Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste O Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba) não foi oficialmente notificado a respeito de um suposto projeto dos Correios que prevê o fechamento de agências e demissões voluntárias em todo país.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, o diretor financeiro do sindicato, Josué Canto, deixou claro que o Sincotelba se opõe de forma veemente a qualquer tipo de retirada de direitos e demissões por parte dos trabalhadores dos Correios.
Canto explicou que nada de oficial foi apresentado ao movimento sindical e o que existe, até o momento, são especulações e falas nada objetivas e concretas. “Estamos atentos e quero dizer que somos contrários previamente porque entendemos que só os Correios atendem nos 5.560 municípios. Qualquer outra empresa que se diz marketplace, no máximo, está presente em 300 municípios. Ou seja, mais de 90% dos municípios são os Correios que atendem”, ressaltou.
Segundo ele, qualquer tipo de ataque ou discordância no sentido de fechar agências ou demitir trabalhadores causa estranheza ao sindicato. Este, de sua parte, defende a reestruturação dos Correios, que vem sendo desgastado para servir a empresas privadas há cerca de 12 anos.
Nesse aspecto, Josué argumenta que a instituição precisa ser renovada e fortalecida como empresa pública de propriedade do povo brasileiro. “Precisamos reestruturar, organizar e fazer mais investimentos porque o povo necessita dos Correios”, alegou.
Foto: Divulgação/GOVBR Condenados no processo da trama golpista, os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira foram presos e levados nesta terça-feira (25) para o Comando Militar do Planalto, sediado em Brasília. As informações são do jornal o Globo.
A prisão ocorre após esgotarem os prazos para que as defesas dos condenados no chamado “núcleo crucial” da trama golpista apresentassem seus embargos de declaração.
Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, Heleno foi condenado em setembro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 21 anos de prisão por envolvimento com a trama golpista. Paulo Sérgio, por sua vez, pegou uma pena de 19 anos.
Heleno e Paulo Sérgio foram condenados por organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil Por unanimidade, os quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele está encarcerado em uma sala da Polícia Federal (PF), em Brasília, desde sábado (22).
O julgamento começou às 8h desta segunda-feira (24) em sessão virtual extraordinária. A última a votar foi a ministra Cármen Lúcia, que não apresentou voto escrito e seguiu na íntegra o relator, ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro foi preso na manhã de sábado (22) a mando de Moraes, após ter tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.
Na decisão em que determinou a prisão preventiva, Moraes apontou também para uma vigília que fora convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, para ser realizada em frente ao condomínio em que Bolsonaro se encontrava em prisão domiciliar, no bairro do Jardim Botânico, em Brasília.
“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, escreveu o ministro. Ele disse ter decretado a prisão preventiva para “garantir a aplicação da lei penal”.
Foto: Cadu Pinotti/Agência Brasil O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou na sexta-feira (21) que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos permanecem sujeitas às sobretaxas impostas pelo governo norte-americano. A declaração foi dada no Palácio do Planalto, um dia após a Casa Branca retirar 238 produtos da lista do chamado tarifaço.
Segundo Alckmin, a nova decisão representa o maior avanço até agora nas negociações bilaterais. Ele destacou que, no início da imposição das tarifas, 36% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano estavam submetidas a alíquotas adicionais.
“Gradualmente, tivemos decisões que ampliaram as isenções. Com a retirada dos 238 produtos, reduzimos para 22% a fatia da exportação sujeita ao tarifaço”, disse.
A medida anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, revoga a tarifa extra de 40% para uma lista de itens majoritariamente agrícolas, como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá. A isenção tem efeito retroativo a 13 de novembro e permitirá o reembolso de produtos já exportados.
Foto; Lay Amorim/Achei Sudoeste Os Correios aprovaram um plano de reestruturação para garantir a estabilidade da empresa nos próximos 12 meses, com medidas como: fechamento de até mil unidades deficitárias, programa de demissão voluntária, remodelagem dos planos de saúde dos funcionários remanescentes e venda de imóveis.
A empresa deve concluir ainda até o fim deste mês uma operação de crédito com aporte de até R$ 20 bilhões - recurso considerado indispensável para a transição projetada de redução do déficit em 2026 e retorno à lucratividade em 2027.
Ainda não há confirmação de quantos funcionários serão desligados da companhia, mas fontes disseram à CNN que a estimativa deve ficar em torno de 10 mil. Além disso, os trabalhadores que permanecerão vão ter mudanças nos benefícios, como remodelagem dos planos de saúde atuais.
