Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Com uma gestão pujante e que pensa no bem-estar da população, o prefeito de Guanambi, Nal Azevedo (Avante), tem ampliado a assistência à saúde no município, mesmo diante da escassez de recursos públicos de financiamento para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o secretário municipal de saúde, Edmilson Júnior, destacou a entrega de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), porte 2, no Distrito de Morrinhos. O equipamento foi totalmente estruturado para garantir o melhor atendimento em saúde aos moradores da região.
O Município também inaugurou uma nova Casa da Criança para a comunidade, com diversos profissionais, como psiquiatras, neuropsicólogos e pediatras para assistência às crianças, bem como um Centro Municipal de Reabilitação e Fisioterapia com um serviço moderno e com profissionais capacitados.
Em parceria com o Governo Federal, o secretário citou que a Base Regional do Samu 192 passou por um processo de reestruturação e requalificação, garantindo mais conforto e qualidade aos atendimentos.
Além disso, estão em andamento a construção de uma UBS porte 2 no Bairro Belo Horizonte, cuja previsão de entrega é em maio de 2026, e a Unidade Mista do Distrito de Mutans, que está em fase final.
Esta última compreende o funcionamento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e duas UBSs para fortalecimento da atenção primária e da média e alta complexidade.
Com relação ao Hospital Municipal, o secretário informou que o Município está em tratativas com o Governo do Estado para celebração de um convênio, na ordem de R$ 2 milhões, com a finalidade de aumentar a quantidade de leitos clínicos na unidade. “O prefeito tem feito tratativas, tanto com o Governo do Estado quanto com o Governo Federal, para que a gente possa ampliar a nossa rede de atenção à saúde”, declarou.
Para 2026, a expectativa é de mais avanços na área através de políticas públicas que promovam benefícios para a população.
Foto: Reprodução/TV Brasil A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta segunda-feira (8) no Diário Oficial da União (DOU) o registro da vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan.
O registro do imunizante já havia sido anunciado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no fim de novembro. A intenção da pasta é começar a aplicação das doses em 2026, de forma gratuita, via Sistema Único de Saúde (SUS).
Em nota, a Anvisa informou que a publicação oficializa a conclusão do processo regulatório e permite a produção e a comercialização do imunizante — que será ofertado exclusivamente pela rede pública.
“O registro é um marco para o enfrentamento da dengue no Brasil. A vacina passou por todas as etapas de análise técnica e regulatória previstas na legislação sanitária, garantindo sua segurança, qualidade e eficácia”, destacou a agência.
O comunicado cita ainda que a vacina é tetravalente e combate os quatro sorotipos da dengue, além de ser aplicada em dose única. “Essa é a primeira vacina contra a dengue a ser produzida por um laboratório nacional”, completou a Anvisa.
A nota ressalta que, mesmo com o registro do imunizante, o Instituto Butantan deve dar continuidade aos estudos adicionais da vacina e realizar o monitoramento ativo de seu uso pela população em geral.
“A tecnologia utilizada pelo novo imunizante é a de vírus vivo atenuado, que é segura e já empregada em diversas outras vacinas em uso no Brasil e no mundo”, destacou a agência.
A indicação da dose aprovada pela Anvisa é para pessoas na faixa etária de 12 a 59 anos, perfil que, segundo a nota, ainda pode ser ampliado no futuro, a depender de novos estudos.
Em novembro, o Instituto Butantan informou que já havia 1 milhão de unidades da vacina prontas para distribuição. A estimativa do Butantan é ter disponível mais de 30 milhões de doses em meados de 2026.
Foto: João Risi/MS O Ministério da Saúde inicia, nesta terça-feira (2), a distribuição nacional da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). O primeiro lote, com 673 mil doses, será enviado a todos os estados e ao Distrito Federal. A imunização, ofertada gratuitamente pelo SUS, é destinada a gestantes a partir da 28ª semana e tem como objetivo reduzir casos de bronquiolite em recém-nascidos. Com a chegada das doses, estados e municípios poderão iniciar imediatamente a vacinação nos postos de saúde.
