona rural de Brumado, após a estação de tratamento apresentar problemas operacionais que ocasionaram a redução da oferta distribuída. Até que a situação esteja regularizada, a Embasa solicita a compreensão da população no uso racional da água armazenada nos reservatórios, evitando todas as formas de desperdícios. Localidades afetadas: Lagoa Funda, Itaquaraí, Lagoa do Arroz, Pedra Preta, Itaquerê, Curralinho, Cachoeira, Fazenda Nova, Barreiro, Furado dos Veados, Limoeiro, Bernardo José, Coqueiro, André, Retiro, Jacaré, Povoado Lagoa dos Algodões, Três Lagoas e Campo de Dentro.
Moradores das cidades de Lençóis, Iraquara e Andaraí, que ficam na região da Chapada Diamantina, ficaram sem energia elétrica por mais de 12 horas, desde o final da tarde da última quinta-feira (10). Até a manhã desta sexta (11), algumas partes dos municípios ainda estão sem eletricidade. A Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) informou, nesta manhã, que normalizou cerca de 94% dos clientes afetados. A empresa disse que houve uma falha em componente da rede elétrica provocou a situação. De acordo com o G1, o serviço foi retomado por meio de uma manobra remota na rede elétrica. A Coelba informou ainda que, por causa da complexidade do serviço e da dificuldade de acesso ao local, para restabelecer o fornecimento em todas as casas.
Morador da comunidade de Vila Pedra Preta, na zona rural de Brumado, Miguel Novaes esteve na sede de Brumado, nesta quarta-feira (09), para cobrar da Embasa explicações quanto à qualidade da água distribuída no local. Ele estava com uma garrafa de água colhida da torneira de casa. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o morador relatou que a água parece lama. “Muito mais escura que suco de tamarindo. Tá mais pra barro que pra água. Tem mais de 2 dedos de lama no fundo da minha caixa d’água”, contou. Novaes disse ainda que a água fornecida pela empresa possui, além de coloração escura, gosto e cheiro ruins. “Nem estamos bebendo dessa água. Isso é falta de tratamento. Falha na decantação”, criticou. O problema persiste há mais de dez dias na localidade rural.
O vereador João Vitor Moura Vasconcelos (DEM) viabilizou importantes recursos para as comunidades rurais de Samambaia e Ubiraçaba, em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, ele relatou que uma emenda parlamentar resultará na construção de 7 poços artesianos para a região. “Os poços contemplarão diversos locais, como Limoeiro, Rodeador, Baraúnas, Samambaia, Curralinho, Lajedo Alto e André João. Os poços já foram perfurados e, só no distrito de Samambaia, o poço deu 8 mil litros de vazão, coisa nunca vista antes”, destacou. Vasconcelos frisou que a água dará um maior alívio para as comunidades diante do período de estiagem que se aproxima. “Essa água da perfuração é doce. Dá para o consumo das pessoas. Também vai ser um incentivo na hora da agricultura e de uma necessidade maior. Essa é nossa contribuição para essas comunidades”, finalizou.
Cumprindo um compromisso de campanha, o vereador João Vitor Moura Vasconcelos (DEM) viabilizará, por meio de emenda parlamentar, a reconstrução do mercado do Distrito de Ubiraçaba, na zona rural de Brumado. Para a comunidade, o vereador também conseguiu a construção de duas quadras poliesportivas: em Lagoa do São João e no Boi Morto. Em entrevista ao site Achei Sudoeste, o parlamentar disse que está apenas cumprindo um compromisso assumido com a comunidade durante a sua campanha, em 2020. “Aquele mercado faz muita falta. Vamos reconstruir e devolver esse tão querido mercado ao distrito. Acredito que, ao longo do ano, muito mais obras e benefícios irão vir para Brumado e a zona rural”, pontuou.
Após diversas reclamações, o atendimento presencial será retomado na próxima segunda-feira (07), no escritório da Embasa, em Brumado. Em comunicado, a empresa ressaltou que, antes de comparecer ao local, os usuários terão de acessar a Agência Virtual, através do site oficial da estatal ou aplicativo, para realizar o agendamento prévio. No endereço, os usuários deverão clicar na opção “Atendimento Presencial” e escolher o local, dia e hora do atendimento. Mesmo com a retomada dos atendimentos presenciais, a Embasa recomenda que os usuários continuem utilizando: o site, o aplicativo, o Teleatendimento Gratuito 0800 0555 195 (para qualquer solicitação de serviço) e o WhatsApp pelos números (77) 99804-9826 ou (71) 99717-0999. A população também poderá solicitar serviços emergenciais, como correção de vazamento na rede distribuidora de água e denunciar irregularidades e ligação clandestina de água tratada, pelo telefone fixo (77) 3441-3991.