O fechamento das agências será compensado pela expansão do portfólio para e-commerce. Em relação à venda de imóveis, os Correios pretendem garantir até R$ 1,5 bilhão.
A reestruturação vai contemplar três fases: recuperação financeira, consolidação e crescimento. Os serviços postais universais seguirão como prática da empresa. Na negociação foi deliberado que se tratam de “um compromisso estratégico e social inegociável”.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi mantida neste domingo (23) durante audiência de custódia em Brasília. O procedimento teve início pela manhã e se encerrou por volta das 12h40, quando os advogados deixaram a sede da Polícia Federal em Brasília, informou a Globonews.
Durante a audiência, Bolsonaro alegou que a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica foi motivada por um surto causado por medicamentos. A defesa apresentou essa versão como justificativa para o episódio.
De acordo com o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, nesta segunda-feira (24), o STF, por meio da Primeira Turma, vai julgar se confirma ou revoga a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a prisão preventiva. A sessão extraordinária está marcada entre 8h e 20h.
Caso os ministros decidam pela manutenção da decisão, a prisão preventiva poderá seguir por tempo indeterminado, ou seja, enquanto a Justiça entender que sua manutenção é necessária.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro agradeceu as orações por seu marido e disse neste sábado (22) que confia na “Justiça de Deus”, após a Polícia Federal prender preventivamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Confio na Justiça de Deus. A justiça humana, como temos visto, não se sustenta. Mas sei que o Senhor dará o Escape, assim como fez em 2018, quando meu marido foi vítima de uma facada (...). Não o deixarei desistir do propósito que o Senhor confiou a ele”, disse.
Ela estava em Fortaleza, no Ceará, no momento em que o ex-presidente foi preso preventivamente em Brasília. Ela participaria de um evento do PL Mulher na véspera.
Após a prisão do marido, ela publicou uma passagem bíblica no seu Instagram. “O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. (...) O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma”.
O ex-presidente enfrenta reta final do julgamento da trama golpista, pela qual foi condenado a 27 anos e três meses de prisão no STF. Ele foi levado para a Superintendência da PF, onde ficará preso.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso neste sábado (22). A prisão é preventiva e foi solicitada pela Polícia Federal. Segundo as informações do G1, não se trata do cumprimento de pena, da trama golpista, mas de uma medida cautelar.
Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, onde ficará em uma sala de Estado, espaço reservado para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas.
O ex-presidente foi detido por volta das 6h, e o comboio que o transportava chegou à sede da PF às 6h35.
Em nota oficial, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido por decisão do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o blog da Natuza Nery, a prisão foi motivada pela garantia da ordem pública. Na sexta-feira (21), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia convocado uma vigília em apoio ao ex-presidente. A PF avaliou que o ato representava risco para participantes e agentes policiais.
Foto: Divulgação/Polícia Civil Um homem de 65 anos foi preso preventivamente nesta terça (18) em Castro, nos Campos Gerais do Paraná, suspeito de estuprar a própria filha ao longo de anos. Segundo a delegada Renata Batista, ele é separado da mãe da vítima e mora sozinho com a menina na zona rural do município.
O caso veio à tona após a adolescente, que atualmente tem 17 anos, contar a uma amiga e à mãe dela que sofria os abusos sexuais desde que tinha 11 anos. A confidência foi feita no dia 9 de novembro e, na sequência, a mulher procurou a escola.
No dia seguinte, o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária da Polícia Militar (PM) fez uma visita à escola, e a equipe da instituição relatou o caso aos policiais. “Foi registrado um boletim de ocorrência no dia 10 e as informações foram imediatamente repassadas à Polícia Civil, que instaurou um inquérito policial, ouviu testemunhas e representou ao Poder Judiciário pelo depoimento especial da vítima e também pela prisão preventiva do agressor, visando garantir a ordem pública e a instrução criminal”, complementa a delegada.
O homem foi detido nesta terça-feira (18), e encaminhado à Cadeia Pública de Castro, onde permanece à disposição da Justiça.
De acordo com a delegada, em depoimento o homem negou os crimes e chegou a registrar um boletim de ocorrência alegando ser vítima de calúnia.
A prisão preventiva é por tempo indeterminado. Agora, a Polícia Civil continua as investigações e aguarda o depoimento da vítima - já que, por se tratar de crime sexual contra pessoa com menos de 18 anos, deve ser feito de forma diferenciada, por uma cautelar de antecipação de provas.
“A integração entre as forças de segurança de Castro foi o fator-chave para garantir a proteção da vítima e dar uma pronta resposta à sociedade frente a este crime hediondo”, ressalta a delegada. As informações são do G1.