“Esse é mais um passo decisivo para proteger gestantes e recém-nascidos de uma das infecções respiratórias mais graves do período neonatal. A chegada dessa vacina é uma novidade e reforça o compromisso do SUS com a prevenção e com o cuidado integral das famílias brasileiras”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O lote inicial integra a compra de 1,8 milhão de doses feita pela pasta. As entregas seguem calendário pactuado com estados e municípios. O DF é a primeira unidade da federação a receber as doses. Os demais estados recebem entre os dias 2 e 3 de dezembro. As entregas são feitas por modal aéreo, rodoviário e multimodal, seguindo logísticas de cada estado. O Ministério da Saúde vai garantir o abastecimento necessário para a execução das estratégias locais de vacinação.
A oferta da vacina no SUS, que na rede privada pode custar até R$ 1,5 mil, foi viabilizada por meio de acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, que assegurou a transferência de tecnologia ao Brasil. Com isso, o país passará a fabricar o imunizante, ampliando autonomia e acesso da população a essa proteção.
Foto: Raul Santana/Fiocruz O Ministério da Saúde vai promover uma ação de mobilização nacional contra a dengue no próximo sábado (8). O objetivo é conscientizar gestores públicos, profissionais da saúde e a população em geral sobre a importância das medidas recomendadas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da doença.
“A gente age ao longo de todo o ano, mas agora é a oportunidade de voltarmos a chamar a atenção da população para evitarmos qualquer tipo de cenário, de crescimento do número de casos”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao anunciar a realização do Dia D contra a dengue. A iniciativa faz parte da campanha nacional “Não Dê Chance para Dengue, Zika e Chikungunya”, que o ministério lançou nesta segunda-feira (3).
“Agora é hora de organizar a assistência à saúde, reforçar as ações de prevenção e orientação e identificar os pontos estratégicos a atacar nas cidades”, acrescentou o ministro.
De acordo com o ministério, em 2025, foram registrados, até o momento, 1.611.826 casos prováveis de dengue e 1.688 mortes. Ainda segundo a pasta, os resultados são, respectivamente, 75% e 72% inferiores aos do mesmo período de 2024.
Foto: Walterson Rosa/MS O Governo do Brasil lançou dois editais de seleção pública para investir, ao todo, R$ 20 bilhões em obras e equipamentos de saúde e educação, por meio do Fundo de Investimentos em Infraestrutura Social (FIIS). O objetivo é ampliar o atendimento, especialmente em regiões vulneráveis e com vazios assistenciais.
Do total, R$ 10 bilhões serão liberados em 2025 e outros R$ 10 bilhões em 2026. Estados, municípios e, no caso da saúde, organizações filantrópicas ou sociais poderão contratar financiamentos com juros abaixo do mercado e prazo de pagamento de até 20 anos. As inscrições começam nesta segunda-feira (13) na plataforma TransfereGov, com encerramento previsto para o dia 7 de novembro.
Na avaliação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa vai fortalecer a rede de atendimento vinculada ao programa Agora Tem Especialistas, criado para reduzir o tempo de espera por consultas e procedimentos no SUS.
“É uma oportunidade inédita de financiamento para expandir e melhorar os serviços de saúde em todo o Brasil. As entidades filantrópicas e privadas que prestam serviços ao SUS nunca tiveram um financiamento como este que estamos trabalhando. Outro diferencial é o fortalecimento da indústria de equipamentos médicos que produz no Brasil, contribuindo para a soberania tecnológica e produtiva do nosso país”, afirmou Padilha.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil O Ministério da Saúde recebeu, nesta segunda-feira (13), o primeiro lote do medicamento trastuzumabe entansina, incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022, para o tratamento do câncer de mama. As informações são da Agência Brasil. O remédio é indicado para quem ainda continuou com a doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio 3, informou a pasta.
Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, sendo que as próximas entregas estão previstas para dezembro deste ano, março e junho do ano que vem. Segundo o ministério, os insumos atenderão a 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS. Ainda em 2025, 1.144 pacientes devem ser beneficiados.
O medicamento será repassado às secretarias estaduais de Saúde, que farão a distribuição de acordo com os protocolos clínicos vigentes. O investimento total do governo federal é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento.
O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, falou à imprensa, no local em que a carga foi recebida, no almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
“É gigantesco o avanço para a oncologia nacional. É uma medicação que vai reduzir em 50% a mortalidade das pacientes que têm HER2- positivo, que é um tipo de câncer de mama. É uma grande vitória do povo brasileiro. O Ministério da Saúde fica orgulhoso de poder estar fazendo essa entrega hoje dentro do Outubro Rosa”, disse o diretor.
“Nas pacientes que ficam com restos tumorais, no câncer de mama, você pode colocar [esse medicamento] agora à disposição para fazer um novo tratamento. Ele garante 50% de redução de mortalidade, 50% menos recidiva local, é realmente um grande avanço, é diminuição de mortalidade”, explicou. Segundo Carvalheira, a previsão é que o medicamento chegue aos pacientes já a partir deste mês, até o começo de novembro.
Foto: Divulgação/MS O Ministério da Saúde, por meio de portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Sectics), incorporou no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a prostatectomia radical assistida por robô para o tratamento de pacientes com câncer de próstata clinicamente avançado.
A prostatectomia radical é uma cirurgia para remover a próstata e as vesículas seminais, sendo um tratamento curativo para o câncer de próstata, principalmente em estágios iniciais. Nesse procedimento, a próstata é removida completamente, juntamente com os tecidos ao seu redor, como as vesículas seminais e, em alguns casos, os linfonodos pélvicos, para eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência. De acordo com a portaria, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta no SUS.
Deverá constar também o relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) sobre essa tecnologia. A Conitec aprovou, em parecer final, a incorporação da prostatectomia radical robótica para pacientes com câncer de próstata clinicamente localizado ou localmente avançado. "Reconhecemos que há um esforço por parte da equipe técnica em promover equidade no tratamento e assegurar que mais pacientes possam se beneficiar dos melhores cuidados disponíveis”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Rodrigo Nascimento Pinheiro.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil As internações no SUS por fimose, parafimose e prepúcio redundante aumentaram 81,58% entre adolescentes de 10 a 19 anos em dez anos. Em 2015, foram registradas 10,6 mil internações, enquanto em 2024 o número subiu para 19,3 mil. No total, entre 2015 e 2024, houve mais de 130,7 mil internações, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia com base em dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. O maior crescimento foi observado na faixa etária de 10 a 14 anos, com aumento de 87,7%, enquanto adolescentes de 15 a 19 anos tiveram alta de 70%.
A fimose é caracterizada pela dificuldade ou impossibilidade de retração do prepúcio, enquanto a parafimose ocorre quando o prepúcio preso atrás da glande causa dor e inchaço. Já o prepúcio redundante, embora permita a retração, pode causar infecções devido ao excesso de pele. Um dos fatores que podem explicar o aumento das internações é a menor procura por atendimento médico por parte dos meninos. Dados do Ministério da Saúde de 2022 indicam que meninas de 12 a 19 anos vão ao médico 2,5 vezes mais do que os meninos, e a diferença é ainda maior quando se trata de consultas ginecológicas em comparação às urológicas, 18 vezes mais frequentes entre as meninas.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil O Sistema Único de Saúde (SUS) completou, na sexta-feira (19), 35 anos de existência e, na avaliação do Ministério da Saúde, se consolida como o maior sistema público, gratuito e universal do mundo. O SUS surgiu como resultado de um movimento histórico na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, e ganhou forma na Constituição de 1988, que definiu a saúde como direito de todos e dever do Estado. “Antes do SUS, apenas trabalhadores formais vinculados à Previdência Social tinham atendimento garantido nos hospitais públicos. Na prática, apenas 30 milhões de pessoas eram beneficiadas”, lembrou o ministério. “Para o restante da população, a alternativa era a caridade, serviços filantrópicos ou o pagamento direto. Hoje, toda a população tem direito aos atendimentos”, completou o ministério. Dados do governo mostram que, atualmente, 76% da população brasileira, de um total de 213,4 milhões de pessoas, dependem diretamente do SUS. Os números indicam ainda 2,8 bilhões de atendimentos ao ano e 3,5 milhões de profissionais em atuação.
Foto: Kleide Teixeira O novo Cartão Nacional de Saúde (CNS), a partir de agora, passa a exibir nome e CPF no lugar do antigo número. A mudança foi anunciada nesta terça-feira (16) pelos ministérios da Saúde e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A previsão é que 111 milhões de cadastros sejam inativados até abril de 2026 – desde julho, 54 milhões já foram suspensos. Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que pacientes sem CPF continuam sendo atendidos normalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Não estamos deixando ninguém para trás. As pessoas que não têm CPF ainda vão continuar a ser atendidas”, disse. “Não há sistema nacional de saúde público que tenha o volume, a diversidade e a complexidade dos dados que tem o SUS”, completou.