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (19) o edital do Processo Seletivo Simplificado que vai contratar 8.480 Agentes de Pesquisas e Mapeamento (APM). O cargo oferece remuneração de R$ 2.676,24, além de auxílio-alimentação de R$ 1.175, auxílio-transporte, auxílio pré-escolar, férias proporcionais e 13º proporcional.
As inscrições devem ser realizadas no site da Fundação Getulio Vargas (FGV) entre 16h de hoje (19) e 23h59 de 11 de dezembro de 2025. A taxa é de R$ 38,50, paga por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), que poderá ser reimpressa até 12 de dezembro, data-limite de pagamento.
O Agente de Pesquisas e Mapeamento atua na coleta de dados domiciliares e em estabelecimentos, no apoio a levantamentos geográficos, na transmissão de informações em sistemas eletrônicos e na elaboração de relatórios. Para participar, é necessário ensino médio completo.
As vagas são distribuídas entre ampla concorrência (5.512), pessoas pretas ou pardas (2.120), indígenas (254), quilombolas (170) e pessoas com deficiência (424).
A seleção será feita por prova objetiva, marcada para 22 de fevereiro de 2026, das 8h às 11h, no horário de Brasília. As provas serão aplicadas presencialmente pela FGV em todos os municípios com oferta de vagas.
Os contratos terão duração inicial de um ano, podendo ser prorrogados por até três anos, conforme a legislação vigente.
A Polícia Civil prendeu, em Caruaru (PE), a mãe de Allani Rayanne Santos e um homem apontado como executor da morte da jovem de 24 anos. Ambos vão responder por homicídio duplamente qualificado e tortura. A Delegacia de Homicídios continua apurando o caso.
As prisões ocorreram após o principal suspeito - que mantinha um relacionamento amoroso com a mãe da vítima - confessar que assassinou Allani a mando da companheira. Ele relatou ter atuado sozinho na execução, mas atribuiu à mulher o planejamento do crime. “Ele diz que a execução foi somente dele, mas a autoria intelectual foi junto com a mãe da vítima, que entra como mandante”, afirmou o delegado Eric Costa, responsável pela investigação.
Antes da confissão, o homem havia negado qualquer envolvimento. Segundo o delegado, ele e a mãe da jovem teriam planejado o assassinato para ter acesso a uma quantia depositada em banco, referente à herança que Allani recebeu do avô materno, além de bens da família no litoral de Pernambuco. O objetivo seria usar o dinheiro para deixar o estado. “Eles teriam combinado o crime para conseguir uma quantia que ela tem depositada em banco... Depois, eles sairiam do estado para viver a vida em outro lugar”, explicou Eric.
Mesmo estando presa, a mãe de Allani negou participação na morte da filha, mas apresentou, segundo a polícia, uma “versão inverossímil” e entrou em contradição durante o depoimento.
Allani foi encontrada morta ontem dentro de casa. Ela estava com as mãos amarradas, apresentava marcas de agressão e morreu após ser ferida por arma branca. A polícia descarta a participação do ex-namorado da jovem, hipótese inicialmente cogitada como motivação passional.
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi indiciado pela Polícia Federal na sexta-feira (14). Demitido em setembro do ano passado, o advogado e professor passou a ser investigado por importunação sexual após denúncias feitas à ONG Me Too, reveladas pelo portal Metrópoles. Uma das pessoas que foram a público denunciar o caso foi a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que prestou depoimento relatando os assédios que teria sofrido do ex-ministro.
Após o indiciamento, que leva em consideração indícios de materialidade do crime, o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do inquérito é o ministro André Mendonça, que deve pedir manifestação do Ministério Público Federal (MPF). Após a análise, o órgão decidirá se apresentará uma denúncia formal, posteriormente encaminhada ao Poder Judiciário.
O ex-ministro foi demitido do governo Lula em setembro de 2024, após o surgimento das denúncias de assédio sexual. Almeida sempre negou as acusações “com absoluta veemência”, qualificando-as como “mentiras e falsidades”.
Além da investigação da PF, Almeida enfrentou processos da Comissão de Ética da Presidência (CEP), que iniciou uma apuração sobre o caso assim que surgiram as denúncias. Em outubro de 2024, duas novas denúncias foram protocoladas na comissão tendo o ex-ministro como alvo. Os processos são sigilosos, mas, de acordo com o governo, nenhuma delas tem relação com as acusações feitas à ONG por assédio sexual. No mês seguinte, um dos pedidos de investigação foi arquivado.