Foto: Reprodução/CC Tórax Lei publicada nesta segunda-feira (15) no Diário Oficial da União institui a campanha Agosto Branco, que anualmente irá conscientizar a população sobre o câncer de pulmão. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pulmão é a quarta neoplasia mais incidente no Brasil. Nesse mês, serão realizadas campanhas de esclarecimento sobre os sintomas da doença em todas as suas fases, prognóstico e tratamento, bem como divulgação dos serviços de atenção à saúde de referência para o cuidado dos pacientes. As iniciativas serão desenvolvidas pelas instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), em cooperação com entidades civis, conselhos e associações profissionais, além de instituições de ensino.
Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste A professora brumadense Andreza Lima representou a cidade de Guanambi no 25º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem, o maior congresso de enfermagem da América Latina. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Lima explicou que o evento reúne profissionais da área de todas as partes do mundo para debater perspectivas relacionadas ao trabalho. Há um grande intercâmbio de ideias científicas e técnicas e troca de experiências durante a iniciativa. Segundo Andreza, nesta edição, além da ênfase na formação profissional, foi bastante discutido o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Representando Guanambi e a região como um todo, a professora destacou que o congresso ofereceu diversas oportunidades de qualificação para os participantes. “Trouxe uma perspectiva bem ampla de crescimento e valorização profissional. Abre muito o leque de informações. São vários profissionais, de vários locais, e a gente se apropria de muitos conhecimentos técnicos e científicos”, declarou. Na ocasião, a professora também apresentou um trabalho como docente do curso de Medicina.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Representantes da UniFG e do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) prestigiaram a 11ª Conferência Municipal de Saúde, realizada na noite desta terça-feira (09), em Brumado. Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o diretor da UniFG na cidade, Mauro Ribeiro, destacou que, embora o centro universitário seja particular, trata-se de uma concessão pública para oferta de um curso de saúde (medicina), cuja implantação traz grandes benefícios para o município e a região. Comprometida com Brumado, a UniFG busca investimentos para melhoria da qualidade de vida da população. “Ela concede, a cada vestibular, 5 bolsas integrais para a comunidade de baixa renda para que a mesma tenha acesso a uma universidade particular”, pontuou. Como instituição de ensino, Ribeiro apontou que a participação da UniFG na conferência objetiva propor melhorias para a saúde pública do município. “Não se fala em saúde sem falar em educação. É um processo de construção coletivo que envolve o poder público, as instituições de ensino, os profissionais de saúde e os usuários do sistema”, defendeu. Presidente do Cremeb/Bahia, Bruno Brandão ressaltou que a Conferência Municipal de Saúde é um espaço democrático em que serão definidas as diretrizes do município no que diz respeito à saúde no período 2026/2029. Brandão explicou que o Cremeb é uma autarquia federal que tem duas funções primordiais: zelar pela boa prática médica e fiscalizar/orientar sobre as condições de trabalho dos médicos e dos demais prestadores de saúde. Conforme apontou, a presença do Cremeb nesse tipo de iniciativa é relevante no sentido de que o órgão é o elo de ligação entre os anseios da população, os médicos e os gestores públicos. “O Cremeb, numa conferência dessas, se faz oportuno porque, além de funcionar como órgão regulador das boas práticas que serão definidas, tem a função de fazer esse elo de ligação”, enfatizou.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Ao longo dos últimos 10 anos, o Brasil contabilizou 45.511 atendimentos em emergências da rede pública relacionados a envenenamento que precisaram de internação. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede). O levantamento mostra que, além de envenenamentos classificados como acidentais ou indeterminados, 3.461 pacientes internados via Sistema Único de Saúde (SUS) sofreram intoxicação proposital causada por terceiros. Com base na série histórica, o país registrou média de 4.551 casos de envenenamento ao ano no período entre 2009 e 2024. “Esse índice fica em torno de 379 registros ao mês e 12,6 ao dia. Isso significa que, a cada duas horas, uma pessoa deu entrada numa emergência da rede pública em consequência de ingestão de substâncias tóxicas ou que causaram reações graves dentro do período analisado”, alertou a Abramede, em nota. No comunicado, a entidade reforça a relevância de médicos emergencistas em situações críticas, incluindo casos de envenenamento, e alerta para a facilidade de acesso a venenos, para a falta de fiscalização e de regulamentação, para a impunidade e para o uso em contextos íntimos – muitas vezes, com motivações emocionais.