Em fevereiro deste ano, o ex-ministro anunciou que retomaria suas atividades no mercado editorial e em seu canal no YouTube. “Se o morto levanta, acabou o velório”, disse. “Tentaram me matar, mas não deu certo”, continuou. O pesquisador afirmou, na ocasião, ser vítima de uma tentativa de apagamento e de racismo, e acusou a ONG Me Too de pressionar o governo federal para prejudicá-lo “por disputa política ou por ressentimento”.
Foto: Getty Images Um homem, de 32 anos, foi baleado e morreu enquanto saia de casa para ir buscar o filho na creche, na manhã da última sexta-feira (14). O caso ocorreu no bairro Santo Dumont, em Vitória, no Espírito Santo.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito fugiu de moto após cometer o crime. A mãe da vítima relatou que ouviu disparos de arma, e quando olhou pela varanda, viu o filho baleado na rua, em frente a própria casa.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. Até o momento, nenhum suspeito foi detido.
O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico-Legal), da Polícia Científica, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
Foto: Reprodução/Redes Sociais O narrador Galvão Bueno está internado desde sábado (15) no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após ser diagnosticado com pneumonia. A informação foi confirmada por familiares ao colunista Gabriel Vaquer, da Folha de S.Paulo, nesta segunda-feira (17).
Apesar do susto, o estado de saúde do comunicador é considerado bom. Galvão tem respondido bem ao tratamento, segue lúcido e conversando normalmente com médicos e familiares. A tendência, segundo pessoas próximas, é que a alta seja concedida ainda nesta semana, caso a evolução continue positiva.
Aproveitando o período de internação, o narrador passou por exames de rotina, que não apontaram nenhuma alteração além da infecção pulmonar. O afastamento temporário, porém, obrigou Galvão a se retirar de seus compromissos profissionais.
No domingo, ele não pôde narrar Sport x Flamengo pelo Amazon Prime Video, sendo substituído por Rômulo Mendonça. Também ficará fora do comando do programa “Galvão e Amigos”, exibido às segundas-feiras pela Band, com retorno previsto para o dia 24.
Galvão já planeja 2026, ano em que tem contrato com o SBT para narrar os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo, em parceria com a NSports — empresa da qual é sócio. O Mundial marcará a 14ª cobertura de Copa de sua carreira.
Foto: Divulgação Trabalhar de forma remota é um privilégio que vem mudando o jeito de viver e se relacionar com as cidades. No Rio de Janeiro, essa liberdade ganha um significado especial. A cidade convida à pausa, ao sol, ao mar e à descoberta de lugares que nem sempre cabem na rotina corrida de quem trabalha em horário fixo.
A paisagem carioca é inspiradora por si só, mas o segredo está em saber usar o tempo a seu favor. Com pequenas mudanças no ritmo, dá para encaixar o lazer no meio da semana, aproveitar as manhãs calmas nas praias e caminhar por lugares que, normalmente, ficam cheios aos finais de semana.
Organizando sua rotina para viver o Rio com calma
Ter autonomia sobre o próprio horário é uma das maiores vantagens do trabalho remoto. Acordar um pouco mais cedo e começar o dia com vista para o mar ou uma boa caminhada no Aterro do Flamengo pode mudar completamente o humor e a produtividade.
Quem tem flexibilidade pode ajustar o expediente para começar o trabalho depois do almoço, por exemplo. Assim, as manhãs ficam livres para aproveitar o melhor da cidade, quando as ruas estão mais vazias e o clima ainda ameno. Outros preferem trabalhar à noite, especialmente quem gosta de explorar o Rio pela manhã, tomar café com calma e aproveitar os horários mais tranquilos dos pontos turísticos.
E para quem busca praticidade total, o aluguel de apartamentos mobiliados por curta temporada no Rio de Janeiro é uma escolha inteligente. Esses imóveis já vêm equipados e prontos para morar, com tudo o que você precisa: internet rápida, móveis confortáveis e boa localização.
Planejar o dia com consciência também é essencial. Antes de sair para explorar, vale checar o clima, o trânsito e o tempo de deslocamento. Assim, você evita contratempos e aproveita ao máximo os períodos de menor movimento.
Bairros que combinam com o equilíbrio entre trabalho e lazer
Cada bairro do Rio tem uma personalidade própria, e o ideal é escolher o que combina com seu estilo de vida. Botafogo, por exemplo, é um bairro com alma de cidade pequena, cheio de cafés tranquilos e com uma das vistas mais lindas do Pão de Açúcar. É ótimo para trabalhar durante o dia e terminar o expediente com uma caminhada pela enseada.