Foto: Shutterstock A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) lançou esta semana campanha nacional pela inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) de fármacos que combatem a obesidade. O movimento conta com apoio da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), entre outras. Em nota, a Sbem informou que a proposta é mobilizar a sociedade, sensibilizar autoridades e pressionar por políticas públicas que garantam acesso a tratamento adequado, sobretudo medicamentoso, na rede pública. O comunicado cita que a obesidade, embora reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como doença crônica multifatorial, permanece como uma das únicas sem tratamento medicamentoso incorporado ao SUS. “Enquanto pacientes com hipertensão, diabetes, asma ou dislipidemia têm acesso gratuito a medicamentos, aqueles que vivem com obesidade permanecem sem qualquer alternativa terapêutica na rede pública”, destacou a Sbem. A entidade ressalta que, até o momento, nenhum fármaco para perda de peso foi incorporado ao SUS – nem mesmo medicamentos agonistas GLP-1, popularmente conhecidos como canetas emagrecedoras. “Nos últimos cinco anos, quatro medicamentos para o tratamento da obesidade foram submetidos à análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e tiveram sua incorporação negada: orlistate, sibutramina, liraglutida e semaglutida”.
Foto: João Risi/Ministério da Saúde O Ministério da Saúde implementou um novo teste gratuito, através do Sistema Único de Saúde (SUS), para a detecção do papilomavírus humano (HPV). Na Bahia, nesta terça-feira (26), o exame já está disponível em unidades de saúde da Bahia. O teste molecular de DNA-HPV foi desenvolvido 100% no Brasil pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), em uma parceria entre a Fiocruz e o Governo do Paraná. Através dele, é possível detectar 14 genótipos do HPV antes da ocorrência de lesões ou câncer em estágios iniciais. Para ter acesso ao novo teste molecular DNA-HPV, basta marcar uma consulta ginecológica regular nas policlínicas especializadas. O público-alvo do exame são mulheres de 25 a 64 anos. As informações são do G1.
Foto: Divulgação Um estudo sobre câncer de colo de útero indica que quanto mais tardio é o diagnóstico da doença, maiores são os custos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Além de impactar a sobrevida dos pacientes, descobrir o câncer em estágios avançados demanda mais internações e procedimentos médicos. O alerta é de pesquisadores da MSD Brasil, empresa farmacêutica global que produz a vacina nonavalente contra o HPV disponível na rede privada. A imunização contra o HPV é a principal forma de prevenção do câncer de colo de útero e também está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde, por meio da vacina quadrivalente. Ela protege contra os tipos do vírus mais associados ao câncer e é indicada para adolescentes de 9 a 14 anos. Foram reunidas informações de 206.861 mulheres com mais de 18 anos, diagnosticadas com a doença entre janeiro de 2014 e dezembro de 2021. O estudo utilizou o DataSUS, base de dados pública vinculada ao SUS. Nos dados analisados, o percentual das pacientes que precisaram passar por quimioterapia aumenta de acordo com o estágio em que o câncer é identificado, assim como a frequência de internações e visitas ambulatoriais por mês. O estudo reforça o tamanho do problema para o país, onde o diagnóstico em estágio avançados ocorre em 60% dos casos, segundo os pesquisadores. Outro ponto levantado é o das disparidades sociais e econômicas relacionadas à doença. Até 80% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda, como o Brasil. O Instituto Nacional de Câncer estima que o Brasil registra cerca de 17 mil novos casos por ano. Segundo o estudo da MSD Brasil, a maioria dos diagnósticos deste tipo de câncer abrange mulheres não brancas, com baixa escolaridade, que dependem do sistema público de saúde (SUS).
A partir de agosto, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser atendidos por unidades da rede privada em todo o país. A medida faz parte do programa “Agora Tem Especialistas”, do Ministério da Saúde, e tem como objetivo ampliar o acesso a atendimentos especializados e reduzir as filas na rede pública. A iniciativa permitirá que dívidas acumuladas por operadoras de planos de saúde -- estimadas em R$ 750 milhões -- sejam convertidas em consultas, exames e cirurgias para os usuários do SUS. A portaria que regulamenta a troca foi apresentada na última segunda-feira (28) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pela presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Carla de Figueiredo Soares. “É a primeira vez na história do SUS que implementamos um mecanismo como esse. As dívidas que antes iam para o Fundo Nacional de Saúde, mas não se convertiam em atendimento, agora viraram ações concretas para reduzir tempo de espera por atendimento e dar dignidade a quem mais precisa”, afirmou Padilha.
Foto: Feijão Almeida/GOVBA Um motociclista de 55 anos foi o primeiro a receber um transplante de osso e cartilagem no joelho, em um procedimento feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia. De acordo com o G1, a cirurgia aconteceu nesta segunda-feira (14), no Hospital Ortopédico do Estado (HOE), em Salvador, e durou quase quatro horas. O paciente Pedro Rios é de Itaberaba, cidade localizada na Região da Chapada Diamantina. Ele sofreu um acidente de moto grave a caminho do trabalho e teve aproximadamente 1/4 da articulação do joelho comprometida, sendo necessário um enxerto. Segundo o médico ortopedista Matheus Azi, responsável pelo procedimento, essa é uma cirurgia complexa devido à necessidade do transplante não só do osso, como também da cartilagem. “Sem dúvida, a maior complexidade do procedimento é conseguir um doador anatomicamente compatível, que tenha as mesmas dimensões do joelho do paciente transplantado”, explicou o ortopedista. O tecido que foi implantado veio do Banco de Tecidos do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. O material saiu da capital fluminense nesta segunda-feira e chegou no Hospital Ortopédico da Bahia às 12h30. Por conta do sigilo médico, não há informações sobre a identidade do doador, nem sobre as circunstâncias da doação do material. A cirurgia começou às 14h e chegou ao fim às 17h40. Logo após a operação, o paciente seguiu direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, em até três dias, deve ser transferido para um leito comum. Ele vai começar a reabilitação ainda no hospital, com previsão de alta médica em 10 ou 15 dias. Ainda segundo o médico Matheus Azi, a expectativa é de que o homem volte a andar normalmente após a cirurgia. Ele terá acesso à fisioterapia, que também é oferecida na unidade. “Há uma fila grande de pacientes aguardando o transplante. A gente tem mais oito casos, só ósseos, já mapeados e aguardando, que a gente deve começar [a operar] a partir do próximo mês”, destacou o ortopedista. Para ele, a cirurgia realizada nesta segunda representou um marco “extremamente importante” no tratamento da população.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O Ministério da Saúde recebeu, na sexta-feira (11), o primeiro lote de insulinas produzidas por meio do programa Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O país voltará a fabricar o medicamento 100% nacional, por meio de transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, com base em um acordo com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e com a empresa brasileira Biomm. O ministro Alexandre Padilha participou do evento de entrega do lote com 207.385 mil unidades do medicamento, sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG). “Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população”, destacou Padilha. “É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais”, acrescentou, em referência ao bloco econômico que reúne grandes países do chamado Sul Global, incluindo a Índia, país que viabilizou a parceria. Segundo a pasta, após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS.
Foto: Reprodução/Tribuna da Bahia Mulheres com endometriose terão duas novas opções de tratamento de base hormonal para a doença via Sistema Único de Saúde (SUS): o dispositivo intrauterino liberador de levonogestrel (DIU-LNG) e o desogestrel. Ambos foram recentemente incorporados à rede pública depois de receberem recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Em nota, o Ministério da Saúde detalhou que o DIU-LNG suprime o crescimento do tecido endometrial fora do útero e figura como uma opção para mulheres com contraindicação ao uso de contraceptivos orais combinados. “A nova tecnologia pode melhorar a qualidade de vida das pacientes, uma vez que sua troca só é requerida a cada cinco anos, o que contribui para aumentar a adesão ao tratamento”. Já o desogestrel, segundo a pasta, pode reduzir a dor e dificulta a progressão da doença. Trata-se de um anticoncepcional hormonal que age bloqueando a atividade hormonal, impedindo o crescimento do endométrio fora do útero, e que poderá ser usado como primeira linha de tratamento, ou seja, prescrito já na avaliação clínica até que o diagnóstico se confirme por meio de exames. “Vale destacar que, para estarem disponíveis na rede pública de saúde, é necessário o cumprimento de etapas necessárias, como a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Endometriose”, informou o ministério no comunicado.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil Três portarias publicadas nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União ampliam o tratamento para dermatite atópica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os documentos oficializam a incorporação, na rede pública, de duas pomadas para a pele – tacrolimo e furoato de mometasona – além de um medicamento oral para o tratamento da doença – o metotrexato. Em nota, o Ministério da Saúde destacou que o tacrolimo tópico e o furoato de mometasona poderão ser usados para tratar pessoas que não podem usar corticoides ou que tenham resistência aos tratamentos até então disponíveis. “A ampliação de acesso ao tacrolimo tópico para os pacientes do SUS é um benefício relevante já que, por ser um medicamento de alto custo, seu acesso era mais restrito”. Segundo a pasta, o metotrexato será indicado nos casos de dermatite atópica grave, sobretudo entre pacientes que não podem usar a ciclosporina, medicamento já disponibilizado na rede pública. As informações são da Agência Brasil.