Ipanema e Leblon são perfeitos para quem gosta de praia, mas querem fugir das multidões. Nos dias de semana, antes das 10h ou perto do pôr do sol, a orla costuma estar mais vazia e silenciosa. Santa Teresa, por sua vez, tem aquele charme boêmio e cultural, com ateliês, mirantes e restaurantes escondidos que valem a visita em uma tarde livre.
Quem prefere modernidade e praticidade pode apostar na Barra da Tijuca, que oferece muitos coworkings, shoppings e uma praia longa onde é fácil encontrar um espaço tranquilo para relaxar. Já o Jardim Botânico e a Gávea têm um ritmo mais sereno, com muito verde e ótimos lugares para fazer pausas entre uma reunião e outra.
Morar ou se hospedar por curta temporada em diferentes bairros é uma forma de conhecer o Rio em suas várias facetas. Em cada região, o tempo parece correr de um jeito diferente, e isso torna a experiência de viver e trabalhar aqui ainda mais interessante.
Trabalhar com vista: cafés, coworkings e lugares inspiradores
Nem todo home office precisa ser dentro de casa. Uma das vantagens de morar no Rio é poder transformar o ambiente de trabalho sempre que quiser. A cidade é repleta de cafés acolhedores, bibliotecas charmosas e espaços de coworking com vista para o mar.
Muitos profissionais preferem variar o local de trabalho ao longo da semana para manter a mente ativa e evitar a sensação de rotina. Há cafés em Copacabana e no Flamengo que abrem cedo, com mesas ao ar livre e boas tomadas para notebook. Trabalhar por algumas horas com o som do mar ao fundo pode ser revigorante.
Os coworkings também são ótimas opções para quem busca estrutura completa, especialmente se o trabalho exige reuniões online e internet estável. Além disso, esses espaços criam oportunidades de networking e de conhecer pessoas que, assim como você, escolheram o Rio para equilibrar vida profissional e bem-estar.
Para quem gosta de silêncio, bibliotecas e centros culturais espalhados pela cidade são refúgios de paz. O Real Gabinete Português de Leitura, por exemplo, é um lugar que inspira concentração e criatividade, ideal para quem precisa escrever, planejar ou criar algo novo.
Aproveitando o transporte e o tempo livre fora do pico
Quem mora no Rio de Janeiro sabe que o trânsito pode ser desafiador, mas trabalhar remotamente dá a liberdade de escapar dos piores horários. Evitar os picos da manhã e do fim da tarde é o segredo para se locomover com tranquilidade, seja de metrô, ônibus, VLT ou bicicleta.
As ciclovias são ótimas alternativas para percursos curtos, principalmente entre a zona sul e o centro. Além de mais rápidas, permitem que você aproveite a paisagem enquanto se desloca. Nos dias em que quiser explorar trilhas e praias mais afastadas, como Joatinga, Prainha ou Grumari, o ideal é sair bem cedo. Assim, você evita filas e encontra lugares praticamente desertos.
Muitos profissionais remotos aproveitam as segundas ou terças-feiras para fazer passeios que normalmente deixariam para o fim de semana. Visitar o Cristo Redentor, o Jardim Botânico ou o Pão de Açúcar nesses dias é uma experiência completamente diferente: sem filas, sem pressa e com tempo para apreciar cada detalhe.
Pequenas pausas como essas ajudam a recarregar as energias e tornam o trabalho mais leve. Você volta para casa com a cabeça fresca, o corpo em movimento e a sensação de que o dia rendeu, dentro e fora do expediente.
O equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida
O segredo de aproveitar o trabalho remoto no Rio está em encontrar o equilíbrio entre produtividade e prazer. Não se trata de trabalhar menos, mas de trabalhar melhor, com mais foco e menos estresse.
Criar uma rotina com horários flexíveis, cuidar do corpo e reservar momentos para si faz toda a diferença na qualidade de vida. E o Rio oferece o cenário perfeito para isso: o mar sempre por perto, o verde das montanhas e o clima que convida à pausa.
Você pode começar o dia com um mergulho rápido em Copacabana, trabalhar com vista para o Pão de Açúcar e encerrar o expediente assistindo ao pôr do sol no Arpoador. Esses pequenos rituais criam um senso de bem-estar que reflete diretamente no desempenho profissional.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que não há “solução mágica para acabar com criminalidade”, e que a saída para o problema está em “reprimir o crime organizado e suas lideranças, estrangulando seu financiamento e rastreando e eliminando o tráfico de armas”.
A declaração ocorreu, neste domingo (9), durante participação do petista na 4ª Cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos), na Colômbia.
Na ocasião, Lula defendeu que a segurança é um dever do Estado e um direito humano fundamental. “Não existe solução mágica para acabar com a criminalidade”, disse.
“É preciso reprimir o crime organizado e suas lideranças, estrangulando seu financiamento e rastreando e eliminando o tráfico de armas. O alcance transnacional do crime coloca à prova nossa capacidade de cooperação”, afirmou o petista.
Lula ressaltou também que a “democracia também sucumbe quando o crime corrompe as instituições, esvazia os espaços públicos, destrói famílias e desestrutura negócios”.
A fala do presidente da República sobre segurança ocorreu pouco após ele citar “ameaça do uso da força militar” na América Latina e no Caribe. A declaração se dá em meio à escalada de tensão entre Estados Unidos e Venezuela.
“Velhas manobras retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais. Somos uma região de paz e queremos permanecer em paz. Democracias não combatem o crime violando o direito internacional”, disse Lula.
O discurso do petista ainda tratou da “crise do projeto de integração da América Latina” e que a região está deixando de cultivar a vocação de cooperação.
Foto: Reprodução O caminhoneiro e influenciador digital Gustavo Miranda, de 24 anos, morreu na madrugada de sábado (9) após o caminhão que dirigia cair em uma ribanceira na BR-381, em João Monlevade, Minas Gerais.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o motorista, conhecido nas redes sociais como Gustavim Miranda, seguia no sentido Belo Horizonte transportando uma carga de batata-doce. Durante o trajeto, o veículo teria derrapado na pista e despencado em uma ribanceira de cerca de 20 metros de altura.
Foto: Corpo de Bombeiros/Paraná As cidades de Rio Bonito do Iguaçu e Guarapuava, no Paraná, foram atingidas por um tornado, na sexta-feira (7), e registraram ao menos cinco mortos e mais de 430 feridos, segundo informações da Defesa Civil do estado. O tornado foi causado por um ciclone extratropical que atingiu o Sul do Brasil. Registros mostram imagens de casas destelhadas, imóveis danificados e postes de energia derrubados durante a noite.
O tornado foi classificado preliminarmente como F2, segunda escala de maior força, com ventos entre 180 km/h e 250 km/h. A Defesa Civil do Paraná informou que, ao menos, cerca de 80% da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, localizada a 400 km de Curitiba, ficou destruída, com destelhamentos e colapso estrutural de algumas construções. A região, que ainda abrange as cidades de Candói e Laranjeiras do Sul, sofreu com muita chuva, vento forte e granizo.
Rio Bonito do Iguaçu tem cerca de 14 mil habitantes e até as 19h desta sexta, mais de 3 mil imóveis da cidade estavam sem luz e a distribuição de água havia sido afetada. As autoridades estadual e municipal montaram um hospital de campanha para atender os mais de 400 feridos e a suspeita é de que hajam mais vítimas desaparecidas os escombros.
O governador do estado do Paraná, Ratinho Junior (PSD), informou, em nota, que a Defesa Civil e as forças de segurança estão mobilizadas e acompanham as cidades atingidas pelas tempestades. "A Defesa Civil e as nossas forças de segurança estão em alerta, mobilizadas e acompanhando as cidades atingidas pelas fortes tempestades. Nossa solidariedade à toda população das regiões afetadas. Seguimos em atenção permanente", publicou nas redes sociais.
O governo do estado anunciou que o governador já decolou, na manhã deste sábado, para uma visita na região. O governo federal também está acompanhando os trabalhos de resgate.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Computadores, celulares e drones do movimento social Rede de Trabalho Amazônico foram furtados durante a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), em Belém (PA).
Equipamentos estavam em espaço destinado a receber movimentos sociais. Os itens foram levados na quinta-feira da Embaixada dos Povos, localizada na avenida Duque de Caxias, em Belém.
Computadores, drones e celulares, incluindo o telefone oficial da entidade, foram levados. A informação foi divulgada pela Rede de Trabalho Amazônico em suas redes sociais.
Não há sinais de arrombamento. A Polícia Civil do Pará disse que o furto ocorreu durante a madrugada e que o local não tem sinais de arrombamento.
Testemunhas serão ouvidas e câmeras de segurança serão analisadas. Os envolvidos no furto ainda não foram identificados. A polícia segue investigando o caso.
A Rede representa mais de 400 entidades regionais de pescadores, ribeirinhos e povos indígenas, dentre outros grupos. A COP30 reúne autoridades e organizações de diversos países em Belém.