Foto: Pixabay O Ministério da Saúde vai pedir a incorporação da vacina contra chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS). O imunizante, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a empresa farmacêutica Valneva, teve seu registro aprovado esta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em nota, o ministério informou que o pedido de incorporação será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) “para adoção das medidas imediatas necessárias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde”. A expectativa da pasta é que, uma vez aprovada e havendo capacidade produtiva, a vacina seja incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.
Foto: Leonardo Rattes/Sesab Pela primeira vez na história, uma equipe médica do interior da Bahia foi habilitada para realizar transplante de fígado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital São Vicente, localizado em Vitória da Conquista, recebeu autorização do Ministério da Saúde para realizar transplantes de fígado e rim, consolidando um marco para a medicina no estado. A iniciativa representa um avanço inédito na descentralização dos serviços de alta complexidade, garantindo mais acesso, agilidade e qualidade no atendimento aos pacientes da região. Para a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, o feito reforça o compromisso da Bahia em expandir sua rede de transplantes e salvar vidas: “Essa habilitação é um marco para a saúde pública da Bahia. Levar um transplante hepático para o interior do estado é garantir que mais pessoas tenham acesso à vida com dignidade e segurança”. Com esse novo polo no sudoeste baiano, o estado amplia sua capacidade de resposta, reduz o tempo de espera e melhora as chances de sobrevivência dos pacientes. No primeiro trimestre de 2025, a Bahia já registrou um crescimento de 47% nos transplantes de fígado em comparação com o mesmo período do ano anterior. O coordenador estadual do Sistema de Transplantes, Eraldo Moura, destaca que a medida é resultado de uma política contínua de fortalecimento da rede: “A interiorização dos transplantes é um passo fundamental. Estamos qualificando equipes, aprimorando a logística e aumentando nossa capacidade de salvar vidas. Vitória da Conquista agora ocupa papel de destaque nesse esforço coletivo”.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que garante, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento odontológico para reconstrução e reparação dentária de mulheres vítimas de agressões que tenham causado danos à sua saúde bucal. O texto foi publicado nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial da União. Estão incluídos procedimentos de: Reconstrução, Próteses e Tratamentos estéticos e ortodônticos, entre outros serviços. O atendimento odontológico previsto na Lei nº 15.116/2025 será garantido, prioritariamente, em clínicas e hospitais públicos ou conveniados ao SUS. Para acesso ao Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, a mulher deverá apresentar documentos que comprovem a situação de violência. Os critérios de acesso ao programa ainda serão definidos em regulamentação pelo governo federal. A lei também permite parcerias com instituições de ensino e pesquisa, sempre que necessário, para aprimorar os serviços oferecidos. O programa, segundo o governo, além de proporcionar atendimento prioritário e gratuito para a recuperação da saúde bucal, tem o objetivo de “devolver o mínimo de dignidade às vítimas”. O texto foi aprovado no início de março pelo Congresso Nacional. “Estudos indicam que em mais de 60% dos casos de agressão contra a mulher no âmbito doméstico, a face é o principal alvo. As sequelas deixadas no rosto, e sobretudo na boca, causam impactos que ultrapassam os danos físicos. Os efeitos dessas agressões encontram reflexos no campo emocional da vítima, atingindo sua autoestima e minando a confiança necessária para a reestruturação social e profissional”, explicou o governo, em comunicado. As infomrações são da Agência Brasil.