Foto: Divulgação/MDAS Quase 70 mil beneficiários do Programa Bolsa Família de Feira de Santana correm risco de ter a assistência suspensa caso não seja realizado o acompanhamento de saúde dos integrantes da família. O número oficial é 69.216, o que representa cerca de 51,76% de todos os 133.719 contemplados pelo projeto. A atualização, que deve ser feita até 31 de dezembro, é uma das condicionalidades exigidas para a manutenção do benefício.
“É fundamental que os beneficiários procurem a unidade de saúde mais próxima o quanto antes. Esse acompanhamento garante a continuidade do Bolsa Família e também contribui para o monitoramento da saúde das famílias”, orienta a referência técnica em nutrição, Maria Porto.
O acompanhamento é realizado semestralmente, de janeiro a junho e de julho a dezembro. Em caso de não comparecimento até o fim do período pode ter o benefício bloqueado ou suspenso temporariamente.
Durante o atendimento são verificados peso, altura e situação vacinal de crianças menores de 7 anos, além do acompanhamento de mulheres entre 14 e 44 anos. No caso de gestantes, é necessário comprovar a realização das consultas de pré-natal e a data da última menstruação.
Ao procurar a unidade de saúde, os beneficiários devem apresentar o Cartão do Bolsa Família, a caderneta de vacinação das crianças e documentos pessoais.
Foto: Reprodução/G1 O ex-deputado federal e ex-presidente do PT paulista Paulo Frateschi morreu nesta quinta-feira (6) após ser esfaqueado pelo próprio filho, em um episódio de surto ocorrido em São Paulo (SP). Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital das Clínicas, no Centro, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo informações do G1, a Polícia Militar foi acionada pela manhã para atender uma ocorrência de agressão na Rua Ponta Porã, no bairro da Lapa. No local, os agentes encontraram o filho de Frateschi em surto, armado com uma faca. O homem teria atacado o pai com golpes que atingiram a cabeça e o braço. A mãe tentou intervir e também acabou ferida, mas sem gravidade.
O agressor foi detido e encaminhado ao 91º Distrito Policial, no Ceasa, onde a Polícia Civil deve tomar as “providências legais”. A Polícia Técnico-Científica foi chamada para realizar perícia na casa da família. O nome do suspeito não foi divulgado.
Em nota oficial, o Partido dos Trabalhadores lamentou a morte do ex-deputado e exaltou sua trajetória no partido e na vida pública.
“É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento do ex-presidente do PT Paulista e ex-deputado estadual Paulo Frateschi, companheiro e dedicado militante do nosso partido”, diz o comunicado.
O texto também destacou que Frateschi foi um exemplo de “coragem, integridade e compromisso com a busca de um país mais justo”, e afirmou que seu legado “permanecerá vivo nas ações que ele ajudou a inspirar”.
Foto: Pixabay A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (5) projeto que amplia penas e define novas infrações para crimes contra animais silvestres. O texto amplia para dois a cinco anos a pena para quem matar, perseguir e apanhar “espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória”. Atualmente, a punição prevista é de detenção de seis meses a um ano. A previsão de multa foi mantida.
A proposta também cria nova infração para quem vender, expor ou importar, ter em cativeiro ou transportar “ovos, larvas ou espécimes da fauna exótica ou silvestre, inclusive aquática, nativa ou em rota migratória”, sem a devida permissão.
A pena prevista também será de reclusão de dois a cinco anos e multa. A mesma punição valerá para quem comercializar, guardar ou transportar “princípio ativo ou patrimônio genético derivados da fauna silvestre, inclusive aquática, nativa, exótica ou em rota migratória”. A pena poderá ser aumentada para três a oito anos.
Conforme o projeto, a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis, sem autorização de autoridade ambiental, também terá pena de reclusão de dois a cinco anos e multa. A lei atual prevê reclusão um a três anos, além da multa.
O projeto de lei aumenta ainda a pena para quem cometer abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres nativos ou em rota migratória. A pena será de dois a cinco anos, multa, além da proibição da guarda se o crime envolver equídeos, como cavalos e burros.
Pelo texto, as novas tipificações e o aumentos de pena não valem para casos de “manejo e controle da fauna exótica invasora nociva” previstos em lei. Também estão ressalvadas, no caso das novas infrações definidas, as práticas culturalmente referenciadas.
No plenário, a maioria dos deputados aprovou uma sugestão da bancada do agronegócio para que as penas para crimes de maus-tratos contra animais não se apliquem “às práticas e procedimentos devidamente regulamentados pela autoridade agropecuária”. A proposta segue agora para análise do Senado.
Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste Recentemente, o Instituto Trata Brasil apresentou um estudo a respeito das demandas hídricas para 2050.
Em entrevista ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, Cíntia Torqueto, gerente de comunicação e relações institucionais do Trata Brasil, destacou que o estudo fez um alerta importante sobre os riscos crescentes de racionamento de água pelos próximos 25 anos.
Segundo Torqueto, o desabastecimento é impulsionado por três fatores: mudanças climáticas, crescimento econômico e demográfico e perdas na distribuição da água tratada.
No que se refere às mudanças climáticas, ela revelou que há a expectativa de redução da disponibilidade da água nos rios em cerca de 3,4% ao ano. “Isso pode ter um impacto de 12 dias de racionamento por ano. Em algumas regiões onde temos mais escassez, isso pode chegar há mais de 30 dias”, pontuou.
Com o crescimento populacional previsto, Cíntia informou que o aumento da demanda por água pode chegar a 60% nesse período. Soma-se a essa situação às perdas na distribuição da água tratada no Brasil, que são, em média, de 40%.
Na Bahia, 19,2% da população não tem acesso à água e 58,6% não tem acesso à coleta de esgoto. Torqueto acredita que, se as autoridades não agirem frente ao problema, o cenário será de falta d’água. “Será um impacto brutal na vida das pessoas. Quando falamos de restrição de água potável, há o risco de a população buscar água que não seja tratada e não adequada para consumo. Gera um problema de saúde pública”, salientou.
Os impactos se estendem para outros segmentos, como educação, economia, produção agrícola e social. Para a gerente do Trata Brasil, as autoridades precisam atuar para corrigir as perdas de água e minimizar o volume que é perdido com a detecção inteligente dos vazamentos.
Paralelamente, os municípios têm de pensar em planos municipais de uso consciente da água como alternativa à escassez hídrica. “As autoridades devem colocar o saneamento como agenda prioritária”, alertou.
Foto: Betinho Casas Novas/TV Globo O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirma, em denúncia juntada ao processo da Megaoperação Contenção, que a expansão do Comando Vermelho (CV) pela Grande Jacarepaguá resultou em média de 1 homicídio por dia em 2 anos. As informações são do G1.
O documento registra 684 mortes entre 2023 e 2024 e cita como referência uma reportagem do RJ2 publicada em 5 de fevereiro de 2025.
Ao todo, o MPRJ denunciou 69 pessoas por associação para o tráfico. Na última terça (28), 113 pessoas foram presas, e outras 121 foram mortas, incluindo 4 policiais civis e militares.
Segundo a peça, o CV passou a ocupar comunidades antes controladas pela milícia em áreas da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá e Vargens, formando o que é descrito como Complexo de Jacarepaguá. O MPRJ relaciona essa expansão a confrontos armados e ao aumento dos homicídios na região.
A denúncia contextualiza a dinâmica territorial a partir de Gardênia Azul e Cidade de Deus, indicando vias de acesso e a progressão para outras comunidades do entorno. Nessa seção, o texto também referência a reportagem do RJ2 ao tratar da escalada de mortes na área.
O Ministério Público aponta que a ofensiva do CV na Zona Oeste está associada à disputa com grupos paramilitares e descreve a presença de quadros da facção vinculados ao Complexo da Penha na coordenação do avanço.
Foto: Ricardo Stuckert/PR O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na sexta-feira (31), o projeto de lei Antifacção para ser encaminhado ao Congresso Nacional ainda hoje em regime de urgência.
A Secretaria de Comunicação do governo confirmou a informação nesta tarde à imprensa, havendo apenas “pequenos ajustes de redação” ao texto que foi elaborado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
A proposta é levada ao Legislativo depois dos resultados da Operação Contenção, que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro.
Conforme havia sido informado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a proposta inclui agravar a pena para lideranças e integrantes de organizações criminosas.
Os condenados pelo crime de "organização criminosa qualificada", que passaria a ser um novo tipo penal, poderão receber a pena de 30 anos de prisão.
O texto prevê ainda a criação de um banco de dados nacional para ter uma espécie de catálogo de informações dessas facções com a finalidade de reunir informações estratégicas para investigação e rastreamento desses grupos.
Outro ponto é adotar ações para diminuir os recursos financeiros das facções de maneira mais rápida.
Um exemplo seria a apreensão de bens, direitos ou valores do investigado, inclusive durante o curso do inquérito ou quando houver suspeita de que sejam produtos ou instrumento de prática de crimes.